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quarta-feira, 14 de maio de 2025

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!" Portugueses, já CHEGA!

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!"

Portugueses, já CHEGA!





Fomos enganados, saqueados, humilhados e ignorados durante 50 anos de uma falsa democracia pós o 25 Abril de1974. Temos um dos países mais bem localizados do planeta, com 50% de serra e 50% de mar, rios e planícies, com recursos naturais abundantes, com uma cultura milenar, mas continuamos na cauda da Europa! 
Porquê? 
Porque em vez de governar para o povo, governaram para as suas famílias, para os compadrios e para os lobbies instalados no Parlamento, nas Câmaras, nas Juntas!

Durante décadas, vendem-nos promessas baratas enquanto nos aumentam os impostos, nos negam cuidados de saúde, nos impedem de viver com dignidade.

Querem que continuemos a acreditar que isto é o melhor que podemos ter?

Não!

O pré-candidato à Presidência da República, "Quelhas" (João Carlos Veloso Gonçalves), "o primeiro emigrante português da história da emigração" levanta a voz contra esta PIDE moderna disfarçada de democracia, 'no qual vestem a pele de cordeiro' onde os que mandam são os mesmos de sempre. Gente que nunca sentiu o peso de uma fila no hospital, de um salário que não chega ao fim do mês, de uma renda impossível de pagar. Vivem à custa dos nossos sacrifícios, protegidos por leis feitas à medida, e chamam a isso liberdade!

VAMOS ACABAR COM A IMUNIDADE POLÍTICA E SERMOS UMA DEMOCRACIA DE VERDADE. CHEGA!

Acorda, Portugal!

Se nada mudar, a nossa identidade desaparece. Seremos apenas um posto de fronteira do capital estrangeiro, com uma população cansada, misturada e rendida à mentira contínua. A história já o dizia: fomos misturados à força nas guerras nos reinados por gregos e troianos, árabes e romanos, góticos e barrocos e agora querem acabar com o que resta da nossa essência.

Por isso, no próximo Domingo, 18 de Maio, não votes em branco, não votes nos mesmos!

Não votes PS!
Não votes PSD!
Não votes BE!
Não votes CDS!
Não votes PCP!
Não votes PAN, LIVRE ou qualquer outro que já se sentou à mesa do poder!

Eles tiveram tempo, décadas, para fazer diferente. Escolheram não fazer. Escolheram benefícios próprios, concessões corruptas, amiguismos descarados.

Chegou a hora de romper com o ciclo! CHEGA...

Vamos fazer História. Vamos votar na mudança. Vamos votar em André Ventura a Primeiro-Ministro, José Dias Fernandes e EditeTeixeira para o Círculo da Europa e "Quelhas" à Presidência da República Portuguesa.

É agora ou nunca.
Por Portugal.
Pelo teu futuro.
Pelo futuro dos teus filhos.

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!"

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O escritor e activista português repudia decisões desumanas e a expulsão de deficientes

O escritor e activista português repudia decisões desumanas e a expulsão de deficientes:


O escritor e activista português João Carlos Quelhas expressou um veemente repúdio pelas decisões desumanas tomadas por autoridades que expulsores de indivíduos em situação irregular, especialmente quando se tratam de casos de pessoas vulneráveis, como o de Ardi, um adolescente deficiente da Moselle, que foi forçado a deixar a França e a ser repatriado para o Kosovo.

João Carlos Quelhas, ao refletir sobre esse episódio, denunciou os responsáveis por tais atos como “parasitas do poder” que ignoram os direitos e a dignidade dos cidadãos, destacando a crueldade de decisões que desconsideram a condição humana e o sofrimento imposto a famílias inteiras. “São decisões que mostram a face mais cruel da burocracia e da indiferença, esquecendo-se de que por trás de cada número há vidas, há seres humanos”, afirmou o escritor.

A sua posição é clara: o Estado deve ser um protetor dos seus cidadãos e não um opressor que castiga aqueles que mais precisam de apoio. Segundo ele, enquanto o governo continuar a tomar decisões como esta, mais Ardis e Leonardas surgirão, reforçando a necessidade urgente de mudança na legislação e na forma de tratar as pessoas em situação de vulnerabilidade.

"É urgente que a sociedade se levante e combata esses abusos. Não podemos mais permitir que decisões desumanas sejam tomadas em nome da lei", concluiu João Carlos Quelhas, deixando claro o seu compromisso com a luta por justiça e pelos direitos fundamentais de todos os cidadãos, sem exceções.

A entrevista com o escritor e ativista será publicada na próxima semana, onde ele aprofundará as suas críticas e apresentará propostas para combater a exclusão e a violência social que atingem os mais indefesos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 13 de maio de 2025

Livros: Quelhas é um autor Multifacetado

Livros: Quelhas é um autor Multifacetado

 


1° Inspiração do Compositor vol. I/ Edição de autor:

o primeiro livro de João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido por “Quelhas”, é uma obra que transcende as palavras e mergulha profundamente na essência da experiência humana. Permita-me expressar essa inspiração poética: Inspiração do Compositor, no qual ficou conhecido como inspirador por outros autores da terra!

No silêncio das notas e das metáforas escritas, nas entrelinhas do tempo, o compositor tece versos que dão lindas melodias, segredos e sonhos no qual a poesia dança, no bico da caneta.

Ele observa as estrelas, a lua e o sol, como versos no céu, cada constelação, um acorde, um mistério profundo, no qual escreveu quando estava inspirado. As metáforas e as críticas em poesia, porque nem todos os poemas dão em amor, fluem como rios, serpenteando almas, e os compassos se alinham, como corações em sintonia, tocando em cada leitor.

Nas margens do rio, ele encontra a vida em movimento, reflectida nas águas, nas rugas do tempo e no rosto de um velho. Ele não canta, mas escreve Letras para os amantes, para os solitários, para os que buscam respostas nas notas poéticas e musicais.

Sua veia crítica pulsa, como um tambor rebelde, ele desafia o mundo, questiona o que é imutável. As rimas são suas armas, os versos, suas batalhas, e a poesia é sua revolução, sua voz inabalável no qual se consegue expressar melhor, porque os leitores ouvem a sua voz na escrita.

E quando o sol se põe, e a lua acende seu clarão, o compositor torna-se um eco, uma canção. Ele inspira os sonhadores, os desiludidos, com sua poesia que toca no âmago, nos sentidos e na vida.

“Inspiração do Compositor”, um livro que transcende o papel, um convite para dançar com as palavras, sentir o céu aqui na terra, pois são os dos o mesmo lugar. Que cada verso seja uma partitura, cada leitor, um músico, e que a inspiração flua, como um eterno acorde mágico.

 

 

 

2° Inspiração do Compositor vol. II/ Edição de autor:

continuando a jornada poética, o segundo volume do autor: “Quelhas”, aprofunda-se nas melodias.

 

 

 

3° O livro da criança/ Edição de autor/ eBook – Amazon:

uma obra que nos transporta para os recantos da infância, onde as memórias dançam entre o real e o imaginário. Permita-me expressar essa jornada literária: O Livro da Criança, que faz lembrar nele a tua infância!

Nas páginas amareladas, entre risos e sonhos, o autor convida-nos por um passeio e pela infância. Cada capítulo é um portal, uma porta secreta, que nos leva de volta aos dias de inocência.

Lá estão as histórias reais, como pedras preciosas, guardadas no baú do tempo, com ternura e saudade. As brincadeiras no quintal, os amigos invisíveis, e os olhos curiosos que espiavam o mundo com avidez.

Mas também há espaço para o fictício, o mágico, onde dragões dançam com fadas, e castelos se erguem. As palavras se transformam em asas, e voamos, para terras desconhecidas, onde tudo é possível. Até o castelo de Lanhoso tem lugar!

E a poesia? Ah, ela está lá, como um fio de ouro, entrelaçando os momentos, os sentimentos. Cada verso é um segredo compartilhado, uma canção que embala os sonhos e os medos.

“O Livro da Criança” foi mais do que um livro, foi um tesouro distribuído nas escolas, mais precisamente na terra do pai e da mãe e nas bibliotecas concelhias. As juntas de Freguesia da terra o abraçaram, e cada leitor se tornou parte dessa jornada.

Hoje, ao folhear suas páginas, encontramos a nós mesmos, os traços da infância que nunca se apagam. E o autor, o inspirador, nos sorri das entrelinhas, dizendo: “Aqui está a magia, a essência da vida.” A minha e a tua criança!

 

 

4° Ideia de ser Poeta, Inspirador de Sonhos/ Edição de autor:

neste livro, Quelhas conduz-nos por caminhos de reflexão e encantamento. Esta jornada poética: Ideia de ser Poeta, Inspirador de Sonhos, no qual o sonho permaneceu sempre, uma poesia moderna!

Na penumbra das palavras, onde o coração sussurra, o poeta se ergue como um farol, uma estrela guia. Ele não teme a escuridão, mas a abraça, como um amante que se entrega ao beijo da noite.

Sua poesia é corrente, fluindo como rios urbanos, capturando os murmúrios das ruas, os segredos dos becos. Ele não se contenta com o óbvio, com o trivial, mas busca as entrelinhas, os matizes escondidos. A Vida que outros omitiram!

A crítica é sua aliada, sua espada afiada, ele desafia o status quo, questiona o que é dado. Seu olhar perspicaz penetra as máscaras, revelando a verdade por trás das cortinas de ilusão.

Mas o amor é sua essência, seu fio condutor, ele tece versos com fios de ternura e paixão. Cada palavra é um beijo, um abraço, um convite para dançar com os sonhos e as estrelas.

Ele nos lembra que podemos ser melhores, que a poesia não é apenas tinta no papel. É a respiração da alma, o eco dos nossos anseios, a trilha sonora dos nossos dias e noites.

“Ideia de ser Poeta, Inspirador de Sonhos”, um convite para olhar além, para encontrar a beleza nas imperfeições, a esperança nos desafios. Que cada verso seja um passo em direção à luz, e que o poeta continue a inspirar, a sonhar, a transformar fora da banheira, senão molha o papel.

 

 

 

5° Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias/ Edição de autor:

é um mergulho profundo na história de Portugal, do Minho e da Póvoa de Lanhoso. Este livro, escrito por “Quelhas”, nos transporta para o século XIX, especificamente o ano de 1846, quando ocorreu a Revolta das Marias da Fonte.

A contestação à “Lei da Saúde” começou no Concelho da Póvoa de Lanhoso.

Estamos em março de 1846, quando um grupo de mulheres armadas de foices e gadanhas decidiu protestar contra a nova lei de Costa Cabral.

Essa lei proibia as mulheres de enterrar seus mortos no interior das igrejas, alegando razões de higiene pública.

Quelhas realizou uma pesquisa meticulosa, explorando vários livros escritos sobre a Maria da Fonte.

Ele também conversou com pessoas sábias de mais idade da terra, buscando informações autênticas e perspectivas valiosas.

Além disso, suas pesquisas na internet contribuíram para a construção dessa narrativa rica e envolvente.

Revolta das Marias da Fonte: As mulheres, conhecidas como “Marias da Fonte”, lideraram uma revolta contra as leis impostas.

Seus protestos eram uma resposta à proibição de enterramentos dentro das igrejas.

Essa revolta ecoou por gerações, e até hoje, toda mulher nortenha é vista como uma Maria da Fonte.

“Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias” é mais do que um livro; é um testemunho da coragem, da luta e da resiliência das mulheres que desafiaram as normas e deixaram uma marca indelével na história.

 

 

6° Prostitutas! Amor, Sexo, ou Contacto Físico/ Repórter Editora:

um livro no qual se abordaram pessoas com vícios; sexo, drogas, tráfico humano.

Quelhas, autor do livro “Prostitutas! Amor, Sexo ou Contacto Físico”, abordou temas complexos e humanos na sua obra. O livro explora vícios, sexo, drogas e tráfico humano, com base em pesquisas online e conversas com pessoas no terreno. Através dessa narrativa, Quelhas mergulha profundamente na condição humana, revelando histórias e perspectivas multifacetadas. Este tema foi abordado pelo autor Quelhas neste e noutro livro e na Revista Repórter X e noutras redes e comunicação social, enfatizando a exploração sexual e o tráfico humano, que incluem sequestros de crianças para a prostituição, comércio de órgãos humanos e tráfico de drogas.

 

 

 

7° Sobradelo da Goma; uma terra esquecida no tempo, que o tempo ainda lembra/ Repórter Editora:  Sobradelo da Goma, uma aldeia que o tempo abraçou com ternura e memórias. Permita-me pintar essa paisagem:

 

Sobradelo da Goma: Uma terra esquecida no tempo, que o tempo ainda lembra

Nas colinas verdejantes, onde o vento sussurra segredos, Sobradelo da Goma repousa, como um livro antigo. Suas casas de pedra, com janelas enfeitadas de hera, guardam histórias que se entrelaçam com as raízes da terra.

O tempo, esse fiel cronista, deixou suas marcas, nas paredes gastas, nos caminhos de pedra. As memórias dançam nas ruas estreitas, como folhas secas levadas pelo rio da vida.

Mas o que aconteceu com Sobradelo da Goma?

Por que o silêncio ecoa onde antes havia vozes?

A resposta está nas asas da emigração, que levaram os filhos da terra para além das montanhas.

As mãos calejadas, os olhos cheios de sonhos, partiram em busca de melhores horizontes. O solo, uma mãe generosa, viu seus filhos partir, e o vento carregou suas histórias para terras distantes.

Hoje, Sobradelo da Goma é uma terra de saudade, onde as casas vazias sussurram lembranças. As ruas, antes cheias de risos e passos apressados, agora ecoam com o vento e o canto dos poucos pássaros.

Mas o tempo ainda lembra, e as raízes permanecem, como fios invisíveis que conectam o passado ao presente. Sobradelo da Goma, uma terra esquecida no relógio, mas viva nos corações daqueles que partiram e dos que ficaram. 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

João Carlos Quelhas denuncia: “O Estado tinha o dever de proteger, mas escolheu expulsar”

João Carlos Quelhas denuncia: “O Estado tinha o dever de proteger, mas escolheu expulsar”


A expulsão de Ardy Vrenezi, um jovem kosovar com múltiplas deficiências, é a prova viva de como a máquina do Estado pode agir com frieza e negligência. Em vez de assegurar os cuidados médicos adequados, a França optou por devolver este jovem frágil ao Kosovo, onde as condições de saúde são visivelmente inferiores. João Carlos Quelhas considera que esta decisão não é apenas um erro administrativo, mas uma falha moral gravíssima num país que se quer civilizado e justo.

As autoridades francesas suspeitam de privação de cuidados ao jovem com multideficiência expulso para o Kosovo

Dois meses após a expulsão de Ardy Vrenezi, um jovem kosovar com multideficiência grave, e da sua família, ocorrida a 4 de Maio, a prefeitura de Moselle acabou por ceder à pressão das associações que denunciavam a deterioração do estado de saúde do adolescente e a má qualidade dos cuidados prestados no Kosovo. No dia 2 de Junho, foi enviada uma equipa médica francesa ao local e elaborado um relatório de missão, consultado pelo Le Monde.

Enquanto o colectivo associativo de apoio a Ardy Vrenezi convocava uma manifestação para o dia 14 de Junho, frente ao Parlamento Europeu em Bruxelas, o relatório, editado sob tutela da Agência Regional de Saúde (ARS) da Lorena, datado de 7 de Junho, lança uma suspeita grave: os pais de Ardy poderão estar a privá-lo de cuidados de saúde na esperança de forçar um regresso a França.

A equipa enviada incluía uma farmacêutica e dois médicos – um deles especialista em estados vegetativos, condição que afecta Ardy. A missão em Pristina decorreu num único dia, com um custo de 1.264 euros. Foram entrevistadas cerca de quarenta pessoas, incluindo Ardy, os seus pais e os médicos locais. No início do relatório, a ARS reconhece que “a disparidade entre os sistemas de saúde francês e kosovar é evidente” e que a missão “não visa destacar essa evidência”.

Segundo o relatório, a degradação da saúde de Ardy poderá estar relacionada com a interrupção total ou parcial do tratamento, embora não se especifique a origem dessa interrupção. Os médicos kosovares relataram que, a 12 de Maio, quando o pai levou o filho ao centro de cuidados primários da sua cidade por um episódio agudo de epilepsia, constataram que o tratamento “não estava a ser seguido”. Dada a gravidade da situação, Ardy foi transferido para a clínica universitária pediátrica de Pristina.

O pai queixou-se da dificuldade em encontrar um dos medicamentos prescritos – o Kepra – nas farmácias da zona e do preço elevado. Contudo, a prefeitura afirmou que a família Vrenezi recebeu uma reserva do medicamento antes da expulsão, juntamente com uma receita para renovação. A equipa francesa visitou seis farmácias de forma aleatória e só encontrou o medicamento numa delas, situada em Pristina, a 70 km da residência da família. Estava disponível apenas em comprimidos, enquanto Ardy necessitava da forma líquida devido a problemas de deglutição.

Dois outros medicamentos prescritos estão disponíveis gratuitamente nas farmácias kosovares, por integrarem a lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde. Em Malishevo, onde vive a família, existe também uma instituição especializada em crianças com deficiência, que oferece sessões de fisioterapia duas vezes por semana – a frequência necessária para Ardy. No entanto, a família nunca compareceu.

O relatório também refere que, à chegada ao Kosovo, os Vrenezi deveriam ter iniciado um pedido para receber um subsídio especial para pessoas com deficiência no valor de 100 euros mensais. Contudo, “não foi feito qualquer pedido”. Um pediatra, citado anonimamente, considera a “situação vergonhosa” para a família. O relatório admite que os 100 euros mensais são insuficientes face aos custos reais, que ascendem a 300 euros, mas refere que o governo kosovar terá indicado a possibilidade de um apoio extraordinário.

A 12 de Maio, o neuropediatra da clínica de Pristina propôs uma substituição terapêutica, dado ter experiência em casos semelhantes. O pai recusou. Ardy teve de ser novamente hospitalizado a 25 de Maio.

Foi nessa clínica de neurologia universitária de Pristina que a equipa francesa viu Ardy a 2 de Junho. Os médicos franceses afirmam que o jovem, de 15 anos, estava a ser bem acompanhado. Um dos médicos kosovares teria sido formado em Paris, na Salpêtrière. Ardy não estava em coma, nunca esteve, e conseguia dar alguns passos no corredor. Não apresentava sinais de desnutrição. No entanto, a doença foi considerada incurável pelos médicos kosovares, com evolução progressiva e fatal.

Uma assistência apenas parcial

A pediatra Isabelle Kieffer, que acompanhou Ardy no instituto médico-educativo de Sarrebourg (Moselle) durante o período de análise do pedido de asilo da família – posteriormente rejeitado – critica duramente o relatório. Apesar de admitir que existem sessões de fisioterapia em Malishevo, sublinha a ausência de sessões de terapia da fala e psicomotricidade, de que Ardy beneficiava em França. Salienta também que os médicos franceses em missão apenas “viram” Ardy, mas não o “examinaram”.

A Dra. Kieffer teve conhecimento do conteúdo do relatório desde o regresso da equipa, a 2 de Junho, pois foi contactada directamente pelos médicos. Reconhece que muitos dos pormenores do relatório não aparecem nos comunicados de imprensa do colectivo de apoio a Ardy – composto pela Associação dos Paralisados de França (APF), a Rede Educação Sem Fronteiras (RESF) e a Liga dos Direitos do Homem (LDH). “Escrevi um relatório e pedi à APF que o publicasse, mas não o fizeram. Estou sozinha, não consigo fazer tudo”, lamenta. Para ela, os testemunhos dos médicos kosovares devem ser avaliados com cautela, pois há indícios de que poderão ter sido pressionados.

Para a Dra. Kieffer, o essencial não está nas revelações do relatório. “É evidente que a doença de Ardy é incurável. A questão é: em que condições vai ele morrer, com que rapidez e de que forma?” Recorda que, a 15 de Abril, Thomas Hammarberg, comissário para os direitos humanos do Conselho da Europa, expressou “preocupação” com o facto de vários governos europeus estarem a proceder a repatriamentos forçados de refugiados para o Kosovo.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 12 de maio de 2025

CHEGA: a Voz, a Diferença, a Mudança que Portugal já não pode ignorar

CHEGA: a Voz, a Diferença, a Mudança que Portugal já não pode ignorar

Por Professora Ângela Tinoco


Começa a ser cada vez mais evidente que o CHEGA está a crescer com firmeza e consistência, incomodando todos aqueles que preferiam manter o sistema político tal como sempre esteve: fechado, viciado e controlado pelos mesmos de sempre. O crescimento do partido tornou-se impossível de esconder, mesmo perante constantes tentativas de silenciamento e descredibilização por parte de comentadores alinhados com a esquerda e dos seus cúmplices nos meios de comunicação social.

Esses comentadores, muitas vezes apresentados como analistas imparciais, repetem narrativas encomendadas, protegidos por editores comprometidos e validados por "fact checkers" que, na prática, mais não fazem do que confirmar uma mentira institucionalizada.

Mas a realidade nas ruas, nas vilas, nas cidades e nas redes sociais é outra. Cada vez mais portugueses despertam para a evidência de que foram traídos por décadas de promessas vãs e acordos de bastidores. Há um movimento autêntico, honesto e corajoso que cresce todos os dias. É alimentado pelos portugueses de bem — os que trabalham, os que lutam, os que não se conformam — e que decidiram dar uma oportunidade a quem verdadeiramente quer romper com o sistema. Esse alguém é o CHEGA.

O descontentamento é transversal. PS e PSD, que se alternam no poder desde o pós-25 de Abril, têm actuado como duas faces da mesma moeda. Partilham a mesma lógica de compadrio, alimentam o mesmo sistema viciado e fecham portas a qualquer alternativa real. Desde 1994, e mesmo antes, têm cooperado nas sombras, protegendo interesses instalados, alheios às necessidades reais do povo português.

Esse ciclo tem de acabar. E o CHEGA representa, para muitos, a única força com coragem para o fazer. Não por populismo, mas por compromisso com a verdade, com a justiça e com o povo português. Não se trata de um fenómeno passageiro — trata-se de um despertar nacional.

A ilusão da escolha chegou ao fim. A perpetuação da mentira política está a ser desafiada. Os portugueses estão a dizer basta. E a mudança que se aproxima tem um nome: CHEGA.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Zwischen Kälte und Gleichgültigkeit: Gespräch mit einem IV-Rentner in Obdachlosigkeit in Bülach

Zwischen Kälte und Gleichgültigkeit: Gespräch mit einem IV-Rentner in Obdachlosigkeit in Bülach


Ein weiteres Mal war die Redaktion der Revista Repórter X Editora Schweiz an den Gleisen des Bahnhofs Bülach unterwegs, um den Fall eines obdachlosen Mannes zu begleiten. Die Geschichte wiederholt sich, doch jedes Gespräch offenbart neue Details und zeigt deutlicher die Schwächen des Schweizer Sozialsystems auf.

Der Mann, argentinischer Herkunft und mit Schweizer Staatsbürgerschaft, schwankt zwischen dem Wunsch nach einem anderen Leben und der Resignation gegenüber seinem Schicksal. In einem psychosozialen Dialog wurde deutlich, dass er bei einem Sturz aus dem dritten Stock schwer verunglückte. Seitdem lebt er von einer IV-Rente, die nicht ausreicht, um die grundlegenden Lebenshaltungskosten zu decken: Unterkunft, Krankenversicherung, Ernährung und Kleidung. Seine Realität ist kein Einzelfall in der Schweiz: Eine Rente, die kaum zum Überleben reicht – in einem Land, in dem ein Zimmer leicht 1.000 Franken kosten kann und eine Wohnung über 2.000.

Seine Lage wird durch übermässigen Alkoholkonsum – Bier und Wodka – verschärft, der ihm den Appetit, die Gesundheit und die Kraft zum Handeln raubt. Er gab auch an, an Hyperlepsie zu leiden, einer Erkrankung, die sich durch Alkohol noch verschlimmert. Trotzdem zeigte er Interesse daran, soziale Hilfe in Anspruch zu nehmen. Er sagte, er wolle später zur Sozialhilfe gehen, doch in der Vergangenheit wurde ihm bereits Hilfe angeboten – die er ablehnte. Als der Sozialdienst eingeschaltet wurde, wies er die Unterstützung zurück, woraufhin sich die Dienste zurückzogen.

Die Kritik bleibt bestehen: Soziale Dienste müssen sich an solche Fälle anpassen. Eine kalte, institutionelle Herangehensweise funktioniert nicht. Es braucht menschlichen, einfühlsamen und nahbaren Kontakt – wie ihn die Revista Repórter X zu etablieren versucht. Die Sprache muss zugänglich, das Zuhören aktiv sein – und erst danach kann offizielle Hilfe angeboten werden. Vertrauen muss gewonnen werden.

Der Mann zeigte Anzeichen, wieder einen Sinn im Leben finden zu wollen. Er sagte, die Idee, wieder weibliche Gesellschaft zu haben, sich die Haare schneiden zu lassen und sich würdevoll zu kleiden, gefalle ihm. Ihm wurde nahegelegt, dass er durch gepflegtes Auftreten vielleicht das Interesse von Frauen aus seinem Heimatland, der Schweiz, aus Portugal oder Italien wecken könnte. Er lächelte – ein Zeichen dafür, dass in ihm noch der Wunsch nach Zugehörigkeit und Wertschätzung lebt.

Er erwähnte, dass er Familie habe, darunter zwei Neffen, jedoch keinen Kontakt mehr pflege. Auf die Frage nach der Schuld antwortete er, sie liege bei beiden Seiten, übernahm jedoch die grösste Verantwortung selbst. Er räumte ein, dieses Leben – auf der Strasse, ungepflegt, gesundheitlich angeschlagen – selbst gewählt zu haben, anstatt Hilfe bei Familie oder Sozialdiensten zu suchen. Gleichzeitig betonte er, sich nie wirklich angesprochen oder verstanden gefühlt zu haben.

Wer ihm helfen will – etwa die Sozialdienste – muss dies mit Feingefühl tun, sich ihm als Mitbürger annähern, mit Respekt, ohne seine bereits verletzte Würde weiter zu beschädigen. Auch wenn er sagt, er werde Hilfe suchen, ist dies ungewiss. Eine kontinuierliche Begleitung ist unerlässlich.

Dies wäre eigentlich Aufgabe der Sozialdienste – und nicht die eines Reporters. Doch die Revista Repórter X Editora Schweiz wendet sich nicht von solchen Geschichten ab. Das einfache Gespräch war laut dem Betroffenen selbst ein Trost. Er fühlte sich gehört, respektiert und wertgeschätzt. Und das ist bereits ein Schritt.

Von der Gesellschaft abgelehnt, weil er auf der Strasse lebt, gefangen in einem Netz von Schwierigkeiten, bleibt dieser Mann ein lebendiges Beispiel dafür, wie das System versagt – wenn es jene dem Zufall überlässt, denen es nicht einmal ein Mindestmass an Würde garantiert.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 11 de maio de 2025

Carta: Protesto pela inoperacionalidade dos Portais Bancário e das Finanças

Assunto: Protesto pela inoperacionalidade dos Portais Bancário e das Finanças

Exmos. Senhores,

Venho por este meio expressar o meu profundo desagrado e frustração perante os constantes bloqueios e falhas técnicas no portal do banco e no site das Finanças, que comprometem gravemente a minha capacidade de cumprir com as minhas obrigações legais e financeiras.

No dia de hoje, perdi mais de seis horas a tentar efectuar os pagamentos do IMI, da UIC e do Condomínio. Contudo, apenas consegui, com extrema dificuldade, realizar um único pagamento no valor de 62,40 euros para a UIC. Solicito, com urgência, a confirmação de que este valor foi efectivamente entregue à entidade referida.

O portal das Finanças revelou os mesmos problemas: lentidão extrema, bloqueios, e repetidas mensagens de erro. Acabei por desistir da plataforma oficial e recorrer ao site do banco, que também se mostrou incapaz de funcionar de forma fiável.

Durante o processo, tive de contactar o apoio do Novo Banco Directo para desbloquear o acesso, mas os problemas persistiram:

  • O sistema rejeitou o meu número estrangeiro, alegando formato inválido;

  • Recusou o IBAN utilizado, dizendo que não era compatível com o tipo de transferência;

  • Pediu posições do cartão matriz, que inseri correctamente;

  • Enviou um código de verificação que, apesar de introduzido, foi considerado inválido;

  • Terminou a sessão por alegadas questões de segurança, impedindo-me de continuar.

Estas dificuldades são frequentes, inaceitáveis e, na minha opinião, estão a tornar-se instrumentos de penalização, especialmente para emigrantes, que acabam por pagar coimas por não conseguirem aceder aos serviços a tempo.

Reforço que estas plataformas deviam facilitar, e não dificultar, o acesso e a execução de obrigações legais. Este sistema é um autêntico obstáculo à cidadania digital e uma fonte de desgaste emocional, perda de tempo e, potencialmente, de prejuízos financeiros.

Agradeço uma resposta formal com a confirmação do pagamento efectuado e com explicações objectivas sobre:

  • As razões técnicas dos bloqueios constantes;

  • O plano de acção para resolver estes problemas com urgência.

Sem mais, mas com indignação fundamentada,

anónimo 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

As 5 promessas no meu Propósito para as presidenciais de Janeiro 2026

As 5 promessas no meu Propósito para as presidenciais de Janeiro 2026:


Lutar pelos imigrantes, principalmente pelos imigrantes na Suíça, que tenho um grande conhecimento dee grandes problemas, tais com os próximos cinco problemas que exponho a seguir.

Não fiquem indiferentes, façam já a sua assinatura, vão ao site para que possam retirar o formulário, preencher, assinar e devolver com uma cópia ou comprovativo do cartão de eleitor. 

Façam já, rápido, preciso de 7.500 assinaturas, quer rezolver parte dos seus problemas, posso ser parte da sua solução se tiver força activa política...!

Nr. 1
Roubo de crianças pela Kesb:
"Na Suíça, há casos de roubo de crianças portuguesas, injustificadamente, sem que antes se procurem soluções junto das famílias. Isto tornou-se um grande negócio, onde muitos lucram à custa do sofrimento dos pais. É urgente denunciar esta prática e defender os nossos emigrantes."

Nr. 2
Lesados da SUVA:
"Os lesados portugueses na Suíça, vítimas de doença ou acidente, continuam a ser penalizados. Muitos não vêem os seus direitos reconhecidos, nem recebem as indemnizações ou as pensões de invalidez a que têm direito. Esta é uma injustiça que o Estado Português não pode ignorar."

Nr. 3
Pensões de invalidez na Suíça vs Portugal:
"Na Suíça, muitos imigrantes que ficam inválidos por doença ou acidente estão a ser gravemente prejudicados. Recebem pensões muito reduzidas — por vezes, apenas 700 francos — porque o sistema suíço soma o salário do cônjuge ao cálculo da pensão. Ou seja, em vez de avaliarem apenas os descontos e direitos da pessoa inválida, fazem contas ao rendimento familiar. Isto é injusto, desrespeita o esforço de quem trabalhou anos na Suíça e ataca directamente o direito à dignidade na reforma."

Nr. 4
Imposto sobre riqueza ou duplo imposto:
"Os emigrantes que regressam a Portugal muitas vezes são confrontados com impostos pesados sobre a sua riqueza, como imóveis e dinheiro no banco, mesmo quando já pagaram impostos no país onde esses bens estão. Embora existam acordos bilaterais para evitar o duplo imposto, muitos acabam a ser penalizados, pagando duas vezes pelos mesmos bens. Esta situação é injusta e precisa de ser corrigida para proteger os emigrantes e o seu património."

Nr. 5
Imposto na reforma:
"O Regime dos Residentes Não Habituais, o famoso RNH, foi criado para atrair emigrantes reformados de volta a Portugal, com a promessa de benefícios fiscais, incluindo isenção de impostos sobre as pensões. No entanto, a partir de 2020, muitos destes reformados começaram a ser penalizados com uma taxa de 10% sobre as suas pensões. Para alguns, dependendo do rendimento, esta taxa pode até atingir os 40%. O que se promete a quem regressa para viver em Portugal é agora uma realidade bem diferente, com muitos a sentir-se injustiçados por uma mudança de regras que não foram bem explicadas."

Nota: Só uma voz emigrante pode zelar pelos emigrantes, os de Lisboa estão sentados na Assembleia da República Portuguesa e pensam que podem rezolver os problemas reais enfrentados pelos emigrantes em toda a Europa e no mundo.

João Carlos Veloso Gonçalves,
"Quelhas" rumo à Presidência da República Portuguesa

Joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 10 de maio de 2025

Acordos Bilaterais entre Portugal e Suíça e UE, vamos esclarecer

Acordos Bilaterais entre Portugal e  Suíça e UE, vamos esclarecer:

Existem dois tipos distintos de acordos que se podem aplicar:

1. Acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça
Estes são acordos diretamente assinados entre os dois países, como, por exemplo, na área da segurança social, impostos (como a Convenção para evitar a dupla tributação) ou cooperação consular. Nestes casos, só Portugal e a Suíça estão envolvidos.

2. Acordos entre a Suíça e a União Europeia (UE)
Embora a Suíça não seja membro da UE, tem uma rede de acordos bilaterais com a União Europeia (conhecidos como “Acordos Bilaterais I e II”), que permitem, entre outras coisas:

a livre circulação de pessoas (que inclui cidadãos portugueses, como qualquer outro cidadão da UE),

o reconhecimento de qualificações profissionais,

cooperação económica, transporte, agricultura, entre outros.


Resumindo:
Se falamos de direitos ligados à Segurança Social ou tributação, pode ser um acordo Portugal-Suíça.

Se falamos de direitos como livre circulação, residência ou trabalho, é um acordo entre a Suíça e a União Europeia, que inclui automaticamente Portugal, por ser Estado-Membro.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo




A Revista Repórter X vai divulgar, na próxima semana, uma entrevista exclusiva com um casal de pais portugueses residentes no Luxemburgo, cuja filha gémea, com deficiência, foi retirada da sua guarda de forma abrupta e, segundo afirmam, com base em relatórios médicos falsificados.

O caso, de extrema gravidade, envolve alegações sérias contra as autoridades luxemburguesas: abuso institucional, falsificação documental, violação dos direitos fundamentais da criança e dos pais, e isolamento forçado da menor, que está proibida de ver a sua família – incluindo os avós e as irmãs – durante a semana.

A menina, acompanhada há vários anos em Coimbra por médicos especializados, começou a manifestar sinais evidentes de sofrimento em Março de 2024: vómitos constantes, perda de peso e um visível agravamento do seu estado de saúde. Os pais alertaram repetidamente os responsáveis pela necessidade urgente de substituir a alimentação e de realizar testes de alergias alimentares. Foram ignorados.

Só meses depois, quando finalmente houve alteração da dieta, os vómitos cessaram. Esta simples mudança confirmou o que os pais diziam desde o início: a negligência médica estava a prejudicar gravemente a saúde da criança.

Mas a situação tornou-se ainda mais alarmante: os pais denunciam que estão a ser pressionados para autorizar múltiplas cirurgias invasivas – coluna, anca, estômago – sem qualquer possibilidade de obter uma segunda opinião em Portugal, como é seu direito. Alegam também estar a ser silenciados e afastados à força, com a suspensão da autoridade parental imposta num processo que descrevem como “sujo, injusto e orquestrado para nos calar”.

A criança, incapaz de se exprimir verbalmente mas perfeitamente consciente do que a rodeia, está agora isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o conforto das irmãs. “É uma tortura emocional para ela e para nós. Uma prisão sem muros”, desabafa o casal.

Esta situação, segundo os próprios, viola vários tratados internacionais, incluindo:

A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE

E o Regulamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços


A Revista Repórter X soube, entretanto, que este não é um caso isolado. Há outros pais portugueses a viver situações semelhantes no Luxemburgo. A narrativa de que só na Suíça ou na Alemanha se retiram filhos a famílias portuguesas já não se sustenta: o problema é europeu, e o silêncio das autoridades portuguesas é ensurdecedor. O Governo português permanece indiferente, alheado da dor dos seus cidadãos no estrangeiro.

É por isso que a Repórter X dá entrevistas. Para dar voz a quem está no silêncio. Para que o Governo português ouça. Para que os direitos dos portugueses – todos os portugueses, mesmo fora das fronteiras – deixem de ser ignorados. Para que os nossos filhos não sejam tratados como números num sistema sem alma.

A entrevista será conduzida por João Carlos Quelhas e será publicada na próxima semana.

A verdade será dita. A dor será ouvida.
Na próxima semana, na Revista Repórter X.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

As televisões manipulam os resultados – o povo já abriu os olhos. Leia também sobre Montenegro!

As televisões manipulam os resultados – o povo já abriu os olhos. Leia também sobre Montenegro!

As sondagens nas redes sociais dão consistentemente a vitória ao Chega, porque aí quem vota é o povo, livremente, sem manipulação. Não há truques nem filtros da comunicação social. Ao contrário do que se passa nos principais canais de televisão, que parecem estar encostados ao sistema. Esses canais, que vivem à custa das ajudas do Estado sempre que PS ou PSD estão no poder, têm medo de perder a “mama” que os sustenta. Manipulam, distorcem, escondem. Mas a verdade vem ao de cima.

João Carlos Quelhas 


Eis o verdadeiro conceito de fiabilidade segundo Luís Montenegro:

Um governante que cria uma empresa para servir interesses de grupos económicos, aproveitando a sua influência política.

Um governante que aceita dinheiro do pai de um candidato a uma autarquia importante, e depois aprova a sua candidatura.

Um governante que aplica esquemas de embuste no IRS.

Um governante que entrega a saúde de proximidade aos privados e defende que sejam estes a substituir o Estado, cedendo dados pessoais dos utentes a grupos privados, violando o Regulamento Geral sobre a Protecção de Dados (RGPD).

Um governante que engana o Estado na aquisição de imóveis e nas suas declarações patrimoniais.

Um governante que integra nas listas candidatos que já haviam sido censurados enquanto secretários de Estado.

Um governante que mantém candidatos envolvidos em actos ilícitos na aquisição de imóveis.

Um governante que mantém, no governo e nas listas, indivíduos que entregaram património do Estado, a preço simbólico, a grupos hoteleiros.

Um governante que altera classificações de protecção de espaços a favor de interesses de grupos empresariais.

Um governante que legisla para aumentar a capacidade construtiva de terrenos previamente comprados por membros do seu governo, valorizando-os à custa do interesse público.

Um governante que mente, assumindo que o povo é ignorante e desatento.

Um governante que nem sabe gerir o seu próprio património empresarial, mantendo interesses ocultos por via da mulher e dos filhos.

Um governante que censura opositores e tenta calar os media, com tiques de ditador.

Um governante que faz da mentira um modo de estar, tratando os cidadãos como estúpidos.

Um governante que mede com duas réguas: elogia uns e condena outros pelos mesmos actos, demonstrando parcialidade e caciquismo.

Um governante que fala bem, mas só despeja palha para burros, criando ilusões e cenários virtuais.

Querem mais?
Tudo isto num só ano. Um currículo digno de ultrapassar até o legado de José Sócrates no topo do pódio da falta de vergonha.

Dr. José Macedo de Barros,  sociólogo político

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Carta: pedido de prescrição de dívida e reposição da verdade

Carta: pedido de prescrição de dívida e reposição da verdade

Exmos. Senhores, Segurança Social do Porto

Venho por este meio, com todo o respeito, solicitar a análise e a devida prescrição de uma dívida que alegadamente se encontra associada ao meu nome junto da Segurança Social Portuguesa.

Gostaria de recordar que, em Dezembro de 2007, encerrei legalmente uma pequena loja em Portugal. Na prática, a loja cessou a sua actividade nos primeiros meses de 2008, e posteriormente imigrámos para a Suíça no mesmo ano de 2008. Durante uma das primeiras visitas de férias a Portugal, fui confrontada com uma dívida à Segurança Social. De imediato, eu e o meu marido dirigimo-nos aos serviços da Segurança Social do Porto e liquidámos essa dívida. Recordo-me vivamente do pagamento de uma quantia avultada, que me causou surpresa pelo montante, pois paguei cerca de 8 a 10 vezes mais do que esperava. Na altura, aceitei pagar esse valor acreditando que seria relativo aos últimos meses em falta de descontos desse mesmo ano e aos respectivos juros. Agora dizem que em 2007 não pagámos, quando eu sei que pagámos descontos na maioria dos meses e ficaram os restantes por pagar. Os mesmos descontos que supostamente paguei quando fui ao Porto e agora estão a distorcer as coisas. Portanto alego que é mentira!

Durante o processo de pagamento, foi-me perguntado quando havia cessado actividade. Informei que tinha sido em 2008, e os funcionários propuseram que a cessação oficial fosse registada em Dezembro de 2007, com o pagamento de uma multa, evitando que constassem mais meses no ano seguinte. Concordei, paguei a multa e assim ficou oficializado o encerramento em Dezembro de 2007. Para mim e para o meu marido, a situação ficou resolvida e encerrada, e vivemos tranquilos com esse entendimento.

Passaram-se 18 anos. Durante esse tempo, nunca fomos notificados de mais nada. Contudo, quando solicitei a pensão por motivo de doença dermatológica na Suíça — processo esse que foi aprovado pela Suíça e comunicado a Portugal —, para nosso espanto, recebemos correspondência da Segurança Social portuguesa com uma nova alegada dívida de valor elevado. Não queria acreditar!

Fomos então informados de que existiriam erros nos descontos referentes aos anos compreendidos entre 03-2003 a 04-2006, alegando que os valores pagos não correspondiam ao que seria devido. Acontece que, durante esse período, os pagamentos foram sempre efectuados através da contabilidade, nomeadamente com os CONTABILISTAS, e nunca fomos alertados por qualquer entidade de que os valores estariam incorrectos. Se os valores estivessem incorrectos, a Segurança Social tinha a obrigação de nos enviar uma carta ou telefonar!? Pode tratar-se de um erro técnico, de um cálculo mal feito da Segurança Social, mas não de má-fé ou incumprimento da nossa parte, que sempre procurámos cumprir com as nossas obrigações. Acrescento: ao dizerem que os descontos não eram feitos pelo valor devido, estão também a pôr o bom nome dos contabilistas em causa, e eu quero saber a verdade!

Além disso, está a ser dito que não descontámos no ano de 2007. Ora, como referi, em 2009 paguei parte dos valores referentes a essa regularização, incluindo a multa para cessação no final de 2007, no qual junto a prova. Dizer agora que esse valor se referia a anos anteriores é confuso e contraditório, e revela falta de organização e profissionalismo por parte dos serviços da Segurança Social à época. Tenho documentos que provam a cessação da empresa em Dezembro de 2007 e comprovativos dos pagamentos efectuados.

Perante esta situação, solicito:

  • A prescrição imediata da alegada dívida, uma vez que já passaram mais de 5 anos, legais para qualquer tentativa de cobrança que não reclamaram porque não existia. Aliás, já passaram 18 anos desde então! Além disso, nós, na altura, liquidámos os valores pedidos pela Segurança Social e, portanto, nem tem o direito de nos pedir seja o que for, a não ser pedirem desculpas.

  • O reconhecimento de que já decorreram 18 anos desde o encerramento da actividade, o que reforça o pedido de prescrição.

  • O respeito pela boa-fé com que sempre agimos, pagando o que nos foi exigido, mesmo quando os valores pareceram excessivos.

Repudiamos esta nova tentativa de cobrança, baseada em informações desorganizadas e mal geridas, que apenas vêm lançar dúvida sobre a seriedade dos serviços prestados naquela altura pela Segurança Social.

Com esperança na reposição da justiça e na verdade, espero que não tenham a habilidade de me penalizar com descontos na pensão como tinham dito. Afirmaram que iriam proceder aos descontos na mesma pensão sem saber a verdade. Pergunto: se porventura eu não tivesse os documentos, remetendo-os para o lixo, volvidos 5 anos por Lei, no qual se deve guardar as papeladas, o que aconteceria? É vergonhoso uma situação destas com serviços públicos que deveríamos ter confiança — e perdemo-la completamente por causa de casos assim tão graves.

Atentamente,
Anónimo


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Carta: Resposta formal à comunicação tardia da KPT – Pedido de justiça, indemnização e responsabilização à KPT e ASSURA; Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich

Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich
Lagerhausstrasse 19
8401 Winterthur

09 Maio de 2025

Resposta formal à comunicação tardia da KPT – Pedido de justiça, indemnização e responsabilização à KPT e ASSURA

Exmos. Senhores,
Após termos recebido a carta da KPT de 7 de Abril de 2025, bem como a correspondência do Tribunal, vimos, por este meio, apresentar uma resposta formal, clara e firme, dirigida à instituição (KPT), à ASSURA e ao Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique.

A comunicação tardia, a confirmar a rescisão do contrato de seguro básico apenas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2025, deveria ter sido emitida no final de Dezembro de 2024. Este atraso de quase quatro meses causou à nossa família enormes transtornos, incertezas e sofrimento psicológico. Fomos forçados a cancelar o novo contrato com a ASSURA por receio de sermos obrigados a pagar dois seguros em simultâneo. E agora, por vossa causa e por má coordenação entre seguradoras, encontramo-nos sem qualquer cobertura de seguro de saúde.

Além disso, queremos ser também formalmente deliberados da ASSURA, dado que igualmente apresentámos o pedido de rescisão de contrato, o qual deve ser reconhecido e confirmado com urgência. Exigimos igualmente uma indemnização por parte da ASSURA, por ter celebrado um novo contrato sem confirmação da rescisão do contrato anterior com a KPT.

A nossa vontade é clara: não queremos manter qualquer vínculo com a KPT, nem com a ASSURA porque fomos maltratados. Pretendemos, sim, realizar um novo contrato de seguro com a HELSANA, e para tal solicitamos que ambas as seguradoras (KPT e ASSURA) nos enviem por escrito os documentos oficiais que comprovem as respectivas rescisões de contrato, com as datas correctas em que foram solicitadas por nós.

Reclamamos ainda valores que nos são devidos pela ASSURA. Até à data, a ASSURA apenas pagou o montante referente ao marido, Leonel Peña, no qual reclamamos na última carta, mas continua agora ainda em falta o pagamento do valor referente ao nosso filho Levin, no âmbito da Prämienverbilligung (redução do prémio de seguro). Um foi pago, o outro não — situação inadmissível e injustificável.

Para além disso, deixo registado que prestei um serviço à ASSURA ao recomendar e ajudar na adesão de uma família ao vosso seguro. Apresentei provas desse acto ao Tribunal e, como tal, exijo ser justamente compensada por essa intermediação que me foi prometido. Não abdico do que é meu por direito.

Exigimos justiça e uma indemnização pelos danos causados. Esta situação violou os nossos direitos enquanto clientes e enquanto seres humanos. Vamos seguir com este processo judicial com firmeza, invocando os princípios dos Direitos Humanos e a responsabilização de todos os intervenientes.

Contamos com o Tribunal para garantir que este processo decorra com total transparência e imparcialidade, e solicitamos uma resposta formal de todas as partes envolvidas.

Sem outro assunto, subscrevemo-nos com consideração.

Atenciosamente,
Anónimo


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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Papa Leão XIV, a política envolvida na religião

  • Papa Leão XIV
Robert Francis Prevost, de 69 anos e nascido em Chicago, nos Estados Unidos da América, é o novo Chefe da Igreja Católica, com o nome de Leão XIV.


Além dos E.U.A., o novo Sumo Pontífice teve uma estreita ligação com a América Latina, sobretudo com o Peru, onde exerceu a sua actividade religiosa.

O Papa Leão XIV pertencerá à ala progressista da Igreja, dando continuidade ao trabalho de Francisco, de quem era próximo.

E depois dizem que a religião não envolve política — e eu é que sou idiota, seus burros! Eu tinha dito que o próximo Papa seria americano. É claro que são os mesmos de sempre a decidir tudo no mundo: a guerra, a paz, as manipulações. A verdade é que não é a religião que tem ligação à política; é a política que sempre se colou à religião.

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Carta: Pedido de esclarecimento e seguimento sobre processo de pensão internacional; SVA Zürich – Ausgleichskasse



SVA Zürich – Ausgleichskasse

Röntgenstrasse 17 / Postfach

8087 Zürich

Suíça

 

08 de Abril de 2025

 

Pedido de esclarecimento e seguimento sobre processo de pensão internacional

 

Exmos. Senhores, SVA Zürich – Ausgleichskasse

Venho por este meio acusar recepção da carta enviada pela Caixa de Compensação Suíça (ZAS), datada de 02 de Abril de 2025, referente ao processo de pedido de pensão internacional apresentado em meu nome.

 

Segundo indicado, o pedido foi remetido em 06 de Fevereiro de 2025 para as autoridades competentes em Portugal, conforme os acordos bilaterais de Segurança Social existentes entre a Suíça e Portugal.

Neste sentido, solicito a V. Exas., enquanto entidades competentes, o seguinte:

 

1. À Segurança Social Portuguesa:

Agradeço a confirmação da recepção do meu processo e informações actualizadas sobre o estado da análise do mesmo, nomeadamente prazos estimados de decisão e quaisquer documentos adicionais eventualmente necessários para dar seguimento ao pedido.

 

2. À SVA Zürich (Caixa de Compensação de Zurique):

Solicito confirmação de que todos os períodos contributivos realizados na Suíça foram devidamente transmitidos às autoridades portuguesas e registados para efeitos de cálculo da pensão. Peço ainda o envio de cópia, caso possível, do resumo dos períodos de contribuição que foram remetidos.

 

Reforço que estou disponível para colaborar com qualquer informação ou documentação adicional que seja necessária, a fim de garantir que o processo decorra com celeridade e justiça.

 

Com os melhores cumprimentos,


Com os melhores cumprimentos,
Anónimo


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Eleições Legislativas em Zurique: votação de deslocados decorreu sem urna na votação antecipada, como é tradicional

Eleições Legislativas em Zurique: votação de deslocados decorreu sem urna na votação antecipada, como é tradicional:


A votação destinada aos cidadãos portugueses deslocados, principalmente estudantes a residir temporariamente fora do país, decorreu entre os dias 6, 7 e 8 de Maio de 2025, com particularidades que continuam a levantar questões sobre o processo eleitoral. Esta modalidade de voto é equivalente à que ocorre em Portugal, uma vez que os eleitores estão recenseados em território português — daí serem considerados "deslocados".

Foram registados 65 votos nesta modalidade.

Segundo observações no local, não existia qualquer urna tradicional. Cada eleitor recebia um boletim de voto, que assinalava manualmente, introduzia num envelope, sendo este posteriormente colocado noutro envelope identificado com os dados do eleitor. Os envelopes são enviados por correio registado, pelo Consulado-Geral de Portugal em Zurique, para a junta de freguesia correspondente em Portugal.

Por esse motivo, a contagem feita localmente serve apenas para registo. A validade dos votos, bem como a sua integração na votação final, é decidida pela junta de freguesia onde o eleitor está recenseado. Assim, na Suíça — ou em qualquer outro país — apenas se regista o número de votos, sem que se saiba localmente o partido vencedor, pois os votos somam à freguesia portuguesa de origem do eleitor.

A maioria dos votantes eram estudantes deslocados. A organização do consulado e a recolha dos votos decorreram normalmente, embora o processo possa transparecer confuso para quem desconhece este tipo de votação.

Quem são os eleitores deslocados?

São cidadãos portugueses recenseados em Portugal que se encontram temporariamente no estrangeiro. Incluem estudantes, camionistas, professores, trabalhadores em missão, empregados consulares, entre outros.

Nota breve:
Além desta eleição antecipada, vai haver outra votação nos dias 17 e 18 de Maio de 2025. Estes votos destinam-se apenas a residentes na Suíça ou noutro país com emigrantes portugueses, que se inscreveram atempadamente no consulado para votar, em vez de receberem a carta registada com o boletim de voto enviado de Portugal.

O delegado do partido Chega esteve presente durante o processo:
João Carlos Veloso Gonçalves.


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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Carta: Reclamação formal sobre a rescisão tardia do contrato e pedido de responsabilização; KPT Krankenkasse AG

KPT Krankenkasse AG

Postfach

CH-3001 Bern

 

07 de Maio de 2025

 

Reclamação formal sobre a rescisão tardia do contrato e pedido de responsabilização

 

Exmos. Senhores, Eric Blatter e Barbara Dellenbach

Venho, por este meio, manifestar o meu profundo desagrado relativamente à vossa carta datada de 7 de Abril de 2025, na qual comunicam a confirmação da rescisão do contrato de seguro básico com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2025.

Gostaria de salientar que esta rescisão deveria ter sido efectuada na altura certa — ou seja, no final de Dezembro de 2024 — e não com um atraso de praticamente quatro meses, durante os quais a nossa família viveu um período de grande incerteza e desconforto. Desde Janeiro até ao presente mês de Abril, vivemos numa situação indefinida, o que nos forçou a cancelar o novo contrato com a seguradora ASSURA, de modo a não corrermos o risco de sermos obrigados a pagar dois seguros em simultâneo e, desta forma, neste momento não estamos seguros pela rescisão também à ASSURA.

Deste modo, apresentámos uma queixa formal junto do Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique e solicitámos uma indemnização por danos morais e psicológicos causados a toda a família. Esta queixa é dirigida não só à KPT, como também à ASSURA, por ter celebrado um novo contrato sem que estivesse confirmada a rescisão do contrato anterior com a vossa seguradora.

Enquanto clientes, assumimos sempre as nossas responsabilidades e procuramos, sempre que possível, soluções que evitem agravamentos. Por essa razão, esperamos que as seguradoras assumam igualmente as suas obrigações, garantindo uma gestão organizacional adequada e uma comunicação clara e atempada com os seus clientes.

Informamos que esta carta seguirá igualmente para o Tribunal da Segurança Social, para dar conhecimento oficial da nossa posição e do prejuízo que nos foi causado. Exigimos, com firmeza, que a responsabilidade pelo erro seja assumida. A comunicação de rescisão incluída na vossa carta de 7 de Abril de 2025 deveria ter sido emitida no final de Dezembro de 2024, como era devido, o que teria evitado todos os problemas ocorridos.

Sem outro assunto de momento, subscrevo-me com consideração.

Atenciosamente,

Anónimo



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Chega levanta dúvidas sobre integridade do processo eleitoral no estrangeiro e Delegado João Carlos Veloso Gonçalves manifesta-se preocupado com falta de apoio:

Chega levanta dúvidas sobre integridade do processo eleitoral no estrangeiro e Delegado João Carlos Veloso Gonçalves manifesta-se preocupado com falta de apoio:


O delegado do partido Chega no Consulado de Portugal em Zurique, João Carlos Veloso Gonçalves, dirigiu-se por escrito ao responsável da mesa eleitoral, Dr. Gonçalo Motta, manifestando o seu desagrado com a forma como o processo eleitoral está a ser conduzido e denunciando falhas na organização e apoio à sua função.

Segundo a mensagem, João Carlos afirma querer estar presente “à espera de quem não vem” no dia 18, referindo que das 8h00 até ás 19h00 são 11h00 horas preso para a votação durante o dia e deveria ter dois apoios a acompanhá-lo na representação do Chega. Como declarou, “segundo o partido, você enganou-me”, assumindo-se como leigo na matéria, mas consciente de que a presença de pelo menos dois elementos seria essencial para assegurar turnos e permitir, por exemplo, uma pausa para almoço.

As preocupações principais foram transmitidas pelo próprio partido Chega, que, segundo João Carlos, alerta para a existência de irregularidades noutros consulados: “há consulados com certas quantias escritas para votar e no final enviam para Lisboa mil, dois mil, cinco mil votos, etc., manipulando a verdade, votando pelos cidadãos, tendo o poder por ter os cartões de cidadão no consulado.” O delegado afirma não estar a inventar, e que poderá confirmar pessoalmente quem lhe transmitiu tal informação. Embora rejeite a ideia de que pessoas de bem o façam, admite: “acho que há pessoas para tudo”.

Com base nas informações que recebeu, João Carlos reforça que, se o número de eleitores inscritos em Zurique for realmente cinco, não é admissível que se repita o que terá acontecido noutros locais, como em Paris, onde os votos finais terão sido muito superiores aos previstos inicialmente.

A mensagem reforça ainda o compromisso do delegado com o seu dever e seriedade: “não quero que quem confia em mim duvide que eu não sou capaz.” Conta também que já foi criticado por não ter estado presente nos dias anteriores, com acusações injustas de estar a ser pago para uma função da qual estava ausente — algo que rejeita com base nas informações de que apenas cinco eleitores estavam inscritos e de que o próprio Cônsul-Geral de Portugal em Zurique terá dito que se tentaria concentrar a votação num único dia e hora, sem que, segundo João Carlos, isso tenha sido posto em prática.

Por fim, conclui que, por pressão do partido Chega, estará presente na tarde do dia 18 como delegado, até ao encerramento das urnas.

João Carlos Veloso Gonçalves
Delegado do Partido Chega


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Delegado do Chega denuncia erro no recenseamento de cidadã e alerta para falhas no sistema eleitoral

Delegado do Chega denuncia erro no recenseamento de cidadã e alerta para falhas no sistema eleitoral:


João Carlos Veloso Gonçalves, delegado do partido Chega, denunciou por e-mail um caso que considera ser revelador das fragilidades do actual sistema de recenseamento eleitoral, sobretudo no que diz respeito aos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro.

A denúncia tem origem no caso de uma cidadã portuguesa que não recebeu o seu boletim de voto e que afirma com convicção nunca ter abdicado do seu direito de votar. Segundo João Carlos Veloso Gonçalves, não há qualquer prova válida de que essa renúncia tenha sido feita de forma consciente e informada. “Mesmo que exista alguma assinatura nesse sentido, terá sido por engano ou em circunstâncias não intencionais”, declarou, sublinhando que se trata de uma pessoa instruída e plenamente consciente dos seus direitos cívicos.

Para o delegado do Chega, o problema está no próprio sistema: “Os recenseados deviam ser apenas em Portugal, e com o Cartão de Eleitor ou o número de contribuinte, cada cidadão devia poder votar onde estivesse — de passagem, de férias ou a viver temporariamente noutro local.” Defende que isso permitiria reduzir a abstenção e garantir maior justiça no processo eleitoral.

Gonçalves expressa ainda preocupação com relatos que circulam há anos entre comunidades emigrantes, dando conta de eventuais manipulações do processo de voto em vários consulados no estrangeiro. “Há quem diga que, em alguns consulados, os cartões de cidadão são usados para enviar votos em massa para Lisboa — mil, dois mil, cinco mil votos — sem que os próprios cidadãos tenham votado. Isto não é uma acusação directa a ninguém, mas uma suspeita generalizada que merece atenção”, alertou.

Acrescentou também que não recebeu qualquer comunicação oficial sobre o processo eleitoral, nem sobre os detalhes da presença dos delegados, horários de funcionamento das mesas ou o número real de votantes registados. “Isto levanta dúvidas legítimas sobre a transparência do processo”, concluiu.

João Carlos Veloso Gonçalves reforça que está comprometido com a sua função e apenas exige condições claras e justas para o exercício do voto, tanto para os delegados como para os eleitores.

João Carlos Veloso Gonçalves
Delegado do Partido Chega


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