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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

PORTUGUESES, CHEGOU A HORA DE DIZER BASTA

PORTUGUESES, CHEGOU A HORA DE DIZER BASTA

Apresento-me como pré-candidato à Presidência da República, mas para que esta voz se torne oficial preciso de 7.500 assinaturas.

Serei o Presidente de todos os portugueses, com a certeza inabalável de que a vitória será conquistada logo à primeira volta. (Assinem o formulário!)
Não porque eu seja um homem de promessas fáceis, mas porque todos os outros candidatos são fracos, sem ideias e submissos ao sistema que corrói Portugal.
Além disso, ao longo dos anos, os nossos emigrantes têm sido constantemente discriminados. Reparem: quando os fogos devastam Portugal, as casas dos emigrantes não são sequer contabilizadas para apoios de reconstrução.
Eu não sirvo os partidos, eu sirvo o povo.


OS MEUS VALORES

Os meus valores são simples e imutáveis, tal como a vida nos ensinou:
– ser pontual,
– avisar com antecedência,
– agradecer,
– pedir por favor,
– cumprir o que combina,
– reconhecer o esforço alheio,
– ser ético,
– falar a verdade,
– dar satisfação a quem se deve,
– responder com educação.

É nesta matriz de carácter que se constrói um Presidente.


EM DEFESA DOS EMIGRANTES

Ergo a minha voz em defesa dos emigrantes, que são a pátria espalhada pelo mundo:
– defendo os pais a quem a KESB roubou os filhos,
– defendo os lesados da SUVA e da SVA que adoeceram ou sofreram acidentes e não veem os seus direitos reconhecidos,
– defendo os pensionistas e os que caminham para a reforma, a quem Suíça e Portugal retiram sobrevivência ao contarem o rendimento do cônjuge,
– defendo o fim do RNH, esse regime injusto que cobra entre 10% e 40% ao emigrante quando regressa cansado de uma vida de trabalho.


EM DEFESA DE PORTUGAL

Defendo também Portugal, a nossa terra sagrada, que precisa de justiça e não de mais palavras ocas:
– baixar o IVA, o IMI, a água e o gás, garantindo contadores gratuitos ao emigrante que não os utiliza,
– acabar com a imunidade política que protege os corruptos,
– instituir prisão perpétua para quem premedita o crime,
– cuidar dos nossos velhos com dignidade, sustento e amor,
– dar condições aos pais para trabalharem sem medo, sabendo que os seus filhos ficam em segurança.


Tudo o resto já sabem e podem consultar em:
👉 joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


Eu sou a voz livre que não se curva, o homem que não teme o sistema, o Presidente que Portugal precisa.

autor: João Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 24 de agosto de 2025

A máscara dos fingidos

A máscara dos fingidos:


por autor: Quelhas

Num tempo em que os discursos se tornaram ocos e os cargos públicos um trampolim para vaidades pessoais, o autor Quelhas assina este grito de alma contra a hipocrisia dos que fingem servir o povo. Uma denúncia clara, sem véus nem alianças, escrita com a coragem de quem não teme dizer a verdade. Publicamos este texto por respeito ao povo que trabalha, vota e é traído.

Os políticos vendem-se ao diabo. Cada cabeça sua sentença, é certo, mas neste mundo moderno parece que há uma só sentença: o proveito próprio. Vemos homens e mulheres que não se movem por ideais, mas por dividendos. Encostam-se, onde cheiram que há imposto, taxa, rendimento fácil. Tanto nas empresas como na política, em tudo que os cerca, a bússola aponta sempre para o lucro pessoal, nunca para o bem comum.

A política tornou-se escada para ambições mesquinhas, não tribuna de serviço público. São pessoas interesseiras, cuja vocação é sugar do erário, fingindo servir. Apropriam-se de cargos pagos com o suor do povo, não para erguer a pátria, mas para alimentar o próprio banquete. E quando largam o poder, depois de o exercerem sem honra, não merecem sequer a memória da autoridade que lhes foi conferida.

Perderam o sentido de missão. Já não há vergonha, nem nobreza. Apenas cálculo, tráfico de influências, alianças por conveniência. E o povo, desiludido, aprende a desconfiar de tudo e de todos. Mas a esperança não morre. O futuro há-de exigir contas. E há-de erguer-se uma geração que sirva, e não se sirva.

Há pessoas e pessoas que vieram da pobreza, dos tempos da censura e da repressão, dos dias da PIDE, onde até o pensamento era vigiado. Hoje vivemos em liberdade, e que liberdade! Uma liberdade moderna, ruidosa, cheia de opinião e rede social. Mas o que fizemos com ela? Usamo-la como bandeira, mas poucos a honram.

Muitos que outrora eram oprimidos, logo que se viram livres, trataram de oprimir. Da PIDE, passaram para o CDS, e dali saltaram para onde houvesse rendimento, visibilidade, um lugar ao sol. Quando não encontraram “taxa” de proveito, mudaram de trincheira. Uns para o PS, outros para o PSD, outros ainda para o Chega ou para o PCP, conforme o vento, conforme o palanque, conforme a ocasião.

São troca-tintas. Sem escrúpulos, sem raízes, sem convicções. Cambiam de cor como o camaleão muda de pele. Vão onde cheira a tacho, onde podem colher sem semear. E o fazem sempre à custa do povo, do contribuinte que paga, que trabalha, que aguenta. São profissionais da sobrevivência política, transformando o serviço público em palco de vaidades e armazém de interesses.

O mesmo se diga dos que nasceram no seio comunista e hoje vestem o fato do liberal, ou do social-democrata, ou do populista. Vice-versa, e vice-versa, e vice-versa. Já não são ideias que os movem, é a conveniência. E quando um povo é conduzido por quem não crê em nada senão em si próprio, esse povo está em perigo. Mas o tempo há-de separá-los. Porque a verdade, ainda que demore, acaba sempre por chegar.

Todos aqueles que não eram nada e que cresceram, porque tiveram a habilidade de crescer, e disso ninguém lhes pode tirar o mérito, cresceram à boleia de um sistema que lhes abriu portas. Foram-lhes dadas oportunidades. E toda a gente, sim, merece uma oportunidade. Mas o que se faz com ela é que define o carácter.

Houve os que, com essa chance, arregaçaram as mangas, suaram, construíram, deram algo de si ao país, ao povo, à causa. Mas houve também os outros. Os que usaram essa porta como entrada para a ambição pessoal. Trabalharam, sim, mas apenas para o seu bolso esquerdo. E ainda por cima vestem-se de arrogância. Não falam com o povo. Não têm diálogo. São eleitos pelo voto dos humildes, mas mal alcançam o cargo, esquecem-se do cheiro da terra.

Não respondem a perguntas, não atendem e-mails, não devolvem chamadas. Passam nas ruas como se fossem feitos de outra matéria, nariz empinado, olhar distante. E no entanto, quando chega a hora da conveniência, dos comícios, das televisões, dos aplausos comprados, aí estão eles, aos beijos e aos abraços, a prometer mundos e fundos com um sorriso colado à cara. Falsos. Iguais ou idênticos ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mestre do teatro cordial, da palavra leve, da presença vazia.

Diante disto, só me ocorre uma frase antiga, crua, mas honesta: "vai tomar no culo", porque, ao acreditar em tantos deles, fui ingénuo. Mas não mais. Que venha o tempo da clareza, que caia a máscara dos fingidos, e que o povo acorde da ilusão. Porque já basta de sermos servos de quem só se quer servir.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Exposição: O Planeta está morrendo. E você?

Exposição: O Planeta está morrendo. 

E você?


Autor: Manuel Ribeiro

Contacto: mribeiro2311@gmail.com

Convite:
A inauguração terá lugar no Porto, Alameda Shopping, em 4 de Setembro de 2025, às 18h30. A exposição estará disponível durante todo o mês de Setembro. O autor terá todo o gosto em receber visitantes interessados...


Sim, o planeta, faz parte do único local onde o Homem pode viver, é a sua Terra e morada,
Terra e gente de um planeta sem plano B; antes e depois.

Nosso planeta clama por mudanças. O Planeta Está Morrendo. E Você?
É um grito artístico em defesa do meio ambiente e do planeta. As obras aqui expostas,
confeccionadas com materiais reciclados, confrontam-nos com a realidade do descarte desenfreado e inspiram-nos a adotar práticas mais sustentáveis.
Através da arte, podemos transformar o lixo em tesouro e construir um futuro mais verde.

Há mais de 30 anos produzo música e arte utilizando e reciclando dezenas de materiais.
O Homem já está a viver a crédito neste único mundo que temos para viver.

Não adianta falarmos; temos que gritar, fazer barulho, partir tudo, já não basta falar.
Não podemos ter países, instituições e pessoas a falar sobre reciclagem e, todos os dias, vestirem e calçarem roupa nova, usando tecnologia do mais recente, enquanto a outra é descartada para uma gaveta ou para o lixo.

Não podemos ter Portugal como o segundo maior exportador de carne de tubarão do mundo e nada fazermos para mudar (ver informação na net).

O planeta foi um empréstimo que o mundo animal nos concedeu e nós estamos a hipotecar o futuro da humanidade.
Somos a única espécie viva que consegue ser cruel, ao ponto de se matar a si mesma.

Temos que mudar hábitos que começam em nós mesmos e abdicar de comodidades.
O plástico não é um mal, mas sim o último gesto que, mais uma vez, o Homem faz com ele.

PARE, PENSE e PRATIQUE.

Obras Expostas:

  • MISTA – Tampas de plástico, placa eletrónica, fios elétricos – 30x15x10 cm – Sapatilha I (1)

  • ESCULTURA-MISTA – Açúcar, madeira, resina – 27x30x30 cm – Doce-Amor – 2021

  • TELA ACRÍLICA MISTA – 116x89 cm – Maior Idade ou Pessoa – 2008


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Entre Caceteiros e Urnas: defender os direitos antes das eleições

Entre Caceteiros e Urnas: defender os direitos antes das eleições


Às portas das eleições autárquicas de 2025, coloca-se uma verdade que antecede qualquer urna ou boletim de voto: em Portugal não basta falar de democracia, é preciso vivê-la.

Nós queremos eleições e queremos sufrágio universal, mas queremos, antes de tudo, restabelecer as liberdades em todo o território nacional. Há regiões, vastas regiões do país, onde não se pode afirmar, de modo algum, que existam as liberdades democráticas.

Na Póvoa de Lanhoso, por exemplo, persistem bandos fascistas, um poder local intocável na sua raiz autoritária, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice. Muitos vestem pele de cordeiro, escondendo-se sob as siglas do partido socialista e do partido social-democrata, mas perseguem quem ousa pensar livremente, quem defende a expressão sem censura, quem se atreve a ler jornais independentes. Tentam, com compadrios e favores comprados, silenciar a Revista Repórter X.

Queremos, antes de falar de democracia, assegurar o exercício verdadeiro das liberdades e dos direitos dos cidadãos. Só depois poderemos dizer que há eleições livres em Portugal.

Prof. Ângela Tinoco, directora

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 23 de agosto de 2025

Uma mulher sozinha contra o sistema: Quando a justiça Suíça vira as costas aos mais frágeis

Uma mulher sozinha contra o sistema: Quando a justiça Suíça vira as costas aos mais frágeis


Na Suíça, onde o rigor dos relógios é símbolo da ordem e da confiança institucional, há histórias que não cabem no mostrador do tempo nem nos registos das seguradoras. Histórias que se tentam esconder nos corredores labirínticos da burocracia, mas que a Revista Repórter X vem trazer à luz com a seriedade que o silêncio impõe.

Uma, cidadã italiana residente há mais de duas décadas na Confederação, vive hoje num limbo jurídico e clínico que parece ter sido desenhado para a fazer desistir. Transplantada renal, doente crónica, viu-se subitamente privada de apoio pelas seguradoras, que recusaram cobrir exames e terapias indispensáveis à sua sobrevivência, alegando razões que desafiam a compaixão e a legalidade.

Recorreu então aos tribunais, esperando que a Justiça, último reduto dos que já perderam tudo, viesse em seu auxílio. Mas os tribunais da Segurança Social e o próprio Tribunal Federal recusaram-se a corrigir o que à vista desarmada parece um erro grotesco, uma afronta aos mais elementares direitos humanos.

Mais do que um processo administrativo, este é um retrato da indiferença com que o sistema trata quem não se dobra nem se cala. Ela não pede favores, exige apenas o que lhe pertence por direito: cuidados médicos, respeito pela dignidade, protecção de um Estado que se diz exemplar.

Num país onde se acumulam excedentes orçamentais nas mãos das seguradoras, uma doente transplantada vê-se obrigada a mendigar por justiça. Que sinal é este para os que aqui vivem, trabalham, contribuem? Que confiança pode ter o cidadão num sistema que lhe fecha as portas quando mais precisa?

A história desta cidadã é a história de muitos. Invisíveis, esmagados por formulários, esquecidos por quem devia protegê-los. Cabe-nos, como imprensa livre e responsável, dar-lhes voz. E exigir respostas.

Porque onde termina a solidariedade, começa o abismo.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega; Póvoa de Lanhoso em entrevista - autárquicas 2025

Eleições Autárquicas 2025 – Póvoa de Lanhoso Partido: CHEGA Candidato à Câmara Municipal: José Diego Gonçalves Idade: 59 anos Profissão: Comercial Funções Políticas: Presidente da Mesa da Assembleia do Conselho de Braga Conselheiro Nacional Candidato à Junta de Freguesia de São Vicente nas Autárquicas de 2021 Presidente da Concelhia da Póvoa de Lanhoso Candidato a Deputado pelo Círculo Eleitoral de Braga nas Legislativas de 2024 e 2025 Mandatário pelo Círculo Eleitoral de Braga do Dr. André Ventura Vice-Presidente do Conselho de Jurisdição da Distrital de Braga Candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso Candidatos à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso: José Manuel de Freitas Diego Gonçalves Mariana Clarisse Tavares Gomes João Luciano Pinto da Conceição Donária Isabel Alves Correia Luís Carlos Fernandes Pereira Sónia Manuela Loureiro da Silva Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva Candidatos à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso: Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva Sónia Manuela Loureiro da Silva Mariana Clarisse Tavares Gomes João Luciano Pinto da Conceição José Carlos da Silva Oliveira Gouveia Donária Isabel Alves Correia Luís Carlos Fernandes Pereira Bruno Daniel Freitas Pontes Ana Sofia Oliveira Barros Gonçalo Sena Carneiro Rocha dos Santos Propostas para a Póvoa de Lanhoso: Prevenção de Segurança: mais patrulhamento, menos criminalidade Apoio às famílias: berçários e infantários públicos para quem trabalha Mais emprego: atrair empresas e pôr a Póvoa a crescer Estradas sem vergonha: requalificação total das vias do concelho Saneamento para todos: nem mais uma freguesia esquecida Saúde com dignidade: serviços de qualidade, médicos presentes Baixar o IMI: menos impostos, mais justiça para os povoenses Rever o PDM: acabar com bloqueios absurdos ao desenvolvimento Respeito pelos idosos: apoio real a quem construiu a nossa terra Luz nas ruas: segurança para todos Habitação jovem: facilitar o acesso à casa para quem quer ficar na Póvoa Agricultura com futuro: apoio ao agricultor povoense, menos burocracia e mais produção nacional Proteção Civil reforçada: combate sério aos incêndios e apoio imediato às populações Cuidar dos animais: punir quem os abandona Criação de Carrinha de Apoio ao Cidadão Enviado por: Mariana Tavares Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

RAV; os obstaculos depende do seu consultor

RAV; os obstaculos depende do seu consultor


Um emigrante na Suíça envia, através de e-mail, uma das cartas corrigidas, retirando qualquer referência à RAV. Esclarece que não enviará a carta duas vezes e que esta representa apenas uma amostra do formato que usará para contactar as empresas. Caso a comunicação seja dirigida exclusivamente a este tipo de empresas, seguirá este modelo; caso contrário, fará um novo texto para outro tipo de emprego, e não admite ser contrariado quanto ao que pretende transmitir às firmas.

Não retirou nenhum Inserat, tendo obtido os contactos directamente pelo Google. Afirma que, em muitos anos, nenhum responsável de empresa o colocou a trabalhar com pedido de Arbeitsbemühungen por carta ou e-mail, considerando esse procedimento uma formalidade inútil. Todos os empregos que teve até hoje foram obtidos por solicitação verbal, método que continua a usar. Apenas raramente regista os trabalhos solicitados oralmente, porque a RAV é complicada ao ponto de questionar a veracidade desses pedidos, embora sejam verdadeiros. Foi assim que conseguiu todos os seus empregos.

Sabe o que deve escrever às firmas. Afirmar que está inscrito na RAV não é mentira, pois encontra-se inscrito e a trabalhar como temporário. Caso não mencione no e-mail, já o comunicou várias vezes por telefone. Explica que, quando a empresa onde trabalha tem muito trabalho e surge um Termin na RAV, é necessário adiar ou outro trabalhador ocupar o seu lugar, ponto assente entre ambas as partes. O novo Termin deve ser marcado em concordância com ambos. Quer ter clareza sobre se deve priorizar o Termine na RAV ou o trabalho, mesmo sendo temporário.

Os seus e-mails podem parecer agressivos, mas atribui a distorções de tradução, embora sempre expresse as suas ideias com educação. Quanto ao alemão, prenuncia-se mal, mas compreende muito melhor; pede que lhe falem devagar e que reformulem caso não entenda. A sua forma de falar é alta, sempre foi assim; para ele, é falar normal. Realiza também discursos públicos, mantendo a voz elevada.

Sobre o direito ao Fundo-Desemprego, já respondeu diversas vezes à UNIA, RAV e Amt Für Arbeiten. A decisão de suspender ou não o Fundo-Desemprego não cabe à RAV; cabe-lhe a si decidir. Procura cumprir o seu dever, e considera que o funcionário da RAV tem obrigação de cooperar com a situação de trabalhador temporário. Caso estivesse em casa, a intervenção poderia ser maior, mas como temporário, deve haver harmonia entre as partes.

Raramente atende telefonemas de números não registados, devido a spam, e quando trabalha é proibido atender chamadas. Portanto, a RAV deve sempre escrever por e-mail, sem telefonar, assim como os empregadores devem responder por e-mail. Ele cumpre a obrigação de enviar e-mails, enquanto outros evitam responder.

Em termos de saúde, sempre trabalhou, mas possui limitações físicas: peso, altura, sensibilidade a temperaturas, cheiros fortes, calor, humidade, entre outros entraves. A língua e a saúde são os maiores obstáculos. Se falasse melhor alemão, poderia trabalhar num escritório, num supermercado ou em chefia, mas, tal como está, encontra-se condenado, sem possibilidade de buscar trabalho mais adaptado. A saúde define a sua capacidade de manter alguma vida.

Confessa ter sido maltratado ao longo da carreira, não pessoalmente, mas em termos de empregabilidade: abusos no trabalho, falta de segurança, manipulação de cargas pesadas com o seu problema de saúde, subir e descer escadas com aspirador às costas, tarefas de limpeza em ambientes de pó, mudanças de temperaturas entre o frio e o calor e mudanças constantes de turnos, horários de refeição e sono que afectam a imunidade. Queixa-se de empresas que abusam dos trabalhadores e ignoram os limites de cada um; recusa abandonar postos de trabalho voluntariamente, embora o pensasse fazer.

O maior problema é a falta de segurança: trabalhadores cumprem o dobro do que outros não fazem, sem que os chefes intervenham. Observou colegas a serem maltratados, verbal e fisicamente, até com objectos atirados. Felizmente, nunca foi alvo de abuso intelectual ou psicológico, mas testemunhou comportamentos graves contra jovens.

Ama o seu trabalho, embora com mudança constante de turno que o afectam corporalmente. Só considera mudar se surgir uma posição adaptável, fixa e com salário maior; caso contrário, permanece onde está. Prefere trabalhar oito, nove ou dez meses por ano do que perder esta empresa para sempre ao aceitar outro emprego temporário. Considera melhor garantir o que tem do que arriscar perder, reconhecendo que, de momento, sem direito à RAV, embora lutando pelo prolongamento do Fundo-Desemprego, deve decidir o que é melhor para si.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:


No próximo dia 5 de Setembro de 2025, a vila da Póvoa de Lanhoso será novamente palco de um momento de união e reconhecimento: a celebração do aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Uma data que não é apenas um marco no calendário, mas antes um tributo à coragem, ao espírito de serviço e à entrega de homens e mulheres que fazem da sua vida um acto contínuo de dedicação ao próximo.

A iniciativa conta com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, reforçando a importância da solidariedade e da partilha entre instituições que, lado a lado, dão rosto à identidade comunitária.

Entre os pontos altos do programa, destaca-se o tradicional desfile das viaturas da corporação, este ano agendado para as 19h00, um momento carregado de simbolismo que enche as ruas de sirenes, luzes e aplausos, lembrando a cada povoense que, por trás do uniforme, existe um coração voluntário sempre pronto a socorrer.

Mais do que festa, esta celebração é encontro, é memória e é futuro. É agradecer o passado, honrar o presente e renovar a esperança de que o voluntariado e a humanidade nunca se apagam na terra povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Suíça: Trabalhador temporário de 63 anos denuncia exclusão injustificada do direito ao subsídio de desemprego

Suíça: Trabalhador temporário de 64 anos denuncia exclusão injustificada de direito ao subsídio de desemprego

Fonte: Redacção da Revista Repórter X

Um trabalhador residente na Suíça, actualmente em funções como temporário numa gráfica, apresentou uma queixa formal contra várias entidades federais, incluindo o Amt für Wirtschaft und Arbeit, a Unia Arbeitslosenkasse, a RAV e o SECO, denunciando graves falhas na reavaliação do seu direito ao subsídio de desemprego e ao prolongamento legal do prazo de apoio, apesar dos descontos efectivos realizados.

Com 64 anos de idade e largos anos de contribuições, o cidadão alega ter trabalhado e descontado durante mais de 28 meses nos últimos anos, incluindo nove meses no decurso de 2024 e quatro meses já em 2025. Actualmente, mantém vínculo profissional com uma empresa de impressão e tem regresso marcado ao trabalho em finais de Agosto, sempre que é chamado, em regime contratual legalmente reconhecido.

Apesar desta situação activa, a Unia Arbeitslosenkasse terá desconsiderado estes períodos de trabalho no cálculo do direito ao subsídio, contando apenas os meses até Dezembro de 2023. Como consequência, foi emitida uma decisão de cessação do apoio financeiro, ignorando o que está claramente previsto na legislação suíça (AVIG, Artigos 13.º e 27.º), que garante até 520 dias de subsídio de desemprego a pessoas com mais de 55 anos com carreira contributiva suficiente.

O que torna o caso ainda mais alarmante é o comportamento relatado por parte da conselheira da RAV, que marcou um encontro obrigatório (Termin) para o dia 4 de Agosto de 2025, sabendo que o trabalhador estará a exercer funções nessa data. A recusa em faltar ao trabalho, o que implicaria ser substituído e perder o posto, foi comunicada atempadamente. Ainda assim, segundo a denúncia, a conselheira insistiu na obrigatoriedade da presença e terá mesmo sugerido que, em caso de ausência, o trabalhador poderia ser excluído do sistema da RAV.

O denunciante exige agora, de forma fundamentada, a correcção imediata dos meses contributivos contabilizados, o reconhecimento do seu direito ao prolongamento ou renovação até ao máximo legal, a anulação de qualquer penalização relacionada com a sua ausência justificada ao Termin, e garantias de que a sua situação de trabalho temporário será integrada de forma justa e legal na análise dos seus direitos.

Este caso põe em causa a articulação entre trabalho temporário e direitos sociais na Suíça, levantando sérias dúvidas sobre a forma como trabalhadores mais velhos e ainda activos são tratados pelo sistema. A tentativa de exclusão administrativa, num quadro em que o cidadão cumpre os critérios legais e continua a trabalhar, revela uma possível falha estrutural na aplicação da lei e no respeito pela dignidade laboral.

A Revista Repórter X continuará a acompanhar este processo e a dar voz a quem, contribuindo activamente para a sociedade, se vê ameaçado por mecanismos burocráticos cegos e injustos.

autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

HOJE VIVEMOS UMA PIDE MODERNA

HOJE VIVEMOS UMA PIDE MODERNA:


Dizes que o regime de Salazar era mau, e tens razão, pois era um regime fechado, de censura e de medo, um tempo em que a palavra não era livre e a sombra da polícia política rondava cada esquina. Não era liberdade, era silêncio forçado.

Mas olha bem, hoje que te dizem que és livre, pergunta-te: és mesmo?

És livre quando o Estado te leva três quartos do suor que ganhas?
És livre quando vês a corrupção instalada como hábito e a incompetência a subir a escada do poder?
És livre quando a criminalidade cresce e o medo se tornou vizinho?
És livre quando os professores, outrora respeitados, são agora insultados e agredidos?
És livre quando as aldeias vão morrendo sem escola, sem posto de correio, sem GNR, abandonadas ao esquecimento?
És livre quando vês o parlamento transformado em palco de insultos, e não em casa de debate elevado?
És livre quando os de fora são postos antes dos de dentro?
És livre quando a imprensa se vende a interesses e fabrica a realidade?
És livre quando a política é feira de vaidades e não serviço à nação?

Dizem-te que a democracia venceu, mas se não podes falar sem medo de ser censurado, se não podes questionar sem ser rotulado, se não podes afirmar a tua cultura sem ser acusado, então que liberdade é esta?

Sim, o salazarismo não era solução, pois a prisão da alma não é caminho. Mas a mentira de hoje também não é liberdade. Liberdade não é escolher entre dois senhores, nem viver sob a tirania dos interesses. Liberdade é ser-se dono de si, é servir o país antes de servir partidos, é dar voz ao povo antes de dar palco ao poder.

A verdadeira liberdade ainda está por nascer.

A liberdade de um povo hoje termina quando aqueles que pomos no poder assim quiserem.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:


No próximo dia 5 de Setembro de 2025, a vila da Póvoa de Lanhoso será novamente palco de um momento de união e reconhecimento: a celebração do aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Uma data que não é apenas um marco no calendário, mas antes um tributo à coragem, ao espírito de serviço e à entrega de homens e mulheres que fazem da sua vida um acto contínuo de dedicação ao próximo.

A iniciativa conta com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, reforçando a importância da solidariedade e da partilha entre instituições que, lado a lado, dão rosto à identidade comunitária.

Entre os pontos altos do programa, destaca-se o tradicional desfile das viaturas da corporação, este ano agendado para as 19h00, um momento carregado de simbolismo que enche as ruas de sirenes, luzes e aplausos, lembrando a cada povoense que, por trás do uniforme, existe um coração voluntário sempre pronto a socorrer.

Mais do que festa, esta celebração é encontro, é memória e é futuro. É agradecer o passado, honrar o presente e renovar a esperança de que o voluntariado e a humanidade nunca se apagam na terra povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave ou Romaria dos Bifes e dos Melões – Sempre no Primeiro Domingo de Setembro

Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave ou Romaria dos Bifes e dos Melões, sempre no Primeiro Domingo de Setembro:


É no primeiro Domingo de Setembro que a freguesia de Taíde, no concelho da Póvoa de Lanhoso, se enche de fé, cores e aromas, celebrando a Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave, conhecida por muitos como a Romaria dos Bifes e dos Melões. Um encontro que não é apenas religioso, mas antes uma manifestação viva da cultura e da tradição popular, onde se cruzam devoção, gastronomia e memória coletiva.

O Santuário de Nossa Senhora do Porto de Ave, construído originalmente em 1730 por Francisco Magalhães Machado, tornou-se ao longo dos séculos um local de referência para os peregrinos. A imagem da Virgem, conhecida como “Senhora dos Milagres”, conquistou fama pela multiplicidade de relatos de graças alcançadas, atraindo fiéis de toda a região. Em 1874, o templo recebeu a elevação à categoria de Santuário Real, testemunho da importância da devoção mariana na história local.

A igreja do santuário apresenta uma arquitectura barroca, com nave central adornada por azulejos joaninos do século XVIII e uma capela-mor de talha dourada rococó. A Via Sacra, que sobe o monte adjacente, convida os peregrinos a momentos de reflexão, culminando numa fonte ornamentada com figuras simbólicas que evocam a vida e os ensinamentos de Cristo e da Virgem Maria.

Anexo ao santuário, o Museu de Arte Sacra Popular guarda ex-votos dos séculos XVIII e XIX, testemunhos de fé e gratidão que narram a história de milhares de devotos. Desde 1853, a Real Confraria de Nossa Senhora do Porto de Ave organiza os eventos e preserva o património, mantendo viva a tradição secular.

A romaria combina a espiritualidade com o convívio e a gastronomia. Entre missas, procissões e cânticos, os visitantes partilham bifes e melões, alimentos que se tornaram símbolos da festa, lembrando que a devoção pode também celebrar a alegria da mesa e da comunidade. É um momento de encontro, memória e futuro, onde a fé se entrelaça com a identidade e a cultura povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Na Póvoa de Lanhoso persistem bandos fascistas, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice

Na Póvoa de Lanhoso persistem bandos fascistas, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice:


Às portas das eleições autárquicas de 2025, coloca-se uma verdade que antecede qualquer urna ou boletim de voto: em Portugal não basta falar de democracia, é preciso vivê-la.

Nós queremos eleições e queremos sufrágio universal, mas queremos, antes de tudo, restabelecer as liberdades em todo o território nacional. Há regiões, vastas regiões do país, onde não se pode afirmar, de modo algum, que existam as liberdades democráticas.

Na Póvoa de Lanhoso, por exemplo, persistem bandos fascistas, um poder local intocável na sua raiz autoritária, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice. Muitos vestem pele de cordeiro, escondendo-se sob as siglas do partido socialista e do partido social-democrata, mas perseguem quem ousa pensar livremente, quem defende a expressão sem censura, quem se atreve a ler jornais independentes. Tentam, com compadrios e favores comprados, silenciar a Revista Repórter X.

Queremos, antes de falar de democracia, assegurar o exercício verdadeiro das liberdades e dos direitos dos cidadãos. Só depois poderemos dizer que há eleições livres em Portugal.

Prof. Ângela Tinoco, directora

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O CAFÉ STARBUCKS ESTÁ A TIRAR O SONO A MUITA GENTE: UMA BEBIDA QUE MERECE DESCONFIANÇA

O CAFÉ STARBUCKS ESTÁ A TIRAR O SONO A MUITA GENTE: UMA BEBIDA QUE MERECE DESCONFIANÇA:


Na aparência, o Starbucks é um café moderno. Vende imagem, estilo e conforto. Mas por trás do marketing bem montado, existe uma realidade que não deve ser ignorada: o café servido em chávena pequena, o chamado curto ou médio, tem causado desconforto e efeitos pouco comuns em milhares de pessoas.

É uma experiência repetida: basta uma chávena ao fim do dia — por volta das 22h — para que o sono desapareça por completo. Pessoas acordam até às 3 ou 4 da manhã, sem conseguir adormecer, mesmo cansadas e num ambiente tranquilo. Para muitos, a única forma de forçar o descanso é levantar-se, comer, beber algo, e tentar enganar o sistema nervoso.

Não é um caso isolado. Conversas com amigos e relatos de diferentes faixas etárias, rotinas e condições revelam um padrão semelhante: o café da Starbucks parece interferir no sistema nervoso de forma intensa e prolongada.

O que causa surpresa é o sabor do café, que não é forte. Comparado com o café Delta, o expresso tradicional português ou o Nespresso, o Starbucks parece mais leve, mais aguado, sem a espuma ou aroma intenso dos outros. Mas o efeito que provoca é mais marcado.

Aqui nasce a legítima desconfiança.

Se o sabor é suave, por que razão o efeito é tão agressivo? Diz-se que a torra escura e a moagem fina libertam mais cafeína. Mas esta explicação não satisfaz todos. Entre consumidores começa a surgir uma suspeita: será que este café contém outras substâncias além da cafeína? Compostos com efeito medicinal? Substâncias que actuam no cérebro e sistema nervoso, como já ocorreu no passado com derivados de venenos naturais — por exemplo, da jararaca — usados em medicamentos como o captopril?

A experiência indica que o Starbucks não causa só insónia. Aumenta a tensão arterial, provoca agitação, dificulta o raciocínio, mantém o corpo num estado de alerta que persiste horas depois do consumo. Não é um simples café. O comportamento físico e mental aponta para algo mais na composição.

Na Suíça, a situação é ainda mais delicada. As cápsulas vendidas no país, fabricadas ou embaladas localmente, podem apresentar composição diferente das originais. A Suíça detém controlo sobre o que se processa dentro das suas fronteiras e pode alterar produtos, desde que cumpram as regras comerciais. Mas isso não significa que o consumidor tenha conhecimento exato do que está a consumir.

O Nespresso, o café Delta e outros não produzem estas reacções. O Starbucks, sim. E em larga escala. Não é uma mera opinião: são experiências repetidas, sinais visíveis no corpo, noites de sono perdidas sem explicação clara.

Estamos diante de um produto vendido como leve e saboroso, mas que na prática é forte, invasivo e perturbador. Um produto que provoca insónia, afeta a saúde e levanta dúvidas sérias sobre a sua composição.

É preciso dizer sem hesitar: este café agrada ao paladar, mas pode ser nocivo para o corpo. E o pior é que está amplamente disponível, como se fosse uma opção segura.

Chegou o momento de exigir transparência. Chegou o momento de levantar suspeitas. Quando algo tão pequeno provoca efeitos tão grandes, o problema não está em quem o consome — está em quem o fabrica.

autor: quelhas

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Exposição: O Planeta está morrendo. E você?

Exposição: O Planeta está morrendo. 

E você?


Autor: Manuel Ribeiro

Contacto: mribeiro2311@gmail.com

Convite:
A inauguração terá lugar no Porto, Alameda Shopping, em 4 de Setembro de 2025, às 18h30. A exposição estará disponível durante todo o mês de Setembro. O autor terá todo o gosto em receber visitantes interessados.


Sim, o planeta, faz parte do único local onde o Homem pode viver, é a sua Terra e morada,
Terra e gente de um planeta sem plano B; antes e depois.

Nosso planeta clama por mudanças. O Planeta Está Morrendo. E Você?
É um grito artístico em defesa do meio ambiente e do planeta. As obras aqui expostas,
confeccionadas com materiais reciclados, confrontam-nos com a realidade do descarte desenfreado e inspiram-nos a adotar práticas mais sustentáveis.
Através da arte, podemos transformar o lixo em tesouro e construir um futuro mais verde.

Há mais de 30 anos produzo música e arte utilizando e reciclando dezenas de materiais.
O Homem já está a viver a crédito neste único mundo que temos para viver.

Não adianta falarmos; temos que gritar, fazer barulho, partir tudo, já não basta falar.
Não podemos ter países, instituições e pessoas a falar sobre reciclagem e, todos os dias, vestirem e calçarem roupa nova, usando tecnologia do mais recente, enquanto a outra é descartada para uma gaveta ou para o lixo.

Não podemos ter Portugal como o segundo maior exportador de carne de tubarão do mundo e nada fazermos para mudar (ver informação na net).

O planeta foi um empréstimo que o mundo animal nos concedeu e nós estamos a hipotecar o futuro da humanidade.
Somos a única espécie viva que consegue ser cruel, ao ponto de se matar a si mesma.

Temos que mudar hábitos que começam em nós mesmos e abdicar de comodidades.
O plástico não é um mal, mas sim o último gesto que, mais uma vez, o Homem faz com ele.

PARE, PENSE e PRATIQUE.

Obras Expostas:

  • MISTA – Tampas de plástico, placa eletrónica, fios elétricos – 30x15x10 cm – Sapatilha I (1)

  • ESCULTURA-MISTA – Açúcar, madeira, resina – 27x30x30 cm – Doce-Amor – 2021

  • TELA ACRÍLICA MISTA – 116x89 cm – Maior Idade ou Pessoa – 2008


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Eleições Autárquicas 2025 – Póvoa de Lanhoso - Partido: CHEGA

Eleições Autárquicas 2025 – Póvoa de Lanhoso
Partido: CHEGA



Candidato à Câmara Municipal:
José Diego Gonçalves

  • Idade: 59 anos

  • Profissão: Comercial

Funções Políticas:

  1. Presidente da Mesa da Assembleia do Conselho de Braga

  2. Conselheiro Nacional

  3. Candidato à Junta de Freguesia de São Vicente nas Autárquicas de 2021

  4. Presidente da Concelhia da Póvoa de Lanhoso

  5. Candidato a Deputado pelo Círculo Eleitoral de Braga nas Legislativas de 2024 e 2025

  6. Mandatário pelo Círculo Eleitoral de Braga do Dr. André Ventura

  7. Vice-Presidente do Conselho de Jurisdição da Distrital de Braga

  8. Candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso


Candidatos à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso:

  1. José Manuel de Freitas Diego Gonçalves

  2. Mariana Clarisse Tavares Gomes

  3. João Luciano Pinto da Conceição

  4. Donária Isabel Alves Correia

  5. Luís Carlos Fernandes Pereira

  6. Sónia Manuela Loureiro da Silva

  7. Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva


Candidatos à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso:

  1. Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva

  2. Sónia Manuela Loureiro da Silva

  3. Mariana Clarisse Tavares Gomes

  4. João Luciano Pinto da Conceição

  5. José Carlos da Silva Oliveira Gouveia

  6. Donária Isabel Alves Correia

  7. Luís Carlos Fernandes Pereira

  8. Bruno Daniel Freitas Pontes

  9. Ana Sofia Oliveira Barros

  10. Gonçalo Sena Carneiro Rocha dos Santos


Propostas para a Póvoa de Lanhoso:

  • Prevenção de Segurança: mais patrulhamento, menos criminalidade

  • Apoio às famílias: berçários e infantários públicos para quem trabalha

  • Mais emprego: atrair empresas e pôr a Póvoa a crescer

  • Estradas sem vergonha: requalificação total das vias do concelho

  • Saneamento para todos: nem mais uma freguesia esquecida

  • Saúde com dignidade: serviços de qualidade, médicos presentes

  • Baixar o IMI: menos impostos, mais justiça para os povoenses

  • Rever o PDM: acabar com bloqueios absurdos ao desenvolvimento

  • Respeito pelos idosos: apoio real a quem construiu a nossa terra

  • Luz nas ruas: segurança para todos

  • Habitação jovem: facilitar o acesso à casa para quem quer ficar na Póvoa

  • Agricultura com futuro: apoio ao agricultor povoense, menos burocracia e mais produção nacional

  • Proteção Civil reforçada: combate sério aos incêndios e apoio imediato às populações

  • Cuidar dos animais: punir quem os abandona

  • Criação de Carrinha de Apoio ao Cidadão



Enviado por: Mariana Tavares

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

O estudante é que é o bicho porco

O estudante é que é o bicho porco:


Diz o ditado popular que o trolha é bicho porco. Mas quem já entrou nas residências estudantis e nas salas da ETH Zürich sabe que a verdade é outra. O trabalhador das obras, coberto de pó e cimento, guarda mais dignidade no trato do espaço que pisa do que muitos dos futuros engenheiros e académicos que se sentam nos bancos da universidade.

Eu sei do que falo. Trabalhei lá, muito tempo. Entrei nos corredores, nas salas de aula, nos quartos e nas salas de estar. Fui chamado a limpar, a pôr ordem onde o desmazelo reinava. O que encontrei não parecia ambiente de estudo, nem casa de juventude. Era um cenário de desordem total, como se ninguém habitasse ali com respeito ou consciência do espaço partilhado.

As salas de aula, que deviam ser templos do saber, estavam cobertas de garrafas e papeis e chicletes espalhadas pelo chão, restos de comida, lixo abandonado em cada canto. Não se tratava de uma noite de copos nem de uma exceção festiva. Era o quotidiano. Durante o dia, enquanto estudavam, bebiam, descansavam nos sofás, tratavam o espaço como extensão privada dos seus quartos, como se fosse a sua casa, mas sem qualquer cuidado. Quando partiam, ficava atrás deles o caos, sempre com a certeza de que alguém viria limpar.

As salas de estar e de estudo não eram melhores. Sofás tombados, manchados, rotos, usados sem respeito. Corredores desarrumados, pilhas de objetos e resíduos. Uma atmosfera pesada, de clausura, que não lembrava uma residência académica, mas sim um espaço de confinamento. Pior do que prisão, porque até numa cadeia existe disciplina. Ali, a liberdade era confundida com abandono.

E a pergunta impõe-se: que imagem se constrói do estudante, esse símbolo de futuro e inteligência, quando se olha de perto o espaço que habita? 
É fácil falar da excelência da ETH, das descobertas científicas, dos prémios nobel. Mas quem viu por dentro sabe: entre quatro paredes, o retrato é outro. É desmazelo, é sujidade, é desrespeito pelo espaço comum e pelos trabalhadores invisíveis que o mantêm limpo. 

Esses trabalhadores, como eu fui, chegam de manhã ou ao fim do dia, entram em silêncio, saco de plástico, balde e esfregão na mão, e recolhem não apenas o lixo, mas também a vergonha que os outros deixam. O cheiro insuportável, garrafas vazias, restos de álcool, papeis rasgados, sofás desfeitos. Tudo apanhado e ensacado, carregado em silêncio, para que no dia seguinte a fachada volte a parecer imaculada.

A catástrofe não está apenas no lixo. Está no hábito. Na rotina instalada de viver como se o espaço público não fosse de ninguém. De estudar, dormir, beber e voltar a estudar deixando sempre a marca de destruição atrás. Como se a inteligência académica dispensasse a disciplina e o respeito.

E, no entanto, o ditado repete-se lá fora: o trolha é que é bicho porco. Injustiça maior não pode haver. Porque aquele que trabalha na obra respeita o chão onde põe os pés, e aquele que limpa carrega todos os dias a sujidade alheia com mais honra do que os que se dizem herdeiros da ciência. A verdade, nua e crua, é esta: muitas vezes, o verdadeiro bicho porco é o estudante.

Anonimato 

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A cultura ucraniana ergue-se em zurique através dos símbolos

A cultura ucraniana ergue-se em zurique através dos símbolos:


Neste agosto, em pleno coração da suíça, a voz da ucrânia fará ecoar a sua memória e a sua esperança. No dia 20 de agosto, véspera da independência ucraniana, a associação ucraniana de estudantes e académicos em zurique, em colaboração com a iniciativa internacional symbols of identity, abre as portas da prestigiosa eth zürich a uma celebração que é mais do que um evento cultural: é um gesto de resistência, de pertença e de futuro.

Às 18h30, o auditório da eth receberá a projeção de sombras dos antepassados esquecidos, obra-prima de serhiy paradzhanov, um filme poético mergulhado nos rituais, no folclore e nas imagens simbólicas da cultura hutsul. Um cinema onde cada cena é rito, cada silêncio é herança e cada gesto é memória.

Às 20h30, no edifício hib, segue-se a oficina rushnyk da unidade. Ali, através da antiga técnica de estampagem ucraniana vybyika, cada participante inscreverá no tecido um símbolo, uma marca de presença e de ligação. Mais do que artesanato, o pano que nasce deste gesto será comunhão, um testemunho coletivo de solidariedade e de identidade partilhada.

A entrada é livre, e o convite estende-se a todos: à comunidade ucraniana na suíça e a quantos reconhecem na cultura um território de identidade, de memória e de experiência comum.

Serão recolhidas fotografias, mas também impressões invisíveis, aquelas que se guardam no espírito.

Este encontro, que se ergue sob o teto da eth zürich, onde já trabalhei e onde a ciência dialoga com a cultura, mostra que a universidade não é apenas templo do saber, mas também espaço de encontro entre povos, memórias e símbolos.

autor: Quelhas

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Suíça, o teatro do controlo: a máquina da RAV que pune, vigia e silencia os desempregados

Suíça, o teatro do controlo: a máquina da RAV que pune, vigia e silencia os desempregados


Na Suíça, onde o relógio governa a vida e a pontualidade é virtude nacional, esconde-se um mecanismo implacável de controlo estatal: a RAV – Regionales Arbeitsvermittlungszentrum, o centro de desemprego que, ao invés de proteger, vigia, manipula e castiga.

O caso que hoje trazemos à luz é apenas mais um reflexo de um sistema que trata os desempregados como súbditos, e não como cidadãos com direitos. Uma engrenagem burocrática que, sob o pretexto da eficiência, obriga, exige, ameaça, e pune, como se estivéssemos sob tutela, como se fôssemos crianças mal-comportadas sob vigilância permanente de um Estado-Pai disciplinador.

Um trabalhador temporário numa gráfica vive esta realidade na pele. Sem contrato escrito, como é habitual no sector, trabalha quando o chamam, pára quando há pausa. Não sabe quando volta, nem a gráfica sabe. Mas isso, para a RAV, pouco importa.

Querem saber que dias ele trabalhará nas próximas semanas, como se o trabalho temporário fosse um plano traçado ao minuto. Como se a incerteza não fosse parte do próprio nome: temporário.

E se ousar fazer uma pausa, tirar férias como qualquer cidadão? Multa. Suspensão. Redução. A RAV transforma o descanso num castigo, exige marcações, impõe cursos no pico do Verão, empurra o trabalhador para actividades obrigatórias com um só fim: evitar o pagamento do fundo de desemprego a que muitos têm direito por dois anos.

Não arranjam trabalho, mas pressionam para que o trabalhador arranje por si. Não lhes interessa se estás doente, se tens consulta, se tens burnout ou cirurgia marcada. O que importa é manter o número baixo de subsídios pagos.

E quando, como neste caso, o temporário regressa ao posto de sempre, mesmo sem contrato, a RAV insiste em chamar-lhe "novo ciclo", exigindo novos papéis, novos currículos, novos relatórios. Fingem que tudo recomeça, para evitar assumir a continuidade.

Ao mesmo tempo, enviam convocações obrigatórias como esta:

"Einladung zum persönlichen Beratungsgespräch – 4. August 2025, 16:00 Uhr. [...] Dieses Gespräch ist gemäss Arbeitslosenversicherungsgesetz obligatorisch."

Se não fores, és penalizado. Se estás doente, tens de provar. Se falhares um prazo, és punido. E se fores de férias, não recebes o ordenado do fundo, mesmo tendo trabalhado antes.

Este é o retrato de uma Suíça que muitos desconhecem. Um país de direitos no papel, mas de controlo obsessivo na prática, onde o trabalhador precário é olhado com desconfiança, e tratado como potencial burlão, não como ser humano.

A pergunta impõe-se: que justiça é esta, que pede papéis a quem já vive do esforço, e silêncio a quem clama por dignidade?

A máquina continua a girar, impávida. Mas aqui, nesta página, a voz do trabalhador anónimo — como a de tantos outros — não será abafada.

autor: quelhas
revista repórter X


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JOÃO CARLOS QUELHAS: A HORA DE MUDAR PORTUGAL É AGORA:

JOÃO CARLOS QUELHAS: A HORA DE MUDAR PORTUGAL É AGORA:


Portugueses, residentes e emigrantes,
Dizei com verdade no coração:
Estais contentes com os governantes do passado?

Estais satisfeitos com Luís Marques Mendes, figura do PSD, partido do sistema, sempre fiel ao poder instalado? Com António José Seguro, também ele do sistema, apoiado pelos mesmos que conduziram Portugal à ruína? E com Gouveia e Melo, que serviu a Armada Portuguesa, mas que agora se apresenta apoiado pelos partidos e interesses de sempre?

Não viveram e sustentaram todos eles o mesmo sistema corrupto que esvaziou as aldeias, empobreceu as famílias, expulsou milhões de portugueses para o estrangeiro e destruiu o orgulho nacional?

Não será chegada a hora de mudar Portugal pelos residentes e pelos emigrantes?

Portugal precisa de um Presidente da República que não seja político, que seja isento, com ideias claras e conhecimento de vida real. Um Presidente que traga o povo para dentro de Belém, que convoque como assessores os conselheiros das comunidades, os deputados da emigração, os presidentes de câmara, das associações, dos sindicatos, a verdadeira representação popular.

Eu, Quelhas, emigrante português, homem livre, trabalhador, escritor, conhecedor das dores do povo, serei o melhor Presidente da República Portuguesa de sempre.

Mas para isso, preciso de vós.
Assinai o formulário para que eu possa reunir as 7 500 assinaturas exigidas por lei, e assim ser oficialmente nomeado como candidato à Presidência da República Portuguesa.

Portugal é de todos, e todos juntos o podemos mudar.
A coragem está em erguer a voz. A esperança está em assinar.

autor: Quelhas


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O serviço de água mais caro do país

O serviço de água mais caro do país


Como pode um presidente pretender governar de novo os destinos dos povoenses, quando em vez de baixar o valor caríssimo da água e da contagem de contadores, continua a fechar os olhos a uma realidade que todos conhecem, mas poucos ousam denunciar.

Há milhares de emigrantes que, estando fora, são obrigados a pagar sem consumir, apenas porque um sistema injusto assim o impõe. Como pode haver justiça quando se cobra por ausência, quando a água que não corre pelos canos é transformada em receita contra quem tanto trabalhou e teve de partir.

A cada débito direto que chega, como este de 16,05 euros para muitos que nem cá vivem, o povo sente a dureza de um poder municipal que parece não ouvir nem sentir. Isto não é apenas uma conta, é um grito silencioso de indignação que se espalha de casa em casa, de emigrante em emigrante.

Se queremos futuro, tem de começar por aqui, na verdade simples e nua: a água não pode ser ouro, o contador não pode ser cadeia.

autor: Quelhas

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Suíça intrometida não olha pelos seus e quer dar santidade a Putin

A Suíça mete-se em tudo, até no que não deve e, mete muita gente na 'merda' quando tem doenças ou acidentes ou na reforma, quer na pensão, quer nos impostos sobre dinheiro que já é nosso.


A Suíça tem sempre cultivado a imagem de neutralidade e ordem, mas essa neutralidade, vista de fora, muitas vezes se transforma em uma interferência discreta, mas poderosa, nos assuntos do mundo. Oferecer imunidade a alguém como Putin para que um palco de conferência se realize mostra a sua capacidade de negociar acima das regras, de mover-se com diplomacia, com cálculo e influência.

Ao mesmo tempo, dentro das suas fronteiras, a Suíça mostra uma frieza desconcertante. Pessoas que enfrentam doenças, acidentes ou que dependem de pensão são sujeitas a burocracia rígida, decisões evasivas e empurrões intermináveis de um lado para o outro. O mesmo Estado que protege e favorece líderes mundiais falha em proteger os seus próprios cidadãos, muitas vezes complicando-lhes a vida, atrasando direitos que já lhes pertencem, ou aplicando impostos sobre dinheiro que é deles por direito.

Este contraste é brutal e poético: uma nação que brilha nas negociações globais, mas tropeça na justiça social doméstica. Mostra que o poder e a organização não significam humanidade, e que, enquanto alguns beneficiam da diplomacia e da neutralidade suíça, outros pagam com sofrimento, demora e injustiça.


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