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domingo, 6 de outubro de 2024
Feminicídio em Bülach: Homem de 47 anos mata esposa e foge
Água do mar está a infiltrar-se no ‘Glaciar do Juízo Final’. Investigadores alertam para graves consequências na subida do nível dos oceanos
Água do mar está a infiltrar-se no
‘Glaciar do Juízo Final’. Investigadores alertam para graves consequências na
subida do nível dos oceanos
A água do oceano está a infiltrar-se
quilómetros por baixo do “Glaciar do Juízo Final” da Antártida, tornando-o mais
suscetível ao degelo do que se pensava anteriormente. Esta revelação provém de
um novo estudo que utilizou dados de radar espaciais para examinar
detalhadamente este glaciar crítico.
A investigação, publicada na
revista Proceedings of the National Academy of Sciences, revela
que a água salgada e relativamente quente do oceano está a causar uma “fusão
vigorosa” na base do glaciar Thwaites. Esta fusão pode significar que as
previsões atuais sobre a subida do nível do mar estão subestimadas.
O Glaciar Thwaites, situado na Antártida
Ocidental e conhecido como “Glaciar do Juízo Final”, é o maior glaciar do
mundo, com uma área semelhante à da Florida, nos Estados Unidos. A sua
localização é particularmente vulnerável, pois está situado numa área onde o
terreno se inclina para baixo, permitindo que as águas oceânicas corroam o
gelo.
Atualmente, o Thwaites contribui com 4%
para a subida global do nível do mar. Contém gelo suficiente para aumentar o
nível do mar em mais de 60 centímetros. No entanto, como também funciona como
uma barragem natural para o gelo circundante na Antártida Ocidental, o seu
colapso total poderia resultar numa subida do nível do mar de cerca de 3
metros, uma situação catastrófica para as comunidades costeiras mundiais.
Os cientistas há muito que alertam para
a vulnerabilidade do Thwaites. O aquecimento global, impulsionado pela queima
de combustíveis fósseis, deixou o glaciar “pendurado pelas unhas”, segundo um
estudo de 2022.
Uma equipa de glaciologistas da
Universidade da Califórnia, em Irvine, liderou a investigação recente.
Utilizando dados de radar de satélite de alta resolução recolhidos entre março
e junho do ano passado, conseguiram criar uma radiografia detalhada do glaciar.
Este método permitiu-lhes observar mudanças na “linha de aterramento” do
Thwaites, o ponto onde o glaciar se eleva do fundo do mar e se torna uma
plataforma de gelo flutuante.
“No passado, apenas dispúnhamos de dados
esporádicos para analisar esta questão”, afirmou Eric Rignot, professor de
Ciências do Sistema Terrestre na Universidade da Califórnia e coautor do
estudo, citado pela CNN Internacional. “Neste novo conjunto de dados, que é
diário e ao longo de vários meses, temos observações sólidas do que se está a
passar.”
Os investigadores observaram a água do
mar a infiltrar-se por baixo do glaciar e a seguir o ritmo diário das marés.
Esta intrusão de água do mar é suficiente para “elevar” a superfície do glaciar
em centímetros, segundo Rignot.
A velocidade da água do mar, movendo-se
rapidamente sob o glaciar, acelera o derretimento do gelo porque a água doce
derretida é rapidamente substituída por água do mar mais quente. “Este processo
de intrusão generalizada e enorme de água do mar aumentará as projeções da
subida do nível do mar na Antártida”, acrescentou Rignot.
Ted Scambos, glaciologista da
Universidade do Colorado em Boulder, que não esteve envolvido no estudo,
considerou a investigação “fascinante e importante”. Ele sublinhou que este
novo processo identificado pode acelerar o ritmo da perda de gelo nas previsões
climáticas.
James Smith, geólogo marinho do British
Antarctic Survey, destacou a necessidade de investigar se o fluxo de água do
mar sob o Thwaites é um fenómeno recente ou uma característica desconhecida mas
de longa data. “De qualquer forma, é claramente um processo importante que
precisa de ser incorporado nos modelos de camadas de gelo”, afirmou.
Noel Gourmelen, professor de observação
da Terra na Universidade de Edimburgo, elogiou a utilização de dados de radar
para este estudo. “Ironicamente, é indo para o espaço, utilizando as nossas
capacidades crescentes de satélite, que estamos a aprender muito mais sobre
este ambiente”, disse.
Apesar das novas descobertas, ainda há
muitas incógnitas sobre o que significam para o futuro do Thwaites e até que
ponto este processo pode estar a ocorrer em outras partes da Antártida.
A Antártida, um continente isolado e
complexo, está cada vez mais vulnerável à crise climática. Um estudo recente do
British Antarctic Survey analisou os níveis recorde de gelo marinho baixo que
rodearam a Antártida no ano passado, concluindo que tais eventos seriam
“extremamente improváveis” sem a influência das alterações climáticas.
Embora o derretimento do gelo marinho
não afete diretamente a subida do nível do mar, expõe as camadas de gelo
costeiras e os glaciares às águas quentes do oceano, tornando-os mais
suscetíveis ao derretimento.
As investigações indicam que a Antártida
pode estar a enfrentar uma “mudança de regime duradoura”, com implicações
profundas para o clima local e global.
sábado, 5 de outubro de 2024
Clipe da Campanha a Presidente da República Portuguesa
Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove Caminhada Rosa
Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove Caminhada Rosa
Consciente da importância de chamar a atenção para a prevenção e para o diagnóstico precoce do cancro de mama, o Município da Póvoa de Lanhoso irá, de novo, associar-se à iniciativa Outubro Rosa, dinamizando uma Caminhada Rosa, no próximo dia 27 de outubro. A participação de todos/as é importante assim como a partilha de informação sobre fatores de risco e recomendações.
Esta iniciativa, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, tem como objetivos principais sensibilizar a população para a prevenção e diagnóstico atempado desta doença oncológica, nomeadamente através do rastreio, como forma de salvar vidas, e divulgar informação e formas de apoio existentes para a mulher e família.
No dia da Caminhada será possível, a quem o desejar, efetuar donativo a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro e receber brindes de merchandising consoante o valor doado.
No entanto, e com o intuito de incentivar a participação e um maior envolvimento nesta causa da comunidade, quem não tiver oportunidade de fazer um donativo poderá e deverá igualmente participar. Nestes casos, fica a recomendação para a utilização de uma peça de vestuário cor-de-rosa.
No dia 27 de outubro, um domingo, a saída está prevista para as 10h00 e o itinerário proposto, que tem uma extensão de aproximadamente cinco quilómetros, inicia na Praça Eng. Armando Rodrigues, na Vila da Póvoa de Lanhoso. O percurso apresenta grau de dificuldade fácil.
Haverá oferta de banana e moscatel às pessoas participantes, sendo que cada uma deve trazer o seu próprio copo.
A inscrição deve ser efetuada para caminhadas@mun-planhoso.pt (indicando nome completo, NIF e tamanho de camisola para donativo correspondente).
Com os melhores cumprimentos
Berta Carvalho Zehrfuss
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Projeto de Lei que revoga a propina no ensino de Português no Estrangeiro
Projeto de Lei nº /XVI
Revoga a propina no ensino do português no estrangeiro, procedendo à
5.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de agosto
Exposição de motivos
O Ensino de Português no Estrangeiro constitui uma modalidade especial de educação escolar de ensino, facultativa, particularmente dirigida aos filhos dos portugueses residentes no estrangeiro, que tem como objetivo a valorização pessoal e a valorização e promoção da língua e da cultura portuguesa, bem como a sua difusão internacional.
A língua portuguesa constitui um importante fator de afirmação da presença portuguesa no mundo e um elemento central da política externa nacional. Associado à língua está também a cultura e a economia, a identidade e a ligação a Portugal. Por isso, e como estabelece a Constituição e as respetivas leis que enquadram a sua implementação, como o Decreto-Lei nº 165/2006 e a Lei de Bases do Ensino, a Língua e a cultura devem ser valorizadas em todas as dimensões e em todos os graus de ensino, o acesso aos cursos deve ser facilitado e a sua expansão e melhoria pedagógica deve ser promovida.
Logo após a introdução, em 2012, pelo Governo do PSD/CDS, de uma taxa
de frequência, vulgo, propina, que nunca antes existira, o Grupo Parlamentar do
PS defendeu a sua abolição, como forma de atenuar as diferenças nos perfis de
ensino nos países onde é lecionado, fruto de diferentes práticas
administrativas e orientações educativas. Em coerência com o que defendeu no
seu programa eleitoral e defendeu na campanha, o Grupo Parlamentar do Partido
Socialista vem agora propor o fim da propina nos cursos tutelados pelo Camões
I.P.
Deve referir-se que, mesmo sem haver estudos que o comprovem, é de admitir que o pagamento da propina possa constituir-se como fator dissuasor para a inscrição de jovens nos cursos tutelados pelo Instituto Camões. Tem sido esta, pelo menos, a posição de inúmeros responsáveis das comunidades, entre sindicatos, professores, associações de pais e Conselho das Comunidades Portuguesas.
O caso da França é paradigmático, devido à cogestão dos cursos com o Ministério francês da Educação e as mairies, persistem tanto os cursos tutelados pelo Instituto Camões, que são gratuitos e certificados, como um ensino associativo bastante disseminado, que é pago mas não é certificado, e ao qual, por vezes, falta a necessária qualidade.
Ao longo do tempo, os cursos de português no estrangeiro têm ganho qualidade e prestígio devido à qualidade dos conteúdos e à certificação dos cursos, tornando-se cada vez mais um importante instrumento de valorização pessoal e profissional, cumprindo ao mesmo tempo o desígnio de reforçar a ligação afetiva a Portugal e de projetar de forma mais enfática o país a nível global.
Dada a sua projeção a nível global e a sua presença em várias dezenas de instituições internacionais, a Língua Portuguesa e o seu ensino devem ser encaradas com mesmo tipo de ambição que outras línguas amplamente faladas, como o Inglês ou o Castelhano, deixando assim definitivamente para trás a perceção redutora da Língua Portuguesa como Língua de emigração.
Estando garantida a gratuitidade dos cursos de Português no Estrangeiro, justifica-se, assim, que haja lugar ao pagamento do diploma que certifique o nível de proficiência alcançado, em montante de definir pelo Governo.
Neste contexto, importa também que seja acautelado que a eliminação da propina não gere uma desresponsabilização de pais e alunos quanto à frequência dos cursos, no sentido de poder causar abandono escolar.
Por outro lado, deve continuar a ser feita a aposta na introdução de outras tipologias de ensino, sempre com natureza complementar, de que é exemplo a experiência de ensino on-line em Bordéus e Estrasburgo, de forma a tentar alcançar os jovens que estão mais longe dos centros urbanos com maior aglomeração de portugueses. Tudo o que for feito politicamente pela Língua e cultura portuguesas ensinadas no estrangeiro através dos cursos tutelados pelo Instituto Camões, deve ser no sentido de valorizar e fortalecer a sua presença no mundo, melhorando os meios didáticos e pedagógicos, incluindo o recurso a meios digitais como os tablets ou os que são usados para o ensino à distância, apostando sempre na integração dos cursos nos currículos escolares locais e aumentando o número de alunos e professores, motivando uns e outros. Também o registo dos alunos deve ser claro e transparente para facilitar o trabalho administrativo de constituição das turmas.
É, por isso, importante assegurar que a Língua portuguesa seja transmitida com a maior qualidade pedagógica e eficácia possível, não perdendo de vista que ela poderá ser falada por mais de 350 milhões de pessoas em 2050, particularmente devido ao crescimento demográfico na África lusófona.
Pelo exposto, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista submete o seguinte Projeto de Lei, que revoga a propina (ou taxa de frequência) no ensino de Português no Estrangeiro.
Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as
Deputadas e os Deputados do Partido Socialista abaixo-assinados apresentam o
seguinte Projeto de Lei:
Artigo 1.º
Objeto
A presente lei revoga a taxa de frequência para o Ensino de Português no Estrangeiro, procedendo, à quinta alteração ao Decreto-Lei nº 165/2006, de 11 de agosto, que estabelece o regime jurídico do ensino de Português no Estrangeiro.
Artigo 2.º
Alteração ao Decreto-Lei n-º 165/2006, de 11 de agosto
É alterado o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de agosto, que estabelece o regime jurídico do ensino português no estrangeiro, que passa a ter a seguinte redação:
«Artigo 5.º
5 – [Revogado].
6 – Os alunos que frequentam os cursos tutelados pelos Camões I.P. que
pretendam obter um diploma que certifique os níveis de proficiência alcançados
ficam sujeitos ao pagamento de um valor a definir por portaria.
7 – As verbas referidas nos números anteriores são geridas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (Camões, I.P.)] e podem constituir-se como receita.
Artigo 3.º
Regulamentação
1 – O governo aprova a portaria referida no n.º 6 do artigo 5.º do
Decreto-Lei nº 165/2006, de 11 de agosto, no prazo de 60 dias após a entrada em
vigor da presente lei.
2 – Até à aprovação da portaria referida no artigo anterior mantêm-se
em vigor as normas da Portaria n.º 102/2013, de 11 de março, relativas às taxas
devidas pela certificação.
Artigo 4.º
Entrada em vigor
A presente lei entra em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à
sua publicação.
Palácio de São Bento, 30 de setembro de 2024.
As Deputadas e os Deputados
Paulo Pisco
João Paulo Rebelo
Pedro Delgado Alves
A pobreza chique em Portugal
A pobreza chique
A imigração não é uma solução, é um paliativo. Não vai à doença, vai aos sintomas. E transforma-se numa doença.
Há cerca de 20 anos pensei emigrar para a Austrália. Contactei a embaixada em Lisboa e forneceram-me vários documentos. Neles eu tinha que indicar a minha formação superior, provas da mesma, experiência profissional, nível das línguas que sei falar. Precisava de ter um contrato de trabalho. Dentro das minhas habilitações poderia corresponder às quotas que reflectiam as necessidades da economia Australiana.
Há poucas semanas reparei que o PSD nos ajustes à lei da imigração não quis aplicar quotas, como se quotas significasse algum tipo de discriminação.
Na verdade o mundo chegou a isto. Há quotas do bem e do mal. Os partidos, os comentadores na televisão, nos programas desportivos, em muitas empresas, em Hollywood, não é SÓ pelo mérito que escolhem, mas sim pelo género, pela nacionalidade, pela raça. Ou seja, porque és mulher, africano, asiático, hetero ou homossexual, ou de nacionalidade A, B ou C vou-te fazer o favor de te dar um lugar em nome da tolerância e diversidade.
Isto sim é preconceito. Limitar a escolha de um ser humano, não ao que é capaz, mas mediante o seu órgão genital, orientação sexual, nacionalidade ou cor da pele.
E o mesmo se passa na imigração, com a política da porta aberta, porque há pessoas que procuram uma vida melhor, porque tem de existir igualdade e têm o direito de prosperar. A questão é que este critério não tem em conta as necessidades do país, mas obedece a um projecto político, um pouco à imagem do que acontece nos Estados Unidos dos Democratas ou na Espanha de Sanchez. O projeto político que visa atrair imigrantes menos qualificados, que entram sem contrato de trabalho, muitos deles ilegalmente, sem condições para terem uma vida melhor. Esses serão os novos dependentes, os eternamente agradecidos à esquerda e que irão retribuir eleitoralmente nas próximas gerações permitindo perpetuar no poder quem defende a igualdade, mas anda há décadas a empobrecer e corromper o país.
O argumento é de que vêm aumentar a natalidade. Que vêm contribuir para a segurança social. Que vêm trabalhar em sectores nos quais ninguém quer trabalhar. O remédio está na imigração. Em abrir portas sem critério. Venham eles. Vamos acabar com o SEF e criar a AIMA. Avante camaradas. Et voilà, o descalabro total.
Na verdade esta solução não é a cura. É um paliativo. Não vai à doença. Vai aos sintomas e transforma-se numa doença onde há choques económicos, culturais, religiosos com visões muito distintas do que é viver em sociedade e democracia.
As questões CHAVE a colocar são estas:
Porque é que após tantos anos Portugal não é um país competitivo, continua na cauda da Europa e é ultrapassado pelos países de leste em produção de riqueza?
Porque é que um terço dos jovens emigra?
Porque é que os jovens que saem das faculdades, não encontram emprego e a saída são call centers, vendas e turismo?
Porque é que em Portugal o ordenado médio está cada vez mais próximo do ordenado mínimo?
Em bom português: porque é que os portugueses têm menos dinheiro no bolso e menos condições para prosperar, ter casa e formar Família?
As questões são estas. E a resposta para isso não é trazer imigrantes. Trazer imigrantes não qualificados é a perpetuação de um modelo que está a destruir o país e a conclusão a que se chegou é de que o Exato, os políticos falharam para com o povo.
Limpar retretes em Portugal não é diferente das retretes na Suíça; estar em fábricas em Portugal não é diferente de uma fábrica na Holanda; ser-se enfermeiro na Irlanda não é diferente de se ser enfermeiro em Portugal; ser-se professor no Luxemburgo é a mesma actividade em Portugal. As pessoas preferiam estar em Portugal, perto da Família, mas a diferença é que aqui recebem esmolas, enquanto nesses países conseguem ter rendimentos, qualidade de vida, prosperar. Já aqui não há acesso à habitação, o sistema nacional de saúde está em ruínas, nas fábricas o trabalho é precário, não há incentivo ao investimento, e a escola pública desrespeita os professores. Lá fora é uma Pobreza Chique onde se pode ter qualidade de vida.
Cá, a solução? Trazer imigrantes que vêm dar resposta,
não às necessidades do país, mas disfarçar os erros de um Estado que falhou
para com os cidadãos. Entender isto permite-nos respeitar e receber dignamente
os imigrantes.
Dizer isto não é racismo, não é xenofobia. É tocar
numa ferida que não dá jeito falar pois isto tem um nome quando se aponta o
dedo à classe política: Incompetência.
Portugal. É esta a herança que iremos deixar aos
nossos filhos?
Artista plástico A.fe, na representação portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f Paris e Luxembourg
Desenvolvendo o seu trabalho a
partir do seu estúdio domiciliário, A.fe tem participado ativamente em
exposições individuais e coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.
Entre as suas participações mais recentes destacam-se exposições no
Dubai (Hotel Pullman de Sarjah e Cultural Foundation, Sultan Bin Ali Al Owais),
em Itália (Galeria Pina Vaticano, Roma), e em França (Carrousel du Louvre,
Paris). Participou também na exposição virtual coletiva da Galeria Matos, de
Espanha, além das feiras Salon international d’art contemporain art3f em Paris
e Luxemburgo. Em Portugal, o seu trabalho tem sido apresentado em espaços como
a Galeria REM Atelier Espaço Arte, na Rua Miguel Bombarda, Porto, a Fundação
Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda, a Biblioteca Municipal
de Paredes e a Casa da Cultura de Paredes.
Ana Maria Fernandes é ainda um membro ativo no projeto cultural
"Amigos da Cultura de Paredes", onde coordena a oficina de pintura,
uma iniciativa da Câmara Municipal de Paredes com mais de dois anos de
existência.
Para além da criação artística, A.fe atua como comissária e curadora de
arte, prestando também serviços de assessoria cultural como freelancer,
fortalecendo assim a sua influência no cenário artístico contemporâneo.
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Incêndios: Póvoa de Lanhoso com trabalhos de estabilização de emergência em curso
Incêndios: Póvoa de Lanhoso com trabalhos de estabilização de emergência em curso
O Serviço Municipal de Proteção Civil da Póvoa de Lanhoso, em colaboração com a Brigada de Sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal do Ave e o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, estão a realizar trabalhos de estabilização de emergência junto à rede viária, em terrenos florestais, que foram afetados pelos incêndios de setembro.
Esta intervenção iniciou-se na freguesia de Garfe e foi acompanhada pelo Vereador da Proteção Civil, Ricardo Alves, bem como pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil, Pedro Dias.
De seguida, estes trabalhos irão abranger outras freguesias, que fazem parte do território ardido no concelho, nomeadamente, junto à estrada municipal 595-2, que liga as freguesias de Rendufinho e Friande (União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude). Posteriormente, irão ser preparadas outras intervenções noutras áreas e ainda trabalhos de sementeira em áreas específicas.
Através de metodologia de engenharia natural, tem-se recorrido ao reaproveitamento de material lenhoso ardido para proceder à estabilização de linhas de água e à contenção de sedimentos, criando barreiras para prevenir erosão ravinar. Este trabalho é efetuado através de estacas para criar barreiras naturais, que permitirão reduzir a velocidade das escorrências de água e, por conseguinte, travar uma maior erosão em caso de precipitação intensa.
A construção de pequenas represas que permitam a infiltração da água no local e retenção de minerais, a utilização de sementeira aérea ou terrestre para permitir uma mais rápida cobertura do solo com material vegetal e assim diminuir a perda de solo, até estruturas de suporte e estabilização de taludes como os muros de vegetação, são ainda técnicas a ter em consideração nas intervenções de curto prazo. Futuramente, serão realizados, um pouco por todo o concelho, idênticos trabalhos de prevenção, que, de momento, acorrem às situações consideradas mais urgentes.
Números provisórios apontam para uma área ardida de 3 mil hectares nos dois principais complexos de incêndios que assolaram o concelho (um que envolveu a freguesia de Garfe, na Póvoa de Lanhoso, e outras freguesias de concelhos vizinhos) e outro que envolveu freguesias do baixo concelho da Póvoa de Lanhoso (União de Freguesias de Calvos e Frades, União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude, Rendufinho, Geraz do Minho, São João de Rei, Monsul e Ferreiros).
Com os melhores cumprimentos
Berta Carvalho Zehrfuss
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É mais dificel obter 7.500 assinaturas que ser presidente da república portuguesa
É mais dificel obter 7.500 assinaturas que ser presidente da república portuguesa
Leia sobre o meu “PREPÓSITO” para terem consciência de que assinar o formulário entregue pela Comissão Nacional de Eleições, é de extrema importância para me dar o poder de comunicar aquilo que defendo e tentar por em prática:
- Aumentar de quatro Deputados para um Deputado por cada país com mais emigrantes.
- Defender mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões, com mais autonomia e perto das comunidades.
- Apoiar os Conselheiros das Comunidades Portuguesas a terem as mesmas regalias que os Deputados pela Europa e Fora da Europa.
- Ser um Presidente da República mais activo, dialogando com outros governantes e revendo Leis e Acordos que afectam os emigrantes.
- Criar um órgão dentro ou fora do Consulado para ajudar em questões jurídicas e proteger os emigrantes contra corrupções.
- Informar os emigrantes sobre os planos do governo para os futuros reformados e resolver problemas fiscais.
- Fazer dos Conselheiros, Embaixada e Consulados uma proximidade bem formada com os emigrantes.
- Valorizar a autoestima profissional dos funcionários Consulares e Embaixadas, especialmente em termos salariais.
- Colocar professores mais perto da área de residência dos emigrantes e melhorar salários.
- Reduzir horas de espera nas consultas de urgência e centros médicos, aumentar o número de cuidadores e Lares da Terceira Idade.
- Aumentar o acesso à habitação e ajudar aqueles que não podem pagar rendas caras.
- Aumentar a segurança com mais policiamento nas ruas.
- Acabar com o imposto automóvel IUC de automóveis parados e de colecção e com o IMI.
- Simplificar a plataforma de agendamento online para actos consulares, camarários e finanças.
- Implementar medidas fiscais para facilitar o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal.
- Exigir a criação de um salário mínimo europeu de 1.300 euros para Portugal e Ilhas.
- Acabar com os privilégios e mordomias dos Deputados Europeus.
- Apoiar e acompanhar os chefes dos postos consulares na sua gestão.
- Apoiar a Comunicação Social na diáspora com verbas governamentais.
- Defender a igualdade de tratamento para todos os imigrantes das ex-colónias em Portugal.
A Representação Portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f Paris e Luxembourg
A Representação Portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f Paris e Luxembourg
Por Ana Maria Fernandes (A.fe)
No mês de setembro de 2024, a arte contemporânea
internacional foi celebrada em dois eventos de grande prestígio: o Salon
international d’art contemporain art3f Paris (20-22 de setembro) e o Salon
international d’art contemporain art3f Luxembourg (27-29 de setembro). Estes
salões, conhecidos pela sua atmosfera criativa e vibrante, reuniram artistas de
várias partes do mundo, oferecendo um espaço de encontro entre criadores e
amantes da arte. Foi com grande orgulho que, enquanto representante da AvA Gallery
em Portugal, participei nestas feiras ao lado das talentosas pintoras Cristina
Santiago e Susan Verdial, ambas minhas convidadas para integrar a participação
portuguesa.
A nossa presença nestes eventos foi resultado do
convite da curadora Emma Chiaramonte, parceira da AvA Gallery, que desde 2022
tem confiado em mim a responsabilidade de representar a galeria em Portugal.
Juntas, levámos a visão artística portuguesa para o coração da Europa, numa
proposta que combinou a tradição da nossa cultura com uma abordagem
contemporânea e inovadora.
A Arte como Expressão e Identidade
A participação nestas feiras representou não só a
oportunidade de expor o nosso trabalho, mas também de dialogar com outros
artistas e colecionadores internacionais. As obras que apresentámos são reflexo
das nossas trajetórias distintas, mas que convergem num ponto comum: a procura
pela autenticidade e a experimentação artística.
A minha obra, assinada com o acrónimo A.fe, reflete o
meu percurso artístico desenvolvido ao longo dos anos em exposições nacionais e
internacionais. O meu trabalho recente tem sido um diálogo constante entre o
clássico e o contemporâneo, que apresento em composições detalhadas, ricas em
simbologia e sentimento. Por sua vez, Cristina Santiago e Susan Verdial
trouxeram as suas próprias interpretações da modernidade, cada uma com uma
assinatura estilística única que enriqueceu ainda mais a nossa presença coletiva.
A Curadoria e o Futuro
O papel de curadora e comissária de arte é um desafio
que abraço com paixão. Ao lado de Emma Chiaramonte, tenho tido a oportunidade
de promover artistas emergentes e estabelecidos, criando pontes entre
diferentes culturas e formas de expressão. É gratificante ver o crescimento da
AvA Gallery no panorama internacional, e o futuro promete novas colaborações e
projetos.
Próximos
Passos
Com as feiras de Paris e Luxemburgo agora concluídas,
as nossas atenções voltam-se para os próximos desafios e oportunidades. Estamos
já a preparar novas participações, e a internacionalização continua a ser um
dos principais focos da AvA Gallery. Convido todos a seguir o nosso trabalho e
a descobrir o que de mais inovador se faz na arte contemporânea.
Conclusão:
Participar no Salon international d’art contemporain
art3f em Paris e no Luxemburgo foi uma experiência enriquecedora e um marco na
minha carreira e na de minhas colegas. A colaboração com a AvA Gallery tem sido
fundamental para levar a arte portuguesa a novos horizontes, e mal posso
esperar pelas próximas edições destes eventos que, certamente, continuarão a
ser uma plataforma vital para a arte contemporânea.