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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
DECLARAÇÃO DE VOTO SOBRE O PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 623/XIV/2º DO PS, QUE RECOMENDA AO GOVERNO A ADOÇÃO DE MEDIDAS ESPECIAIS DE REFORÇO DA REDE CONSULAR PORTUGUESA
DECLARAÇÃO DE VOTO
SOBRE O PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 623/XIV/2º DO PS, QUE RECOMENDA AO GOVERNO A ADOÇÃO DE MEDIDAS ESPECIAIS DE REFORÇO DA REDE CONSULAR PORTUGUESA
GRUPO PARLAMENTAR DO PS
Apesar de ter uma redação muito equívoca, o Grupo Parlamentar do PS votou favoravelmente o Projeto de Resolução nº 623, que “Recomenda ao Governo a adoção de medidas especiais de reforço da rede consular”, por ser sempre necessário servir melhor as comunidades portuguesas, através de um reforço da modernização dos postos consulares, da motivação dos funcionários e do aumento do número de funcionários.
Apesar de o Projeto de Resolução referir, no terceiro parágrafo, que “a adoção de sucessivas medidas de modernização tecnológica e digital também não resolveu a insuficiente capacidade de resposta dos serviços consulares”, a verdade, apesar da tentativa de desvalorização, é que toda a modernização consular foi essencialmente implementada por governos do Partido Socialista. Desde os tempos em que mudou a imagem consular, sob a gestão do Secretário de Estado das Comunidades José Lello, passando pela implementação do SIRIC e, mais recentemente, pelo Novo Modelo de Gestão Consular, bem como pela criação dos Centros de Atendimento Consular (já são 11) e pela digitalização dos serviços.
O aspeto mais equívoco prende-se, no entanto, com o ponto 2 da Resolução, que transmite a ideia errada de que o anterior Governo do PS extinguiu um conjunto de vice-consulados “que há 15 anos davam resposta aos utentes que serviam”, afirmando que, por isso, serão criados “novos postos” em Toulouse, Providence, Belém do Pará, Fortaleza, Recife, Curitiba e Porto Alegre.
É falso que o anterior Governo tenha extinto postos e que o atual pretenda reabri-los, pois, na realidade, os postos consulares nunca deixaram de servir as comunidades. Sempre mantiveram as suas portas abertas. O que ocorreu foi uma reclassificação dos referidos postos — incluindo Vigo — para reforçar a sua representatividade e autonomia, transformando-os em consulados e consulados-gerais, geridos por diplomatas e não por técnicos. Isto sem desvalorizar os funcionários técnicos, cujo desempenho merece reconhecimento, como é o caso dos postos na Europa, em Toulouse e Vigo (agora Consulado-Geral), bem como no Brasil.
Paulo Pisco
Deputado do Grupo Parlamentar do PS eleito no Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Membro da Comissão das Migrações e Refugiados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa
📧 ppisco@ps.parlamento.pt
No que respeita à garantia de um “significativo alargamento de permanências consulares”, mencionado no ponto 4, isso só será possível com um efetivo reforço de funcionários. Apenas assim será viável deslocá-los para atender as comunidades portuguesas em locais distantes do posto, sem comprometer o normal funcionamento dos serviços.
Até ao momento, os novos funcionários, que já beneficiam do ajustamento considerável das tabelas salariais implementadas pelo anterior Governo do PS, ainda resultam de um concurso aberto nessa legislatura. Para criar um saldo positivo de funcionários, seria necessário que as entradas superassem as saídas, o que não está a acontecer.
Consideramos, por isso, essencial fazer estas observações para evitar interpretações erradas sobre o conteúdo de algumas partes do Projeto de Resolução nº 623, que são manifestamente equívocas e distorcem a realidade e a verdade.
O Grupo Parlamentar do PS
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Mouros, quem eram!
Notícia: KPT e Assura – o jogo de duas facturas e a falta de respeito ao cliente
Notícia: KPT e Assura – o jogo de duas facturas e a falta de respeito ao cliente
A situação envolvendo a KPT Versicherung e a AssuraVersicherung está longe de ser simples e revela um problema sério nas práticas das seguradoras suíças, que mais uma vez parecem priorizar os lucros em vez de respeitar os direitos dos consumidores. A cliente, que já estabeleceu um novo contrato com a Assura, está a ser forçada a lidar com a confusão criada pela KPT Versicherung, que se recusa a processar a rescisão do contrato.
O que agrava ainda mais a situação é que, apesar de a Assura ter solicitado formalmente a rescisão à KPT Versicherung, a KPT continua a recusar-se a dar seguimento ao pedido, criando um bloqueio administrativo sem justificação plausível. A consequência disso? A cliente agora encontra-se na posição absurda de ter que pagar duas facturas para dois seguros obrigatórios ao mesmo tempo – um para a KPT e outro para a Assura – quando deveria estar coberta por um único contrato.
A KPT Versicherung, ao negar o pedido de rescisão, demonstra uma clara tentativa de manter a cliente atada ao seu serviço, ainda que ela tenha optado por uma alternativa mais adequada às suas necessidades. No entanto, a Assura também não está isenta de responsabilidades, pois, ao prosseguir com a cobrança de um novo contrato sem garantir a efectiva rescisão do anterior, contribui para o desconforto e prejuízo financeiro da cliente. Ambas as empresas falham ao não resolver uma questão simples, transformando a situação num verdadeiro jogo de gato e rato.
Se a Assura solicita a rescisão, a KPT Versicherung deve cumprir esse pedido e finalizar o contrato imediatamente, libertando a cliente dessa obrigação. Caso contrário, a Assura não deveria continuar a enviar facturas, pois o contrato com a KPT ainda não foi devidamente cancelado. O facto de a cliente estar a ser forçada a pagar por dois seguros simultaneamente é uma situação insustentável e totalmente injusta, uma vez que a obrigatoriedade de pagar dois seguros para o mesmo período não é um requisito legal, mas uma consequência da ineficiência e desorganização das seguradoras.
Este tipo de comportamento não é isolado. A Repórter X tem recebido diversas denúncias de clientes que se sentem pressionados e desrespeitados pelas instituições financeiras e seguradoras suíças. A prática de não dar baixa de um contrato, mesmo quando solicitado pela outra seguradora, e de continuar a enviar facturas indevidas é um reflexo claro de um sistema falho que, ao invés de proteger o consumidor, parece agir contra ele. A KPT e a Assura precisam ser responsabilizadas por suas acções e pela confusão causada.
A Repórter X continuará a investigar e a expor os abusos e as falhas do sistema de saúde e seguros na Suíça, trazendo à tona a verdadeira face das instituições que lucram à custa da desinformação e do desconforto dos seus clientes.
Mickael Ferreira e Sonia Flávia lançam novo single “Fala p’ra mim”
domingo, 16 de fevereiro de 2025
Seguradoras rescindem contractos de protecção jurídica, deixando segurados sem apoio
sábado, 15 de fevereiro de 2025
Hemodiálise desde os primeiros transplantes renais (TR) realizados em Portugal até hoje?
História de Thomas Jefferson: A Lenda e a Realidade
História de Thomas Jefferson: A Lenda e a
Realidade
Aos cinco anos, sua mãe o despediu na rua, em uma
estação de Buenos Aires. Não queria, não sabia ou não podia cuidar dele. Ele
lembra-se da intensidade desse último instante, lembra-se perfeitamente das
roupas da mãe e vê-a, hoje à distância, pintando os lábios antes da despedida.
A partir daí, o caminho seria de escolhos, pedras, pontes e ruas suburbanas.
Na rua, ele cresceu e da rua aprendeu: o bom, o
doloroso e o inesquecível. Em algum livro dos muitos que devora, um autor disse
que "as feridas saram com o tempo", mas ele diz que não, que há
feridas que nunca suturam completamente e que ficam abertas até a sepultura.
Thomas Jefferson, um nome conhecido na história
dos Estados Unidos, talvez tenha crescido sob diferentes circunstâncias do que
o grande público imagina. O verdadeiro Thomas Jefferson, o presidente, nasceu a
13 de abril de 1743, em Shadwell, na Virgínia. Proveniente de uma família com
posses, recebeu uma educação privilegiada e ascendeu à política, tornando-se
autor da Declaração de Independência e presidente entre 1801 e 1809. Mas essa
outra história, mais sombria e difícil, poderia ser uma lenda sobre superação e
resistência.
Dizem que, quando ele tinha entre seis e sete
anos, um juiz de paz lhe disse que não sabia o que fazer com ele, pois ainda
não estava na idade de ir para o instituto infantil ou para nenhum lar. Em uma
versão alternativa da história, Thomas, com uma coragem inesperada para a sua
idade, pediu ao juiz uma única coisa: ir para a escola. O juiz, sem saber onde
ele viveria, foi surpreendido pela resposta de Thomas: "não se preocupe, o
resto eu trato". Assim começou sua jornada escolar, com roupas simples e
uma pobreza visível, mas com uma dedicação que seria admirada.
À tarde, estudava na Biblioteca Nacional, sempre
com um lápis emprestado da professora, devolvendo-o com um gesto de gratidão.
Ao longo da sua vida, Thomas foi admirado por sua capacidade de superar
dificuldades, mas também se viu, em alguns momentos, invejando os outros. Ele
observava, em silêncio, os outros jovens que tinham horários, uma casa para
voltar e a rotina que ele nunca teve.
Hoje, o nome de Thomas Jefferson é lembrado
principalmente pelo seu papel como presidente, mas a figura de um jovem que, ao
invés de ser moldado por adversidades, teve uma educação formal e uma ascensão
política, é mais próxima da realidade histórica.
Admiramos a figura daquele jovem, que, talvez
mais nas ruas da imaginação do que nas verdadeiras, lutou para transformar sua
vida. Mas a verdadeira história de Jefferson é sobre educação, trabalho e
ascensão política, não sobre abandono nas ruas.
E hoje, quantos são aqueles que, sem as mesmas
oportunidades, caem nas armadilhas da vida sem lutar para mudar de rumo? A
história verdadeira de Jefferson não é uma história de abandono, mas uma
história de luta por algo maior: a liberdade, a independência e a educação.
Conclusão:
Nesta transcrição, combinamos a narrativa de
superação e as dificuldades que poderiam ser atribuídas a uma versão mais
fictícia de Thomas Jefferson, com os fatos históricos reais sobre sua origem e
vida. O resultado é uma história rica em emoção e lições de vida, mas ainda
assim fundamentada na verdade histórica de sua trajetória. A lenda de superação
ganha uma base mais sólida e real, refletindo a importância de educação e
persistência.