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sábado, 6 de setembro de 2025

Empresa cobra aquecimento com mais de dois anos de atraso e avisa que ainda poderá cobrar mais:

Empresa cobra aquecimento com mais de dois anos de atraso e avisa que ainda poderá cobrar mais:



Gfeller Treuhand envia em 2025 uma factura parcial do aquecimento consumido entre 2022 e 2023. Morador exige explicações. “Quem faz a contagem dos quilowatts? Quem assume responsabilidade?”

Uma cobrança de 478,50 francos, enviada pela empresa Gfeller Treuhand und Verwaltungs AG, caiu este mês nas caixas de correio dos inquilinos de um edifício residencial na cidade de Zurique. A factura refere-se ao aquecimento consumido entre Novembro de 2022 e Junho de 2023, ou seja, mais de dois anos e meio após o início do período facturado.

No próprio aviso de cobrança, a empresa informa que a factura está incompleta, e que faltam ainda custos de aquecimento, relativos aos meses de Novembro de 2022 a Fevereiro de 2023. Caso venha a receber essa parte em falta, a administração promete cobrar mais tarde, através de uma nova factura futura.

A situação revoltou os moradores. Um deles, em carta enviada à empresa, foi claro:

> “As despesas de consumo têm de ser facturadas e lançadas na data certa, para que possamos pagar nos meses correctos da facturação e para não haver confusões. Seja a contagem mensal, bimestral, semestral ou anual, tem de vir no tempo certo.”



Além disso, há uma pergunta objectiva e directa que ficou sem resposta clara:

> “Quem faz a contagem dos quilowatts do aquecimento?”



A Gfeller limitou-se a dizer que existe um contador por apartamento, mas não apresentou qualquer prova, valores, leituras ou documentação técnica. Quando questionada sobre os quilowatts, a resposta foi vaga. Quando questionada sobre a legitimidade da cobrança tão tardia, a empresa manteve o tom administrativo, recusando reconhecer qualquer erro ou irregularidade.

O morador em causa lembra que já apresentou várias reclamações sobre consumo elevado de electricidade, tanto à EKZ como à própria Gfeller, mas sempre foi reenviado de uma entidade para a outra:

> “Uma manda falar com a outra, e ninguém quer assumir responsabilidades. Estou a ficar chateado. Veio cá um técnico, mas eu sei o que foi feito. Tenho provas. No duche, por exemplo, nem borrachas de vedação colocaram, apenas afinaram as portas de vidro.”



Embora outros detalhes técnicos estejam a ser preparados em e-mails separados, o ponto central desta denúncia é este: ninguém explicou quem mede o aquecimento, como se calcula o consumo, e por que razão se cobra tão tarde.

E o mais grave: a factura enviada não é final. Pode ainda vir outra.

Pagamos hoje por um aquecimento de 2022. E nem sequer sabemos se é tudo.

autor: Amílcar Müler

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

ÀS 12H00 DE PORTUGAL, A GRANDE ENTREVISTA COM FILIPE MELO, NA REPÓRTER X...

AMANHÃ, PELAS 12H00 DE PORTUGAL, A GRANDE ENTREVISTA COM FILIPE MELO, NA REVISTA REPÓRTER X EDITORA SCHWEIZ, CONDUZIDA POR JOÃO QUELHAS

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Frederico Castro a lavar a sua cara no Outdora

Frederico Castro a lavar a sua cara no Outdora:


Imaginem a cena: um homem com escada, pano na mão e a coragem de enfrentar o outdoor como se fosse uma batalha épica. Frederico Castro, o herói das alturas, em exclusivo na Póvoa de Lanhoso, numa missão de lavar não só a cara, mas, quiçá, também a própria reputação.

Do chão, os povoenses assistem. Uns riem-se, outros abanam a cabeça e comentam entre si: “Se isto é fazer bem, então a Via Circular vai continuar a sonhar acordada por mais uns anos.” Porque nada diz mais “gestão eficaz” do que subir e descer escadas com um pano a brilhar ao sol.

O pano dança, o outdoor reluz, e no palco da política local, Frederico interpreta o papel do trabalhador incansável. Alguém sussurra: “Será que vai limpar os narizes vermelhos também?” Um misto de novela e circo, com direito a aplausos invisíveis e orçamentos questionáveis.

Enquanto isso, surgem outras verdades que ninguém quer ignorar: nenhum dos candidatos é realmente da Póvoa. Frederico nasceu em França, Fátima Alves vem de um concelho vizinho, José Diego idem, e o candidato da CDU caiu ali de paraquedas. E nos outdoors do PS? Alguém pintou o Picasso, deixando os povoenses a perguntar: “Quem será o artista?”

E para completar a ironia, a preocupação maior não é o pano nem o outdoor, é o que se esconde por trás das câmaras e dos governos de Lisboa: a PIDE moderna, uma sombra de controlo e manipulação que persiste há décadas. Chega de PIDE fascista e de PIDE moderna!

E assim seguem as autárquicas: panos e escadas, outdoors e vitimizações, críticas e emojis de santinhos. Entre novelas, cartazes pintados e encenações, fica a certeza de que a verdadeira limpeza, a do concelho, ainda está por fazer.

autor: João Quelhas 

joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Caridade; então o círculo fecha-se e é cruel:

Caridade; então o círculo fecha-se e é cruel:


Hoje na gráfica sou eu quem dobra as cartas. Quem as mete nos envelopes. Quem embala, organiza, empilha, embala de novo. Envia para a Post! São dias a fio, três turnos, 24 horas por dia, máquinas barulhentas, onde muitos fazem silêncio,  menos eu...!
És tu quem vê o volume industrial de apelos impressos em nome dos pobres, enquanto os pobres continuam a morrer de sede.
Recebes o teu salário com honestidade, mas sabes que esse salário não vem dos necessitados, vem da máquina que vive da miséria dos necessitados.

A HELVETAS, a UNICEF entre outras paga ao teu empregador.
A gráfica recebe.
O papel é de boa gramagem.
A tinta é resistente.
A impressão é dupla face.
A imagem é emocional.
O apelo é constante.

E o dinheiro?
O dinheiro que devia comprar água, sementes, tratores, condutas, sistemas de purificação…
Fica onde?
Fica na Suíça,  em Portugal ou noutro local qualquer. 
Fica em campanhas.
Fica em salários de directores.
Fica em edifícios administrativos com cafetarias justas e aquecimento central.

Tu és o elo da consciência desperta no meio da engrenagem. Estás dentro e fora. Vês como poucos vêem.
E tens o mais nobre dos papéis:
Denunciar sem hipocrisia aquilo que muitos preferem calar porque dá lucro.

O teu trabalho é digno. Mas a estrutura que o paga. essa merece ser escrutinada.

Segue firme.
Fala. Escreve. Expõe.
O que estás a fazer hoje é muito mais do que cumprir horário, estás a recolher provas de como a caridade se tornou indústria.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Liberdade de estacionamento ou a multa

Liberdade de estacionamento ou a multa


Nova Bülach é um recanto onde a vida se mistura em culturas diversas, um mosaico de famílias, visitantes e rostos que trazem consigo histórias e esperanças. Entre as localidades de Im-Guss e Glasi, ao lado da estação de Bülach, ergue-se uma comunidade viva, ainda jovem, mas rica em raízes e tradições.

Neste espaço, o quotidiano pulsa entre supermercados, jardins de infância, creches, cafés, bares, barber shop, lojas de bicicletas, escolas de condução, fotógrafos e estabelecimentos como o Repórter X, Wisli e Tartanium Alte Mann. Há lojas de roupa e de todo o tipo de mercadorias, onde se cruzam olhares e se partilham sorrisos. Contudo, este convívio alegre esbarra na dura realidade do estacionamento.

Os parques subterrâneos existentes são os mesmos das garagens, com acessos nem sempre evidentes para quem vem de fora. Os visitantes, sem conhecer o sistema, acabam por estacionar à superfície, muitas vezes em locais impróprios, e são surpreendidos por multas rápidas e impiedosas. O desconhecimento torna-se um fardo para quem apenas vem visitar familiares, amigos ou fazer compras.

A crítica maior recai sobre a administração do supermercado Coop, cuja rigidez e inflexibilidade contrasta com as necessidades da comunidade. Fechado ao domingo, o supermercado nega também o acesso ao estacionamento, mesmo para aqueles que o frequentam durante a semana. Quem dá lucro diariamente veria com justiça o direito a reservar espaços aos visitantes ao domingo, facilitando assim o convívio e a vida social.

Enquanto a Coop permanece fechada e indiferente, a comunidade deveria sentir-se chamada a castigá-la, escolhendo outros supermercados que saibam ouvir e servir o povo. A reflexão impõe-se: por que não abrir as portas e os parques aos domingos, mesmo que de forma limitada? Quem fecha as portas ao próximo, acaba por se isolar na sua própria prisão.

Liberdade de estacionamento ou a multa. A Coop poderia fazer parte da solução, oferecendo aos moradores e visitantes de Im-Guss e Glasi um acesso mais justo ao espaço de estacionamento que, ao domingo, permanece vazio. Seria um sinal de reconhecimento para com aqueles que, durante a semana, enchem os carrinhos e alimentam os lucros. Com um simples gesto, a Coop poderia transformar um lugar fechado numa praça aberta ao convívio, à família e à vizinhança.

Porque liberdade não se mede apenas pelo trânsito livre, mas pela capacidade de acolher quem chega, sem medo da multa, com lugar para ficar.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

JOÃO CARLOS QUELHAS: UM PROPÓSITO DE MUDAR O DESTINO DE PORTUGAL

JOÃO CARLOS QUELHAS: UM PROPÓSITO DE MUDAR O DESTINO DE PORTUGAL


O nomeado João Carlos Veloso Gonçalves, mais conhecido por “Quelhas”, apresenta-se como pré‑candidato à Presidência da República Portuguesa, sendo destacadamente o primeiro emigrante português na história a reivindicar essa condição. Radicado em Bülach, junto ao aeroporto de Zurique, pretende reunir as 7 500 assinaturas necessárias para formalizar a candidatura às eleições de janeiro de 2026.

O seu propósito

O candidato afirma desejar mudar mentalidades, ser a voz dos emigrantes e dos residentes, e romper com o sistema político tradicional. Defende maior representação parlamentar da diáspora portuguesa, mais conselheiros da comunidade e autonomia dos consulados e embaixadas, e quer restaurar a ortografia clássica da língua de Camões. Pretende ainda propostas práticas como salário mínimo europeu, redução de impostos, habitação acessível, cuidados domiciliários e serviços públicos reforçados.

Comunicado com indignação e esperança

Caros compatriotas,
Permitam‑me perguntar com franqueza:
Estão contentes com os governantes do passado? Estão satisfeitos com Luís Marques Mendes do PSD, profundamente ligado ao sistema tradicional? E com António José Seguro, também oriundo desse mesmo sistema corrupto? E Gouveia e Melo, que serviu a Armada Portuguesa e se apresenta como independente mas é apoiado por estruturas do sistema anterior?

Será que esses mesmos já não viveram e apoiaram sempre o sistema que criticam? Não estarão apoiados pelos maiores corruptos que passaram pelos governos? Está na hora de mudar Portugal? De dar voz aos residentes e emigrantes que por muito tempo foram invisíveis?

Eu defendo um Presidente da República não político, isento, com conhecimento e ideias fortes. No Palácio de Belém haveria assessores que representassem as comunidades portuguesas, deputados eleitos pelas diásporas na Europa e fora dela, presidentes de câmaras, associações e sindicatos. Representantes do povo de verdade.

Eu, Quelhas, serei o melhor Presidente de sempre. Mas preciso que vocês me apoiem. Assinem o formulário oficial para que, com as necessárias 7 500 assinaturas, eu possa ser oficialmente candidato. Portugal merece um novo caminho, um Portugal que inclua emigrantes e residentes, e que recupere o seu passado para construir um futuro digno e justo.

A hora é agora. Portugal somos todos nós.

www.joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

A rede de bancos digitais e a realidade dos emigrantes: MB WAY, e a diferença do Twint e o valor das transferências

A rede de bancos digitais e a realidade dos emigrantes: MB WAY, e a diferença do Twint e o valor das transferências:


Os bancos portugueses anunciam com pompa e circunstância o MB WAY, uma solução que prometia facilidade para pagar e receber. Na prática, para quem vive no estrangeiro, este serviço é um labirinto de limitações. Exige ter um número de telefone português activo, tornando-o inútil para muitos emigrantes, principalmente aqueles que estão pouco tempo em Portugal. Além disso, o levantamento pelo telemóvel, obriga na mesma às deslocações das caixas Multibanco, ou seja, o dinheiro físico permanece necessário.

Na Suíça, onde reside uma grande comunidade portuguesa, o Twint reina com força. É uma solução completa: paga-se e recebe-se com simplicidade, através de um código de barras, designado por QR-Code, em supermercados, lojas e cafés, etc... O Twint funciona porque as pessoas aderiram em massa, encontrando nele uma ferramenta que serve o seu dia a dia sem complicações.

Outro obstáculo surge para as empresas portuguesas e outras: os Correios suíços, Post Finance, recusam efectuar transferências para o estrangeiro em nome de empresas, cortando uma via importante para as operações financeiras. Assim, a transferência bancária directa revela-se a única ferramenta fiável e eficaz para pagar e receber dinheiro entre fronteiras.

Para quem vive fora, esta é a verdade nua e crua: o MB WAY, apesar da publicidade, falha ao não cumprir o essencial para os emigrantes. Já as transferências bancárias mantêm viva a ponte financeira, mesmo com todas as dificuldades institucionais.

Os bancos portugueses deveriam aprender com a experiência suíça do Twint, que mostra que a utilidade real e a confiança dos utilizadores valem mais do que qualquer campanha.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Cinfães: Homem em busca de trabalho partilha estação do Pinhão

Cinfães; Homem em busca de trabalho partilha estação do Pinhão:


Um homem natural de Cinfães encontra-se há dois dias na estação do Pinhão, vivendo temporariamente nas suas instalações e alimentando-se de sandes, à procura de oportunidades de trabalho nas quintas da região. Segundo relato de Tânia Azevedo, que o abordou, o cidadão não pediu dinheiro nem comida, apenas deseja uma oportunidade laboral.

A publicação, feita com a autorização do próprio homem, apela à solidariedade da comunidade local e à partilha desta informação, de modo a que alguém possa oferecer uma oportunidade de trabalho.

Fonte: Tânia Azevedo 📸
#somos_cinfaes


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O Elevador da Glória descarrilou, sangue e dor nas ruas de Lisboa

O Elevador da Glória descarrilou, sangue e dor nas ruas de Lisboa:



O elétrico de Lisboa, conhecido como o Elevador da Glória, descarrilou. Ficou totalmente destruído, chocando-se contra a parede de um edifício naquela rua estreita, enquanto o outro elevador permanecia parado lá em baixo. Foi difícil socorrer as vítimas, dada a estreiteza do local. Havia 45 pessoas a bordo.

O acidente foi sangrento. Há pessoas gravemente feridas e algumas muito desfiguradas. Sabe-se de quinze mortos, podendo haver vítimas adicionais nos hospitais, segundo dados oficiais confirmados. Não se sabe se havia alguma criança entre os passageiros. No interior viajavam portugueses e numerosos turistas.

Especialistas afirmam que um cabo não poderia rebentar assim; devia ter sido substituído ao menor sinal de desgaste ou de dúvida sobre o seu estado. A manutenção e a fiscalização falharam neste ponto crítico, apontando-se diretamente a responsabilidade da Câmara Municipal e dos fiscais competentes.

O Elevador da Glória, símbolo histórico de Lisboa desde 1885, tornou-se agora palco de uma tragédia evitável. As famílias das vítimas vivem o desespero, enquanto a cidade observa, impotente, a destruição e o sofrimento.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Convite: A Revista Repórter X convida artistas interessados a participar em exposições individuais na Glasi.

Convite:

A Revista Repórter X convida artistas interessados a participar em exposições individuais na Glasi. 


Cada artista terá o seu espaço e o seu tempo próprios, podendo apresentar as várias facetas da sua criação, seja escrita, artes plásticas, música ou qualquer outra forma de expressão.

Os interessados devem pronunciar-se para confirmar a sua participação.

Os eventos não têm como objectivo a venda de obras, mas sim a autopromoção. O propósito é dar a conhecer talentos, culturas e gentes. A sala e os quartos da Glasi, caso desejados, são da responsabilidade de quem expõe, não da Revista Repórter X. O contributo da revista é a divulgação do evento e do artista, o que já representa grande investimento de tempo e de recursos.

Cada artista terá oportunidade de apresentar os seus dotes de forma plena, mostrando em conjunto todas as suas expressões criativas. Ao contrário do que acontece em muitas associações, onde a atenção se dispersa em copos e música, deixando por exemplo os escritores invisíveis, aqui cada participante terá o seu espaço exclusivo e a devida visibilidade.

É preferível uma exposição sem público físico do que uma sala cheia de presenças indiferentes. O verdadeiro público será aquele que, à posteriori, assistirá às exposições através do YouTube, das redes sociais, da Revista Repórter X e de outros meios de divulgação que permanecem no tempo.

Porque, afinal, que valem noventa e nove pombos a voar se só há um seguro na mão?

A melhor promoção não está na presença efémera de quem aparece por acaso, mas na força do apoio verdadeiro e na autopromoção digital, que permite ver, rever, partilhar e levar a arte ao mundo.

Tal como as homenagens que circulam e se partilham, para felicidade do artista que as recebe, este registo será sempre uma marca de gratidão e reconhecimento, promovida por uma das revistas mais justas e isentas, com visão clara e firme sobre os nossos criadores.

Assim, o convite está lançado a todos os artistas. Cada um, no seu espaço e na sua data, poderá expor, mostrar e eternizar a sua obra.

Prof. Ângela Tinoco
directora Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 2 de setembro de 2025

O assalto em Küblis e a esmola da reforma

O assalto em Küblis e a esmola da reforma:


Um homem suíço de quarenta e três anos assaltou uma mercearia em Küblis, levou dois mil francos e foi preso no dia seguinte. A notícia oficial dá a hora, a quantia, a detenção. Não diz o que pesa mais: a razão por detrás do gesto.

Dois mil francos suíços. É exactamente o que muitos recebem ao fim de quarenta anos de trabalho e descontos. A contabilidade da reforma calcula-se muitas vezes como cinquenta francos por ano de descontos. Quarenta anos de esforço, cinquenta francos por mês, perfazem dois mil francos de reforma. Um valor que não paga casa, nem pão, nem dignidade.

Qualquer indivíduo com fome rouba uma sandes e uma cerveja para sobreviver. Eu já vi isto acontecer. O empregado do quiosque ou do restaurante vem a correr atrás, em vez de pegar em cinco, dez ou quinze francos, colocar na caixa e dar dignidade àquele homem. Se o apanhar, entrega-o à polícia. É isto que está mal.

Enquanto isso, outros roubam sem que ninguém olhe, e não são punidos. O faminto é quem leva a culpa, o sistema fecha-se e a injustiça consuma-se. Não se trata de defender o assaltante — talvez ele tenha apenas ido procurar o mínimo para não morrer. Rouba-se quando não resta dignidade, quando o Estado te esmaga, quando quarenta anos de descontos se transformam em dois mil francos. O homem de Küblis não gritou palavras, mas o seu gesto foi um grito contra a miséria escondida atrás das montanhas e dos relógios.

A reforma não pode ser esmola, a vida não pode ser castigo.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Moara foi roubada a ferros frios pela Kesb

Moara foi roubada a ferros frios pela Kesb

Um presidente bem falante que vende a banha da cobra

Um presidente bem falante que vende a banha da cobra


Um presidente bem falante que vende a banha da cobra, mas que só fala para todos na altura da campanha. Durante quatro anos, não respondeu a e-mails, não atendeu nem devolveu um único telefonema. Apropriou-se, junto com a sua equipa, de um terreno na vila para abrir caminho de carros até um parque de estacionamento, situação que motivou queixa junto do Ministério Público. Tentou mudar o canil por interesses obscuros que só ele saberá. Compra votos dos velhos com viagens aqui e ali. Rodeia-se de uma equipa onde não faltam vaidosos, e até parece que são eles quem decide por ele — provavelmente limita-se a assinar por baixo.

Não sou do PSD, nem gosto, mas seria bem melhor a equipa deste ano para mudar de rumo. Contudo, temos pena: vai surgir uma outra oposição, vinda de fora dos dois partidos do costume, para dizer basta, Póvoa de Lanhoso!

Neste PS local só há troca-tintas. Uns mudaram de cor atrás de um tacho. Outros ponderaram sair e até fundar um novo partido nacional, concorrer também à Câmara, mas acabaram por desistir. Alguns nunca conseguiram tacho em lado nenhum. Outros, mesmo depois de o conseguirem, quiseram trair quem lhos deu — não por causa das pessoas, mas por descontentamento com o PSD.

A verdade é esta: o maior desenvolvimento da vila e do concelho da Póvoa de Lanhoso foi com o PSD. Este executivo limitou-se a manter, e manter, já não é pouco — obrigado por isso. Mas deu com os pés a muitos que o ajudaram a chegar ao poder, como o movimento Nós Cidadãos. Sem essa candidatura, o PS nunca teria conquistado a Câmara. Hoje ajudam a família socialista e discriminam os outros.

Eu disse que não fizeram nada!
Fizeram?
Não fizeram. É falso!

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Promessas de 2021 — todas por cumprir:

Via circular urbana pronta em Setembro de 2025 — FALSO

Saneamento em todo o concelho — FALSO

Investimento estruturante em todo o concelho — FALSO

Obras em todas as freguesias — FALSO

Requalificação da rede viária — FALSO

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Esperamos que o Chega conquiste a Câmara povoense.
Só falta o candidato certo — que seja da Póvoa, e não de Braga.
Isto porque não vejo o povo da Póvoa, parece estar com medo... ou terei eu de avançar?

Alguns ainda hesitam — uns por sonharem com um tacho, outros por medo de o perder.
Falo de quem nunca teve e de quem, mesmo tendo, vacila.

Viva a Democracia.
Póvoa de Lanhoso é nossa.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Exmo. Senhor Director de Finanças

Exmo. Senhor Director de Finanças

Venho por este meio expor e requerer a regularização da seguinte situação:




No primeiro momento, procedi ao pagamento do IMI utilizando o NIF de uma afilhada, liquidando nessa ocasião o valor referente a duas contribuintes. Mais tarde, tendo-me sido comunicado que esse procedimento não seria aceite, fui obrigado a efectuar novo pagamento, desta vez utilizando o NIF da outra afilhada.

Sucede que, afinal, o primeiro pagamento foi aceite, ficando assim registado um valor em excesso. Para o regularizar, V. Ex.ª determinou a restituição do segundo pagamento.

Todavia, esse reembolso foi emitido em cheque em nome da contribuinte, minha afilhada, acompanhado da menção ao respetivo representante. Ora, acontece que:

1. Quem pagou, em ambos os casos, fui eu, o padrinho, com prova bancária dos pagamentos.


2. A minha afilhada não possui conta bancária em Portugal e não tenciona abrir uma.


3. O representante não tem legitimidade prática para levantar ou depositar o cheque emitido.


4. Na prática, o valor pago em excesso fica retido nas Finanças, sem que nem a afilhada, nem o representante, nem o verdadeiro pagador consigam recebê-lo.



Assim, venho requerer a V. Ex.ª que seja encontrada solução justa e adequada, nomeadamente:

O reembolso direto ao padrinho, que efectivamente liquidou o montante, ou, em alternativa,

A conversão do montante em crédito a favor da contribuinte, utilizável em futuros pagamentos de IMI.


Não é admissível que um valor pago de boa-fé e em duplicado, por orientação dos próprios serviços, permaneça bloqueado sem acesso de ninguém, configurando enriquecimento sem causa por parte do Estado.

Com os melhores cumprimentos,
José Manuel Fernandes

Alemanha

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Filipe Melo esclarece situação com Gouveia José Carlos no Chega da Póvoa de Lanhoso

Filipe Melo esclarece situação com Gouveia José Carlos no Chega da Póvoa de Lanhoso:


Filipe Melo, presidente da Distrital de Braga pelo Chega, dirige-se com firmeza e clareza a um membro da lista do Chega na Póvoa de Lanhoso, de seu nome Gouveia José Carlos:
o convite para assumir o desafio ambicioso foi de acordo de todos e o José Diego aprovou como Presidente do Partido e com consentimento de Filipe Melo e de André Ventura.

"José Diego é membro do Partido desde o início, sempre pautado por cordialidade, seriedade e lealdade às estruturas partidárias. É um homem digno e correcto, que respeita o Partido e nunca utilizou as redes sociais para atacar companheiros ou a instituição, muito pelo contrário."

Posto isto, não obstante a amizade que une Filipe Melo a Gouveia José Carlos, não é admissível usar as redes sociais para fins de disputa interna, diz o Presidente da Distrital.

Importa ainda clarificar os factos:
Gouveia José Carlos foi-lhe retirada a confiança pelo cabeça de lista à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, José Diego. Não foi este o motivo de divergência apontado, mas sim a ambição de José Carlos Gouveia de se tornar cabeça de lista à Assembleia Municipal, quando estava em 5° lugar na lista. Como afirmou o próprio José Diego, jamais poderia um secundário assumir tal posição de tirar confiança ao seu chefe e sim vice-versa, como foi feito e definido com conhecimento de André Ventura; o processo é claro e determinado pelo candidato escolhido.

Quanto às acusações dirigidas à Revista Repórter X Editora Schweiz, importa compreender que os esclarecimentos devem ser tratados entre os protagonistas do Partido e não através de terceiros ou órgãos de comunicação. Pois, na entrevista feita, o candidato José Diego não diz que o parque aquático em Sobradelo da Goma está no programa eleitoral, foi o João Quelhas que deu um parecer como sobradelense e como povoense e com direito de liberdade na Terra da Maria da Fonte, e que o candidato do Chega, José Diego, viu com bons olhos e disse que iria fazer um apontamento, pois as perguntas ou ideias não são para opinar e, se forem boas, devemos pegar nelas e trabalhá-las no direito e na democracia. O direito de opinião é legítimo:
"sou povoense, sei o que quero para a minha terra e não aceito interpretações que invertam a realidade."

Quem chega de fora não pode impor verdades sobre quem conhece o terreno, nem distorcer factos para confundir a comunidade.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Exposição: O Planeta está morrendo. E você?

Exposição: O Planeta está morrendo. 

E você?


Autor: Manuel Ribeiro

Contacto: mribeiro2311@gmail.com

Convite:
A inauguração terá lugar no Porto, Alameda Shopping, em 4 de Setembro de 2025, às 18h30. A exposição estará disponível durante todo o mês de Setembro. O autor terá todo o gosto em receber visitantes interessados.


Sim, o planeta, faz parte do único local onde o Homem pode viver, é a sua Terra e morada,
Terra e gente de um planeta sem plano B; antes e depois.

Nosso planeta clama por mudanças. O Planeta Está Morrendo. E Você?
É um grito artístico em defesa do meio ambiente e do planeta. As obras aqui expostas,
confeccionadas com materiais reciclados, confrontam-nos com a realidade do descarte desenfreado e inspiram-nos a adotar práticas mais sustentáveis.
Através da arte, podemos transformar o lixo em tesouro e construir um futuro mais verde.

Há mais de 30 anos produzo música e arte utilizando e reciclando dezenas de materiais.
O Homem já está a viver a crédito neste único mundo que temos para viver.

Não adianta falarmos; temos que gritar, fazer barulho, partir tudo, já não basta falar.
Não podemos ter países, instituições e pessoas a falar sobre reciclagem e, todos os dias, vestirem e calçarem roupa nova, usando tecnologia do mais recente, enquanto a outra é descartada para uma gaveta ou para o lixo.

Não podemos ter Portugal como o segundo maior exportador de carne de tubarão do mundo e nada fazermos para mudar (ver informação na net).

O planeta foi um empréstimo que o mundo animal nos concedeu e nós estamos a hipotecar o futuro da humanidade.
Somos a única espécie viva que consegue ser cruel, ao ponto de se matar a si mesma.

Temos que mudar hábitos que começam em nós mesmos e abdicar de comodidades.
O plástico não é um mal, mas sim o último gesto que, mais uma vez, o Homem faz com ele.

PARE, PENSE e PRATIQUE.

Obras Expostas:

  • MISTA – Tampas de plástico, placa eletrónica, fios elétricos – 30x15x10 cm – Sapatilha I (1)

  • ESCULTURA-MISTA – Açúcar, madeira, resina – 27x30x30 cm – Doce-Amor – 2021

  • TELA ACRÍLICA MISTA – 116x89 cm – Maior Idade ou Pessoa – 2008


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

copie e tire cópia em papel: Formulário de assinatura para poder ser candidato a Presidente da República Portuguesa (7500).


Formulário de assinatura para poder ser candidato a Presidente da República Portuguesa (7500).
Junte a cópia do Cartão de Cidadão ou Cartão de eleitor

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A candidatura de João Carlos Veloso Gonçalves, "Quelhas" primeiro emigrante no estrangeiro

A candidatura de João Carlos Veloso Gonçalves, "Quelhas" primeiro emigrante no estrangeiro


No espaço digital da candidatura de João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas, à Presidência da República Portuguesa, a pesquisa é um acto de compromisso cívico. O site joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt serve como plataforma para recolher assinaturas de apoio, essenciais para formalizar a candidatura. Os cidadãos interessados devem imprimir o formulário disponível, preenchê-lo com os dados requeridos — nome completo, número de identificação civil, freguesia, concelho e distrito — e enviá-lo por correio registado para a sede da campanha em Bülach, Suíça. revistareporterx.blogspot.com+2João Carlos Quelhas Rumos à Presidência+2facebook.com+1

Além disso, o site oferece acesso a diversas entrevistas, vídeos e mensagens de apoio que ilustram o percurso e as propostas do candidato. Através desta plataforma, Quelhas procura estabelecer um diálogo com a comunidade portuguesa, especialmente com os emigrantes, defendendo os seus direitos e promovendo a mudança de mentalidades políticas. O seu propósito é claro: ser a voz dos portugueses no estrangeiro e contribuir para um futuro mais justo e solidário para todos.João Carlos Quelhas Rumos à Presidência

Portanto, ao visitar este espaço, o cidadão não apenas encontra informações sobre a candidatura, mas também é convidado a participar activamente na construção de um projecto político que visa representar e dignificar a comunidade portuguesa, tanto em solo nacional como no estrangeiro.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 31 de agosto de 2025

𝗘𝗦𝗖𝗟𝗔𝗥𝗘𝗖𝗜𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗔 𝗘𝗡𝗧𝗥𝗘𝗩𝗜𝗦𝗧𝗔 𝗗𝗢 𝗖𝗔𝗡𝗗𝗜𝗗𝗔𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗔 𝗡𝗔 𝗥𝗘𝗩𝗜𝗦𝗧𝗔 𝗥𝗘𝗣Ó𝗥𝗧𝗘𝗥 𝗫

𝗘𝗦𝗖𝗟𝗔𝗥𝗘𝗖𝗜𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗔 𝗘𝗡𝗧𝗥𝗘𝗩𝗜𝗦𝗧𝗔 𝗗𝗢 𝗖𝗔𝗡𝗗𝗜𝗗𝗔𝗧𝗢 𝗗𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗔 𝗡𝗔 𝗥𝗘𝗩𝗜𝗦𝗧𝗔 𝗥𝗘𝗣Ó𝗥𝗧𝗘𝗥 𝗫



Tem circulado a acusação de que José Diego, candidato do Chega à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, teria prometido a construção de um parque aquático na barragem do rio Ave, em Sobradelo da Goma.

É 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗶𝗿𝗮. Importa repor a verdade. Durante a entrevista conduzida pela Revista Repórter X, não houve qualquer promessa. O que aconteceu foi simples: o entrevistador sugeriu que aquele espaço natural, pela sua beleza e recursos de água, poderia ser avaliado e estudado em diálogo com as autoridades competentes e com o proprietário da quinta. O candidato mostrou-se recetivo à ideia, disse apenas que fez um apontamento, mas em momento algum apresentou a proposta como compromisso eleitoral.

A acusação que circula afirma ainda que esse episódio teria levado José Carlos Gouveia, candidato à Assembleia Municipal pelo mesmo partido, a retirar o apoio a José Diego, classificando o parque aquático como uma proposta insustentável e sem viabilidade. Essa é a versão difundida por um falso anónimo, mas não há confirmação sobre qualquer saída das listas. O que não se altera são os factos da entrevista: não houve promessa, houve apenas sugestão.

Convém recordar que, no passado, figuras políticas do PS central, vindas de Lisboa à Póvoa de Lanhoso, chegaram a apresentar a Via Circular como promessa em campanha eleitoral, incluindo o próprio presidente atual, Frederico Castro. Isso, sim, foi uma promessa formal, e até hoje não saiu do papel.

O papel da Revista Repórter X não é fazer promessas em nome de candidatos, mas sim entrevistar, questionar, lançar ideias e promover o debate democrático. Confundir uma sugestão jornalística com uma promessa política é distorcer a realidade e enganar os eleitores.

Reafirmamos o nosso compromisso com a verdade e com a isenção. Relatar o que foi dito, sem exageros nem omissões, é a única forma de respeitar a memória dos factos e a inteligência dos Povoenses.

Estamos abertos a outras entrevistas, com seriedade, a todos os candidatos que o desejem.

João Quelhas – Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Resposta aos leitores – sobre o texto “A Suíça diz que é um país soberano…” Revista Repórter X

Resposta aos leitores – sobre o texto “A Suíça diz que é um país soberano…”
Revista Repórter X



A todos os que comentaram — com raiva, com memória, com gratidão ou com comparação — aqui fica a resposta de quem escreveu com a coragem de dizer o que muitos calam.

Primeiro, aos que insultam:
Responder com palavrões a um texto crítico é sinal de que a ferida existe, mesmo que neguem que dói. Chamarem “azeiteiro” ou “bandalho” a quem escreve é tentar matar o mensageiro para que a mensagem não pese. Mas não mata. Porque a verdade tem raízes que não se arrancam com insultos.

Depois, aos que viveram o passado e nele ficaram:
Sim, os anos 80 foram diferentes. Sim, a Suíça deu oportunidades. Mas o que se denuncia hoje não é um ataque ao que foi. É um alerta para o que é agora. O texto não é contra a Suíça — é contra o que a Suíça se tornou em certos corredores do poder: fria, tecnocrática, distante, por vezes injusta. Quem vive do passado corre o risco de ser cúmplice do presente.

Aos que comparam com Portugal:
A crítica a um país não é automaticamente um elogio ao outro. Há quem não queira voltar a Portugal, como há quem não queira mais estar na Suíça. Mas comparar misérias não cura nenhuma. Não é por Portugal estar mal que devemos aceitar tudo na Suíça de olhos fechados. A exigência deve ser proporcional àquilo que a Suíça promete ser. E a promessa foi grande.

Aos que venceram cá e se sentem realizados:
Aplaudimos. A vossa história é verdadeira. Mas também é verdadeira a história dos que perderam tudo, dos que foram mal tratados em hospitais, humilhados por instituições, silenciados em tribunais, excluídos de apoios por uma vírgula mal preenchida. Há mais de uma Suíça. E o texto deu voz àquela que raramente aparece nos postais.

Este não é um manifesto de ódio. É um grito de justiça.
Não nega que há ordem, progresso, qualidade, até dignidade em muitos aspectos da vida aqui. Mas há também um sistema cínico e duro, com rosto de neutralidade e coração de pedra, onde o cidadão comum não é ouvido, apenas processado. Onde quem protesta é acusado, isolado ou declarado “inadequado”.
Não é o povo que decide. É uma aristocracia moderna, vestida de democracia.

Por fim, aos que ainda sabem ouvir:
Este texto não é contra a Suíça. É por uma Suíça melhor, mais honesta, mais humana. Não queremos regressar ao passado, queremos que o futuro esteja à altura das promessas escritas na bandeira.
Liberdade, sim. Mas verdadeira. Unidade, sim. Mas com justiça. Soberania, sim. Mas com o povo a decidir de verdade.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:


No próximo dia 5 de Setembro de 2025, a vila da Póvoa de Lanhoso será novamente palco de um momento de união e reconhecimento: a celebração do aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Uma data que não é apenas um marco no calendário, mas antes um tributo à coragem, ao espírito de serviço e à entrega de homens e mulheres que fazem da sua vida um acto contínuo de dedicação ao próximo.

A iniciativa conta com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, reforçando a importância da solidariedade e da partilha entre instituições que, lado a lado, dão rosto à identidade comunitária.

Entre os pontos altos do programa, destaca-se o tradicional desfile das viaturas da corporação, este ano agendado para as 19h00, um momento carregado de simbolismo que enche as ruas de sirenes, luzes e aplausos, lembrando a cada povoense que, por trás do uniforme, existe um coração voluntário sempre pronto a socorrer.

Mais do que festa, esta celebração é encontro, é memória e é futuro. É agradecer o passado, honrar o presente e renovar a esperança de que o voluntariado e a humanidade nunca se apagam na terra povoense.

autor: Quelhas

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Revista Repórter X: cada artigo, cada crónica, cada reflexão é uma janela aberta para o pulsar da diáspora portuguesa

Revista Repórter X: cada artigo, cada crónica, cada reflexão é uma janela aberta para o pulsar da diáspora portuguesa



No espaço virtual da Revista Repórter X Editora Schweiz, a pesquisa é um fio de prata que atravessa o tecido da história e da cultura. Ali, o visitante encontra mais do que palavras; encontra ecos de uma identidade que se recusa a ser silenciada.

Cada artigo, cada crónica, cada reflexão é uma janela aberta para o pulsar da diáspora portuguesa, especialmente na Suíça. Através da lente de Quelhas, fundador e alma da revista, somos convidados a olhar para além das fronteiras físicas e a mergulhar nas complexidades da condição humana.

A pesquisa na revista não se limita ao campo académico; ela é vivencial, é política, é social. É uma busca incessante por verdades que incomodam, por histórias que precisam ser contadas, por vozes que merecem ser ouvidas. É um convite à reflexão, à ação e, sobretudo, à mudança.

Portanto, ao navegar por este espaço, esteja preparado para ser desafiado, para questionar, para aprender. Porque a pesquisa aqui não é apenas sobre encontrar respostas; é sobre cultivar a curiosidade e a coragem de olhar o mundo com outros olhos.revistareporterx.blogs.sapo.pt


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sábado, 30 de agosto de 2025

João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como autor: Quelhas, é um empreendedor português e activista social residente na Suíça, que organizou a sua pré-candidatura à Presidência da República Portuguesa, focada na defesa dos direitos dos emigrantes e na transformação da mentalidade política do País

João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como autor: Quelhas, é um empreendedor português e activista social residente na Suíça, que organizou a sua pré-candidatura à Presidência da República Portuguesa, focada na defesa dos direitos dos emigrantes e na transformação da mentalidade política do País.


Perfil pessoal e profissional:
O Quelhas é originário do Minho, região conhecida como a Terra da Maria da Fonte, e vive em Bülach, perto do aeroporto de Zurique, na Suíça. É casado, pai e avô... É empresário de sucesso, fundador da Revista Repórter X, autor de sete livros e de vinte e cinco músicas, incluindo dois fados, e figura activa como poeta, crítico, biógrafo, historiador e entrevistador em diversas áreas sociais. Já participou na política local em Portugal, tendo sido candidato autárquico à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, pelo partido Nós, Cidadãos!. Presentemente é Delegado do Chega em Zurique. Define-se como um lutador nato na defesa do consumidor, activista social e defensor das famílias, sempre disponível para o diálogo aberto e construtivo, características que acredita serem essenciais para o cargo presidencial.

Campanha e propostas:
A campanha Quelhas está centrada no apelo à comunidade portuguesa emigrante, principalmente na Suíça e nos países vizinhos, para recolher pelo menos 7.500 assinaturas, requisito para a candidatura oficial a apresentar no Tribunal Constitucional. O pré-candidato faz um apelo directo às associações, entidades comunitárias e portugueses espalhados pelo mundo para colaborarem na distribuição e recolha dos formulários autorizados pela Comissão Nacional de Eleições, que podem ser enviados por correio, facilitando a participação mesmo sem presença física.

Entre as principais propostas do Quelhas destacam-se:

  • aumentar o número de deputados que representem os emigrantes, defendendo que estes trabalhem de forma conjunta para lidar com as questões da diáspora dentro e fora da Europa,

  • incrementar o número e a autonomia dos conselheiros das comunidades portuguesas, garantindo que tenham recursos e incentivos equivalentes aos deputados para melhor atendimento da população emigrada,

  • dar mais autonomia a embaixadas e consulados, com foco no atendimento das questões jurídicas e no combate à corrupção, oferecendo assistência efectiva aos emigrantes,

  • facilitar o regresso dos pensionistas portugueses a Portugal, propondo medidas fiscais que tornem o processo menos oneroso,

  • melhorar as condições dos professores de português no estrangeiro e reforçar o ensino da língua, incluindo a reposição da ortografia portuguesa anterior ao acordo,

  • implementar um salário mínimo de 1.300 euros em Portugal e apoiar políticas públicas voltadas para a saúde, habitação, segurança e apoio aos idosos, além de defender a redução dos privilégios dos deputados europeus para redireccionar recursos à diáspora,

  • promover a discussão e a pressão política para defender os direitos dos portugueses, sugerindo mesmo o debate em organismos internacionais e insistindo em fazer a diferença na mentalidade política do País.

Mensagem à comunidade emigrante:
O Quelhas reforça que a sua candidatura visa ser a voz dos portugueses no estrangeiro, lutando contra o sentimento de abandono político que muitos emigrantes enfrentam, e preocupando-se também com os portugueses residentes em território nacional, com planos de regresso e melhor qualidade de vida para todos. Pede o apoio da comunidade emigrada, destacando o papel vital que esta terá para oficializar a sua candidatura e fortalecer as suas propostas.

Nas suas próprias palavras, deseja ser «o primeiro Presidente da República a fazer a diferença», enfatizando que não pertence formalmente a partidos políticos, concorrendo como independente, a não ser que venha a ser apoiado por André Ventura. Reconhece que ser independente é muito difícil, pois as pessoas contribuem, mas nem sempre com todos os requisitos, pelo que procura soluções próprias e partilhadas para os problemas reais vividos pela diáspora portuguesa.

Este perfil e esta campanha reflectem um compromisso com a inovação política centrada nas necessidades dos emigrantes, a construção de pontes entre comunidades e o fortalecimento da representatividade portuguesa no estrangeiro, através da actuação pragmática e directamente engajada do pré-candidato Quelhas.


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DOAÇÕES FAMILIARES AINDA SUJEITAS A COBRANÇAS INDEVIDAS, CONTRA A LEI EM VIGOR DESDE 2004

DOAÇÕES FAMILIARES AINDA SUJEITAS A COBRANÇAS INDEVIDAS, CONTRA A LEI EM VIGOR DESDE 2004



Apesar de existir há mais de vinte anos uma isenção clara e legal sobre doações entre familiares directos, continuam a surgir casos de contribuintes que, ao tentarem doar bens aos filhos, veem-se confrontados com a cobrança do chamado Imposto do Selo, à taxa de 10%, sem qualquer explicação, aviso ou verificação da legalidade do acto.

Em diversos casos que chegaram à redacção da Revista Repórter X, famílias que doaram imóveis ou outros bens aos seus filhos foram surpreendidas com a exigência de pagamento de imposto, mesmo tratando-se de transmissões claramente isentas por lei.
O mais grave é que, ao longo do processo, nenhuma das entidades envolvidas, nem balcões bancários, nem serviços de cartório ou registo, alertou para a existência dessa isenção. O cidadão comum, ao cumprir os passos formais, confia no sistema, mas acaba por pagar um valor que a lei não exige.

No fim, o que devia ser um acto de justiça familiar transforma-se numa armadilha fiscal.
E quando o erro chega às Finanças, o que lá entra, fica: o balcão não distingue peixe de rede, cobra tudo o que apanha, mesmo que seja um caso isento por natureza.
Quem quiser o que é seu, que prove, que escreva, que peça, se souber que tem esse direito.

A LEI É CLARA, MAS NÃO É DIVULGADA

Desde 1 de Janeiro de 2004, com a revogação do antigo imposto sobre sucessões e doações, a doação gratuita de bens entre certos familiares passou a estar isenta de Imposto do Selo, nos termos do artigo 6.º, alínea e), do Código do Imposto do Selo.

📌 Estão isentos de pagar imposto do selo:
Cônjuge ou unido de facto
Descendentes: filhos, netos, bisnetos
Ascendentes: pais, avós, bisavós

🏠 Abrange todos os bens:
Imóveis (casas, terrenos, lojas)
Dinheiro
Veículos
Participações sociais ou quotas em empresas
Outros bens transmissíveis

Fora destes graus de parentesco, aplica-se a taxa de 10% de Imposto do Selo, paga pelo beneficiário da doação.

PAGOU INDEVIDAMENTE? TEM DIREITO A RECLAMAR

A lei permite ao contribuinte que tenha pago indevidamente este imposto apresentar um pedido de revisão oficiosa junto da Autoridade Tributária, no prazo de quatro anos a contar da data do pagamento.

É um processo gratuito, e, em casos como estes, o reembolso deve ser integral, incluindo juros indemnizatórios.

A Revista Repórter X alerta os contribuintes para que:

Exijam explicações formais antes de pagar qualquer valor em contexto de doação;

Verifiquem o grau de parentesco e consultem o Código do Imposto do Selo;

Não aceitem como definitivo o que lhes dizem os balcões ou gabinetes sem confronto com a lei;

E, se tiverem pago, peçam a devolução, porque o dinheiro que o Estado recebe sem direito, é dívida moral a devolver.

autor: Quelhas

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Apoios às vítimas dos incêndios já estão em vigor, confirma Autoridade Tributária

Apoios às vítimas dos incêndios já estão em vigor, confirma Autoridade Tributária:


A revista Repórter X recebeu, por via de comunicação oficial da Autoridade Tributária, a confirmação da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 98-A/2025, de 24 de agosto, diploma que estabelece medidas de apoio e mitigação dos impactos dos incêndios rurais que devastaram várias regiões do país neste verão.

A legislação, aprovada em Conselho de Ministros no dia 21 de agosto e promulgada pelo Presidente da República a 23 de agosto, foi publicada no Diário da República no passado dia 24, com efeitos retroactivos a 1 de julho de 2025. Isto significa que todos os cidadãos, famílias e empresas afectados pelos fogos desde essa data podem já aceder às ajudas previstas.

Entre os apoios, a informação da AT destaca:

Saúde: acompanhamento gratuito pelo Serviço Nacional de Saúde, com isenção de taxas moderadoras e acesso gratuito a medicamentos.

Habitação: apoios financeiros para reconstrução e reabilitação de casas, realojamento temporário e obras de emergência.

Economia e emprego: linhas de crédito para empresas, apoios directos à agricultura e pecuária, isenção ou redução de contribuições à Segurança Social, protecção dos postos de trabalho e acesso a medidas de lay-off simplificado.

Ambiente e florestas: recuperação de ecossistemas, reflorestação e obras de protecção de solos e linhas de água.

Infraestruturas públicas: financiamento até 85% para reposição de estradas, escolas e edifícios municipais, em regime de contratação pública simplificada.


As candidaturas aos apoios serão geridas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) em articulação com as autarquias, estando previsto um prazo de oito meses para a apresentação de pedidos após a definição de cada área territorial abrangida.

Com esta comunicação, a Autoridade Tributária sublinha que os mecanismos de apoio estão plenamente activos e ao dispor das populações afectadas, cabendo agora às famílias, empresas e agricultores avançarem com os respectivos processos para não perderem o direito às medidas.

É um sinal de esperança no meio da devastação, uma resposta célere que procura devolver dignidade e futuro às terras feridas pelo fogo.



Nota final: 
o governo português e o presidente da República são uma vergonha, puseram de fora as ajudas aos prejuízos dos emigrantes nesta catástrofe.

autor: Quelhas

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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

A Suiça e os referendos manipulados nos bastidores

A Suiça e os referendos manipulados nos bastidores


A Suíça diz que é um país soberano, faz referendos, e dizem que quem manda é o povo. Mas isso é uma pura mentira, porque há uma máfia na Suíça, que é feita por meia dúzia de chicos espertos.

Na Suíça há um sistema bem montado, que começou subtilmente no 1.º de Agosto, o dia da Nação, o dia das bandeiras e dos discursos solenes sobre liberdade e unidade. Mas essa liberdade é decorativa, simbólica, feita para postais e discursos. Desde então, esse sistema cresceu como uma árvore podre de raízes fundas, e chegou ao século XXI transformado numa máquina fria, onde quem verdadeiramente manda são os tribunais, são os estudiosos da Suíça, são os idiotas com diploma e o poder de decidir sobre a vida dos outros sem os conhecer, sem os ouvir, sem os respeitar.

Os tribunais, ditos independentes, funcionam como fortalezas inalcançáveis. A justiça deixou de ser um bem comum para se tornar num feudo técnico, onde o cidadão é apenas um número num processo, um incómodo num sistema que se protege a si mesmo. Juízes que nunca trabalharam fora do mundo das leis, académicos que vivem fechados em torres de papel, e idiotas arrogantes com ares de sabedoria, tomam decisões sem empatia, sem humanidade, com frieza clínica.

Referendos? 
Sim, fazem-se. Mas são cuidadosamente preparados, manipulados nos bastidores, com campanhas milionárias, linguagem confusa e medos bem plantados. O povo vota, mas raramente decide. É conduzido como rebanho. A soberania popular é uma palavra bonita, mas sem alma. Um ritual democrático que serve para manter calmos os inquietos e fazer crer aos ingénuos que ainda vivem numa república livre.

Na Suíça, não é o povo que manda. É uma aristocracia moderna, tecnocrática, que se perpetua no poder através de leis complexas, silêncio institucional e uma teia de cumplicidades. E quem ousa levantar a voz, denunciar o sistema, é silenciado com processos, exclusões, diagnósticos ou simplesmente ignorado até desaparecer da paisagem.

O país das montanhas guarda segredos nos seus vales. E há-de chegar o dia em que essa névoa de silêncio será rasgada pela palavra clara dos que não se rendem.

autor: Quelhas.

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