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terça-feira, 8 de março de 2011

ENTREVISTA - David da Costa: Um guarda-redes com sangue lusitano a triunfar no futebol Suíço

Aos 24 anos é uma das grandes revelações da Superliga da Suíça da temporada em curso. Filho de emigrantes portugueses, de Póvoa de Lanhoso, nasceu em Zurique e foi nesta mesma cidade que deu os primeiros passos no mundo da bola. “Detentor” de dupla nacionalidade sonha por esta altura com as camisolas da selecção nacional portuguesa – embora tenha já sido chamado em 4 ocasiões à equipa nacional suíça de sub-18 – e do... FC Porto, o emblema do seu coração. Entre sonhos e ambições vive com alegria um presente marcado por uma estreia auspiciosa no principal escalão do futebol helvético. Nas próximas linhas, e na primeira pessoa, David da Costa, guarda-redes titular – indiscutível – do FC Thun, recorda o passado, retrata o presente, e imagina o futuro numa entrevista concedida à REVISTA FUTEBOLISTA Revista Futebolista (RF): Nascido na Suíça, filho de emigrantes portugueses, o David cresceu num país onde o futebol não é vivido de uma forma tão intensa como o é em Portugal, por exemplo. Como foi por isso a sua aproximação à modalidade numa terra onde ela não é tão popular, digamos assim... David da Costa (DdC): Antes do mais devo dizer que sempre tive paixão pelo futebol. Para qualquer lado que fosse levava sempre uma bola atrás. Aos 5 anos o meu pai inscreveu-me nas camadas jovens do FC Zurich, clube em que fiz toda a minha formação até aos 18 anos. Dizer aliás que os meus pais sempre me acompanharam ao longo de toda a minha carreira, eles são os meus fãs mais leais. Depois de ter passado por todos os escalões do FC Zurich assinei com este mesmo clube o meu primeiro contrato de profissional. Tinha na altura 18 anos. Por esta altura já havia sido chamado por 4 vezes à selecção de sub-18 da Suíça. RF: Com 18 anos e numa equipa de topo da Suíça deve ter sido difícil a sua chegada ao futebol sénior... DdC: Eu cheguei à equipa principal do FC Zurich em 2005, que na altura tinha dois ou três guarda-redes além de mim. Até 2008, ano em que terminei contrato, o clube venceu dois campeonatos nacionais da 1ª Divisão, embora eu não tenha feito um único jogo pela equipa principal. Joguei sim perto de meia centena de vezes na equipa “b” do FC Zurich, na 3ª Divisão Nacional. Em 2007/08 fui emprestado por 6 meses ao Chiasso, da 2ª Divisão. Na temporada seguinte (2008/09), depois de ter saído do FC Zurich, assinei um contrato de dois anos com outra equipa da 2ª Divisão, o Concordia de Basileia onde fiz apenas metade da época como titular, pois estive lesionado durante toda a 1ª volta do campeonato. Até que na época passada o Concordia foi à falência, pelo que tive que procurar uma nova equipa, tendo então optado por regressar ao Chiasso, que tinha acabado de descer da 2ª para a 3ª Divisão. Neste regresso fiz apenas 10 jogos, pois decidi sair do clube, já que achava que tinha qualidade para ir mais além e o Chiasso não poderia dar-me essa oportunidade. Estive então algum tempo no desemprego, até que na recta final da época assinei pelo FC Wohlen, da 2ª Divisão, tendo feito 10 jogos como titular, e desta forma ajudado a equipa a alcançar a manutenção. Em Junho de 2010 assinei com o FC Thun um contrato de 3 épocas. RF: Depois deste longo percurso pelos escalões secundários chegou à Superliga da Suíça – o equivalente à Liga Zon Sagres de Portugal –, podendo por isso considerar-se esta como a sua época de estreia ao mais alto nível, uma vez que no FC Zurich passou grande parte do tempo na equipa “b”. Não podemos pois deixar de lhe perguntar como está a correr a estreia entre os “grandes” da Suíça? DdC: Está a correr muito bem. Até Dezembro – mês em que o campeonato fez a habitual pausa de inverno - fizemos 20 jogos, 18 para o campeonato e 2 para a taça, e eu fui titular nos 20. Mas sei também que tenho de trabalhar para continuar a ter o meu lugar na Superliga suíça. RF: Por falar em campeonato, muita gente, sobretudo em Portugal, pois é o contexto em que estamos inseridos, desconhece a realidade da Superliga suíça. Que descrição nos faz sobre a principal liga do país onde nasceu? DdC: O futebol suíço evoluiu bastante nos últimos anos. Os jogadores têm qualidade e como tal a liga é mais falada lá fora. Em termos de equipas, por exemplo, a Suíça tem tido boas prestações nas competições europeias, em particular na Liga dos Campeões, onde este ano esteve o Basileia. Em termos de características o nível de jogo da Superliga é muito rápido, os jogadores são tecnicamente fortes e evoluídos, e eu posso testemunhar isso enquanto guarda-redes, já que é preciso estar concentrado durante todo o jogo, pois o mais pequeno erro pode ser fatal. RF: Já agora, como se define enquanto guarda-redes? DdC: Tenho bons reflexos, e jogo bem com os dois pés o que me facilita quando saio a jogar – em manobras ofensivas – com o resto da equipa. Além disso tenho um espírito combativo e considero-me bastante ambicioso. RF: Já que fala em ambição, o FC Thun é um clube que ainda há bem pouco tempo andou nas bocas do Mundo por ter feito “a vida negra” ao Arsenal e ao Ajax na fase de grupos Liga dos Campeões da temporada de 2005/06. Depois disso desapareceu do mapa futebolístico, tendo passado as duas últimas épocas na 2ª Divisão. Quais são as vossas ambições para a actual época? (nota: actualmente o Thun está no 6º lugar com 23 pontos, a 10 do líder FC Lucerna) DdC: O Thun é um clube com bom nome aqui na Suíça. É um clube familiar e toda a cidade nos acompanha. Somos uma equipa jovem que luta pela manutenção na Superliga, e até agora as coisas estão a correr bem. Temos de continuar neste ritmo para fugir às duas últimas posições da tabela (os lugares de despromoção), e se conseguirmos isso depressa tudo pode acontecer até ao final do campeonato. Na taça estamos a dois jogos de atingir a final, uma vez que estamos nos quartos-de-final da competição, onde iremos encontrar o Neuchatel Xamax. RF: Quais são em seu entender, e neste momento, os principais candidatos ao título de campeão suíço? DdC: O Basileia, o FC Zurich, o Young Boys e o FC Lucerna. RF: Tem dupla nacionalidade, e certamente como qualquer outro jovem espera um dia jogar ao mais alto nível internacional, isto é, representar uma selecção nacional numa grande competição. No seu caso qual a camisola que mais gostava de vestir, a da Suíça ou a de Portugal? E o porquê dessa sua escolha? DdC. Portugal, sem dúvida, porque é o país das minhas origens. Gostaria muito um dia jogar em Portugal e mostrar o que valho ao povo português. RF: Costuma acompanhar o campeonato português? DdC: Desde pequeno que acompanho todos os anos o campeonato português. RF: Qual é a opinião que tem sobre ele, e já agora como é que enquanto adepto analisa a actual temporada? DdC: A liga portuguesa está seguramente entre as 6 melhores da Europa. Sobre esta época o FC Porto tem jogado um futebol muito bonito e muito consistente, com um treinador que me faz lembrar bastante o mítico José Mourinho. O Benfica está a melhorar, mas perdeu muitos pontos na fase inicial da época... pelo que julgo que o Porto vai acabar por ser campeão. RF: Já disse que gostava de jogar em Portugal. Em tom de provocação, tem alguma preferência? DdC: O meu sonho sempre foi jogar pelo FC Porto, o meu clube desde pequeno. Aliás, com 17 anos o meu pai levou-me a Portugal para treinar durante uma semana com a equipa “b” do Porto. Mas infelizmente acabei por não ficar. Contudo, sei que jogar por um grande de Portugal não é fácil, ainda para mais para alguém que vem da Superliga da Suíça. Por isso não me importava de jogar numa equipa mais pequena para poder ter mais oportunidades e mostrar o que valho. Mas claro que o meu sonho é jogar pelo FC Porto, embora também saiba que como profissional nunca poderia dizer que não a outro clube grande. RF: Voltando ao passado e à sua infância, quem foi o seu ídolo das balizas? DdC: O meu ídolo sempre foi o Vítor Baía RF: E para terminar esta conversa, qual é para si o actual melhor guardião do Mundo? DdC: É difícil escolher apenas um, mas... talvez Manuel Neuer pelo talento, Gigi Buffon pela personalidade, e Edwin Van der Sar pelo carisma. POSTADO POR MIGUEL BARROS ÀS 10:47 AM MARCADORES: DAVID DA COSTA, ENTREVISTAS, FC THUN, PORTUGUESES NO MUNDO, SUÍÇA http://revistafutebolista.blogspot.com/2011/01/entrevista-david-da-costa-um-guarda.html

segunda-feira, 7 de março de 2011

O Livro da "Maria da Fonte" tem novo Link podem ler...

O livro "Maria da Fonte" encontra-se no Posto de Turismo da Póvoa de Lanhoso
"Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias..." é o novo livro do escritor Quelhas. Meus nobres amigos, pois bem, gostaria imenso da colaboração de toda a gente na obra editada, seja a ajuda particular ou colectiva. Também seria uma mais-valia, incentivar os vossos amigos a ler o livro de história de Portugal e divulga-lo. Senão for mais, para não esquecerem a Heroína Maria da Fonte! Os livros encontram-se no Posto de Turismo da Póvoa de Lanhoso (Casa da Botica). A factura pode ser pedida para inspiracaodoautor@sapo.pt isto, caso de instituíções e no mínimo de cinco exemplares.
http://quelhas.no.comunidades.net/
Obrigado.
autor: Quelhas

domingo, 6 de março de 2011

“Lápis Azul” diz não à liberdade de expressão na Comunicação Social portuguesa no Sec. XXI

“Lápis Azul” diz não à liberdade de expressão na Comunicação Social portuguesa no Sec. XXI O "lápis azul" foi o símbolo da Censura e da época da ditadura portuguesa do século XX. Hoje em dia os detentores dos jornais privados de domínio público, ainda continuam a Censurar os pequenos e médios escritores (entre aspas) com o "lápis azul". Este tal lápis, serve para os Censores decidirem o que deve ser divulgado ou ignorado, (dantes usavam um lápis de cor azul nos cortes de qualquer texto que não lhes interessavam) melhor dizendo, agora não existe lápis, mas vai dar ao mesmo! Manda quem pode, decide quem manda! (os e-mails chegam e são deitados para o lixo, sem tão pouco lerem o conteúdo do texto) Crítico aqueles que estão ao serviço deste ou daquele jornal a ganhar o pão-nosso de cada dia, e nós que escrevemos grátis somos ignorados. Sabem porquê? A verdade DOÍ! Quantas vezes escrevemos sob, “Crítica Social Construtiva”, dizemos verdades, mas não são aceitáveis por gente que anda no mesmo barco a remar, mas que, se julgam melhores que ninguém, (por deuma ou outra forma terem legitimidade de usarem o lápis azul) só por serem Proprietários, Directores ou uns simples Ardinas… Agora em relação ao passado, (antigamente no tempo da PIDE e de António Oliveira Salazar, assim bem como, Marcelo Caetano, cortavam os textos que lhes eram contra principios e ideias políticas e não davam razão à razão e só faziam fazer valer os artigos deles) e nos tempos que correm mais modernos, os Directores dos jornais, aceitam notícias ou críticas com Difamação (para aumentarem os leitores curiosos nas tabernas) ao contrário daquilo que defendiam à uns anos atrás, não queriam a difamação nos jornais... No obstante, quando se escreve direitinho ou se faz uma simples crítica a eles, não a aceitam! (eles querem é política suja no contra-ataque, futebol com máfia, notícias que já são lidas há muito tempo nos Blogues, apontamentos de jornais nacionais, corrupção, roubos, aniversários, casamentos, bodas, falecimentos e até pequenas entrevistas na rua para tirarem umas fotos aos carrascos e ganharem assinaturas…) Eles querem é lenha-para-a-fogueira! Os pequenos e médios escritores escrevem temas de Cultura Geral, e eles autoritários e poderosos porque tem um determinado juízo no jornal, Censuram por Censurar, por dor de Cotovelo e por múltiplos interesses financeiros e individualistas. Ficamos irritados com a situação, quando, estamos num Mundo de liberdade e de liberdade de expressão, e ela, essa autonomia acaba por ser vice-versa no século XXI. Quantas e quantas vezes nos deparamos com exclamações, recados e até negações a título medíocre, “- se publicares neste ou naquele jornal, não publicamos no nosso jornal”, esta expressão tão baixa, de carácter insultuoso, sem temperamento, quer dizer a mesma coisa que não, a quem quer fazer algo pela nossa cultura… Quando os jornais, aceitam as tais notícias/críticas de teor Malicioso, Crítica Social Destrutiva, (difamação) para ganharem leitores e venderem mais uns jornais, “estes fulanos”, deveriam ser punidos por aceitarem porcaria em vez de certezas sob Crítica Social Construtiva por menos boa que a notícia seja, (a verdades) que de certo modo é cultural. Não seria de mais-valia, os escritores espalhados por esse mundo fora, nos cinco cantos da atmosfera, a quinta língua mais falada no Universo, darem testemunho do que se passa no exterior?! Mas nestas cabecinhas, (pensadoras) não existe mentalidade suficiente ou que lá está, acima de tudo interesses mútuos, e só vêem a notícia local, por serem jornais locais, (não passam disso, não desenvolvem, nunca mais saem do sítio) quando os jornais de língua de expressão portuguesa são lidos no estrangeiro, e os jornais de língua de expressão portuguesa no estrangeiro são lidos em Portugal e por esse planeta fora. Depois querem assinaturas fora dos países de origem? Quando não colaboram mutuamente no cambio inter-cultural, na multi-cultura! Pensem, pensem muito bem senhores Directores jornalistas, não acham que em cada país que existe um irmão, as suas/nossas gentes, não querem ler notícias de dentro cá fora e os de fora lá dentro, pensem na Diáspora? A Censura, permaneceu até à Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974. Mas pelos vistos ainda existe Censura com os pequenos escritores de cada região!? Quando na vossa/nossa terra Natal somos muito bem vistos e somos também, bem vistos por esse mundo fora, através de jornais, livros, blogues entre muitas mais interligações... Perguntamo-nos: Será que ainda temos uma Comissão da Censura, a tal responsável pelo "lápis azul"? Sei que não, mas parece que sim! Abaixo o “Lápis Azul!” Viva os escritores que não tem medo da verdade, mesmo que deitem tudo a perder… Viva a liberdade de expressão… Viva o Quelhas

sábado, 5 de março de 2011

Zürich - Carmindo de Carvalho e a sua paixão pela escrita

Carmindo é o convidado nos Serões Culturais dia 04/03/2011 na (APZ) Associação Portuguesa de Zurique...
Carmindo de Carvalho nasceu na Moimenta da Beira, na Aldeia Nagora, e sente uma grande força de se dar a conhecer através da escrita, O seu primeiro livro foi editado no ano de 2000. De uma só vez, através dos novos métodos de publicação na net, publicou 4, ao que classifica como a saga de 8 anos de escrita.
Começou pela poesia, e agora aventurou-se no mundo dos contos, das crónicas, como ele próprio diz que são retalhos do seu dia-a-dia. É casado, pai de três filhas, avô, e aos 55 anos sente a intensidade da procura de algo que espera encontrar através dos seus livros. Assim, apresentou de uma só vez os livros “ Entre os olhos e Folhos”, “ Entre margens”, “ Entre as ondas de ar e amar”, e “ Conversas em papel”. O Carmindo de Carvalho vive em Rorschach, cantão de St. Gallen, tem 55 anos e é operário fabril. Chegou à Suíça no ano de 1985.
Adelino Sá - Como é que te aparece o gosto pela escrita?
Carmindo de Carvalho - Não sei como é que apareceu o gosto pela escrita. Talvez pela necessidade de dizer algo. Todos nós temos algo para dizer. A falar ou a escrever todos nós temos a necessidade de dizer coisas. Como cidadão, temos sempre uma opinião sobre qualquer assunto e temos o direito de a manifestar…
AS - Foi assim que apareceu o teu primeiro livro que foi editado em 2000?
CC - Sim… A escrita é uma descarga, é algo muito forte. A minha escrita tem muitos engulhos, porque se não escrevesse talvez já tivesse explodido. Sinto a necessidade de escrever…
AS - Mas como é que explicas a saída de 4 livros ao mesmo tempo?
CC - Porque é muito difícil entrar nas editoras ditas clássicas, que estão infestadas de tubarões, de grandes interesses e compadrios, é então muito difícil, para mim, que sou um trabalhador, um operário fabril. Assim, estes 4 livros são a safra de 8 anos, dado que não conseguia entrar nesse mundo de edição, então através da net, que é um tipo de edição diferente, que é também um modo de lutar contra esses tubarões das editoras. Esta forma de editar é fácil simples e barata. Fácil de se paginar, de conceber as capas, e não temos depois o peso de sermos rejeitados ou censurados. Ou até de ficar meses à espera de uma resposta de um editor.
AS - Falemos destes livros. Tens agora dois livros de contos, como é que aparecem?
CC - São contos do dia a dia. Coisas da emigração, alguns assuntos foram vividos por mim, muito deles não o foram, outros relatam de forma fictícia o que a realidade me deu a conhecer, mas que não se podem dizer abertamente. Alguns contos são retalhos biográficos da minha juventude, muito romanceados, história de quando eu trabalhava com minha burra, a minha companheira de trabalho e de brincadeiras…para além dessa faceta da poesia, tenho contos, é romance, são crónicas, que nem eu próprio sei qualificar, se é bom, se é mau….
AS - Será criticas ao estado actual da sociedade?
CC - Também. Um é mais biográfico. O outro é mais ácido, mais agressivo, com artigos de opinião… o livro é o “Entre margens” , que podem ser as margens do rio, do mar, este título surgiu-me pela margem do nosso país: Portugal. A margem que são as nossas culturas, com as nossas diversidades, sociais e económicas, vivências do dia-a-dia, assim, as margens que me refiro, são a minha análise ao que encontro, ao que penso sobre o nosso país. Num destes livros tem ainda uma conversa, tipo monólogo, que são coisas que gostaria de ter dito à minha mãe e que não tive oportunidade de o fazer . Saí cedo de casa, e naquela altura não era fácil criar 7 filhos. Naquele tempo não havia as máquinas para ajudar. Iam com cesto da roupa para os tanques lavar…eram tempos difíceis.
AS - Que é que procuras com os teus livros? Reconhecimento?
CC - É óbvio que sim. Qualquer pessoa que edita espera por reconhecimento, ou pelo menos quer ser ouvido… não é ? Gostava mesmo que as instituições, sejam elas quais fossem, que investissem mais neste tipo de escrita, porque é uma actividade que não tem nenhuma visibilidade a não ser os grandes tubarões como já me referi. Todos os outros, estão atrofiados, metidos na gaveta, amordaçados, no fundo, porque as televisões só investem em charoupadas… é de facto uma grande luta andar a dar a conhecer o nosso trabalho. Mas devo referir que é uma luta que me dá muito prazer e é por isso que cá estou.

terça-feira, 1 de março de 2011

Genève - 1.º Encontro de Tocadores de Acordeão e Concertinas - Suíça

05.03.2011
1.º Encontro de Tocadores de Acordeão e Concertina
As próximas actuaçoes do Grupo Folcórico Danças e Cantares do Minho de Genève serão sábado 24 de Abril 2010 em Aire la Ville in Genève...
Domingo 23 de Maio no Bois des Frere in Genève...
Domingo 12 de Junho na Chaud de Fond...
Chemin champs-Prévost, 14, Vernier, 1214

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LusoJornal: Quelhas entrevista Fadista na Suíça e escreve num jornal Francês, vejam porquê!

Cultura: LusoJornal n°024/II de 23/02/2011
GRANDES MOMENTOS! CLIC NOS LINKS PARA LER...
Grão a grão enche a galinha o PAPO!
Quelhas, escritor das Comunidades portuguesas na Suíça, pouco a pouco, consegue atingir objectivos nunca pensados.
Efigênia Coutinho e sua Poesia: PARA " QUELHAS" João Carlos Veloso Gonçalves in http://efigeniacoutinhopoesias.blogspot.com/2010/01/para-quelhas-joao-carlos-veloso.html Tango ou tanga por Quelhas - Página 7 clique para Ler... http://www.avspe.eti.br/eventos/eventotango/index7.htm Entrem na Academia dos Poetas e Escritores. Leiam esta pág. e a próxima e, a Biografia do Poeta Quelhas...>>>>>Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores Poemas de Natal no Jornal Fri-luso pelo Poeta Quelhas - João Carlos Veloso Gonçalves, pág. 5, 6/9http://friluso.no.sapo.pt/jornais/friluso55.pdf Homenagem ao Poeta Quelhas e algumas Poesias do Poeta à mistura com outros autores... http://www.espacoportugues.ch/poesia.htm Entrevista: http://www.pt-comunidades.com/index.php?option=com_content&view=article&id=708&catid=44&Itemid=250 Encontrei este Site Agradecido... http://lucy-natureza.blogspot.com/search/label/P%C3%B3voa%20de%20Lanhoso Venda dos livros do autor in http://quelhas.no.comunidades.net/ Outros Sucessos: Blogue 13,711 VISITAS http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/ Youtube in quelhasgoncalves 19,824 VISITAS http://www.youtube.com/my_videos?feature=mhum Êxitos de Livros: Inspiração do Compositor, O livro da criança, Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias... Depois de escrever 2 anos consecutivos no jornal Terras de Lanhoso em Portugal, já vai com 3 anos no jornal Fri-luso e com 5 anos no jornal Gazeta Lusófona na Suíça... http://www.gazetalusofona.ch/
Programa Portugalna Suíça na TV Minho http://www.tvminho.net/ E muito, muito mais, a pesquisar no Google por Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves Nota: No terreno entre Portugal, Suíça e Luxembourg, Quelhas já conta com 15 Convívios Culturais. Através da Internet, atingiu níveis nunca pensados, pelo que vão desde o Brasil, Benezuela, França, Portugal, Luxembourg e Suíça com assuntos multi-culturais, notícias em jornais, Sites, livros. Um pouco de inter-comunicação através de tantos outros Sites na Net para todo o Mundo de lingua de expressão portuguesa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Hoje vamos falar um pouquinho do amanhã de ontem...

A duçura da Vida:
Todos nos sabemos que, a Humanidade no seu desejo, procura encontrar a felicidade… A Gente empenhou-se por todas as partes à procura das energias e forças da Natureza, para logo coloca-las ao nosso serviço... Com as tempos que se perdem e, as noites que correm atrás dos dias e, os dias correm atrás das noites! - Será que poderemos encontrar a felicidade ou não?! Algumas vezes perguntamo-nos a nós próprios... - O que é vida e o que pensamos sobre a própria vida? Penso que todos nós temos experiências memoráveis e, oportunidades que a vida nos dá e que valem a pena. Mas também penso que a vida muitas vezes é injusta com alguns de nós e até acabar mesmo por nos dar algumas surpresas. Á partida penso que somos pessoas felizes por termos nascido no sítio que nos tocou, porque a vida é uma lotaria! Quanto a mim e até agora, só posso dizer que me tratou bem, posso mesmo dizer que não me faltou nada, mas sabendo que, nem tudo pode ser prefeito Por esta razão e devido a algumas experiencias, tratei, e trato de dar um significado a tudo que me rodeia, não quero ser como muita gente! Viventes, mas mortos ao mesmo tempo! Quero saber como me sinto, como penso e como estou e acima de tudo saber quem sou!... Prefiro ser escravo da minha Arte, mas não da minha estupidez! Sei que quero viver com todas as facetas, mas para mim o mais importante é o sentimento que sinto perante todos os seres Humanos e pela Natureza Mãe e pelo Deus que a criou… Quantas vezes lemos um livro ou uma revista e encontramos um artigo, que nos toca perfumadamente. Quantas vezes lemos um livro, que nos leva ao conhecimento e á novidade, fazendo mesmo dilatar a nossa mente e mesmo muitas das vezes nos faz entender o Mundo que nos rodeia. Por esta razão, hoje partilharemos todo este momento, que na minha opinião é uma maneira de interpretar a Arte juntamente com pessoas que procuram a intensidade da Arte e Leitura. “Arte com significado e Arte com Razão”
Por Escultor e Artísta Plástico Jorge Campos

Para ti amigo Quelhas...

...de um amigo para um amigo...
Quelhas activo, a dar a noticia, sempre criativo, não o faz com malícia...
O Quelhas não pára, na busca cultural, do nada ele fala, porque é assim, o seu estado normal... Dedicado a ti que não preciso dizer o teu nome. Domingos Manuel Sousa Ferreira

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

S. Moritz - Festa de Carnaval na Associação de Pais da Engadina 27/02/2011 - Suíça

27.02.2011 pelas 13.00 h - 19.00 h Festa de Carnaval dia 27 de Fevereiro 2011 a partir das 12h00 até ás 19h00
Salão Polivalente de Samedan (Mehrzweckhalle)
A APE convida todas as Crianças, sócios, amigos e simpatizantes a virem mascarados.
O divertimento e animação está garantido.
Entrada grátis para todos os sócios com as cotas regularizadas.

APE - St. Moritz, Engadina, Switzerland Postfach 3218 - 7500 St. Moritz 3 Tel. 078 642 22 82

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Genève - 2.º Festival de Folclore Infantil 26/02/2011 in Sala de Aire-la-Ville - Suíça

Rancho Folclórico Estrelas de Portugal de Genève c/o Adérito Marques Route de Peney 6 1214 Vernier - Genève

Bülach - Os Latinos Events apresentam Xutos & Pontapés, DJ's duo Marco e Sílvia - Suíça

Musica ao vivo in Stadthalle - Bülach 26.02.2011 19.00 h Bilhetes em pré-venda a 60.-sfr Informações e venda de Bilhetes: Zurique: Pt Invest, Giromundo, Agênca Félix - Luzern: Pt Invest, BruchBar - Landquart: Jomig Cosulting - Lenzburg: Casa do Benfica - Pfäfikon/SZ: APEP Para mais informações: 076 567 05 60 Abertura da sala: 19:00 horas, com serviço de restauração. Pré programa com a actuação de alguns DJ's da comunidade e actuação do duo Marco e Sílvia vindos directamente de Portugal Início do concerto: 24:00 horas - Fim do programa previsto para as 3:00 horas da madrugada

Fribourg - Rádio Alma Lusa, 2.º Aniversário dia 26 Fev. in Salão St. Léonard - Suíça

2° Aniversário da Rádio Alma Lusa

Possibilidade de comprar o seu ingresso directamente na pagina da Radio (loja) "ANJOS DA NOITE" para animarem o Baile - SANDRA e HENRIQUE apresentam o seu novo CD - ANA e INDIA MALHOA para o Grande Show - "CHAVE D'OURO" Primeira actuação na Suiça... Restauração: Leitão à Bairrada, Frangos assados na brasa, Bifanas, Bebidas e Petiscos... Rádio Alma Lusa, chemin de Fontenailles 4 - 1196 GLAND - Suiça http://www.radioalmalusa.com/

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Serões Culturais na Associação Portuguesa de Zurique

Serões Culturais na Associação Portuguesa de Zurique Nota: A primeira Personagem no mês de Dezembro, foi o Sindicalista, poeta e jornalista do Gazeta Lusófona, Adelino Sá... A seguir, no mês de Janeiro, foi o Autodidacta Jorge Campos, escultor e artista plástico...
Em Fevereiro o convidado foi Nabarro, um antigo Contrabandista, falou-se de Contrabando e de Toiros e isto tudo em língua Barranquenho.
Março: Próximo Convidado Poeta Carmindo de Carvalho Quelhas escritor das Comunidades tem sempre as portas abertas para participar nos Serões Culturais!
Ver vídeos no youtube in quelhasgoncalves Informação útil: A Associação Portuguesa de Zurique vai a caminho do cinquentenário 14/06/1962 – 14/06/2012 Birchstrass 80 – 8050 Zürich tel. 043 288 52 41

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DEMOCRACIA SÓ É POSSÍVEL COM REGULAÇÃO POPULAR!

Num tempo em que a pulverização de Poder, pelos grupos corporativistas, favorece os mais fortes e unidos, o Poder económico leva enorme vantagem, perante a fraqueza do Poder político, muitas vezes promiscuído com os interesses egoístas dos gananciosos.

Os Partidos políticos foram assaltados por tecnocratas sem ideologia política; ultrajam os seus programas, tornaram-se donos do Estado e mantêm uma oligarquia bi-partidária de interesses, controlando os fluxos de dinheiro público, para determinar a formação de novas burguesias, que enriquecem exponencialmente com os subsídios às empresas e com os pagamentos inflacionados de obras e serviços prestados ao Estado!

Em conjunto, estas elites económico-políticas aumentaram a riqueza privada dos financiadores mundiais, reduzindo drasticamente as reservas nacionais públicas de ouro e criando uma dívida pública nunca vista. Continuam esta obra, sem legitimidade, uma vez que governam e têm maiorias parlamentares, com menos de 25% de apoio do eleitorado. O marketing enganador e a batota da aldrabice dos resultados eleitorais partidários perpetuam uma ditadura, partilhada entre dois directórios Partidários, que melhor conseguem iludir as minorias alienadas! Ao serviço daqueles que foram os primeiros financiadores europeus, depois de terem feito a demanda dos tesouros de Salomão, embora repelidos pela coroa francesa, no século XIV, que os trouxe definitivamente ao reino de Portugal, que ajudaram a formar!

Cada vez mais, as opções políticas nacionais estão sujeitas ao directório europeu, influenciado pela mesma corrupção ideológica, própria do actual grupo político parlamentar europeu maioritário, que obrigará a uma nova estratégia eleitoral dos votantes; os governados não podem sujeitar-se à corrente liberal capitalista, que agora domina a Europa! Precisamos de políticos mais humanistas na Europa, que serão mais efectivos no controlo dos governantes liberais nacionais! O inverso não é possível, para se garantir o interesse popular justo!

A corrupção grassa perante a ineficácia do controlo popular. Quem tudo sustenta, porque paga o enriquecimento dos corruptos, dos grandes grupos económicos, quer directamente pela via dos preços elevados, quer indirectamente pela via das tributações elevadas, que são distribuídas aos beneficiários dos grandes subsídios, não intervém, para pedir contas da gestão dos dinheiros, que entregam forçados!

Sabemos que a liberdade de expressão nunca é tolerada pelos destinatários da crítica de repúdio e é um risco suicida para quem a profere, apesar de se ter promulgado a liberdade, ficando os corajosos marcados e condenados à marginalização; contudo, estamos a regressar ao decreto da intolerância à liberdade de expressão, em todos os sítios institucionais, quando a crítica se dirige aos detentores do Poder!

Quem paga as empresas são os clientes; quem paga o Estado são os contribuintes; quem paga os patrões e políticos são os cidadãos, que se deixam governar, obedecendo à fúria capitalista dos gananciosos!

É necessário organizar o equilíbrio de Poderes! E só há Poder se houver obediência! A nossa desobediência traduz-se numa vigilância permanente da acção dos que mandatamos, para representarem os interesses do Bem comum!

O Povo tem de lutar pelo Altruísmo, pela JUstiça social e pela DEMocracia; temos de invocar por JADE, de modo que a seriedade, a moral universal e a racionalidade natural sejam adoptados na organização do sistema social humano.

Mais do que falar, temos de praticar, unindo os cidadãos contra os interesses particulares, lesivos da correcção humanista dos direitos, e lutando contra todas as injustiças, convenientes aos que se designam como mandantes da humanidade.

Sabemos o que é certo, e mobilizamo-nos para impor a correcção; agora, esta associação vai mobilizar o povo, para impor o respeito por aqueles que estão sempre remetidos a uma Vida de sofrimento e contenção, para que alguns oportunistas vivam como príncipes!

Junta-te a nós, enviando intenção para associacaojade@gmail.com

http://associacoes.org/blogs/jade Por J. Macedo de Barros

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Portuguesas são as mais sexualmente satisfeitas. Será?

"As mulheres portuguesas são, entre as europeias, as mais satisfeitas em relação à vida sexual, no que à frequência e à qualidade diz respeito. No total, 88% das portuguesas confessam-se realizadas sexualmente, no que são seguidas por 75% das espanholas e 74% das austríacas. O estudo "Que querem as mulheres?", conduzido pela consultora internacional Stategy One e apoiado pela Pfizer, foi feito junto a 2500 mulheres da Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal e Suécia, todas elas com parceiro e numa relação estável.Entre as entrevistas, a portuguesas destacaram-se, já que, qualitativamente, 440 das 500 entrevistadas portuguesas disseram-se satisfeitas.Quanto à frequência sexual, foram também as portuguesas que se destacam: 81% tem relações pelo menos uma vez por semana, seguidas pelas espanholas (68%). Na fim da lista surgem as suecas: 45% tem relações de sete em sete dias."
Será que neste estudo, perguntaram às mulheres, se, esta relação de vida sexual, tinha a ver simplesmente com sexo ou com amor!? É que nos dias que correm, tanto homens como mulheres são ascediados sexualmente na rua, nos cafés e nos trabalhos etc. e alguns não resistem. Claro que consumir uma vez por semana sexo é pouco. Algo pode estar por trás! Pode existir mais alguém na vida do casal. Pode ele ou ela não ter potência sexual e estimulante e não reajam frequêntemente. Domina muitas vezes a droga e o alcool. A doença está sempre nos grandes fracassos da sexualidade. Também os ciúmes separem as relações sexuais. Existe também o factor de cansaço entre quem trabalha muito, para além de algumas ansiedades. Outro ponto que está na vertente da deminuição do sexo, é o tempo de casamente estar a esgotar. Nesta última reflecte, a primeira frase, (e alguns não resistem) pois, contúdo, se o casamento está a ficar corrumpido, o sexo diminuí e acaba mesmo antes do divórcio. Na realidade um ser humano resistente e rigido, dependendo da idade, tem uma relação mais saudável em relação a alguns casos que citei. Sendo novo e solteiro, provavelmente tem mais vezes relações sexuais. Quando se é novo e casado, começam as relações a diminuir entre o casal (muitas vezes aumenta fora) por problemas do cotadiano... Na maturidade, volta-se a ter mais um pouco de estima, muitas das vezes voltamos a apaixonarmos pela nossa cara metade, por isso se diz que, "na idade dos quarente, ou vai ou rebenta". Atrevo-me a dizer, que o amor não tem idade, nem vaidade, e ama-se muitas e muitas vezes até morrer, mas nos dias de hoje tudo está a mudar e queremos muitas vezes partir para outras aventuras e muitas das vezes perdemos tudo!... Talvez por esta ou aquela razão, uma vez por semana seja o suficiente, (melhor que nada) e muitas das vezes não se faz por amor e sim por sexo...
Quelhas

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Fado de Lisboa - Cindy Peixoto in Schaffhausen, Suíça, entrevista por Quelhas

Fado de Lisboa - Cindy Peixoto in Schaffhausen, Suíça, entrevista por Quelhas "Fado de Lisboa" com Cindy Peixoto e grupo de fado Raizes. Philippe Sousa à guitarra portuguesa. Alexandre no cavaquinho e vocalista a solo e em duo com Cindy. Haviam mais dois elementos estrangeiros a acompanhar o fado de Lisboa, não sabendo a lingua Portuguesa, tocavam naquela noite de fado, agradável, aprazível e comovente, como se, os dedos soubessem falar Portugues, isto porque a musica é universal! O Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva, convidou na noite do dia 12 Februar 2011 a fadista Cindy Peixoto e seu Grupo de Fado Raízes, vindos de França, a actuar à Comunidade Portuguesa no Hofackerzentrun in Buchthalen no Kanton de Schaffhausen na Suíça. Na entrevista dada ao escritor e repórter Quelhas, Cindy Peixoto, encheu os olhos de brilho, cantou “ciúmes” para a TV Minho. A cantora confessou que cantava fados de Amália Rodrigues, tal como Mariza e, estava relacionada para os fados de Lisboa. A fadista Cindy Peixoto é Luso-Descendente de portugueses da freguesia de Verim no Conselho da Póvoa de Lanhoso e vive em Strasbourg. Para a fadista Lusa, cantar é a sua paixão, canta com emoções sinceras e vive intensamente a cultura Portuguesa. Nas perguntas flasch, a Cindy disse que já cantava desde pequenina (numa gargalhada à pergunta) e disse nascer na França e deste modo começou a cantar em francês. - Comecei a cantar em Francês na escola, porque para mim era mais fácil e depois acabei por cantar fado, mais ou menos há 5 anos a pedido do Cônso em França em Strasbourg que, estava à procura de uma fadista e não havia ninguém. O Cônso diz-me, vê lá se te atreves a cantar só um bocadinho e, comecei assim a cantar o fado com guitarra Portuguesa e com viola. Isto foi uma revelação, nunca mais quis cantar outra coisa, o fado estava dentro de mim, mas não o sabia, só soube mais tarde! A fadista lá ia respondendo ao entrevistando, e dizia com alegria, que não era nenhuma profissional e não tinha nenhuma vergonha por isso, (Cindy contou como uma Diva) senão toda a gente a conhecia. - Eu canto o fado como sei fazer com muita humildade, só tento trazer cultura Portuguesa a quem a não conhece e gostava de conhecer, aminha tarefa é essa. Propriamente falando de fado, toda a gente gosta de fado! Muitas pessoas em França, mas também na Suíça foram a Lisboa ouvir fado, Dizem: “eu não entendo a letra, não entendo Portugues, mas o fado é uma coisa enorme, e através do fado começaram a querer conhecer a cultura Portuguesa… A grande fadista Cindy Peixoto, revelou-nos que já foi por duas vezes à RTP 1 a Portugal, a convite da Secreteria de Estado, dizendo que, nada mudou na sua vida pessoal, apenas deu a conhecer o seu Grupo de Fado Raízes. - Ainda não gravei nenhum CD, que EU não deixo, em Portugal grava-se CD,s muito fácil e EU, prefiro esperar mais cinco anos e fazer uma coisa como eu gostaria que ela fosse feita… Cindy, fadista das Comunidades Portuguesas em França, respondeu ao escritor Quelhas, que gostava de fazer do fado a sua carreira, como todos nós, que era um sonho… Apresentou os músicos, Philippe Sousa Portugues que deu seu contributo na entrevista. Segui com a apresentação a Mateus e o Stefan estrangeiros, que a fadista elogiou, dizendo que eles é que estão de parabéns, porque para ela como Portuguesa era mais fácil estar em palco, quando a lingua Madre era a dela ao contrário daqueles dois musicos profissionais. http://raizes.skyrock.com/ Quelhas, escritor das Comunidades portuguesas na Suíça Canal Youtube quelhasgoncalves http://www.youtube.com/watch?v=Sb0GZ7752G8 www.tvminho.com http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/

Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva trás fadista à Comunidade de Schaffhausen na Suíça por Quelhas

Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva trás fadista à Comunidade de Schaffhausen na Suíça por Quelhas
O Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva, convidou na noite do dia 12/02/2011 a fadista Cindy Peixoto e seu grupo de Fado Raízes, vindos de França a actuar no Hofackerzentrun in Buchthalen no Kanton de Schaffhausen. O valor de entrada foram apenas 25 CHF. O espaço em Hofackerzentrun tinha cozinha e bom vinho. A Associação do NICE ofereceu caldo verde a toda a gente. Falamos com o Presidente do Nucleo, João Franco, no qual nos disse que eram apenas 30 sócios e que iam ao encontro da divulgação da cultura Portuguesa a nível multi-cultural. (Nucleo a primeira pagina cultural de lingua Portuguesa em Schaffhausen 04/05/2005) Acrescenta “O Núcleo é um grupo de pessoas jovens, que têm como objectivo a divulgação da cultura e língua portuguesa na Suíça e assim melhorar a nossa qualidade de vida e ajudar a uma melhor integração na sociedade suíça. Temos como objectivos proporcionar convívios entre portugueses e outras comunidades. Tal poderá se manifestar em actividades lúdicas, recreativas e culturais. O Núcleo deseja manter amizade e cooperação com todas as associações ou grupos de Schaffhausen e do resto da Suíça. O Núcleo é um grupo de pessoas com mente aberta e receptivos a todas as ideias, crenças ou costumes. O Núcleo baseia-se no principio "todos iguais, todos diferentes". No Núcleo não há lugar para ideias ou preconceitos de caracter racial, religioso, sexual ou xenófobo.” Afirma: “queremos atingir um público Portugues e também Suíço”, no qual as duas Comunidades aderiram e aplaudiram os músicos e a voz encantadora da fadista Luso Portuguesa a viver em Stransbour. Também entrevistamos, três dos cinco elementos, Phillippe Soose, músico da Guitarra Portuguesa, Alexandre, vocalista e Cavaquinho e a fadista Cindy Peixoto, que nos receberam de braços abertos e fizemos um vídeo de testumunho para ser visto no youtube quelhasgoncalves. O NICE está de parabéns, porque organizaram um evento que foi bem sucedido. Obrigados pelo grande momento de fado, cultura esta, que nos toca na alma… Agradeço ao autodidacta Jorge Campos por fazer de Câmara Men. Bem hajam a todos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Poetisa Márcia Roboredo é convidada de honra...

A POESIA NAO TEM IDADE... (Quelhas)
A pequena/grande Poetisa Márcia Roboredo é convidada de honra no Blog Cultural e Internacional da Póvoa de Lanhoso a Contrariar ou no seu Melhor! Entre Portugal e Suíça e o resto do Mundo... http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/
Biografia: Márcia Sofia dos Reis Roboredo é autora do livro poético "ECLODIR" a Poetisa nasceu a 12 de Março de 1992 há 18 anos em Lisboa, mas a sua infância e adolescência foram passados a meio-caminho entre a capital e a misteriosa Serra de Sintra, com toda a magia dos seus montes, o que marcou o seu carácter e a sua maneira de ser.
Frequentou o Colégio D. Afonso V. até ao final do Ensino Secundário (inclusive). "Sabe Língua portuguesa, inglês e língua castelhana." Actualmente é Aluna Universitária, no curso de Finanças Empresariais, no ISCAL em Sintra.
Mas é na Poesia que tem a sua grande paixão, (sou uma amante da poesia) tornando-se uma forma de estar na vida.
A autora assina como Poetisa, Márcia Sofia Roboredo, no seu livro de poesia "Eclodir" editado na Corpos Editora.
Para além deste campo das Letras, o Voluntariado, os Animais e o Desporto são actividades a que também se dedica. Citações favoritas: "Mais vale perder um minuto na Vida, do que a Vida num minuto"
MARCIA SOFIA DOS REIS ROBOREDO

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho

FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho Sou tua Fêmea Fantasia Do teu delírio e desejo Na sétima arte espelhada Quinhão do sonho e vida Da tua máxima fascinação. Sou teu corpo colorido Teu sêmem mais gemido Teu suor, das tuas alegorias Fera e louca,folia e melodia. De loucas noites e dos dias! Em teu corpo, sou brilho e Purpurina, centelha e confete! Em espiral, sou serpentina, viro menina, num corpo de mulher seduzida na voragem do teu ser! Deslizo em teu macio peito beijo-te ungida por Santos Óleos no teu leito, instante infindável, traço indelével, amordaçada por tua canção enamorada! Camboriú, fevereiro 2011 www.avspe.eti.br/

Grupo Musical Amigos das Concertinas de Zürich

Biografia:
Amigos das Concertinas de Zürich António Ferreira Peixoto, Acordionista e Rosa Matos Peixoto Vocalista do Rancho CLZ há 20 anos foram quem uniram e iniciaram o grupo musical dos Amigos das Concertinas. Tudo começou nos torneios de futebol, com musicas populares e desgarradas, embora todos os elementos fazem parte do rancho folclórico do CLZ No entanto testemunho de Peixoto, foi na grande festa do 2. Aniversório do SP. de Braga de Zürich, Sábado, 12 de JUNHO 2010 in SPORTHALLE UNTERROHR em SCHLIEREN que tudo se decidiu. A grande Comunidade Portuguesa em Zurique gostou da actuação do grupo e das musicas e subretudo do perfil do grupo em palco. Logo ali naquele pavilhão receberam um convite de uma associação, mas por represálias ou insegurança, não aceitaram e remeteram-se a mais ensaios! Seguidamente e pouco se fez esperar foram a uma Festa de Anos, Bodas de Prata, Associação Cultural e convidados pelo Rancho de Wetzikon num Festival de Folclore. Mas foi nos Eventos Culturais com o escritor Quelhas que se teem mostrado ao grande público com firmeza, iniciaram no Portugal Royal, Porto D’Ave, Arca de Regensdorf, Luzerner Sport Clube e Sporting Clube de Zurique. Testemunhos: O elemento principal do Grupo dos Amigos das Concertinas de Zürich, António Peixoto, Acordionista do seu grupo e do Rancho do CLZ, diz-nos que em caso de actuação de um ou outro grupo, e como não se podem dividir em dois, já que ele e todos os elementos fazem parte dos dois grupos, (Conjunto e Rancho) vão actuar à primeira marcação. Como existe uma boa comunicação entre o presidento do Rancho do CLZ e António Peixoto, até chegaram a acordo, caso da actuação do Rancho, podem actuar no inicio ou no intervalo da actuação do ou dos ranchos caso de festival a que forem convidados…
Natel 078 78 34 467

CURSO Breve de História Local - Póvoa de Lanhoso

Após a boa aceitação que revelou a realização do 1.º Curso Breve de História Local, concluído por 35 inscritos, vai arrancar o 2.º Curso subordinada à temática do Património: “Cronologia e Geografia do Património da Póvoa de Lanhoso”, já a partir da próxima semana. A História Local tem vindo a assumir alguma relevância em termos de estudo e desenvolvimento, com particular atenções após a instauração do nosso regime Democrático com a multiplicação de publicações temáticas abarcando praticamente todas as áreas de sensibilidade das ciências humanas e sociais. Os estudos monográficos constituem importantes contributos e ferramentas de trabalho que importa difundir, podendo alcançar uma relevância significativa, potenciando o desenvolvimento de projectos individuais e partilhados, ao nível inter-disciplinar ou multi-disciplinar das escolas dos diversos graus de ensino. Porque importa envolver e sensibilizar potenciais interessados, munindo-os de instrumentos documentais que possam suportar diversas opões, torna-se fundamental ir ao encontro dos principais intérpretes desses interesses comuns, os docentes a exercer funções nas escolas da Póvoa de Lanhoso. Assim, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através da Biblioteca Municipal, promove a realização de Cursos Breves e Cursos Livres sobre as diversas temáticas e períodos cronológicos da história local.
Informações: Casa da Botica Biblioteca Municipal Tel. 253 639 708)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O homem de Portugal

O homem de Portugal foi lido pela Jessy no 15. Evento Cultural do escritor Quelhas no Sporting Clube de Zurique... É gratificante que, a gente da nossa terra apreciem todos os tipos de iniciativas culturais e, dêem mais valor a todo o trabalho que esta por detrás de tudo isto. Também não quero deixar de agradecer a todos voz que teem vontade de apoiar todos os eventos, dos quais muitos deles são gratuitos… Porque são vocês caros senhores, que com a vossa presença estimulam a imagem do nosso Portugal. Porque a Cultura è uma das principais formas de divulgação do nosso Portugal no exterior. Como por exemplo: Literatura, Musica, Culinaria, Artes Plásticas e outras manifestações artisticas, são elementos significativos para a construção da imagem de um País, especialmente do nosso Portugal. Porque somos uma sociedade com muitas divercidades, inclosive tolerante, e em constante processo de renovação… Quanto a este tipo de enventos, são de facto algo que se deveria manifestar-se mais veses, atè mesmo criar uma Comissão Cultural... Porque em cada um de nós, que vivemos no exterior independentemente qual o motivo que nos trouxe até aqui, ou a função de cada um de nós, temos que ser consciêntes que em cada gesto estamos a vender a imagem do nosso Portugal, como uma maneira de dizer somos uma marca Portuguesa perante todas as pessoa que estão à nossa volta… Porque ser Portugues nao è simplesmente trazer uma bandeira com cinco Quinas Publicada por Autodidacta Jorge Campos http://autodidactajorgecampos.blogspot.com/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Todos os caminhos foram dar ao Sporting Clube de Zurique e o escritor Quelhas esperou pelo momento…

Casa cheia com divisão de pessoal, onde não faltaram as Críticas Sociais Construtivas aos Portugueses. Quase sempre a internet resulta por parte dos estrangeiros, nomeadamente Sul-Americanos, Espanhois e Italianos que veem aos eventos substituir os Portugueses sem dotes culturais, sem criatividade, sem carinho e afecto por quem faz algo e muito distantes de um país de origem e afastados da sociedade… Foi o 15.° evento cultural, dia 6 de Fev. 2011 no Sporting Clube de Zurich, iniciou a partir das 15h00 até ás 19h00 de Domingo… Convidados: Grupos Musicais: Eclips (Novidade), Amigos das Concertinas de Zurich, Consul de Zurique (Novidade), Adelino Sá - Gazeta Lusofona, Autodidactas: Celia Ventura - Artesa (Novidade), Fátima da Silva - Trabalhos Manuais, Ricardo - Trabalhos Manuais (Novidade), Radio Sace Love, (Novidade). Começam os preparativos da festa e o Rafael do “Grupo Musical Eclips” apelou ao público para visitarem as obras de Arte expostas no Convívio. O grupo Eclips actua pela primeira vez nas festas organizadas pelo escritor Quelhas, onde o povo pedia mais. A Jessy lê um texto de Jorge Campos (Homem de Portugal) crítica social construtiva dizendo a terminar, “ser Portugues não é apenas ter uma bandeira com 5 quinas” O Dr. Paulo Rufino, Cônso de Zurique, participou, e no entanto não quiz ficar nos vídeos, (visto de costas) dizendo não ter permissão do Governo Central Português. O João Costa, Presidente do Sporting de Zurique, fala ao público e da nova casa, que reabre com novas instalações... Carlos Vaz, toca a música da Maria da Fonte”, naquele que foi o 15. Evento Cultural do escritor Quelhas com o livro, “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias...” Quelhas, escritor das Comunidades Portuguesas agradece ao Adelino Sá, jornalista do jornal Gazeta Lusófona onde escreve á 5 anos. Agradece também a todos os participantes e aos Colaboradores do 3.° e último livro do autor. (crítica a falta de comparência e de calaor humano para com todos os artistas.) Enquanto o Grupo Musical dos Amigos das Concertinas se preparam para actuar, Quelhas mete o Hino da Maria da Fonte. Seguiram-se as críticas aos Portugueses pelo escritor Quelhas. “O povo não dá valor à Cultura Latina Portuguesa. Nós temos boa Cultura Portuguesa e não aproveitamos o que temos.” Enquanto ouvia-se o Hino da Heroína Maria da Fonte. Os Amigos das Concertinas de Zurique cantam os parabéns a uma aniverseriante (Carolina) que estava no evento cultural. O Grupo dos Amigos das Concertinas de Zurique, gravou um CD e o escritor Quelhas divulga o momento aqueles que ajudou a lançar... A Radio Space Love www.radiospacelove.com entrevista o escritor das Comunidades Portuguesas na Suíça, jornalista e repórter Quelhas. Quelhas oferece 15 livros autografados, para a rádio divulgar a partir de Zurique num passatempo. A Locutora Nina esteve sempre com a emissão directa para todos os cantos do Mundo. (Os locutores entram em emissão desde Portugal, Suíça e Brasil.) Atraves do Quelhas, Ricardo artesão é entrevistado pela rádio Space Love. Seguiu-se a artesã Fátima da Silva na entrevista à Space Love (rádio do Amor), onde se trocaram histórias de vida com o entrevistando. Carlos Vaz prossegue com uma entrevista (Vocalista dos Raízes do Minho) e é convidado pelo locutor da rádio Space Love a cantar uma musica ainda a apresentar pelo locutor Mané... A Célia Ventura fala das suas aventuras culturais na rádio espaço do amor (Space love) Escritor Quelhas põe os elementos da Space Love a falar para a Câmara de trabalho neste evento Cultural, afinal eles (rádio) também são cultura genuína e gratuita e simplesmente amadora... Por último vem as Artes & entrevistas: Ricardo, Célia Ventura, Fátima da Silva e Carlos Vaz dão o último testemunho ao escritor e repórter Quelhas, sob a tutela das obras de Arte. Carlos Vaz fala das suas letras musicadas. Termina o convívio cultural no Sporting de Zurique, que deixou todos os presentes satisfeitos... Nota: ver vídeos in quelhasgoncalves

domingo, 6 de fevereiro de 2011

ECONOMIA OU "GANANCIA" FINANCEIRA!

A economia mundial, desde que incorporou as revoluções tecnológicas, por saltos e não por substituição gradual, além de ter de adaptar-se aos momentos de carência de recursos, com processos de redução de custos ou inflação, tem de adaptar-se à reestruturação do quadro de emprego, mas sempre condicionada à necessidade egoísta de concentração de capitais, que é mais intensa em cada ciclo de crise.

Porque os donos da economia têm sempre a velha mentalidade do primitivismo animal de competição pela sobrevivência, açambarcadora de recursos, face ao medo arcaico dos riscos da luta pela vida, que nos colocam ante a possibilidade do medo da morte!

Em cada crise económica estes medos animais imperam e atrofiam o raciocínio, conduzindo ao estado selvagem e ao predomínio da vontade dos mais competitivos, na ânsia de acumularem desenfreadamente, para valorizar o mecanismo da ganância instintiva de prevenção das carências futuras; intensifica-se a fome de tudo!

O que se passa é que a crise existe, primariamente, porque as instituições empresariais não vendem e porque as instituições reguladoras, dependentes da tributação, não se ajustam aos momentos de carência generalizada. Em primeiro lugar, as empresas não vendem, porque fomentam a menor capacidade de compra do mercado, com mais desemprego, redução dos salários médios e salários mínimos baixos, o que coloca o regulador estatal com mais encargos, impossibilitando-o de reduzir significativamente a tributação, que só pode ser conseguida pela redução qualitativa dos serviços públicos, dos custos de investimento em equipamentos, salariais e de funcionamento. O problema das empresas é a redução da capacidade de compra no consumo, tornando-se vítimas das suas políticas de redução de trabalhadores e de manutenção dos salários mais baixos, para atender à vontade de lucro dos accionistas; a finança torna-se inimiga da economia!

Secundariamente, a crise existe porque o tecido produtivo fez um desenvolvimento não sustentado na rentabilidade actual da economia, mas apenas sustentado no mecanismo de financiamento do crescimento patrimonial das empresas e de injecção permanente de capitais alheios do mercado bolsista ou dos próprios consumidores, via subsídios retirados da tributação fiscal, que permitiu saltos evolutivos de aceleração produtiva, gerando explosões de riqueza aparente, o que origina maior esvaziamento da capacidade de compra. Lançam-se as bases de uma economia artificial, com inversão de todas as precedências geradoras de vendas.

Os subsídios são extorquidos dos consumidores/ contribuintes e entregues às empresas, que se escolhem a dedo, conduzindo à construção de grandes impérios empresariais multinacionais, a trabalharem para uma realidade de diminuição de vendas e de contracção futura dos grupos criados. Os financiamentos são apostas de quem já concentra o capital, que vão sobrecarregar o esforço de rentabilidade das empresas, porque os custos de aquisição e modernização ficam agravados, o que obriga à inflação de preços, reduzindo ainda mais o número de bens que a base de consumo pode adquirir; logo, as empresas que crescem patrimonialmente, para produzir, trabalham para a redução do poder de compra dos seus produtos!

Quais as respostas políticas à crise? Aqui é que se verifica, mais uma vez, a falta de liberdade de pensamento da classe política, que se corrompe com pressões de aflitos e acaba instrumentalizada pelos donos da finança. As forças partidárias, que desenvolvem o melhor marketing eleitoral, assente no discurso enganador das massas populares, alienadas com clubismos, idolatrias, culto de personalidades, fanatismos e satisfações de necessidades pessoais básicas, têm o Poder de mandar o que fazer! E mandam, como convém a quem os instrumentaliza pela sabedoria interesseira e impedindo a renovação das cúpulas partidárias, para que se perpetue a obediência…!

E o que mandam? Mandam que se refinanciem as empresas, que se injectem mais subsídios, que se diminuam os custos das empresas, que se liberalizem preços, que se protejam monopólios de mercado, que se obriguem os consumidores a certos consumos, que se diminuam os direitos laborais e que se reduza a acção sindical, para que os donos da economia tenham maior liberdade e sejam os primeiros a acautelar o futuro de incertezas; quer dizer, os políticos incultos aprovam a continuidade da crise, porque as medidas estiveram todas na base de geração dessa crise, acabando por submeter os eleitos à lógica do agravamento da crise, com redução progressiva do poder de compra da base de consumo.

O resultado é o aumento da acumulação de capitais, que reduz a transacção económica e consolida os grupos financeiros, que os políticos acabam por proteger, por cumplicidade, ou por ignorância, ou por ingenuidade e crendice na benevolência dos que se dedicam à concentração de riqueza!

Sabendo-se que a economia não é uma ciência, em absoluto, mas sim uma técnica empírica, em resultado da afirmação de regras arcaicas, produzidas pela afirmação de vontades dos espertos gananciosos, que a controlam pela sucessão de linhagens elitistas da sociedade, torna-se fácil perceber que há sempre a tendência velada de criar líderes partidários e líderes empresariais, para seleccionar as teorias que interessam e que concorrem para a velha mentalidade de segregação de classes e de perversão da realidade de exercício de Poderes.

Falta-nos assentar o modelo económico numa realidade de sistema de regulação homeostática, com identificação das peças essenciais de funcionamento e respectivas importâncias, para se controlarem os excessos de apetite da ganância humana, bem como os excessos de medo de sofrimento e morte biológica!

Dado que a essência económica trabalha com a realidade biológica, torna-se fácil perceber que é necessário falarmos de eco-economia global, em que a regulação das acções faz-se por contra-acções de resiliência, ou seja, cada acção provoca-nos e leva-nos sempre ao equilíbrio.

O que falta, então, para termos o equilíbrio económico e o fim dos ciclos de crise? Aumentar e dispersar a circulação de capitais, injectando-os nos consumidores, através de aumento salarial dos mínimos e redução salarial dos máximos. Remunerar em função do esforço energético das profissões e do seu valor para o sucesso civilizacional humano e sobrevivência das pessoas, substituindo as carreiras de progressão automática pelas carreiras de produtividade individual, preparando-se todos para as curvas parabólicas e sinusoidais de rentabilidade laboral de cada indivíduo, ao longo da sua vida. Assumir que quem paga tudo o que as empresas e o Estado têm são os consumidores e os contribuintes, a quem se deve todo o respeito e se confere o Poder de regulação das vontades dos gestores e governantes. Fazer depender a actividade financeira da rentabilidade económica em cada território e atribuir a concessão de financiamento, em função da evolução da rentabilidade económica do devedor, fazendo-se com que seja o financiamento a depender da riqueza gerada e não o inverso! Separar o papel do Estado do papel dos privados. Aos privados compete resolver a sua necessidade de subsistência económica e de gerar contribuições para os serviços públicos estatais, para acautelar serviços essenciais à própria subsistência, sem nos preocuparmos com a exploração oportunista dos encargos económicos, no momento de sermos servidos. Ao Estado compete proteger os cidadãos das injustiças do egoísmo e abusos dos privados, assegurar a sobrevivência vital, estabelecer as exigências formativas e informativas para uma sociedade mais eficaz, ordenar e planificar o desenvolvimento territorial e civilizacional e depender da capacidade contributiva dos privados, sempre na lógica de um funcionamento mutualista.

Basicamente, se os privados fossem todos bons, humanitários, honestos, altruístas e justos, não teríamos necessidade do Estado, como também não temos necessidade que o Estado seja invadido por vigaristas e más pessoas, apostadas em reduzi-lo e esvaziá-lo de Poderes, para instaurar uma ordem social de afirmação da exploração gananciosa!

Logo, o Estado existe para limitar imperfeições de formação humana e não pode estar na mão de ignorantes arrogantes, nem de criminosos, instrumentalizados pelos piores caracteres da iniciativa privada!

A economia trata da facilitação das vias de comunicação entre compartimentos de necessidade e não se pode estancar o fluxo entre eles. Não é possível ter compartimentos cheios e vazios, sob pena de estagnar, por se parar a circulação. Mas, para que todos se encham um pouco, não podem viver de recursos escassos, pelo que o problema de resolução antecipada das crises futuras é encontrar recursos alternativos abundantes, reciclando-se os escassos e reduzindo-se o seu consumo, reutilizando-os...!

Por José M. Macedo de Barros; http://socialhumano.blogspot.com/

Escritor Quelhas leva a efeito mais um evento cultural no Sporting de Zurique

Proximo evento cultural (n. 15) dia 6 de Fev 2011 no Sporting de Zurich pela 15h00 com Quelhas
Convidados: Grupos Musicais - Eclips - (Novidade), Concertinas de Zurich, Consul de Zurique - (Novidade), Jornalista do Gazeta Lusofona, Autodidactas: Jorge Campos, Escultor e Artista Plastico - Amarildo Rocha, Artesao - Jorge Lopes, Escultor - Celia Ventura, Artesa - (Novidade) - Fatima da Silva, Trabalhos Manuais - Matos, Colecçao de Moedas - (Novidade) - Ricardo, Trabalhos Manuais - (Novidade). Com presença de todos os patrocinadores no livro "Terra das Marias da Fonte ou fontanario, historia com historias..." Vamos assistir ao discurso pelos presentes e ouvir musica gravada da "Maria da Fonte" e ainda uma musica com voz e letra de Carlos Vaz sobre a Maria da Fonte. Venham todos assistirem ao 15 evento cultural pelo escritor das comunidades na Suiça, Quelhas
Nota: A LusoLivro vai estar presente com os livros do autor.
Ultimos Videos Culturais no Luxembourg http://www.youtube.com/watch?v=WABy01WhNOo