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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Protesto; Segurança-Social: falhas e dificuldades nos portais públicos
Deputados do PS: Projeto de Voto n.º 517/ XVI De Pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro
Projeto de Voto n.º 517/ XVI
De Pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro
Faleceu na passada sexta-feira, dia 10, em Lisboa, o jornalista Daniel Ribeiro, natural de Carregal do Sal, onde nasceu em 1953. Tinha 71 anos e viveu perto de quatro décadas em Paris.
Daniel Ribeiro era um jornalista reconhecido e respeitado, que chegou a Paris nos anos 80, tendo trabalhado durante cerca de uma década na secção portuguesa da RFI - Rádio France Internacional e depois como correspondente de O Jornal, do Expresso e da Antena 1. Foi posteriormente diretor de antena da Rádio Alfa, uma referência para a comunidade portuguesa na região parisiense e noutras partes de França. Era agora, desde há pouco tempo, o seu correspondente em Lisboa.
Na sua atividade profissional, destaque para a forma como acompanhou a política francesa e pelas suas inúmeras grandes reportagens, mas também a vida e a evolução da comunidade portuguesa em França, sobre a qual sempre teve um olhar muito atento, perspicaz e genuíno.
Só interrompeu a sua atividade jornalística em 1999, para desempenhar funções relevantes como porta-voz da missão diplomática portuguesa em Dili, durante o referendo à independência de Timor-Leste promovido pelas Nações Unidas.
Daniel Ribeiro era um homem singular, amante da liberdade, que vivia a vida com intensidade, que partilhava com a sua companheira, a soprano japonesa, Mieko Kamiya.
Profissionalmente, escrevia com profundidade e tinha bem consciência do poder transformador do jornalismo e do seu impacto social e político.
Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República lamenta a morte do grande profissional que foi o jornalista Daniel Ribeiro, transmitindo à família e amigos os seus mais sentidos pêsames.
Palácio de São Bento, 14 de janeiro de 2024
As Deputadas e os Deputados,
Paulo Pisco
João Paulo Rebelo
Pré-candidato à Presidência: Se eu for presidente dos portugueses e vencer nos Açores e Madeira, darei a independência a essas Ilhas,
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Descontentamento e confusão relacionados com o processo de reclamação de pensão: alerta para outros cidadãos
Reunião dos Conselheiros das Comunidades Portuguesas: uma voz forte pela emigração
Reunião dos Conselheiros das Comunidades Portuguesas: uma voz forte pela emigração
Os cinco Conselheiros das Comunidades Portuguesas (CCP), pela Suíça, Áustria e Itália reuniram-se para participar numa reunião plenária na Assembleia da República Portuguesa em Lisboa. O encontro, que decorreu nos dias 8, 9 e 10 de Outubro de 2024, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, contou com o discurso de António Guerra, Conselheiro das comunidades portuguesas, que representou as três nações.
Este encontro contou com a presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro e com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, José Cesário. Este plenário também foi marcado pela presença de figuras importantes, como o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas e os deputados pela Europa, Paulo Pisco do PS e José Dias Fernandes do Chega, entre outros, que representam um passo importante para reforçar a representação dos emigrantes e discutir os desafios que enfrentam. A Assembleia teve como objectivo discutir questões relevantes para as comunidades portuguesas no estrangeiro.
O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), criado pela Lei nº 66-A/2007, actuou como órgão consultivo do Governo, em questões relacionadas com as comunidades portuguesas no estrangeiro, emitindo pareceres sobre legislação e políticas que afectassem os cidadãos portugueses fora de Portugal. Os Conselheiros, eleitos por cidadãos portugueses residentes no exterior, desempenharam um papel fundamental na emissão de pareceres e recomendações sobre políticas de emigração. O CCP era composto por até 90 membros, eleitos pelos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro, e o seu mandato tinha a duração de quatro anos. Com a recente eleição de 76 conselheiros em 52 círculos eleitorais, a voz das comunidades portuguesas ficou mais forte do que nunca.
Deveres e direitos dos Conselheiros: Os conselheiros tem a responsabilidade de comparecer às reuniões, participar nas votações e cooperar com as comunidades portuguesas. Além disso, tinham o direito de intervir nos debates e solicitar esclarecimentos ao Governo.
O CCP reuniu-se em plenário uma vez por mandato e realizou reuniões extraordinárias quando necessário. Esta estrutura visou assegurar a representação e a voz das comunidades portuguesas no estrangeiro.
António Guerra, Conselheiro das Comunidades, destacou a importância da representação activa dos Conselheiros na defesa dos interesses dos emigrantes, sublinhando o problema do RNH Residentes Não Habituais. Este ponto foi também reforçado pelo deputado José Dias Fernandes, do Chega, que também abordou a mensagem em diálogo pela revista Repórter X. Pois que a comunicação Social sabe e compreendem melhor os problemas da emigração do que muitos deputados, para além dos Conselheiros, incluindo os que representavam as comunidades na Europa.
A revista Repórter X, é uma voz atuante na defesa dos direitos dos emigrantes, anunciou a organização de duas noites de fado, agendadas para os dias 29 e 30 de Novembro de 2024, em colaboração com o Club Amigos do Gândara e a Associação Portuguesa de Arbon. O evento conta com a presença de ilustre António Pinto Basto, ícone vivo do Fado de Lisboa e músicos reconhecidos, contribuindo para a promoção da cultura portuguesa no exterior. Juntamos o útil ao agradável e convidamos também para o Show da noite de fado, os Conselheiros da Comunidades Portuguesas na Suíça, os Deputados pelo Círculo da Europa, do PS e do Chega e convidados especiais para poderem trocar ideias nesses espaços numa hora adequada e debater os principais problemas dos emigrantes na Suíça.
Adicionalmente, a revista expressou preocupação com as questões que afectavam os emigrantes, como a situação com a SUVA e a AI/IV-Invalidez, alertando para a necessidade de tratar adequadamente as doenças, as lesões e indemnizações a que os cidadãos tem direito. Debater também o problema da retirada de crianças para a Kesbe, instituição suíça, que deixa os pais mais carenciados desolados. Falar sobre o duplo imposto sobre riqueza que paga o terceiro imposto acima dos 200 mil brutos de riqueza. O apelo à mobilização das pessoas afectadas pelo sistema geral suíço era urgente, assim como a crítica a práticas de corrupção que prejudicam os emigrantes e as suas famílias.
Os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, através do seu trabalho no CCP, são essenciais para garantir que a voz dos emigrantes seja ouvida e que as suas necessidades sejam atendidas. O diálogo contínuo entre a Comunicação Social, os Conselheiros, Os Consulados, as Embaixadas, as Comunidades, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e o Governo português e o presidente da República, é crucial para fortalecer os laços com os portugueses no estrangeiro e assegurar que os seus direitos sejam respeitados no país de acolhimento, no qual temos de dialogar com os políticos locais.
Para mais informações sobre a revista Repórter X e as suas iniciativas, os interessados foram incentivados a entrar em contacto.
Para mais informações sobre o trabalho do Conselho e as suas competências, os interessados puderam consultar o site oficial ou entrar em contacto com as missões diplomáticas e consulares de Portugal.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram
Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram
A revista Repórter X
organizou um debate com vários políticos. Os Conselheiros pela Suíça, Itália e
Áustria ficaram a saber que a lista B, vencedora das eleições com uma votação
de 4 contra 1, foi barrada e notificada em reunião extraordinária de que não
poderiam participar no evento. Esta decisão ocorreu porque um dos opositores,
por fraca vontade e capricho, recusou-se a participar e a usar qualquer parte
do valor atribuído pelo governo, que totaliza 4.500 €, para possíveis despesas
para poderem se deslocar pela Suíça, descontando despesas de viagem e
alojamento para dois dias. Além disso, esse Conselheiro não dá ouvidos a quem o
elegeu.
Falamos de casos graves,
como lesados na saúde e acidentes, além de pais que tiveram os filhos retirados
para instituições. O Conselheiro de Zurique apoia o governo e vai contra os
emigrantes que o elegeram, enquanto os Conselheiros de Genebra são a favor do
Regime de Residente Não Habitual. O Conselheiro eleito da lista A de Zurique é
contra e defende que todos devem pagar o RNH, assim como um Conselheiro da
Holanda e outro da Espanha, ambos igualmente contra princípios, prejudicando os
emigrantes e a favor do governo. O Conselheiro da lista A defende que os
portugueses devem pagar impostos como os residentes, apesar de os emigrantes já
terem pago todos os impostos e taxas. Assim, o governo irá beneficiar-se
enormemente dos emigrantes que nunca trabalharam em Portugal, que apenas serviu
de berço.
O que é o RNH?
O RNH é um Estatuto de
Residente Não Habitual, é um regime especial que oferece redução do Imposto
sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), durante 10 anos, a novos
residentes estrangeiros (de qualquer nacionalidade) e a cidadãos
portugueses que tenham estado emigrados mais de 5 anos.
A revista Repórter X
condena as atitudes políticas, pessoais e as ideias que prejudicam os
emigrantes. Aqueles que assumem cargos de Conselheiros na Europa ou Fora da
Europa, devem zelar pelo seu dever e ser favoráveis a quem os elegeu, lutando
por direitos no poder político português e quebrando barreiras com o sistema
suíço em parceria com todos. É fundamental que tudo o que for discutido seja
registado em acta para garantir transparência e responsabilidade.
Foi pedido à Assembleia
da República Portuguesa o consentimento para que os Conselheiros participassem
nesse debate?
Se sim e foi recusado,
devem os Conselheiros da lista B pedirem para participassem no evento,
excluindo o membro da lista A devido à falta de acordos e diálogo, só assim
irão conseguir ser ouvidos no futuro?
Não se entende o porquê
de Conselheiros que não defendem os direitos dos emigrantes irem ao Parlamento!
Por outro lado, foi bem pobrezinho o que pediram no Parlamento, mas pelo menos
o Conselheiro António Guerra eleito pela maioria na SuÍ4a, Itália e Áustria,
levou um assunto ao Parlamento, o RNH, enquanto outros foram lá para se
mostrarem, quando o Conselheiro da Lista A votou contra o RNH!
O Conselheiro de
Zurique, substituto do ex-Conselheiro sem eleição, nunca ergueu uma palha; usa
o título apenas para o inglês ver, não trabalha e não permite que os outros
trabalhem, pelo menos nunca vi nada até provas contrárias. Nega ouvir os
emigrantes. Os Conselheiros devem exigir a Portugal a participação no evento,
sem a ovelha negra que nunca irá aprovar nada por afronta, má vontade e
vingança!
Há assuntos que precisam
ser abordados. Não vejo ninguém empenhado; apenas vaidades. Os 4.500 euros
nunca serão gastos, porque a oposição vai sempre barrar e terá a moeda de
troca, a não ser que os vencedores dessa eleição para os Conselheiros não
tenham vergonha em dar a corda a torcer ao Conselheiro da Lista derrotada.
Deveriam aproveitar a
revista Repórter X, mas não sabem fazê-lo.
Quantas horas dediquei a
políticos do governo em entrevistas pessoais e directas, notícias na revista
impressa e online, a deputados, secretários de Estado, ministros do Trabalho e
outros?
E, em vez de serem
gratos, fazem coisas inaceitáveis que quebram a confiança!
Os conselheiros do
passado nada fizeram; pelo menos um deles visitava associações, organizava
eventos no qual me convidou várias vezes e esse amigo pelo menos sabia ouvia as
pessoas. Agora só vejo fogo de vistas, e nada irá mudar enquanto não se
excluírem aqueles que apoiam o governo e sobrecarregam os emigrantes com
impostos, exigindo que paguem como qualquer português residente.
Quando chegar a hora do
pagamento indevido do imposto, do Regime de Residente Não Habitual (RNH) o povo
vai se lembrar dos Conselheiros que elegeram e vão acusá-los de não zelarem
pelos emigrantes e então irão pedir que abandonem os seus cargos. Portugal
nunca fez nada pelos emigrantes, e se os Conselheiros das Comunidades
Portuguesas, os Cônsules, os Embaixadores, os Deputados eleitos pelo círculo da
Europa e Fora da Europa não se unirem, o Secretário de Estado e o Ministro dos
Negócios Estrangeiros, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República
Portuguesa não se importarão.
domingo, 12 de janeiro de 2025
Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse
Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse
Um cidadão na Suíça fez
uma queixa contra a SUVA, AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse, acusando uma série
de irregularidades e problemas no tratamento de dois casos relacionados com
pagamentos de ordenados, seguros e facturas.
Segundo o relato, a SUVA
assumiu o pagamento do ordenado a um funcionário que ficou doente,
anteriormente coberto pela AXA-Seguros. No entanto, a SUVA deixou de pagar os
ordenados há bastante tempo, e o funcionário remeteu o caso para o Tribunal.
Noutro caso, a SUVA
pagou um determinado valor à CSS-Krankenkasse, supostamente de correcções
datadas entre o ano de 2016 e 2022, que por sua vez pagou ao funcionário. Após
esse pagamento, a CSS-Krankenkasse pediu a devolução de metade do valor pago
para devolver à SUVA. Foram pedidos várias vezes esclarecimentos, por telefone,
em língua portuguesa, aos funcionários da CSS-Krankenkasse, mas não souberam
explicar o porquê destas correcções e dos valores devidos!
A SUVA é acusada de ter
tentado corromper a empresa onde o funcionário ainda trabalha, embora esteja de
baixa médica há mais de dois anos, pressionando para que a empresa o
despedisse. A SUVA também terá contactado o hospital onde o funcionário está a
ser tratado, alegadamente para influenciar a emissão de alta médica. A queixa
afirma que a SUVA contactou o marido da senhora da firma empregadora, que é
advogado, para que ela efectivasse o despedimento do funcionário. Além disso, a
SUVA também telefonou ao USZ (Hospital Universitário de Zurique) para impedir
que o hospital fornecesse a baixa médica ao funcionário, caracterizando isso
como uma tentativa de corrupção e para obrigá-lo a trabalhar sem condições ou a
inscrever-se no seguro-desemprego.
No primeiro caso, o
cidadão alega que a SUVA e a AXA-Seguros tentaram forçar o funcionário a
inscrever-se na RAV (Seguro-Desemprego), mesmo sabendo que ele tinha problemas
de saúde que o impediam de trabalhar. A queixa sugere que a tentativa de
inscrição na RAV visava evitar responsabilidades financeiras por parte destas
seguradoras.
O relato detalha uma
luta contínua contra a SUVA, mãe das seguradoras da Suíça e pertencente ao
Estado suíço, que teria desconsiderado os direitos do funcionário e envolvido
outras instituições no conflito. A SUVA é acusada de ter criado problemas
consideráveis entre o funcionário e a AXA-Seguros, pois esta última deveria
pagar o ordenado durante dois anos antes de transferir a responsabilidade para
a SUVA. Neste caso, a SUVA assumiu o caso, mas deveria ter continuado com os
pagamentos de acordo com as suas responsabilidades, uma vez que o funcionário
descontou para ter esses direitos.
A AXA-Seguros,
inicialmente responsável pelos pagamentos, foi substituída pela SUVA, que
suspendeu posteriormente os pagamentos. Tudo isto teria sido uma manobra entre
ambas para se ilibarem de responsabilidades, incluindo a firma empregadora. A
Infodona (Beratungsstelle) confirmou que a AXA-Seguros era obrigada a pagar
durante 24 meses devido ao tempo de serviço do funcionário.
A SUVA, pressionada pelo
Tribunal da Segurança Social de Winterthur, comunicou com a SVA/IV (Invalidez),
que programou uma visita de dois profissionais ao local para discutir o caso.
Depois de várias peritagens e consultas externas, a SVA/IV deu razão ao
paciente, algo que o Tribunal da Segurança Social já havia determinado. O caso
foi transferido da SUVA para a invalidez, aguardando-se agora a decisão. O
cidadão pede ao tribunal que obrigue a SUVA a pagar todos os ordenados
suspensos há mais de dois anos. A SVA/IV referiu que haverá um pagamento e que
irão juntar a invalidez da Suíça às referências da Segurança Social portuguesa,
uma vez que o paciente descontou vários anos em Portugal.
Noutro caso, a
CSS-Krankenkasse enviou facturas de correcção referentes aos anos de 2016 a
2022 e pediu a devolução de valores. O cidadão considera este pedido uma ameaça
e abuso de poder. Durante anos, não foram enviadas facturas de correcção, mas,
em 2022, a CSS-Krankenkasse enviou mais de 30 facturas de uma só vez para
pagamento de um valor elevado, além de um aviso de cobrança, incluindo juros
adicionais de 25 CHF em cada cheque. Este pedido foi enviado ao Consultório de
Dívidas, com a tentativa de retirar bens da casa do cidadão, mas a situação foi
contestada no Tribunal da Segurança Social de Winterthur. Ainda assim,
continuam a ser enviadas cartas ameaçadoras.
Pág. Nr° 1
O cidadão alega que a SUVA e a CSS-Krankenkassen não responderam às várias
reclamações feitas por carta e telefone. A falta de explicações claras e a
ameaça de pagamento sem justificação são vistas como tentativas de intimidação.
A situação é descrita como um exemplo de má gestão e corrupção por parte da
SUVA, envolvendo também a AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse em dois casos
distintos.
Documentos sobre o
problema dos 30 cheques de cobranças de correcções, e respectiva
correspondência, foram enviados ao Seguro de Protecção (Protekta) e ao Tribunal
da Segurança Social de Winterthur, mas não resultaram em apoio adequado. A
Protekta e o tribunal não resolveram a situação, deixando o cidadão sem solução
e sujeito a contínuas ameaças e problemas psíquicos derivados desta má conduta
por parte da SUVA.
Enviaram-se também, por
várias vezes, cartas ao Tribunal da Segurança Social de Winterthur, incluindo
lotes de correspondência original recebida da CSS-Krankenkasse, e foi pedida
ajuda à CSS-Krankenkasse. Tudo foi transferido para o Tribunal Federal de Lucerna,
que não enviou a resposta atempadamente e recusou prosseguir com o caso. Agora,
será feito um novo pedido. Entre duas lutas, nada está perdido, e uma tem luz
branca…
Vamos acreditar na
Justiça, com fé em Deus...
Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para Lesados e Famílias
Afectadas pelo roubo de crianças
A corrupção no sistema
suíço, nomeadamente na SUVA (Segurança de Acidentes) e na IV-Invalidez,
continua a afectar profundamente muitas vidas. Casos de lesados, seja por
acidente ou doença, que não recebem a pensão a que têm direito, ou enfrentam
obstáculos para conseguir o tratamento médico necessário, são uma realidade de
que sou testemunha. Ao longo de anos, acompanhei de perto uma série de casos
que ilustram como este sistema falha na sua missão de proteger os mais
vulneráveis.
Para muitos, a obtenção
de uma pensão de invalidez na Suíça parece um direito garantido, mas a
realidade é bem diferente. A SUVA, em particular, é frequentemente acusada de
negligenciar os casos de lesados, forçando-os a trabalhar até à exaustão ou
ignorando completamente os diagnósticos médicos. Médicos da SUVA e da
IV-Invalidez contradizem, muitas vezes, os pareceres de médicos independentes e
hospitais, deixando os pacientes sem apoio. Este tipo de atitude é intolerável,
especialmente quando as pessoas se encontram em sofrimento físico e psicológico
devido a acidentes ou doenças graves.
Pior ainda é o facto de,
em alguns casos, famílias inteiras estarem a ser destruídas. Pais que perderam
a custódia dos filhos, lesados que não têm direito a uma pensão vitalícia, e um
sistema que continua a silenciar aqueles que lutam pelos seus direitos. Quando
esses mesmos pais e lesados recorrem ao sistema judicial ou à política para
obter apoio, a resposta costuma ser a mesma: uma porta fechada.
Tenho acompanhado de
perto vários casos, incluindo um em particular que me envolveu pessoalmente
durante três anos. Vi famílias desestruturadas, lesados sem assistência médica
adequada e cidadãos que, depois de anos de contribuições, ficaram desamparados
perante o sistema. A SUVA, longe de cumprir com os seus deveres, tem sido
acusada de corrupção, com a promessa de pensões vitalícias a serem substituídas
por compensações ridículas ou, em alguns casos, pela recusa em reconhecer as
condições dos lesados.
Recentemente, um
deputado europeu, após ouvir os relatos de vítimas como os pais que perderam
filhos ou os lesados da SUVA, levou esses casos até à Assembleia da República
Portuguesa. A sua intervenção incluiu o pedido de uma investigação sobre as
práticas da SUVA e da IV-Invalidez, assim como o direito de acesso a advogados
especializados para as vítimas.
O que mais me assusta
nesta história toda é a impunidade com que as instituições continuam a operar.
A SUVA e a IV-Invalidez parecem imunes a qualquer forma de escrutínio,
manipulando o sistema a seu favor, desconsiderando as condições dos pacientes e
recusando-se a honrar os compromissos assumidos com os seus segurados. Médicos,
advogados e outros profissionais da área, que deveriam ser neutros, muitas
vezes se veem envolvidos em esquemas que acabam por prejudicar os lesados e os
mais fracos da sociedade.
No entanto, há
esperança. Através da pressão política e social, conseguimos conquistar algumas
vitórias, mas estas são raras e não chegam a todos. A luta por justiça continua
e, para aqueles que se sentem abandonados pelo sistema, é essencial não desistir.
Devemos continuar a exigir que as leis sejam cumpridas e que as instituições
sejam responsabilizadas pelos seus erros e omissões.
A verdade é que muitas
dessas vítimas ainda não tiveram a oportunidade de ver justiça feita. O que se
passa na SUVA e na IV-Invalidez não é apenas uma questão de ineficiência
administrativa; é uma questão de violação dos direitos humanos. Quando vemos que
pais são despojados dos seus filhos ou que lesados são forçados a viver sem os
recursos de que necessitam, é impossível ficar calado.
Apelo a todos que
enfrentam essa realidade: não desistam. A luta por justiça exige persistência.
É preciso continuar a pressionar as autoridades competentes, seja no tribunal,
seja através da mobilização social. Quando um sistema se torna opressor, como é
o caso da SUVA e da IV-Invalidez, a única forma de mudança é a acção colectiva
e a denúncia pública.
Eu, pessoalmente,
acompanharei este processo e continuarei a dar voz na Revista Repórter X a
todos aqueles que são ignorados pelo sistema. Como vimos, a verdade pode ser
abafada por um tempo, mas, no fim, ela sempre vem à tona. O sistema pode tentar
ignorar os casos, mas quem sofreu e quem foi silenciado tem a obrigação de
continuar a lutar pelos seus direitos.
Aos que continuam a ser
afectados por esta corrupção institucionalizada, o meu conselho é simples:
persista, denuncie, exija justiça. Não permita que o sistema continue a
esmagá-lo. A sua história, o seu sofrimento, e os seus direitos devem ser
ouvidos.
Pág. Nr° 2
sábado, 11 de janeiro de 2025
Governo promove esclarecimento de emigrantes portugueses perto da reforma
Governo promove esclarecimento de emigrantes portugueses perto da reforma
A falta de clareza na notícia sobre o esclarecimento aos emigrantes portugueses prestes a reformarem-se é notável, deixando os leitores sem informações relevantes sobre os planos do governo para os futuros reformados. Os Conselheiros expressam-se com a preocupação, questionando o conteúdo da notícia e salientando a necessidade de soluções práticas para os problemas fiscais enfrentados pela comunidade emigrante. Recentemente, os Conselheiros da Suíça reuniram-se em um evento intitulado "DIÁLOGO E AÇÃO" com o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. No entanto, as informações divulgadas até agora são insuficientes para atender às expectativas da comunidade emigrante. A notícia menciona que o governo realizará acções de esclarecimento sobre impostos e segurança social para os emigrantes portugueses que se preparam para a reforma na Suíça, Luxemburgo e França. No entanto, os detalhes sobre essas acções e como elas abordarão as preocupações reais dos emigrantes ainda não foram esclarecidos. José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, reconhece a falta de informação enfrentada pelos emigrantes, tanto no exterior quanto em Portugal, sobre os seus direitos e como resolver os seus problemas. Ele destaca a necessidade de acções mais concretas para enfrentar essa lacuna de informação. Também, a visita de José Cesário à França revelou desafios adicionais enfrentados pela comunidade emigrante, incluindo questões relacionadas ao Ensino Português no Estrangeiro (EPE) e a importância de revalorizar os gabinetes de apoio ao emigrante em municípios portugueses. A falta de transparência nas políticas governamentais em relação aos emigrantes também foi destacada pela Revista Repórter X, que ressalta a importância de medidas concretas para enfrentar problemas como a retirada de crianças dos pais para adopção e a falta de reconhecimento dos direitos de pensão por doença ou invalidez para os doentes e acidentados. Os conselheiros eleitos emitiram recomendações ao governo, destacando a necessidade de melhorias nos serviços consulares, medidas fiscais que facilitem o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal e o apoio aos funcionários consulares mais experientes. Comprometidos em continuar a defender os interesses da comunidade emigrante, os Conselheiros destacam a importância de soluções concretas para os problemas enfrentados pelos emigrantes, especialmente no que diz respeito às questões fiscais. As palavras do Conselheiro e Sindicalista, António Guerra Iria, ressoam: "O que é que ele vai dizer?", pergunta o Conselheiro António Guerra Iria a José Cesário. "Em vez de dar esclarecimentos, que se encontrem soluções para os vários problemas!". É necessário que o governo tome medidas eficazes para enfrentar as preocupações reais da comunidade emigrante.
"Além disso, está em discussão a possibilidade de o Governo conceder verbas aos meios de comunicação na diáspora, pois estes não só os servem, mas também servem o povo português na diáspora, em Portugal e no mundo."
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado
Reforma na Suíça: quem tem casa e descontou para o 3º Pilar sobrevive, os outros dependem do Estado
Os custos de vida após a reforma podem rapidamente atingir milhões. Um
estudo revela quanto dinheiro os 'Babyboomer' conseguiram poupar. A maioria dos
futuros reformados possui patrimónios superiores a um milhão de francos. A
maior parte do dinheiro está no fundo de pensões, e o imóvel próprio também
constitui uma parte significativa. Alguns possuem também acções e outros
títulos financeiros.
Património para a Reforma: O Essencial! Muitos 'Babyboomer' estão prestes a
reformar-se e questionam-se se as suas poupanças serão suficientes. Uma análise
revela que a poupança mediana atinge 1,57 milhões de francos suíços. Muitos
subestimam o quanto é necessário para assegurar uma reforma tranquila. Muitos
homens e mulheres nascidos durante os anos de elevado crescimento populacional
estão prestes a reformar-se. Serão as poupanças dos chamados 'Babyboomer'
suficientes, tendo em conta a redução das rendas das caixas de pensões e a maior
esperança de vida?
Uma análise do VZ Vermögenszentrum mostra com quanto dinheiro os
'Babyboomer' entram na reforma hoje. As poupanças até à reforma são, em média,
de 1,57 milhões de francos suíços. Este valor mediano significa que metade dos
patrimónios é inferior e a outra metade é superior.
Património da Classe Média: A análise baseou-se em dados de 2.200 lares que
participaram numa consultoria de pensões. Geralmente, tratam-se de casais com
idades entre 60 e 68 anos. O seu rendimento bruto anual varia entre 100.000 e
214.000 francos suíços, o que, segundo o Departamento Federal de Estatística,
os coloca na classe média. A maior parte do dinheiro está investida no fundo de
pensões. Os indivíduos analisados contribuíram mensalmente com parte do seu
salário para esta segunda coluna. Em média, isso acumula-se até 593.000 francos
suíços. Os fundos de pensões representam quase 60 por cento do património entre
aqueles que não possuem habitação própria.
"A habitação própria dos 'Babyboomer' vale, em média, pouco mais de
meio milhão de francos sem hipoteca. Segundo apurou a revista Repórter X, a
maioria destas casas ou apartamentos são adquiridos com empréstimos bancários,
que muitas vezes se prolongam até à terceira geração antes de serem
completamente liquidados."
"Até à data, a maioria dos suíços não vive apenas com a reforma. A
Segurança Social tem de cobrir a diferença para as despesas de renda de casa,
medicação, mantimentos e outros gastos obrigatórios, como água, luz, telefone e
seguro de saúde obrigatório. Uma casa custa, em média, entre 1.500 a 2.000
francos suíços, enquanto a reforma normal ronda os 1.800 francos suíços. Com o
seguro obrigatório a custar, em média, 250 francos, facilmente se percebe que
os suíços dependem do apoio do seu país para sobreviver na reforma. Esta é uma
lei que eles próprios defendem, com reformas iguais para todos. Muitos escolhem
outros países da Europa para viverem o resto das suas vidas, porque lá com uma
reforma de 1.800 francos suíços são reis e rainhas"
A grande maioria, 86%, possui uma casa unifamiliar ou um apartamento. A
habitação própria, descontando a hipoteca, vale também, em média, pouco mais de
meio milhão de francos.
Por: Fabian Pöschl











