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terça-feira, 3 de junho de 2025

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem:


Numa época em que tanto se fala de produtos locais e agricultura sustentável, é surpreendente verificar como muitos emigrantes a viver no cantão do Ticino desconhecem um facto digno de destaque: o arroz também se cultiva na Suíça — e com sucesso.

Desde 1997, a empresa agrícola Terreni alla Maggia, localizada entre Ascona e Locarno, tem vindo a produzir arroz em solo suíço. A variedade Loto, ideal para risotto, adaptou-se às condições do terreno e ao clima ensolarado da região, permitindo uma colheita anual feita entre Setembro e Outubro.

Ao contrário dos tradicionais arrozais inundados da Ásia, no Ticino o arroz cresce em seco, num sistema inovador que respeita as limitações locais e valoriza os recursos naturais disponíveis. O produto final, conhecido como Riso Nostrano Ticinese, é apreciado em hotéis de luxo e restaurantes conceituados por toda a Suíça.

Lamenta-se, no entanto, que esta realidade continue a ser ignorada por grande parte da comunidade emigrante no Ticino. Muitos portugueses desconhecem que o arroz que usam nas suas receitas tradicionais — como arroz de polvo, de feijão ou de pato — pode ser de produção local, mais fresca e sustentável do que os produtos importados.

É tempo de valorizar o que se faz bem na região onde vivemos. O arroz do Ticino não é apenas uma curiosidade agrícola: é prova de que a inovação pode florescer onde menos se espera — mesmo em campos que muitos julgavam impossíveis.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Teilaufhebung der P+Rail-Anlage in Bülach ab dem 30. Juni 2025

Teilaufhebung der P+Rail-Anlage in Bülach ab dem 30. Juni 2025


Bülach – Die Schweizerischen Bundesbahnen (SBB) haben bekannt gegeben, dass ab dem 30. Juni 2025 Einschränkungen in der P+Rail-Anlage in Bülach in Kraft treten. Im Zuge der Bauarbeiten für eine neue Passerelle werden die Parkplätze mit den Nummern 157 bis 211 nicht mehr zur Verfügung stehen.

Diese Teilaufhebung ist notwendig, um den geplanten Baufortschritt zu gewährleisten und die Infrastruktur rund um den Bahnhof Bülach zu verbessern. Reisende, die regelmässig den P+Rail-Service nutzen, werden gebeten, sich rechtzeitig über alternative Parkmöglichkeiten zu informieren.

Fragen oder Anliegen können direkt an die zuständige Stelle der SBB gerichtet werden: parkandrail@sbb.ch

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Biografia: Beatrice Martinho – Bea88, jovem promessa do MiniGP rumo ao MotoGP

A Revista Repórter X enviou uma colaboradora do Ticino, Hermínia Dorici, para entrevistar e fotografar a BEA88:

“Apresentamos uma série de fotos da piloto Beatrice que nos mostra a sua moto fora da pista, e o seu lindo sorriso. Esta jovem piloto corre nas pistas de Itália e vive na Suíça, em Lugano, cantão Ticino, mas quer e espera correr em todo o mundo. Grande Beatrice, cheia de coragem e vontade de ganhar mais prémios e subir a todos os pódios! Força e continua com toda essa garra e esse lindo sorriso, Beatrice. Obrigado por nos orgulhar de termos uma piloto menina a correr e a levar Portugal aos pódios.”


Biografia:

Beatrice Martinho – Bea88, jovem promessa do MiniGP rumo ao MotoGP
Nascida a 8 de Maio de 2012, em Lugano (Suíça), de nacionalidade portuguesa.
Tem 13 anos e estuda na segunda média em Pregassona, Cantão de Lugano.
Treina desde os 9 anos em pistas no norte de Itália.
Além do MiniGP, pratica ski, ginásio, bicicleta e gosta muito de ler.

Sonha ser piloto profissional de motas, com o objectivo de competir mundialmente no MotoGP, neste ano de 2025 assinou contrato com uma agência de Lisboa com o nome de XMA (Xmitha Motorsport Agency). Uma agência que ajuda os pilotos em tudo que precisam (patrocinadores, material).

Os pais, André e Marta Martinho, apoiam-na activamente:
A Bea corre com o seu próprio nome, corre em dois campeonatos e já conquistou 3 primeiros lugares e 1 terceiro lugar na Itália.

A modalidade é muito desafiante devido à falta de oportunidades de treino na Suíça italiana e aos custos elevados de manutenção e deslocações.

A família e Bea procuram patrocínios para ajudar nos custos dos treinos, viagens e manutenção da moto BEA88.

Empresas interessadas podem colocar os seus logótipos na moto, fato de corrida e no reboque do carro.

Patrocinadores:
Al74 restaurante em Lugano; SANTOSOM no Porto; Pr Pulizie e Risanamenti em Viganello (Lugano); BTN Sagl em Lugano; Jornal Só Desporto.com em Portugal; Oficina ERT em Torino (Itália).

Parceria com: Revista Repórter X

E também conta com o apoio das escolas de motociclismo:
511 Rider Experience em Espanha; RR44 na Suíça; Loco Racing Team em Itália; 48 Academy na Malásia.

Mais à frente, a Revista Repórter X irá publicar uma entrevista exclusiva com a Bea88 para dar as últimas novidades sobre a sua carreira.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Carta: AT Autoridade Tributária e Aduaneira — difícil de manejar porque foi feita para complicar e manipular, não Para ajudar:

AT Autoridade Tributária e Aduaneira — difícil de manejar porque foi feita para complicar e manipular, não para ajudar:

Contribuintes de boa-fé perdem dinheiro, tempo e paciência com portais confusos, falta de avisos e respostas tardias. A culpa morre sempre solteira.

Boa tarde!
Venho manifestar o meu desagrado e solicitar respostas mais rápidas ao exposto.

Apesar de ter falado com operadores de telefone, que foram explicativos e demonstraram bom senso, o problema continua por resolver.

Como já mencionei num e-mail anterior — que ainda não foi respondido — paguei o IMI em duplicado no valor de 92,75 € x 2 = 185,50 €. Isto aconteceu porque uma das minhas filhas recebeu a carta da Autoridade Tributária na Suíça, enquanto a outra não recebeu a correspondente carta enviada para o seu representante em Portugal.

Assim sendo, o pagamento foi feito em duplicado, utilizando-se apenas o número de contribuinte da filha que recebeu a carta na Suíça (vivem ambas na mesma morada nesse país). Só após essa falha é que a carta foi enviada para Portugal, para o representante da outra filha.

Foi-me dito que seria devolvido metade do valor (92,75 €). Aguardo essa devolução para poder pagar o valor restante por transferência bancária, tendo sido eu, como pai, a assumir a responsabilidade de pagar todos os IMI e encargos de condomínio das minhas filhas.

Peço que me indiquem o IBAN para facilitar este processo e encerrar esta situação, na qual a Autoridade Tributária tem alguma responsabilidade devido à falha no envio da correspondência para o representante, o que levou a um pagamento feito de boa-fé, devidamente justificado.


Venho também reclamar e solicitar informação sobre o seguinte:

Ao não receber, através do meu representante, a carta referente ao IUC (tal como recebo a do IMI), sou constantemente prejudicado por esquecer-me da data de pagamento, o que resulta em multas e em inúmeras reclamações desnecessárias junto das Finanças.

Por desconhecimento do sistema da AT, retirei a referência do ano de 2024 e efectuei o pagamento do Imposto como se fosse de 2025. Num contacto telefónico, foi-me explicado — com simpatia — que o valor seria devolvido, pois a referência era do ano de 2024, já pago.

Compreendi a situação e fiz novo pagamento. Agora aguardo a devolução do valor de 62,40 € e a confirmação do segundo pagamento, no mesmo valor.

Hoje, após novo contacto telefónico, fiquei a saber que tinha aderido ao débito directo no ano passado, situação da qual me tinha esquecido. Anulei o débito directo para evitar que seja feito um terceiro pagamento automaticamente, o que agravaria ainda mais esta confusão, já que existem dois pagamentos feitos manualmente. Voltarei a aderir mais tarde.

Também desactivei o débito directo do IMI, por já não ter imóvel sujeito a esse imposto, mantendo apenas terrenos, que estão isentos de tributação.

Como não consigo pagar os impostos no Portal da AT com o meu número de contribuinte para as minhas filhas, opto por fazê-lo através de transferência bancária no sítio web do meu banco.


Os Sítios Web do Estado continuam difíceis de navegar — e a Universidade Nova de Lisboa não ajuda, estudando o sistema do Estado directamente (podia fazer na cabeça do manequim do cabeleireiro!) em vez de o fazer primeiro no “Simulador Fiscal”, onde tudo poderia ser testado sem complicações!

Enquanto cidadão, paginador de livros e revistas, e criador de sítios web, tenho sentido uma crescente dificuldade em lidar com os portais oficiais do Estado português. Apesar da minha experiência, perco muito tempo a tentar compreender e navegar correctamente nesses sistemas. É legítimo imaginar o quanto mais complicado será para quem tem menos conhecimentos técnicos.

Infelizmente, em vez de simplificar e melhorar estes portais, a Universidade Nova de Lisboa — que está envolvida na concepção e melhoria de vários sítios web institucionais — parece estar a contribuir para a sua maior complexidade. Em vez de apostar em clareza, acessibilidade e funcionalidade, os portais continuam a ser confusos, labirínticos e pouco intuitivos, o que leva a erros, atrasos e prejuízos para os contribuintes.

É urgente repensar o design e a usabilidade dos sistemas digitais do Estado. A tecnologia deve servir as pessoas, e não o contrário.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: Tribunal Judicial da Comarca da Secção de Póvoa de Lanhoso Departamento de Investigação e Ação Penal de Braga

Ex.mo Senhor Juiz de Direito

 

Tribunal Judicial da Comarca da Secção de Póvoa de Lanhoso

Departamento de Investigação e Ação Penal de Braga:

 

Largo Paços do Concelho

4830-519 Póvoa de Lanhoso

 

Processo n.º ____________

 

2 de Junho 2025

 

Esclarecimento sobre documento apresentado pela Câmara Municipal, ausência de valor vinculativo legal:

 

Vimos, por este meio, na qualidade de condóminos do prédio sito na rua da Veiga Nr° 14, expor o seguinte:

 

Tomámos conhecimento de que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso invoca, no presente processo, a existência de um documento técnico, datado de 13 de Março de 1985, emitido pela firma ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., como base para justificar a utilização de parte do nosso terreno comum como via de acesso a um parque automóvel público e/ou à denominada Central de Camionagem.

 

Contudo, cumpre esclarecer e esclarecer esse Tribunal que:

1. O referido documento não é um despacho camarário nem um acto administrativo vinculativo.

 

2. Trata-se de uma resposta técnica emitida por uma empresa privada de urbanismo, que analisou um pedido de viabilidade de construção formulado por um particular (Sr. Atelino da Costa e Silva), e onde se tece apenas uma suposição técnica de que “o arruamento de acesso à Central de Camionagem será realizado de imediato”.

 

3. A frase em questão, além de ser redigida de forma especulativa, não tem força legal nem constitui uma deliberação camarária, não sendo acompanhada de planta oficial, despacho de aprovação, publicação em Diário da República, ou qualquer registo notarial de servidão ou afetação ao domínio público.

 

4. O documento em causa foi apenas carimbado pela Câmara como recebido, o que confirma que foi integrado em processo administrativo, mas não lhe confere valor deliberativo ou autorizativo.

 

5. A realidade dos factos é que a passagem foi executada pela própria Câmara no terreno do condomínio sem autorização dos condóminos, nem qualquer indemnização, afectando o nosso direito de propriedade consagrado no artigo 62.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Deste modo, e perante a tentativa de apresentar este documento como base legal para o uso indevido do terreno em causa, solicitamos a V. Ex.ª que o mesmo seja desconsiderado como meio de prova legítimo, uma vez que não comprova qualquer autorização, servidão, cedência nem acto administrativo formalmente aprovado.

 

Apelamos ao bom senso da Justiça para que sejam devidamente protegidos os direitos de propriedade dos condóminos, evitando que suposições técnicas de empresas privadas sejam utilizadas para legitimar ocupações de facto sem base legal.

 

Nestes termos,

Pede-se a V. Ex.ª que tome em consideração o presente esclarecimento e, querendo, ordene a sua junção aos autos.

 

Pede deferimento.

João Carlos Veloso Gonçalves

Glasistrasse 9

8180 Bülach

 

 

Condomínio Nr° 14

4830-574 Póvoa de Lanhoso

 

[Assinatura dos condóminos / representante legal]

[Nome completo]

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial


Guiné-Bissau na Repórter X no Dia da criança

domingo, 1 de junho de 2025

Luxemburgo e Suíça: entre a falsa paz e os crimes contra famílias portuguesas

Luxemburgo e Suíça: entre a falsa paz e os crimes contra famílias portuguesas

Todas as organizações internacionais partilham um ponto em comum: estão ligadas a uma ideia de sistema mundial unificado. Este sistema, promovido em nome da paz, da saúde ou da cooperação, na prática, serve para oprimir, explorar e silenciar famílias inocentes. É um sistema globalizado de manipulação, que muitos já chamam de sistema do Anticristo.

Segundo algumas interpretações bíblicas, Antipas foi martirizado, o país onde Satanás habita. E não é difícil perceber o porquê: foi na Turquia e fala-se na Suíça, embora, se Satanás realmente existir, coabita em todo lado como Jesus! A Suíça, que nunca teve meios naturais para ser rica, tornou-se um império financeiro por via da lavagem de dinheiro, da neutralidade comprada, do sigilo bancário, da corrupção mascarada, de diplomacia e do apoio a sistemas que oprimem. É este país que se apresenta como anfitrião de cimeiras da paz, enquanto permite e compactua com crimes médicos, abusos familiares e injustiças judiciais.

A realidade vivida no Luxemburgo e na Suíça, países que tem sede das Nações Unidas, tal como na Bélgica, a Alemanha e mesmo em Portugal, mostram haver uma guerra silenciosa a decorrer. Não é só guerra com armas. É uma guerra psicológica, uma guerra social e uma guerra espiritual. A guerra dos seres humanos!

São retiradas abusivas de crianças. Corrupção no sistema médico. Relatórios psiquiátricos falsos. Médicos a aplicar protocolos experimentais sem autorização. Famílias destruídas. Crianças afastadas dos pais. Pais silenciados à força.

Uma médica francesa, considerada especialista em pediatria e polideficiência, tornou-se figura-chave no Luxemburgo por usar a sua posição para traficar dados sensíveis, forjar diagnósticos psiquiátricos e impor tratamentos em cooperação com hospitais alemães, como o Hospital de Hamburgo. Tudo isto sem o consentimento dos pais, especialmente famílias estrangeiras, monoparentais, vulneráveis à manipulação jurídica.

Dois casos demonstram a gravidade:
– Maria e Manuel, pais de Julieta, perseguidos por recusarem tratamentos impostos;
– Um casal português, cuja filha gémea deficiente, foi retirada após negligência médica grave e omissão de cuidados básicos.

Ambos os casos foram seguidos em hospitais portugueses (IPO de Lisboa, Hospital Pediátrico de Coimbra), mas o Luxemburgo acabou por retirar a autoridade parental, proibindo os pais de defenderem os filhos.

A criança está isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o afecto das irmãs. “É uma prisão sem muros”, dizem os pais.

Isto viola tratados internacionais:
– Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança
– Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
– Carta dos Direitos Fundamentais da UE
– Regulamento Europeu sobre Cuidados de Saúde Transfronteiriços.

As embaixadas não intervêm. Os tribunais ignoram. A imprensa silencia. E o Governo português vira a cara.

provas documentadas. Há perseguição a jornalistas. O jornal Contacto, que denunciou estes casos, foi silenciado após buscas e pressões. A corrupção não conhece fronteiras, e há uma unificação clara entre os poderosos do G7, a máquina económica global, a tecnologia ao serviço do controlo, e as elites que brincam à paz enquanto alimentam a guerra.

As guerras com a Ucrânia ou com o Hamas não são acidentais. São convenientes para manter o medo, justificar leis de controlo, e distrair do verdadeiro ataque: a destruição da célula familiar, da liberdade individual e da fé.

Como diz o texto com toda a justiça:

"É tudo feito. Estão todos a fazer mal à humanidade. Matam pessoas com a guerra de fogo e com a guerra psicológica. Roubam crianças como Negócios"

Este texto foi apresentado ao pré-candidato à presidência da República Portuguesa, João Carlos Quelhas, que tem acompanhado de perto estes processos. Pretende lutar por mais justiça, transparência e respeito pelos direitos das famílias emigrantes, vítimas de um sistema corrupto e globalizado.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O TEMPO QUE ESCAPA: Uma história para o Dia do Pai e do Avô

O TEMPO QUE ESCAPA
Uma história para o Dia do Pai e do Avô

O avô Carlos era um homem muito ocupado. Tinha sempre coisas para fazer, telefonemas para atender, mensagens para ler.
Onde quer que fosse, levava o telemóvel consigo — até à mesa, até ao jardim, até quando os netos queriam brincar.

A Larissa já sabia falar muitas coisas e adorava contar histórias que inventava com o seu gato de peluche.
O Leonardo construía castelos com almofadas e inventava jogos com nomes engraçados.
E o pequeno Levin, com sete meses apenas, já começava a gatinhar e a bater palminhas quando via o avô.

Mas o avô Carlos... estava sempre ao telefone.

Um dia, a Larissa teve uma ideia.

— E se fizermos um livro só para o avô?

— Um livro? — perguntou o Leonardo, curioso.

— Sim! Um livro com fotos nossas e palavras verdadeiras. Para ele perceber quanto tempo bonito já passou... sem ele ver.

Os dois irmãos pegaram em lápis, cola, papel e fotografias.
Escolheram imagens do tempo em que cresceram:
Larissa a aprender a andar. Leonardo a soprar as velas de aniversário. Levin ao colo do avô, recém-nascido.

Ao lado de cada foto, escreveram frases assim:

"Neste dia, estavas ao telefone e não viste o meu primeiro passo."
"Aqui, eu queria mostrar-te o meu desenho, mas estavas numa chamada."
"Avô, eu gosto muito de ti, mas gostava que brincasses mais connosco."

No domingo, depois do almoço, entregaram o livrinho ao avô Carlos.

— Fizemos isto para ti, avô! — disseram os dois com um sorriso.

O avô Carlos abriu o livro.
Folheou devagar.
Lia cada palavra.
Via cada imagem.

No seu rosto, o sorriso foi mudando para um olhar pensativo. Depois, suspirou fundo. Olhou para os netos.
Olhou para o telefone em cima da mesa. E, devagarinho, carregou no botão... desligar.

— Acho que está na altura de aproveitar melhor o tempo convosco — disse ele.

Larissa e Leonardo sorriram e correram para o abraçar. Levin, sem perceber tudo, bateu palminhas com alegria.

A partir desse dia, o telemóvel do avô tocava menos.
E o riso das crianças enchia a casa com histórias novas, castelos de almofadas e pequenos passos pelo chão.

Porque o avô Carlos aprendeu que algumas chamadas podem esperar.
Mas o tempo com quem amamos… esse não pode escapar.

Fim.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

José Raul Pereira representa Portugal no Campeonato do Mundo de Pesca:

José Raul Pereira representa Portugal no Campeonato do Mundo de Pesca:


Chegou à redacção da Revista Repórter X a confirmação de que o atleta José Raul Fernandes Pereira, da secção de Pesca do Sport Clube Maria da Fonte, está oficialmente apurado para o Campeonato do Mundo.

A conquista foi possível após o desportista alcançar o 4.º lugar no Campeonato Nacional de Veteranos, uma competição que reuniu os melhores pescadores de Portugal nesta categoria. Com este resultado de excelência, José Raul Pereira assegura o seu lugar entre os representantes nacionais que irão disputar o Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva.

O atleta, que leva o nome da Póvoa de Lanhoso e do centenário Sport Clube Maria da Fonte além-fronteiras, é agora símbolo de dedicação, disciplina e orgulho para a comunidade marifontista e para o concelho.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 31 de maio de 2025

Condomínio: Esclarecimento e correcção sobre deliberações e cobranças indevidas a arrendatários

Condomínio: Esclarecimento e correcção sobre deliberações e cobranças indevidas a arrendatários


Vimos, na qualidade de proprietários, manifestar a nossa preocupação quanto à forma como têm sido conduzidas certas decisões e cobranças no seio deste condomínio.

Foi-nos comunicado que, em assembleias recentes, actas foram assinadas por moradores arrendatários, e que com base nessas assinaturas foram aprovadas obras no edifício, estando a ser exigidos pagamentos extras a diversos residentes ou emigrantes, incluindo inquilinos.

Esclarecemos, para todos os efeitos legais, o seguinte:

Apenas os proprietários têm legitimidade para votar em assembleia de condomínio e assinar actas com valor deliberativo. A participação de inquilinos pode ser admitida a título informativo, mas não tem validade jurídica para efeitos de aprovação de obras nem de despesas extraordinárias.

Obras de carácter estrutural ou de melhoramento, como telhados, fachadas, pilares, elevadores, portas comuns ou elementos exteriores (por exemplo, parque infantil), devem ser aprovadas exclusivamente pelos proprietários e suportadas financeiramente pelos mesmos. Inquilinos não podem ser responsabilizados por esse tipo de despesas e muito menos tomar decisões, mesmo que estejam presentes nas reuniões.

É, no entanto, legítimo e habitual que os arrendatários ou inquilinos contribuam para as despesas correntes do condomínio, como limpeza das áreas comuns, substituição de lâmpadas e reparações simples de manutenção. O pagamento do condomínio cabe-lhes, mas nada mais.

Assim sendo, qualquer cobrança de valores relativos a obras estruturais feita directamente a inquilinos é ilegal e deve ser corrigida. Solicitamos que se verifique a legalidade das deliberações em questão e que se confirme se estas foram realmente aprovadas com votos válidos, ou seja, por proprietários legalmente identificados.

Caso tal não se confirme, reservamo-nos o direito de solicitar a anulação das decisões e a responsabilização de quem procedeu de forma contrária ao regime da propriedade horizontal.

Com os melhores cumprimentos,
A Família

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Biografia de João Seabra

Biografia de João Seabra


João Seabra nasceu em Portugal e cresceu na zona de Alenquer, onde frequentou a escola dos Casais Novos até ao 9 ano. Mudou-se depois para junto da avó e do tio em Alenquer, onde trabalhou desde muito jovem. Viveu também em Vila Franca de Xira, onde estudou até à 4.ª classe, sem chegar a fazer o exame final, iniciando então a sua vida profissional.

Trabalhou numa farmácia e também no café do tio. Mais tarde, passou por uma fábrica de bolos e uma empresa onde se produziam braceletes para relógios. Além disso trabalhou na TAP e em barcos de transporte! Apesar de uma vida marcada pelo trabalho, sempre acalentou o sonho de ser cantor, um desejo que os pais, por dificuldades, nunca puderam apoiar.

Já com 63 anos, e a viver na Suíça, João Seabra decidiu dar voz ao sonho antigo e concorreu ao concurso "Nasci para Cantar', promovido pela N.P.C. de Alexandre Faria. Venceu o concurso, tendo recebido como prémio 4.000 €. A vitória permitiu-lhe gravar a sua primeira canção original, Canção para a Minha Mãe, com letra da sua autoria. Gravou também um cover da conhecida música As Baleias, de Roberto Carlos.

Desde então, João Seabra continuou a compor e interpretar, com mais duas canções originais (Por Isso Vai e Minha Mulher) e oito covers, incluindo:

Bailar Pegados
Receba as Flores que lhe Dou
A Vida São Dois Dias
Não Precisa
Paula Fernandes
Homem Não Chora
Um Dia de Domingo
Doce Desejo

A história de João Seabra é uma prova de que nunca é tarde para realizar um sonho. Com coragem e dedicação, deu voz à paixão que o acompanhou desde a infância, e continua a emocionar com a sua música.

Revista Repórter X Editora Schweiz

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Precisamos do Chega!

Precisamos do Chega!


1. Votos que não chegaram e distribuição dos deputados

No Círculo da Europa, a diferença de um ou dois deputados pode depender de poucos milhares de votos. A não entrega de boletins de voto, ou a sua devolução por não conter a cópia do Cartão de Cidadão, alterou claramente os resultados.

Se a maioria desses votos tivesse sido validada, poderia ter ocorrido uma inversão dos mandatos entre o Chega e a AD. Esta situação levanta questões sérias de transparência e eficácia no processo de voto postal.

2. Acusações de “mafiosidade” e manipulação

A alegação de que alguém pode ter votado nos boletins não recebidos é extremamente grave. A confirmar-se, estar-se-á perante uma fraude eleitoral.

Para que tal possa ser apurado, impõe-se:

Uma auditoria independente ao processo de distribuição e recepção dos votos;

A verificação do controlo dos códigos de identificação únicos por eleitor;

O cruzamento de dados entre eleitores que alegam não ter votado e os votos considerados válidos.

3. Votos nulos por falta de cópia do Cartão de Cidadão

Um número impressionante de votos foi considerado nulo por não incluir a cópia do Cartão de Cidadão. Este requisito tem sido amplamente contestado por ser considerado excessivo ou desnecessário, sobretudo quando muitos eleitores desconheciam a regra ou enfrentaram dificuldades práticas em cumpri-la no estrangeiro.

A situação levanta uma questão essencial: estará o Estado a facilitar ou a dificultar o exercício do direito de voto por parte dos emigrantes?

4. Chega e a mudança no sistema político

A expectativa de mudança com a presença do Chega na oposição, e eventualmente no governo, é legítima no contexto democrático. Esta expectativa reflecte o sentimento de muitos portugueses que se sentem esquecidos pelos partidos tradicionais.

A promessa de romper com “tachos” e arranjos entre PS e PSD tem sido uma das bandeiras do partido. No entanto, resta saber como tais promessas serão concretizadas na prática.

5. Provar o contrário?

O ónus da prova de que não houve fraude recai, na verdade, sobre o Estado. Compete às instituições:

Garantir que todos os votos sejam tratados com integridade;

Assegurar que não haja margem para dúvidas;

Comunicar de forma clara e acessível com os cidadãos.

Sempre que os eleitores sentem que o sistema é opaco ou falha na entrega dos votos, está-se perante um problema grave de confiança democrática.

Conclusão:
O apelo por justiça, verdade e mudança é legítimo. A exigência de eleições justas não pertence a qualquer corrente ideológica, é uma exigência de todos os cidadãos que respeitam a democracia.

O que ocorreu no Círculo da Europa merece investigação séria. Caso se confirmem falhas, o Estado deve assumi-las e corrigir o processo para que tais situações nunca mais se repitam. Os emigrantes não são ignorantes, são uma parte essencial e activa da Nação Portuguesa.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

🎸 Bülacher Rockfestival 2025: Uma Celebração do Rock em Bülach


🎸 Bülacher Rockfestival 2025: Uma Celebração do Rock em Bülach

Revista Repórter X Editora Schweiz – O aguardado Bülacher Rockfestival 2025 irá realizar-se no próximo sábado, 31 de Maio, no Lindenhof, em Bülach, Suíça. Este evento destaca-se como o primeiro festival de rock da cidade, prometendo uma jornada sonora inesquecível, com bandas locais a darem o melhor de si ao longo de todo o dia.

A programação inicia-se às 11h00 e prolonga-se até à meia-noite, contando com actuações das bandas SpinLord, Rockdown Coverband, VonZippen, Humungus e NeverEnd. O festival pretende valorizar a cena musical local, sendo uma oportunidade única para que bandas emergentes e já reconhecidas da região se apresentem num ambiente comunitário e acolhedor.

Os bilhetes estão disponíveis a CHF 39 (pré-venda) e CHF 45 (na bilheteira, no próprio dia). Para quem desejar apoiar ainda mais o evento, há bilhetes de apoio no valor de CHF 79. As crianças até aos 6 anos entram gratuitamente e as crianças entre os 7 e os 12 anos pagam apenas CHF 10.

O festival é uma verdadeira celebração da música e da cultura local, reunindo famílias, amigos e amantes do rock numa experiência vibrante.

Para mais informações e aquisição de bilhetes, consulte o site oficial:
🔗 www.buelacher-rockfestival.ch


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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal

Na Suíça, a seguradora Zurique Versicherung coloca pessoa doente em situação de injustiça e a IV-Stelle delibera tal burrice: um caso de abuso de poder legal:


A Revista Repórter X Editora Schweiz denuncia um caso de abuso de poder institucional que demonstra o lado menos humano da Suíça: quando o sistema, em vez de proteger quem está doente, opta por transferir responsabilidades, ignorando direitos e agravando o estado psicológico do cidadão.

O caso diz respeito a uma cidadã residente no Cantão de Zurique encontrava-se sob baixa médica, com diagnóstico confirmado de doença — e não acidente — e em fase de recuperação. A sua capacidade laboral foi reconhecida como parcialmente recuperada, fixando-se nos 60%, conforme documentação médica entregue.

O papel da seguradora privada Zurique Versicherung

A seguradora privada Zurique Versicherung, responsável pelo pagamento do Krankentaggeld (subsídio por incapacidade temporária por doença), tentou enganar a IV-Stelle para transferir o pagamento dos 60% do ordenado, conforme previsto na legislação suíça. Pois, pressionou a doente a inscrever-se na IV-Stelle (instituição de seguro de invalidez), claramente com o intuito de transferir a sua responsabilidade para o Estado e assim evitar o pagamento devido.

A intervenção da IV-Stelle e encerramento do processo

A pessoa, agindo segundo a indicação da seguradora no qual obrigaram, procedeu à inscrição na IV em Maio de 2025. Poucos dias depois, recebeu uma carta da IV-Stelle do Cantão de Zurique, onde se informa que, após análise do caso, concluiu-se que não são necessárias prestações da IV, uma vez que a capacidade de trabalho já está recuperada em 60%. Decisão acertada, porque a pessoa está bem e numa recuperação saudável. 

Essa decisão foi confirmada após uma conversa telefónica com a consultora da IV, Frau Plavsic, onde foi comunicado que, devido ao bom prognóstico e à melhoria parcial da capacidade laboral, o processo não teria continuidade. A carta refere ainda que, com o “consentimento” da pessoa, o dossiê seria encerrado.

Contudo, importa frisar que esse “consentimento” foi dado sob coacção e pressão indireta, já que o registo na IV nem sequer partiu da vontade da doente, mas sim de uma imposição injustificada e manipuladora da seguradora.

A verdadeira questão: doença ou é invalidez

A situação aqui denunciada revela uma prática grave: uma seguradora privada usa o argumento da invalidez, quando é doença, mas para se esquivar ao cumprimento das suas obrigações legais no contexto de uma doença temporária. Isto não só é eticamente reprovável, como também pode ter consequências psicológicas devastadoras para quem está a recuperar e se vê, de repente, rotulado como inválido — algo que não é verdade e a obrigam a fazer o que é errado.

A IV-Stelle, por sua vez, fez o que lhe competia: avaliou a situação e concluiu, correctamente, que não se tratava de um caso de invalidez, e que não era necessário apoio adicional por parte do seguro de invalidez. No entanto, o erro maior vem da Zurique Versicherung, que, em vez de apoiar a pessoa doente no período legalmente previsto, tentou empurrá-la para o sistema IV, numa clara tentativa de desresponsabilização. "É a isto que chamamos corrupção, obrigar, ainda por cima incorrectamente manipular os cidadãos." 

As consequências e possíveis acções legais

O abuso de poder por parte da seguradora é ainda mais grave se considerarmos que:

A IV só actua em casos de invalidez permanente ou incapacidade severa.

A pessoa ainda está doente temporariamente, não inválida.

Existe legislação clara que obriga as seguradoras a cobrir os salários em caso de doença até determinado limite (pelo menos até aos 60%).

A recusa da seguradora compromete a dignidade da pessoa e obriga-a a procurar alternativas burocráticas e psicológicas desgastantes.


A carta da IV oferece, no entanto, uma possibilidade: caso a reintegração profissional não se concretize como esperado, a pessoa poderá voltar a contactar a IV. E, mais importante, oferece a hipótese de solicitar uma disposição oficial (Verfügung), documento que poderá ser útil em disputas legais com a seguradora.

Apelo final: justiça e humanidade já!

Este caso é apenas mais um exemplo de como, na Suíça, mesmo quem cumpre com os seus deveres pode ser vítima de um sistema que protege interesses económicos acima da saúde das pessoas. A Revista Repórter X Editora Schweiz apela à responsabilidade da Zurique Versicherung, exigindo que esta cumpra com os pagamentos do Krankentaggeld conforme a lei exige e não tente transferir encargos para a IV em casos de doença temporária com recuperação em curso.

Além disso, fazemos um apelo a todos os cidadãos que estejam a viver situações semelhantes: não se calem, mandem os vossos casos para a Repórter X. A verdade precisa de ser dita e os abusos precisam de ser denunciados.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno

Esclarecimento sobre o documento: Câmara baseia-se num documento técnico, emitido de um pedido de viabilidade de construção e apropria-se de um terreno


O documento que analisámos é uma carta técnica ou parecer informal, emitido pela empresa ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., no contexto de um pedido de viabilidade de construção feito à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pelo particular Sr. Atelino da Costa e Silva.

 

O que diz o documento?

 

A ARUPLANO apenas:

Analisa o pedido de construção (com base num pré-estudo);

Faz observações técnicas;

Menciona que a zona é mista e urbanizável;

Fala na existência de dois arruamentos;

Refere que o arruamento de acesso à Central de Camionagem será realizado de imediato.

 

Essa última frase (“será realizado de imediato”) merece atenção:

 

Essa afirmação:

Não é uma decisão oficial da Câmara Municipal;

Não vem acompanhada de qualquer planta de execução, ordem de expropriação ou contrato;

É uma interpretação ou expectativa técnica, talvez baseada no plano geral de urbanização ou em conversas anteriores;

Não tem valor vinculativo legal.

 

E o carimbo da Câmara?

O carimbo que aparece no topo do documento apenas indica:

Que a Câmara recebeu esta carta no seu expediente;

Que o documento entrou no processo administrativo;

Não representa aprovação, despacho ou decisão final.

 

Em contexto de tribunal:

Se os condóminos ou vizinhos levaram este caso a tribunal com base neste documento, é importante esclarecer que:

Este não é um título que comprove servidão legal;

Não é uma licença de construção nem de arruamento;

Não é um documento que crie um direito de passagem automático por um terreno alheio;

Qualquer passagem automóvel precisa de ser legalizada por via de servidão registada, contrato ou plano camarário aprovado e publicado.

 

Resumo:

A ARUPLANO fez um parecer técnico, sem valor legal vinculativo.

A menção ao arruamento de acesso à Central de Camionagem é uma previsão técnica, não um facto consumado.

A Câmara não deliberou nem aprovou formalmente a construção do arruamento neste documento.

Qualquer alegado direito de passagem sobre o terreno em questão precisa de ser comprovado por outros meios legais, como servidões registradas ou decisões camarárias oficiais com planta e despacho.

 


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“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo




A Revista Repórter X vai divulgar, na próxima semana, uma entrevista exclusiva com um casal de pais portugueses residentes no Luxemburgo, cuja filha gémea, com deficiência, foi retirada da sua guarda de forma abrupta e, segundo afirmam, com base em relatórios médicos falsificados.

O caso, de extrema gravidade, envolve alegações sérias contra as autoridades luxemburguesas: abuso institucional, falsificação documental, violação dos direitos fundamentais da criança e dos pais, e isolamento forçado da menor, que está proibida de ver a sua família – incluindo os avós e as irmãs – durante a semana.

A menina, acompanhada há vários anos em Coimbra por médicos especializados, começou a manifestar sinais evidentes de sofrimento em Março de 2024: vómitos constantes, perda de peso e um visível agravamento do seu estado de saúde. Os pais alertaram repetidamente os responsáveis pela necessidade urgente de substituir a alimentação e de realizar testes de alergias alimentares. Foram ignorados.

Só meses depois, quando finalmente houve alteração da dieta, os vómitos cessaram. Esta simples mudança confirmou o que os pais diziam desde o início: a negligência médica estava a prejudicar gravemente a saúde da criança.

Mas a situação tornou-se ainda mais alarmante: os pais denunciam que estão a ser pressionados para autorizar múltiplas cirurgias invasivas – coluna, anca, estômago – sem qualquer possibilidade de obter uma segunda opinião em Portugal, como é seu direito. Alegam também estar a ser silenciados e afastados à força, com a suspensão da autoridade parental imposta num processo que descrevem como “sujo, injusto e orquestrado para nos calar”.

A criança, incapaz de se exprimir verbalmente mas perfeitamente consciente do que a rodeia, está agora isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o conforto das irmãs. “É uma tortura emocional para ela e para nós. Uma prisão sem muros”, desabafa o casal.

Esta situação, segundo os próprios, viola vários tratados internacionais, incluindo:

A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE

E o Regulamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços


A Revista Repórter X soube, entretanto, que este não é um caso isolado. Há outros pais portugueses a viver situações semelhantes no Luxemburgo. A narrativa de que só na Suíça ou na Alemanha se retiram filhos a famílias portuguesas já não se sustenta: o problema é europeu, e o silêncio das autoridades portuguesas é ensurdecedor. O Governo português permanece indiferente, alheado da dor dos seus cidadãos no estrangeiro.

É por isso que a Repórter X dá entrevistas. Para dar voz a quem está no silêncio. Para que o Governo português ouça. Para que os direitos dos portugueses – todos os portugueses, mesmo fora das fronteiras – deixem de ser ignorados. Para que os nossos filhos não sejam tratados como números num sistema sem alma.

A entrevista será conduzida por João Carlos Quelhas e será publicada na próxima semana.

A verdade será dita. A dor será ouvida.
Na próxima semana, na Revista Repórter X.


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Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten

Desastre alpino: montanha com gelo e rochas soterra aldeia de Blatten:

 


Chegou à redacção da Revista Repórter X uma notícia alarmante vinda dos Alpes Suíços. Uma enorme avalanche provocada pelo colapso do glaciar Birch devastou a aldeia de Blatten, no cantão de Valais, deixando a localidade praticamente soterrada.

 

Segundo as informações recebidas, cerca de 90% da aldeia ficou destruída. Um dos seus habitantes, de 64 anos, continua desaparecido. O desastre ocorreu apenas nove dias depois de os cerca de 300 moradores terem sido evacuados devido ao risco iminente de um deslizamento de terra.

 

“O inimaginável aconteceu”, lamentou o presidente da câmara de Blatten, Matthias Bellwald. Emocionado, garantiu que a comunidade mantém a esperança: “Perdemos a nossa aldeia, mas não perdemos o nosso coração.”

 

O glaciar Birch, coberto por milhões de toneladas de detritos, colapsou quase por completo, provocando um deslizamento brutal de gelo, lama e rochas. Uma nuvem de poeira varreu a encosta e um terramoto de magnitude 3,1 foi registado na sequência do impacto.

 

O glaciar avançava entre 2,5 e 3,3 metros por dia, tendo levado o governo suíço a ordenar evacuações em Maio, incluindo a retirada de gado e residentes do vale de Lötschental. A destruição foi registada por drones, e os trabalhos de avaliação dos estragos continuam. A reconstrução poderá demorar anos.

 

As autoridades alertam para um risco acrescido de inundações, pois o material que deslizou bloqueou o leito de um rio próximo, onde já se começa a formar uma acumulação perigosa de água. A possibilidade de novas evacuações não está excluída. O exército suíço foi mobilizado com bombas e equipamento para tentar controlar o fluxo de água e remover escombros. O acesso à aldeia continua restrito a não residentes.

 

A evacuação dos animais também chamou a atenção pública: 52 bovinos, ovelhas e coelhos foram retirados por via aérea, numa operação que circulou pelas redes sociais. Blatten situa-se a 1.540 metros de altitude e é conhecida pela sua arquitectura tradicional alpina, com casas em madeira escurecida pelo tempo, sendo o ponto habitado mais alto do vale de Lötschental.

 

Nota:
A Revista Repórter X tem feito vídeos e fotos, deixando áudio sobre várias passagens e momentos, entre eles esta última na Páscoa na viagem de Zurique em direcção a Itália, via ao Tícino, cujo relata as cachoeiras, muitas cachoeiras, das pequenas às grandes que parecem autênticos rios. Todo este panorama tem a ver com a chuva contínua ou torrencial e principalmente com o derretimento de neve dos Alpes, já noutras alturas deparamos com as concavidades de onde passam as cachoeiras quando transbordam secas, quer dizer que as águas provenientes de enxurradas ou de neve trazem muita terra e pedras ali presentes, cujo moradores aproveitam para extrair areia para construção local, logo se sabe que pode dar numa catástrofe quando a tempestade e as chuvas são duradouras. Há tantas casas ali por baixo, rios que recebem a água, estradas e linhas férreas, pois estamos sempre sujeitos, se não for mais, levarmos com pedras lapidadas pela cabeça abaixo.


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Pedido de Justiça à Comissão Nacional de Eleições, ao Tribunal Constitucional e ao Governo Português:

Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!


O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.

Falemos com clareza: os votos que não chegaram à Europa e fora da Europa alteraram a distribuição dos deputados. A Aliança Democrática (AD) acabou por conseguir dois mandatos. Caso os votos dos emigrantes tivessem sido todos contabilizados, muito provavelmente o Chega teria eleito três deputados contra um da AD, ou até quatro contra zero. Esta inversão de resultado não é uma suposição exagerada. É matemática simples.

Mas o que é ainda mais revoltante é o número absurdo de votos considerados nulos. Fala-se em cerca de 50% de votos anulados por não conterem a cópia do Cartão de Cidadão. Como é possível aceitar tal coisa? Desde quando se exige aos cidadãos que tenham de fazer cópias do seu documento de identificação num processo eleitoral que, por si só, já é moroso e confuso para quem vive fora de Portugal? Estão a tratar os emigrantes como se fossem ignorantes, e isso é absolutamente inaceitável.

Mais grave ainda é a suspeita de que alguém possa ter votado nos boletins que nunca chegaram aos seus destinatários. Onde estão esses boletins? Quem os recebeu? Foram mesmo destruídos como manda a lei, ou foram indevidamente preenchidos? Provem o contrário. O ónus da prova não está em quem denuncia, mas sim nas instituições que devem garantir a integridade do processo.

Está na hora de exigir eleições justas, limpas e transparentes. O Chega, como força emergente na oposição, representa a voz de muitos que estão fartos de pactos obscuros entre PSD e PS, de tachos e de arranjinhos de bastidores. Os tempos de impunidade política estão a chegar ao fim. Com o Chega a liderar a oposição, o sistema vai tremer. E se daqui a um ano houver novas eleições, não tenham dúvidas — André Ventura será primeiro-ministro com maioria absoluta, porque os votos não irão falhar e a força dos que exigem justiça será ainda maior.

Chega de injustiças. Chega de silenciar os emigrantes. Portugal é de todos.

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Opinião: Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!

Opinião:

Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!


O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.

Falemos com clareza: os votos que não chegaram à Europa e fora da Europa alteraram a distribuição dos deputados. A Aliança Democrática (AD) acabou por conseguir dois mandatos. Caso os votos dos emigrantes tivessem sido todos contabilizados, muito provavelmente o Chega teria eleito três deputados contra um da AD, ou até quatro contra zero. Esta inversão de resultado não é uma suposição exagerada. É matemática simples.

Mas o que é ainda mais revoltante é o número absurdo de votos considerados nulos. Fala-se em cerca de 50% de votos anulados por não conterem a cópia do Cartão de Cidadão. Como é possível aceitar tal coisa? Desde quando se exige aos cidadãos que tenham de fazer cópias do seu documento de identificação num processo eleitoral que, por si só, já é moroso e confuso para quem vive fora de Portugal? Estão a tratar os emigrantes como se fossem ignorantes, e isso é absolutamente inaceitável.

Mais grave ainda é a suspeita de que alguém possa ter votado nos boletins que nunca chegaram aos seus destinatários. Onde estão esses boletins? Quem os recebeu? Foram mesmo destruídos como manda a lei, ou foram indevidamente preenchidos? Provem o contrário. O ónus da prova não está em quem denuncia, mas sim nas instituições que devem garantir a integridade do processo.

Está na hora de exigir eleições justas, limpas e transparentes. O Chega, como força emergente na oposição, representa a voz de muitos que estão fartos de pactos obscuros entre PSD e PS, de tachos e de arranjinhos de bastidores. Os tempos de impunidade política estão a chegar ao fim. Com o Chega a liderar a oposição, o sistema vai tremer. E se daqui a um ano houver novas eleições, não tenham dúvidas — André Ventura será primeiro-ministro com maioria absoluta, porque os votos não irão falhar e a força dos que exigem justiça será ainda maior.

Chega de injustiças. Chega de silenciar os emigrantes. Portugal é de todos.

Por João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

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Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso

Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso:


Um cidadão da Póvoa de Lanhoso, identificado como Paulo César, partilhou nas redes sociais uma imagem que está a gerar forte indignação: alimentos provenientes do Banco Alimentar, descartados no lixo. A fotografia, tirada após uma ida casual ao contentor, tornou-se um símbolo de revolta para quem diariamente luta contra a fome e a injustiça social.

“É triste, mas é a realidade”, desabafa Paulo, acrescentando que muitas pessoas voluntariam o seu tempo e esforço para ajudar os mais necessitados. “Pessoas que mais precisam, e às vezes têm vergonha de lá ir pedir”, lamenta, apelando à dignidade e à consciência daqueles que recebem ajuda e depois a deitam fora. “Que pensem com o coração – se o tiverem.”

A publicação recebeu dezenas de comentários de cidadãos indignados. Um dos leitores afirma: “Carências camufladas a tirar oportunidade a quem realmente precisa, mas isso são outros quinhentos.” Outro comenta com dureza: “Pessoas sem carácter. Quando se recebe ajuda, devia-se dar graças a Deus.”

As críticas alargam-se também ao modelo de distribuição de alimentos. Um comentário denuncia: “Já deixei de dar alimentos para o Banco Alimentar. Dou eu em mão às pessoas que sei que têm necessidade. Nessas organizações, doam sem verificar se a pessoa precisa mesmo.”

A desilusão é evidente: “É assim em todos os concelhos. As pessoas só abusam de quem trabalha”, conclui outro cidadão.

Por fim, uma reacção mais directa: “O Chega tem razão. Temos de mudar...!”

A polémica está lançada e a fotografia serve agora como espelho de um problema mais profundo: o desperdício de ajuda alimentar num país onde ainda há quem passe fome.

Revista Repórter X Editora Schweiz

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