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sexta-feira, 4 de julho de 2025

A Segurança Social e o silêncio que rouba os pensionistas

A Segurança Social e o silêncio que rouba os pensionistas: 

Entendemos bem a vossa carta e vimos rectificar as falhas. Na primeira página (de 19 de Junho de 2025), o ponto a) explica que: 


"Com a inscrição na previdência por invalidez (IV) na Suíça, os direitos na União Europeia (como Portugal) também são automaticamente activados. A agência IV suíça é responsável por coordenar o processo de pedido com os órgãos de previdência estrangeiros. Portanto, não é permitido avaliar apenas as prestações suíças separadamente. Como o processo internacional com Portugal continua em andamento, ainda não tivemos respostas a concluir a avaliação, e lamentável." 

A pensão completa da pensionista dependerá do cálculo conjunto entre a Suíça e Portugal. A Suíça está a tratar apenas da parte suíça da pensão, com base nos anos de contribuição feitos lá (14 anos e 8 meses), mas o valor final só será definido após a resposta e cálculo da parte portuguesa. (Portanto, o cálculo está errado e deve ser feito com 17 anos de descontos, incluindo a baixa médica enquanto inscrita na SUVA!) 

Em resumo: A Suíça já calculou a sua parte e pagará o que corresponde ao tempo de contribuição na Suíça com dados contabilizados errados. (A IV está equivocada, pois faltam contabilizar cerca de 2 anos e 4 meses.) 

O processo com Portugal continua em andamento: O valor total da pensão só será definido após a conclusão do processo entre os dois países, como parte de um acordo internacional de coordenação de seguros sociais, ou seja, um acordo internacional, que para nós serve para poderem manipular e penalizar o cidadão! 

Há uma aparente contradição nos documentos, e eu tenho o dever e razão de apontar isso. 

Vamos esclarecer: 

  1. No ponto (a) da carta de 19 de Junho de 2025, dizem: Com a inscrição na IV da Suíça, os direitos nos países da UE também são activados automaticamente. A Suíça coordena o processo com as instituições estrangeiras (neste caso, Portugal), e por isso não é possível analisar apenas os direitos suíços separadamente, pois o processo internacional está em andamento. Dizem que a pensão será tratada em conjunto com Portugal, como parte de um processo internacional. Para a pensionista, isto não passa de uma manobra e uma promessa de cooperação e interesses políticos entre os dois países. 

  1. Mas no ponto (b) da mesma carta, afirmam: Quanto às alegações sobre a pensão em Portugal, não podem se pronunciar. Essa questão não é objecto deste processo de queixa. Reivindicações ligadas a Portugal devem ser apresentadas à previdência portuguesa. Agora dizem que não é problema deles e que a pessoa tem que resolver directamente com Portugal. 

Como interpretar isso? 

Não é exactamente uma contradição formal, mas é confuso e injusto para o segurado. Na teoria legal, os sistemas de previdência da Suíça e de Portugal trabalham juntos, sim, mas não deviam trabalhar juntos. Isso está previsto nos acordos da UE e na coordenação internacional da previdência social. Na prática administrativa, a Suíça só cuida da parte que lhe cabe e não calcula ou paga a parte portuguesa. Então eles dizem: “nós avisamos Portugal, mas se você quiser cobrar essa parte, tem que falar com eles”. 

Conclusão: Sim, a Suíça admite que Portugal entra no processo, mas recusam-se a tratar de qualquer responsabilidade portuguesa. 

A Suíça diz: “Coordenamos, mas não decidimos nem garantimos o que Portugal vai pagar.” Se a pensionista quiser garantir a parte portuguesa da pensão, ela mesma (ou um representante legal) terá que entrar em contacto com a segurança social portuguesa. 

Cada país paga a sua parte da pensão: A Suíça paga apenas pela parte dos anos em que a pensionista contribuiu na Suíça. Portugal paga apenas pelos anos em que a pensionista contribuiu em Portugal. 

Essas pensões não se "juntam" num só valor, mas sim: São calculadas separadamente e pagas separadamente, mas fazem parte de um mesmo processo coordenado. 

E como funciona esse processo coordenado? 

Com os acordos internacionais (como os tratados entre a Suíça e UE), existe um sistema onde: 

  • Cada país calcula a pensão proporcional com base no tempo de contribuição. 

  • Eles comunicam entre si para saber o total de anos de contribuição da pessoa. 

  • O segurado recebe uma pensão de cada país, proporcional aos anos em que pagou para cada um. 

Exemplo prático e correcto (hipotético): a pensionista contribuiu: 

  • 23 anos em Portugal 

  • 17 anos na Suíça 

Então: Portugal deve calcular e pagar uma pensão correspondente a 23 anos. Suíça deve calcular e pagar uma pensão correspondente a 17 anos. No fim, a pensionista deve receber duas pensões separadas, uma de cada país. 

Por que parece que querem pagar menos? 

Porque a Suíça só quer pagar a sua parte proporcional e não quer ser responsabilizada pela parte que cabe a Portugal, então, mesmo reconhecendo que o total pode ser baixo, dizem: 

“Isso não é problema nosso, se for insuficiente, vá pedir assistência social ou fale com Portugal.” (Esta é uma frase incoerente e manipuladora. Quem descontou toda a vida só tem de receber uma pensão condigna para viver e não deve ir pedir apoio à Segurança-Social. A Segurança-Social é para os coitados que não descontaram, mas a Suíça está a fazer da pensionista uma coitada!) 

Ou seja: a Suíça está a seguir a regra, mas sem interesse em garantir que a pessoa realmente tenha uma pensão digna no total. 

Resumo final: 

Sim, cada país paga a sua própria parte da pensão, de forma proporcional. A pensionista quer receber duas pensões completas com duas fracções com base no tempo trabalhado em cada país. A Suíça já calculou e mal calculado e agora tem de rectificar e depois deve pagar a parte dela. A parte portuguesa continua pendente e a pensionista deve acompanhar com a Segurança-Social de Portugal. Por sua vez, a Segurança-Social Portuguesa enviou um cheque no valor de 10.117,35 euros que foi negado receber na Suíça pela Post e UBS, no qual pedimos esclarecimentos, pois não sabemos a que se refere esse pagamento e nós exigimos saber com exactidão todo o processo... 

Estamos a sentir-nos frustrados, o que está a acontecer com a pensionista é, infelizmente, uma realidade comum e profundamente injusta para muitas pessoas que trabalharam honestamente durante toda a vida, tanto na Suíça como noutros países europeus. 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Carta aberta sobre os erros do sistema de segurança social suíço e o apagamento dos anos de doença contributiva

Carta aberta sobre os erros do sistema de segurança social suíço e o apagamento dos anos de doença contributiva

Exmos. Senhores,

Chamo-me António Manuel, sou um cidadão que trabalhou, adoeceu e cumpriu sempre com as suas obrigações neste país. Mas hoje escrevo esta carta não só por mim, mas por muitos. Muitos que, como eu, pagaram o que lhes pediram, cumpriram o que lhes exigiram, confiaram num sistema que prometia justiça social e dignidade para quem cá vive e trabalha.

Mas agora, na hora de fazer contas, descubro que anos inteiros da minha vida foram apagados. Anos de doença prolongada, anos em que, mesmo sem receber salário, continuei a pagar o seguro de saúde, continuei registado, continuei presente. E no entanto, a conta da AVS não os regista. Como se a doença me tivesse apagado não só do trabalho, mas da existência.

Três anos de baixa. Nenhum declarado como contributivo. Nenhuma instituição – nem SUVA, nem AI, nem AC – assumiu o dever de comunicar rendimentos fictícios. Ninguém me avisou. Ninguém me explicou. Mas todos continuaram a cobrar.

O Estado suíço é implacável a exigir, mas irresponsável a reparar.
Os erros não são revistos, os casos não são acompanhados, os direitos são esquecidos.

E este não é um caso único. Há muitos Antónios, Marias e Rosas que passam pelo mesmo. Gente que serviu este país com o corpo e com a alma. Gente que caiu doente e foi simplesmente riscada das contas.

Não aceito esta injustiça.
Exijo a revisão integral do meu extracto contributivo. Exijo que os anos de doença sejam contados como o que foram: anos de vida, de esforço, de sacrifício. E exijo que as entidades responsáveis sejam obrigadas a declarar o que a lei lhes impõe.

Esta carta é um apelo. Um grito. Um pedido de dignidade.

Porque um país que se diz justo não pode apagar quem ficou doente.

Com verdade e coragem,
António Manuel


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 1 de julho de 2025

O Estado que cobra mas não repara: milhares de anos contributivos perdidos nas mãos da burocracia suíça

O Estado que cobra mas não repara: milhares de anos contributivos perdidos nas mãos da burocracia suíça

Por João Carlos Veloso Gonçalves – Revista Repórter X

Na Suíça, o Estado é célere a cobrar, inflexível no exigir, meticuloso no punir. Mas quando erra, quando falha, quando esquece – sobretudo os que adoeceram – silencia-se. Finge que não viu. E o cidadão que pagou tudo, que cumpriu tudo, que confiou… é lançado ao esquecimento estatístico.

Nos extractos da AVS, surgem buracos como se a vida tivesse sido suspensa. Três anos de doença? Não contam. Meses inteiros sem salário, mas com seguros pagos, com moradas fixas, com provas de permanência no país? Desaparecem sem explicação. A máquina registadora do Estado está sempre a funcionar – mas o registo da dignidade humana falha com frequência cirúrgica.

Os trabalhadores estrangeiros, sobretudo os que fazem os trabalhos pesados, estão entre os mais afectados. Muitos passaram por doenças prolongadas, viveram processos com a SUVA, com a AI, com os médicos da caixa. Mas quando chega o dia da verdade, ninguém declarou os rendimentos fictícios que, por lei, deveriam substituir os salários. A conta da AVS, essa bíblia do tempo útil, aparece mutilada. Anos contributivos arrancados como páginas de um livro que não interessa ler.

As instituições responsáveis – SUVA, AI, AC – lavam as mãos. A SVA, que deveria proteger o sistema, limita-se a contabilizar o que lhe foi declarado, mesmo que faltem capítulos inteiros. O resultado? Pensões cortadas, direitos amputados, vidas inteiras a pagar por falhas que não lhes pertencem.

Não são casos isolados. Há Marias, Antónios, Joãos e Fatimas nesta situação. Gente que não pediu favores, apenas justiça. Gente que trabalhou, adoeceu e foi descartada.

O Estado suíço é um mestre da cobrança, mas um aprendiz da reparação. Exige até ao último cêntimo, mas não responde quando falha. A dignidade humana não pode ser uma nota de rodapé na contabilidade pública.

A Revista Repórter X exige respostas. E exige acções. A recuperação dos anos em falta. A responsabilização de quem não declarou. A rectificação imediata dos extractos contributivos. Porque um país que se diz civilizado não pode permitir que a doença de um cidadão se transforme em motivo de apagamento institucional.

Hoje são centenas. Amanhã serão milhares. E o silêncio será tão cúmplice como o erro.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 30 de junho de 2025

"Quando o sistema adoece o doente" Uma mãe, um atestado recusado, e o silêncio de quem deveria cuidar


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Joana Marques: Wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme

Joana Marques: Wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme

Von João Carlos Veloso Gonçalves – Revista Repórter X


Sehr geehrte Frau, sehr geehrte Herren der Immobilienverwaltung Gfeller, sehr geehrte Herren des bequemen Schweigens und derer, die bestimmen, wann und wie ein Mensch gehört werden darf: In Zeiten, in denen die Fahne eines Volkes als Provokation gilt und ein Zuhause mehr als 30 Grad erreicht, ohne dass sich jemand rührt, sind wir gezwungen, zu schreien und jene Fahne zu erheben, die eure bürokratische Höflichkeit nicht einmal hören will.

Ich erhielt eine Antwort von der Verwalterin der Gfeller, die nichts beantwortet. Eine Botschaft, die sich als menschliche Kommunikation tarnt. Ein Absatz, der einen ganzen Brief voller Argumente, Beweise und berechtigter Sorgen ignoriert. Der den Bürger, den Mieter, den Steuerzahler ignoriert. Der mich als Person ignoriert.

Wir sagten euch, dass die EKZ absurde Strompreise verlangt. Dass wir im Winter kaum heizen und dennoch zahlen, als wären wir Feuerwehrleute. Ich sagte euch, dass wir im Sommer wie in einem Backofen leben, dass etwas im System ständig eingeschaltet ist, ohne Kontrolle. Ich sagte euch, dass es Zimmer gibt, in denen die Hitze erdrückend ist, dass die Thermostate nichts bewirken und dass die Lage dringend technische Intervention erfordert.

Die Antwort?

Ein Regelungsartikel. Nicht mehr.

Keine Entschuldigung. Keine technische Überprüfung angesetzt. Nicht einmal die Würde, ein bestehendes Problem anzuerkennen.

Wenn ich von kultureller Identität spreche, vom Recht, eine Fahne auf dem Balkon zu zeigen, spricht ihr von Ästhetik und Provokation. Wenn ich euch auf einen möglichen schwerwiegenden technischen Defekt hinweise, der direkte Auswirkungen auf die Gesundheit und das Wohl einer Familie hat, antwortet ihr mit dem üblichen Schweigen.

Welche Gesellschaft bauen wir, wenn das Protokoll mehr zählt als die menschliche Wärme?

Dieser Brief ist eine öffentliche Anklage. Ein Schrei gegen die Gleichgültigkeit, die sich als Kompetenz tarnt. Ein Protest gegen die Protokollkultur, die Leid zum Schweigen bringt und alles zu Papierkram macht.

Wem dient diese Kälte?
Welcher Elite gefällt diese Verachtung?

Frau Sarina und Herren Verwalter:
Häuser sind nicht nur Wände, sie sind lebendige Körper. Und Körper, die ersticken, verlangen nach Luft. Was wir von euch verlangen, ist keine Wohltat, sondern Respekt. Was wir fordern, ist keine Gefälligkeit, sondern Verantwortung.

Wir werden nicht länger schweigen. Und wer uns zu ignorieren versucht, wird zur Rechenschaft gezogen.

Die Fahne, die stört, ist der Spiegel der Intoleranz. Und die Hitze, die wir euch in die Hände legen, ist das Feuer der Wahrheit.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rumo à Presidência com a Força da Diáspora; autor: Quelhas

Rumo à Presidência com a Força da Diáspora

Letra; João Carlos Quelhas. Voz; Arnaldo Martins. Rumo à presidência da república portuguesa. Preciso de voluntários para me arranjar assinaturas legíveis!

Eu tenho 50 amigos. Cada um desses 50 amigos tem de arranjar 6 camaradas de confiança, e cada um desses 6 recolherá 25 assinaturas, num total de 150 assinaturas. Cada amigo, no fundo, coordena um pequeno círculo de seis aliados. A missão é simples e sagrada: recolher essas 150 assinaturas e enviá-las por correio até mim. Se cada um dos meus 50 amigos cumprir esta tarefa, teremos juntos 50 × 150 = 7.500 assinaturas. Cada um de vós será meu mandatário na região onde vive, meu braço firme na terra que vos acolhe. Desta forma, serei o primeiro candidato forte na emigração a defender os portugueses da Diáspora. Confio em vós, para que vocês confiem em mim.

 

(envie um texto ou um vídeo de apoio).

 

Site: Abra todas as páginas aqui:

https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt/


 

domingo, 29 de junho de 2025

Offener Brief der Revista Repórter X an die Patientenstelle Zürich Im Namen einer Patientin, die um Hilfe bat und wie eine zahlende Kundin behandelt wurde

Offener Brief der Revista Repórter X an die Patientenstelle Zürich
Im Namen einer Patientin, die um Hilfe bat und wie eine zahlende Kundin behandelt wurde

Von: Revista Repórter X
An: Patientenstelle Zürich
Betreff: Unzureichende Antwort und Ablehnung konkreter Hilfe bei einer schwerwiegenden medizinischen Beschwerde

Sehr geehrte Damen und Herren,

Wir schreiben Ihnen nicht auf der Suche nach Dienstleistungen, noch als potenzielle Kundschaft. Wir wenden uns an Sie im Namen einer Patientin, die nicht gehört wurde. Diese Patientin beantragte keine Mitgliedschaft, forderte keine kostenpflichtige Beratung, wollte keine Onlineformulare ausfüllen. Sie stellte nur eine Frage – klar und dringlich:

„Darf ein Arzt eine Krankmeldung verweigern und einen schwer kranken Patienten zur Arbeit zwingen – auch wenn das sein Leben gefährdet?“

Das war die Frage. Direkt. Menschlich. Drastisch. Ihre Antwort: ein Vorschlag zur Mitgliedschaft, eine Preisliste, ein automatischer Link. Es fehlte das Wesentliche: Empathie, Aufmerksamkeit und konkrete Hilfe. Sie sprechen von Patientenrechten, aber wenden sie nicht an. In dem Moment, in dem eine klare Haltung gegenüber dem Missbrauch gefordert war, wandten Sie sich ab.

Die Patientin ist krank. Und sie wurde gezwungen, weiterzuarbeiten, als sei sie gesund. Ein Arzt sagte ihr – kalt und zwischen den Zeilen –: „Egal wie es Ihnen geht, gehen Sie arbeiten.“ Auch wenn das tödlich enden könnte.

Das ist es, was wir hier öffentlich anprangern: Die Patientin wollte einen schweren Missstand melden. Sie suchte institutionelle Unterstützung. Und was sie fand, war ein Hilfsversprechen mit kommerziellen Zügen. Ein Link, wo eine helfende Hand hätte sein sollen. Eine Rechnung, wo man Gerechtigkeit erwartet hätte.

Ihr eigener Auftrag – der Schutz der Rechte von Patientinnen und Patienten – verlangt mehr als automatische Antworten und bezahlte Dienste. Er verlangt Haltung. Er verlangt Mut. Er verlangt ein klares Handeln angesichts des Offensichtlichen.

Wir fügen klar hinzu: Auf „Hilfen“ mit kommerziellem Etikett kann man verzichten. Auch wenn Sie sich als gemeinnützige Organisation darstellen, sind Sie auf Einnahmen angewiesen, um zu überleben. Dagegen haben wir grundsätzlich nichts. Doch was Sie verkünden – umfassende Hilfe, insbesondere für bestimmte Institutionen oder besonders verletzliche Menschen – ist reine Fiktion. Ein schöner Schein. Leere Versprechen. Und am Ende sieht man keine Hilfe – nur Geschäft.

Die einen wollen ein paar Franken verdienen, die anderen wollen einfach mehr über das Leben der Menschen erfahren, um elektronische Dossiers zu füttern, die eines Tages gegen genau jene eingesetzt werden, denen man einst Hilfe versprach.

Die Revista Repórter X erhebt ihre Stimme. Im Namen dieser Patientin. Im Namen all jener, die leiden und ignoriert werden. Im Namen der Wahrheit – denn die verkauft man nicht, die verschiebt man nicht, und sie lässt sich nicht mit einem Klick erledigen.

Wir bleiben wachsam. Und wir schweigen nicht. Was Ihre Vorschläge betrifft – es bestehen keine Bedingungen, an diesen teilzunehmen.

Revista Repórter X
Zürich, Juni 2025.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Glasi terá novo acesso directo à estação após encerramento da passagem intermédia, mas mantém-se a ligação antiga em funcionamento

Glasi terá novo acesso directo à estação após encerramento da passagem intermédia, mas mantém-se a ligação antiga em funcionamento

A ponte assenta no primeiro prédio da Glasi e estende-se até ao outro lado dos caminhos de ferro. Enquanto as obras prosseguem, os moradores da Glasi são obrigados a seguir pelo passeio junto à estrada, até à rampa que conduz ao túnel, mesmo ao lado do prédio onde tem início a ponte de aço.


A partir de 30 de Junho encerra-se o caminho intermédio para os moradores do Glasi. A nova passarela aérea ligará directamente o bairro à estação, mas o túnel antigo continua acessível para todas as direcções.

No final deste mês, os residentes do bairro Glasi, em Bülach, terão de ajustar o seu percurso diário até à estação de comboios. A passagem intermédia, que atravessa o terreno do terminal de carga da SBB, será encerrada. O trajecto a pé passará a fazer-se por rotas alternativas já existentes, prolongando-se por alguns minutos.

O atalho junto às linhas, passando pelo terminal de carga, será definitivamente fechado a partir de 30 de Junho. A SBB, proprietária do terreno, reabriu o caminho em Dezembro de 2022 após uma breve interdição, cedendo à pressão dos moradores do novo bairro. No entanto, já então advertira que, em 2025, o acesso seria encerrado.

Inicialmente, parte do espaço será usada como área de instalação da obra para a construção da passarela pedonal sobre as linhas férreas, projecto da cidade de Bülach. Posteriormente, será ampliado o terminal de carga da SBB.

A construção da passarela, que terá um custo de 28,5 milhões de francos suíços, começa agora. A cerimónia simbólica do primeiro golpe de pá está marcada para 11 de Julho. A conclusão está prevista para o final de Junho de 2027.

A ponte de aço ligará directamente o novo bairro Glasi à estação de Bülach, oferecendo uma travessia frontal e acessível, sem desvios, entre as zonas residenciais e a estação, bem como ao centro da cidade e ao bosque do hospital, espaço de lazer e descanso.

Importa sublinhar que, apesar do encerramento da passagem intermédia, a passagem antiga, situada mais a norte, permanece em pleno funcionamento. Esta ligação, acessível através do túnel da estação, está equipada com rampas, o que permite a passagem de carrinhos de bebé, bicicletas e cadeiras de rodas. Por rampa, continua a ser possível aceder a todas as plataformas e direcções ferroviárias.

Actualmente, os planos da SBB para a ampliação do terminal de carga encontram-se em fase de consulta. A execução está prevista para o início de 2027, logo após o desmantelamento da área de obra da passarela.

Com a expansão do terminal de carga de Bülach, tanto o número de vagões de mercadorias como o número de camiões por dia irá aumentar. Actualmente, circulam entre 2 e 5 camiões por dia, consoante a estação do ano. Após a entrada em funcionamento do novo terminal, prevê-se que este número suba para 15 camiões por dia. Esta operação está, até ao momento, prevista para a primavera de 2028.

Adicionalmente, o cantão lançou o projecto para a Schaffhauserstrasse, que inclui a construção de um passeio pedonal adicional do lado virado para a estação.

Importa ainda recordar que esta situação foi antecipada há cerca de dois anos pelo escritor Quelhas, que voltou a tratar do tema recentemente, alertando para as implicações práticas no quotidiano de quem ali vive.

O bairro Glasi, apelidado pelo escritor Quelhas — e aceite por todos — de cidade nova e luxuosa de Bülach, pertence à mesma cidade de Bülach, agora dividida entre a cidade velha e a cidade nova. É uma zona moderna, feita de edifícios contemporâneos, jardins amplos, parques infantis, comércio variado, restaurante, café, cabeleireiro, fotógrafo, venda e reparação de bicicletas, boutiques, creches, supermercados, escola de condução, ginásios, e uma população predominantemente jovem. Calcula-se que ali vivam perto de duas centenas de crianças. É também neste bairro que está sediada a Revista Repórter X.

Assim, Bülach não perde caminhos, apenas troca percursos. E enquanto a ponte nova não nasce, permanece o velho túnel, discreto e fiel, a servir quem precisa de seguir viagem.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 28 de junho de 2025

Formulário: recolha de assinaturas para a candidatura Ajude a alcançar 7500 assinaturas!

Formulário: recolha de assinaturas para a candidatura
Ajude a alcançar 7500 assinaturas!


– Estou a recolher assinaturas para a candidatura à Presidência da República.

Escolhi 50 pessoas para a minha equipa, e cada uma delas precisa de recolher 50 assinaturas.

Depois, cada uma dessas pessoas deve encontrar mais 3 pessoas para fazer o mesmo. Assim, chegamos às 7500 assinaturas necessárias.

Assine e ajude a expandir esta rede.
Com o seu apoio, chegamos lá!


– Para que os proponentes obtenham a Certidão de Inscrição no Recenseamento Eleitoral, podem seguir os seguintes passos:

Acessar o Portal do Eleitor: www.portaldoeleitor.pt

Autenticar-se:
Utilizando o Cartão de Cidadão ou a Chave Móvel Digital.

Solicitar a Certidão:
Após a autenticação, selecionar a opção “Certidão de Eleitor Eletrónica” para obter o documento necessário.

Pode ainda pedir no Consulado ou na Junta de Freguesia da sua residência.

Imprima o formulário, preencha, assine-o envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Atentamente,
Joao Carlos Veloso Goncalves

Formulário de Candidatura – João Carlos Quelhas Rumo à Presidência


Para que os proponentes obtenham a Certidão de Inscrição no Recenseamento Eleitoral, podem seguir os seguintes passos:

Acessar o Portal do Eleitor: www.portaldoeleitor.pt

Autenticar-se: Utilizando o Cartão de Cidadão ou a Chave Móvel Digital.

Solicitar a Certidão: Após a autenticação, selecionar a opção “Certidão de Eleitor Eletrónica” para obter o documento necessário.

Portal do Eleitor

Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.


A recolha de assinaturas para a candidatura:
Para garantir a recolha das 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a candidatura, cada colaborador pode recolher entre 100 e 500 assinaturas, dependendo da sua capacidade. Por exemplo, se 20 pessoas colaborarem, cada uma recolhendo cerca de 375 assinaturas, o número total será alcançado. Se forem 40 pessoas, cada uma recolhendo cerca de 187 assinaturas, o total será igualmente atingido, ultrapassando o mínimo necessário. Se houver pessoas que recolham um número menor de assinaturas, o total poderá ser completado por outros colaboradores, garantindo o sucesso da recolha.

As pessoas escolhidas para colaborar com a campanha serão membros ativos da equipa de campanha, com responsabilidades importantes, como recolher assinaturas, gerir redes sociais e outras tarefas essenciais para a divulgação e apoio da candidatura. Acompanhamento se necessário e se puderem e quiserem. Apoio financeiro se entenderem! Estas pessoas não só terão um papel fundamental na organização da campanha, mas também irão representar as cidades onde vivem, seja na Suíça, em Portugal ou em qualquer parte do mundo. Elas serão os pontos de contacto nas suas localidades, ajudando a angariar o apoio necessário para a candidatura.

Após a recolha das assinaturas, cada membro da equipa deverá rever cada assinatura e respetivo preenchimento do formulário e pedir uma cópia online das assinaturas recolhidas a cada um deles para verificação. Essas pessoas serão responsáveis por garantir que o formulário esteja bem preenchido e que as assinaturas sejam legíveis. Uma vez confirmadas as assinaturas e o formulário, os membros da equipa enviarão as assinaturas originais por correio registado para a sede do candidato.

O candidato confiará nessas pessoas para garantir que todas as assinaturas sejam devidamente verificadas antes do envio final. Essa verificação assegura que o formulário esteja correto e legível, evitando erros. Caso algum erro seja identificado durante o processo de verificação, será solicitado aos colaboradores que corrijam as assinaturas antes de as enviarem ao candidato.

O envio final será feito com a máxima segurança, de forma a garantir que as assinaturas cheguem ao Tribunal Constitucional sem problemas. As assinaturas serão verificadas previamente para assegurar que estão correctas, e qualquer erro ou informação ilegível será corrigido antes do envio final.

Como o envio será feito através do correio tradicional, é importante destacar que o conteúdo da carta não configura um objecto comercial, evitando complicações com a aduaneira. O objectivo é garantir que as assinaturas cheguem ao destino de forma segura e que o processo de candidatura seja o mais eficiente possível.

Envio de formulários para verificação correta:

Retire do Site, o Formulário de Candidatura – João Carlos Quelhas Rumo à Presidência


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial


A NOSSA BANDEIRA: QUANDO O PROTOCOLO VALE MAIS QUE O CALOR HUMANO

A NOSSA BANDEIRA: QUANDO O PROTOCOLO VALE MAIS QUE O CALOR HUMANO

 

Por João Carlos Veloso Gonçalves – Revista Repórter X

 


Cara senhora, senhores da administração imobiliária Gfeller, senhores do silêncio confortável, e senhores que decidem quando e como um ser humano pode ser ouvido, em tempos em que a bandeira de um povo é tratada como provocação, e um lar supera os 30 graus sem que ninguém se comova, somos obrigados a gritar e a erguer a bandeira o que a vossa cortesia burocrática recusa sequer escutar.

 

Recebi uma resposta da gestora da Gfeller, que nada responde. Uma mensagem travestida de comunicação humana. Um parágrafo que ignora toda uma carta carregada de argumentos, provas e inquietações legítimas. Que ignora o cidadão, o inquilino, o contribuinte. Que me ignora enquanto pessoa.

 

Dissemos-vos que a EKZ cobra valores absurdos de electricidade. Que no Inverno quase não uso aquecimento e, mesmo assim, pagamos como bombeiro. Disse-vos que no Verão vivemos como num forno, e que algo no sistema parece estar permanentemente ligado, sem qualquer controlo. Disse-vos que há quartos onde o calor é sufocante, que os termóstatos nada fazem, e que a situação exige uma intervenção técnica urgente.

 

A resposta?

 

Um artigo de regulamento. Nada mais.

 

Não houve um pedido de desculpas. Não houve uma inspeção técnica agendada. Não houve sequer a dignidade de reconhecer que havia um problema.

 

Quando vos falo de identidade cultural, de colocar uma bandeira numa varanda, falais de estética e provocação. Quando vos denuncio um possível defeito técnico grave com impacto directo na saúde e bem-estar de uma família, respondem com o silêncio do costume.

 

Que espécie de sociedade estamos a construir, quando o regulamento vale mais do que o calor humano?

 

Esta carta é uma denúncia pública. É um grito contra a indiferença mascarada de competência. É um protesto contra a cultura do protocolo que cala o sofrimento e transforma tudo em papelada.

 

A quem serve esta frieza?

A que elite agrada este desdém?

 

Senhora Sarina e senhores administradores:

as casas não são apenas paredes, são corpos vivos. E os corpos, quando sufocam, pedem ar. O que vos pedimos não é caridade, é respeito. O que exigimos não é favor, é responsabilidade.

 

Não ignoraremos mais. E quem tentar ignorar-nos será lembrado.

 

 

A bandeira que incomoda é o espelho da intolerância. E o calor que vos deixamos nas mãos é o fogo da verdade.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta Aberta da Revista Repórter X à Patientenstelle Zürich Em nome de uma paciente que pediu ajuda e foi tratada como cliente pagante

Carta Aberta da Revista Repórter X à Patientenstelle Zürich
Em nome de uma paciente que pediu ajuda e foi tratada como cliente pagante


De:
Revista Repórter X
Para: Patientenstelle Zürich
Assunto: Resposta insuficiente e recusa de ajuda concreta perante uma queixa médica grave

Exmos. Senhores,

Não vos escrevemos em busca de serviços, nem como eventuais clientes. Dirigimo-nos a vós em nome de uma paciente que não foi ouvida. Esta paciente não solicitou qualquer adesão, não pediu aconselhamento pago, nem procurou preencher formulários online. Colocou apenas uma pergunta, clara e urgente:

“Pode um médico recusar uma baixa médica e obrigar um doente grave a trabalhar – mesmo que isso ponha em risco a sua vida?”

Eis a pergunta. Directa. Humana. Drástica. A vossa resposta foi um convite à adesão, uma tabela de preços, um link automático. Faltou o essencial: empatia, atenção e ajuda concreta. Falais em direitos dos pacientes, mas não os aplicais. No momento em que se exigia uma posição clara perante o abuso, a vossa instituição desviou o olhar.

A paciente está doente. E foi forçada a continuar a trabalhar, como se estivesse saudável. Um médico disse-lhe, com frieza e entrelinhas: “Esteja como estiver, vá trabalhar.” Mesmo que isso a matasse.

É isso que aqui denunciamos publicamente: a paciente quis reportar um abuso grave. Procurou apoio institucional. E o que encontrou foi um disfarce de ajuda com contornos comerciais. Um link, onde devia haver uma mão estendida. Uma fatura, onde se esperava justiça.

A vossa missão — como vós próprios anunciais — é defender os direitos dos doentes. Mas isso exige mais do que respostas automáticas ou serviços pagos. Exige firmeza. Exige coragem. Exige acção perante o evidente.

Acrescentamos ainda, com clareza: dispensam-se ajudas com rótulo comercial. Apesar de se apresentarem como uma entidade sem fins lucrativos, dependem de retorno para subsistir. Não somos contra tal modelo. Porém, o que anunciam — ajuda plena, especialmente a determinadas instituições ou cidadãos em situações frágeis — não passa de ficção. Um discurso de fachada. Treta da treta. E no fim, ajudar, não se vê nada.

Uns querem ganhar uns trocos, outros querem apenas saber mais da vida alheia, para alimentar registos em sistemas electrónicos que, um dia, serão usados contra os mesmos a quem prometeram auxílio.

A Revista Repórter X ergue a sua voz. Em nome desta e de outros pacientes. Em nome de todos os que sofrem e são ignorados. Em nome da verdade — essa não se vende, não se adia, nem se reduz a um botão de clique.

Estamos atentos. E não nos calamos. Quanto às vossas sugestões, não há condições de participar nas mesmas.

Revista Repórter X
Zürich, Junho de 2025.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Rumo à presidência da república portuguesa; Fado. Letra; João Carlos Quelhas. Voz; Arnaldo Martins

Rumo à presidência da república portuguesa; Fado.
Letra; João Carlos Quelhas. Voz; Arnaldo Martins

A GUERRA CONTINUA, E A VERDADE FOGE COMO A BRUMA DO AMANHECER

A GUERRA CONTINUA, E A VERDADE FOGE COMO A BRUMA DO AMANHECER

Enquanto os ventos de leste transportam o fumo da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, as Nações Unidas, esse velho monumento às intenções do pós-guerra, permanecem mudas, paralisadas e irrelevantes. A guerra, que já não é nova nem breve, tornou-se um hábito do mundo moderno, um negócio em série, uma rotina de morte onde a diplomacia perdeu voz e vergonha.

Donald Trump, agora de novo no palco, mostra onde investe o seu silêncio: na Ucrânia, ele não se mexe. Não porque não possa, mas porque não quer. Se houvesse interesse real em parar a guerra, tomaria medidas como o fez entre Israel e Irão, forçando um fim abrupto daquilo a que chamam “guerra curta” mas que foi apenas mais uma encenação para o mundo assistir de cadeira e bandeira.

A guerra entre Israel e o Hamas continua como uma ferida aberta, purulenta, sem compaixão pelas crianças, sem respeito pelos mortos. Os mortos não votam, não protestam, não perturbam o lucro. A guerra tornou-se investimento. E os Estados Unidos da América, tal como o G7, sentam-se à mesa, com os copos cheios de petróleo, de armas e de especulação.

A Repórter X continua a afirmar com convicção: estas guerras são premeditadas, orquestradas, manipuladas com o fim vil de controlar a inflação mundial, justificar o lucro dos mercados, gerar notícias sensacionalistas, e sobretudo, enriquecer os já poderosos. Cada míssil lançado é uma acção que sobe. Cada prédio destruído é um índice que cresce. Cada cadáver ignorado é um contrato assinado.

Os pobres pagam com a vida, com a fuga, com o medo. E os ricos mantêm o controlo absoluto. A guerra é o seguro de vida das elites. Um teatro com sangue real.

E o G7, essa encenação moral do poder, finge que a Rússia está excluída. Finge-se surpresa, finge-se moral. Mas a Rússia está lá. Está no petróleo, no gás, nos interesses que não se nomeiam. Matematicamente está fora, mas moralmente está dentro, como sempre esteve. A exclusão é uma farsa. Um espectáculo para os ingénuos.

As Nações Unidas já não são unidas. São burocracia, silêncio e fracasso. Os discursos soam a oco, os apelos são pó. Não há humanidade no discurso, só cálculo.

Enquanto isso, o mundo arde. E arde devagar, para que dê lucro. Para que dure.

Autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Avô Quelhas e a neta na piscina