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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Transição Bülach: Um futuro sustentável para todas as gerações

Transição Bülach: Um futuro sustentável para todas as gerações


No coração do bairro Herti, a Transição Bülach prepara-se para mais um momento de encontro e celebração no Büüli Fäscht. Um espaço onde famílias, crianças e adultos se encontram, sorriem e partilham experiências, num espírito de cuidado pelo amanhã e pelos que ainda virão.

Embora a Revista Repórter X esteja sediada na zona nova de Bülach, a festa irá acontecer na parte baixa e antiga do bairro, onde as ruas carregam memórias e histórias de gerações passadas. Ali, cada pedra, cada esquina, parece sussurrar a ligação entre passado e presente, criando o cenário perfeito para uma celebração que une comunidade e futuro.

O programa da Zona Familiar é vasto e encantador. Entre carrosséis que giram sob o sol, autoestradas de carros solares que despertam a curiosidade dos mais pequenos e maqueta de comboios que fascina todas as idades, cada detalhe foi pensado para unir, envolver e alegrar. Por tradição, os avós levam os miúdos a andar no mini carrossel, a deliciarem-se com guloseimas e a escolher pequenos brinquedos no Wusl Me Tsca, enquanto os sorrisos se multiplicam e se tornam memórias que aquecem o coração. Os aromas de pizza acabada de fazer, crepes, bolos caseiros e bebidas frescas preenchem o ar, convidando todos a partilhar momentos simples e memoráveis.

Como ponto alto da festa, a Jazz Lounge abrirá portas na sexta e no sábado, das 22h00 às 03h00, oferecendo sons suaves e envolventes que transformam a noite num espaço de contemplação e prazer. É um convite para celebrar a vida, a música e a comunidade, mesmo após o cair do sol.

Este é um festival para todas as gerações, criado com muito cuidado, atenção aos detalhes e uma profunda consciência de que cada gesto, cada escolha, contribui para um futuro mais sustentável e humano. No vídeo oficial, a Transição Bülach revela o que os motiva, partilha sonhos e inspira cada visitante a participar ativamente na construção de um amanhã mais verde, mais justo e mais alegre.

A Transição Bülach não é apenas um movimento; é uma promessa de que cada pequena ação, cada sorriso partilhado, cada momento vivido em comunidade, conta para deixar às próximas gerações um mundo melhor.

Prof. Ângela Tinoco 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Os políticos vendem-se ao diabo.

Os políticos vendem-se ao diabo:


Cada cabeça sua sentença, é certo, mas neste mundo moderno parece que há uma só sentença: o proveito próprio. Vemos homens e mulheres que não se movem por ideais, mas por dividendos. Encostam-se, onde cheiram que há imposto, taxa, rendimento fácil. Tanto nas empresas como na política, em tudo que os cerca, a bússola aponta sempre para o lucro pessoal, nunca para o bem comum.

A política tornou-se escada para ambições mesquinhas, não tribuna de serviço público. São pessoas interesseiras, cuja vocação é sugar do erário, fingindo servir. Apropriam-se de cargos pagos com o suor do povo, não para erguer a pátria, mas para alimentar o próprio banquete. E quando largam o poder, depois de o exercerem sem honra, não merecem sequer a memória da autoridade que lhes foi conferida.

Perderam o sentido de missão. Já não há vergonha, nem nobreza. Apenas cálculo, tráfico de influências, alianças por conveniência. E o povo, desiludido, aprende a desconfiar de tudo e de todos. Mas a esperança não morre. O futuro há-de exigir contas. E há-de erguer-se uma geração que sirva, e não se sirva.

Há pessoas e pessoas que vieram da pobreza, dos tempos da censura e da repressão, dos dias da PIDE, onde até o pensamento era vigiado. Hoje vivemos em liberdade, e que liberdade! Uma liberdade moderna, ruidosa, cheia de opinião e rede social. Mas o que fizemos com ela? Usamo-la como bandeira, mas poucos a honram.

Muitos que outrora eram oprimidos, logo que se viram livres, trataram de oprimir. Da PIDE, passaram para o CDS, e dali saltaram para onde houvesse rendimento, visibilidade, um lugar ao sol. Quando não encontraram “taxa” de proveito, mudaram de trincheira. Uns para o PS, outros para o PSD, outros ainda para o Chega ou para o PCP, conforme o vento, conforme o palanque, conforme a ocasião.

São troca-tintas. Sem escrúpulos, sem raízes, sem convicções. Cambiam de cor como o camaleão muda de pele. Vão onde cheira a tacho, onde podem colher sem semear. E o fazem sempre à custa do povo, do contribuinte que paga, que trabalha, que aguenta. São profissionais da sobrevivência política, transformando o serviço público em palco de vaidades e armazém de interesses.

O mesmo se diga dos que nasceram no seio comunista e hoje vestem o fato do liberal, ou do social-democrata, ou do populista. Vice-versa, e vice-versa, e vice-versa. Já não são ideias que os movem, é a conveniência. E quando um povo é conduzido por quem não crê em nada senão em si próprio, esse povo está em perigo. Mas o tempo há-de separá-los. Porque a verdade, ainda que demore, acaba sempre por chegar.

Todos aqueles que não eram nada e que cresceram — porque tiveram a habilidade de crescer, e disso ninguém lhes pode tirar o mérito — cresceram à boleia de um sistema que lhes abriu portas. Foram-lhes dadas oportunidades. E toda a gente, sim, merece uma oportunidade. Mas o que se faz com ela é que define o carácter.

Houve os que, com essa chance, arregaçaram as mangas, suaram, construíram, deram algo de si ao país, ao povo, à causa. Mas houve também os outros. Os que usaram essa porta como entrada para a ambição pessoal. Trabalharam, sim — mas apenas para o seu bolso esquerdo. E ainda por cima vestem-se de arrogância. Não falam com o povo. Não têm diálogo. São eleitos pelo voto dos humildes, mas mal alcançam o cargo, esquecem-se do cheiro da terra.

Não respondem a perguntas, não atendem e-mails, não devolvem chamadas. Passam nas ruas como se fossem feitos de outra matéria, nariz empinado, olhar distante. E no entanto, quando chega a hora da conveniência, dos comícios, das televisões, dos aplausos comprados, aí estão eles, aos beijos e aos abraços, a prometer mundos e fundos com um sorriso colado à cara. Falsos. Iguais ou idênticos ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mestre do teatro cordial, da palavra leve, da presença vazia.

Diante disto, só me ocorre uma frase antiga, crua, mas honesta: vou tomar-me no cú — porque, ao acreditar em tantos deles, fui ingénuo. Mas não mais. Que venha o tempo da clareza, que caia a máscara dos fingidos, e que o povo acorde da ilusão. Porque já basta de sermos servos de quem só se quer servir.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PORTUGUESES, CHEGOU A HORA DE DIZER BASTA

PORTUGUESES, CHEGOU A HORA DE DIZER BASTA

Apresento-me como pré-candidato à Presidência da República, mas para que esta voz se torne oficial preciso de 7.500 assinaturas.

Serei o Presidente de todos os portugueses, com a certeza inabalável de que a vitória será conquistada logo à primeira volta. (Assinem o formulário!)
Não porque eu seja um homem de promessas fáceis, mas porque todos os outros candidatos são fracos, sem ideias e submissos ao sistema que corrói Portugal.
Além disso, ao longo dos anos, os nossos emigrantes têm sido constantemente discriminados. Reparem: quando os fogos devastam Portugal, as casas dos emigrantes não são sequer contabilizadas para apoios de reconstrução.
Eu não sirvo os partidos, eu sirvo o povo.


OS MEUS VALORES

Os meus valores são simples e imutáveis, tal como a vida nos ensinou:
– ser pontual,
– avisar com antecedência,
– agradecer,
– pedir por favor,
– cumprir o que combina,
– reconhecer o esforço alheio,
– ser ético,
– falar a verdade,
– dar satisfação a quem se deve,
– responder com educação.

É nesta matriz de carácter que se constrói um Presidente.


EM DEFESA DOS EMIGRANTES

Ergo a minha voz em defesa dos emigrantes, que são a pátria espalhada pelo mundo:
– defendo os pais a quem a KESB roubou os filhos,
– defendo os lesados da SUVA e da SVA que adoeceram ou sofreram acidentes e não veem os seus direitos reconhecidos,
– defendo os pensionistas e os que caminham para a reforma, a quem Suíça e Portugal retiram sobrevivência ao contarem o rendimento do cônjuge,
– defendo o fim do RNH, esse regime injusto que cobra entre 10% e 40% ao emigrante quando regressa cansado de uma vida de trabalho.


EM DEFESA DE PORTUGAL

Defendo também Portugal, a nossa terra sagrada, que precisa de justiça e não de mais palavras ocas:
– baixar o IVA, o IMI, a água e o gás, garantindo contadores gratuitos ao emigrante que não os utiliza,
– acabar com a imunidade política que protege os corruptos,
– instituir prisão perpétua para quem premedita o crime,
– cuidar dos nossos velhos com dignidade, sustento e amor,
– dar condições aos pais para trabalharem sem medo, sabendo que os seus filhos ficam em segurança.


Tudo o resto já sabem e podem consultar em:
👉 joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


Eu sou a voz livre que não se curva, o homem que não teme o sistema, o Presidente que Portugal precisa.

autor: João Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 24 de agosto de 2025

A máscara dos fingidos

A máscara dos fingidos:


por autor: Quelhas

Num tempo em que os discursos se tornaram ocos e os cargos públicos um trampolim para vaidades pessoais, o autor Quelhas assina este grito de alma contra a hipocrisia dos que fingem servir o povo. Uma denúncia clara, sem véus nem alianças, escrita com a coragem de quem não teme dizer a verdade. Publicamos este texto por respeito ao povo que trabalha, vota e é traído.

Os políticos vendem-se ao diabo. Cada cabeça sua sentença, é certo, mas neste mundo moderno parece que há uma só sentença: o proveito próprio. Vemos homens e mulheres que não se movem por ideais, mas por dividendos. Encostam-se, onde cheiram que há imposto, taxa, rendimento fácil. Tanto nas empresas como na política, em tudo que os cerca, a bússola aponta sempre para o lucro pessoal, nunca para o bem comum.

A política tornou-se escada para ambições mesquinhas, não tribuna de serviço público. São pessoas interesseiras, cuja vocação é sugar do erário, fingindo servir. Apropriam-se de cargos pagos com o suor do povo, não para erguer a pátria, mas para alimentar o próprio banquete. E quando largam o poder, depois de o exercerem sem honra, não merecem sequer a memória da autoridade que lhes foi conferida.

Perderam o sentido de missão. Já não há vergonha, nem nobreza. Apenas cálculo, tráfico de influências, alianças por conveniência. E o povo, desiludido, aprende a desconfiar de tudo e de todos. Mas a esperança não morre. O futuro há-de exigir contas. E há-de erguer-se uma geração que sirva, e não se sirva.

Há pessoas e pessoas que vieram da pobreza, dos tempos da censura e da repressão, dos dias da PIDE, onde até o pensamento era vigiado. Hoje vivemos em liberdade, e que liberdade! Uma liberdade moderna, ruidosa, cheia de opinião e rede social. Mas o que fizemos com ela? Usamo-la como bandeira, mas poucos a honram.

Muitos que outrora eram oprimidos, logo que se viram livres, trataram de oprimir. Da PIDE, passaram para o CDS, e dali saltaram para onde houvesse rendimento, visibilidade, um lugar ao sol. Quando não encontraram “taxa” de proveito, mudaram de trincheira. Uns para o PS, outros para o PSD, outros ainda para o Chega ou para o PCP, conforme o vento, conforme o palanque, conforme a ocasião.

São troca-tintas. Sem escrúpulos, sem raízes, sem convicções. Cambiam de cor como o camaleão muda de pele. Vão onde cheira a tacho, onde podem colher sem semear. E o fazem sempre à custa do povo, do contribuinte que paga, que trabalha, que aguenta. São profissionais da sobrevivência política, transformando o serviço público em palco de vaidades e armazém de interesses.

O mesmo se diga dos que nasceram no seio comunista e hoje vestem o fato do liberal, ou do social-democrata, ou do populista. Vice-versa, e vice-versa, e vice-versa. Já não são ideias que os movem, é a conveniência. E quando um povo é conduzido por quem não crê em nada senão em si próprio, esse povo está em perigo. Mas o tempo há-de separá-los. Porque a verdade, ainda que demore, acaba sempre por chegar.

Todos aqueles que não eram nada e que cresceram, porque tiveram a habilidade de crescer, e disso ninguém lhes pode tirar o mérito, cresceram à boleia de um sistema que lhes abriu portas. Foram-lhes dadas oportunidades. E toda a gente, sim, merece uma oportunidade. Mas o que se faz com ela é que define o carácter.

Houve os que, com essa chance, arregaçaram as mangas, suaram, construíram, deram algo de si ao país, ao povo, à causa. Mas houve também os outros. Os que usaram essa porta como entrada para a ambição pessoal. Trabalharam, sim, mas apenas para o seu bolso esquerdo. E ainda por cima vestem-se de arrogância. Não falam com o povo. Não têm diálogo. São eleitos pelo voto dos humildes, mas mal alcançam o cargo, esquecem-se do cheiro da terra.

Não respondem a perguntas, não atendem e-mails, não devolvem chamadas. Passam nas ruas como se fossem feitos de outra matéria, nariz empinado, olhar distante. E no entanto, quando chega a hora da conveniência, dos comícios, das televisões, dos aplausos comprados, aí estão eles, aos beijos e aos abraços, a prometer mundos e fundos com um sorriso colado à cara. Falsos. Iguais ou idênticos ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mestre do teatro cordial, da palavra leve, da presença vazia.

Diante disto, só me ocorre uma frase antiga, crua, mas honesta: "vai tomar no culo", porque, ao acreditar em tantos deles, fui ingénuo. Mas não mais. Que venha o tempo da clareza, que caia a máscara dos fingidos, e que o povo acorde da ilusão. Porque já basta de sermos servos de quem só se quer servir.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Exposição: O Planeta está morrendo. E você?

Exposição: O Planeta está morrendo. 

E você?


Autor: Manuel Ribeiro

Contacto: mribeiro2311@gmail.com

Convite:
A inauguração terá lugar no Porto, Alameda Shopping, em 4 de Setembro de 2025, às 18h30. A exposição estará disponível durante todo o mês de Setembro. O autor terá todo o gosto em receber visitantes interessados...


Sim, o planeta, faz parte do único local onde o Homem pode viver, é a sua Terra e morada,
Terra e gente de um planeta sem plano B; antes e depois.

Nosso planeta clama por mudanças. O Planeta Está Morrendo. E Você?
É um grito artístico em defesa do meio ambiente e do planeta. As obras aqui expostas,
confeccionadas com materiais reciclados, confrontam-nos com a realidade do descarte desenfreado e inspiram-nos a adotar práticas mais sustentáveis.
Através da arte, podemos transformar o lixo em tesouro e construir um futuro mais verde.

Há mais de 30 anos produzo música e arte utilizando e reciclando dezenas de materiais.
O Homem já está a viver a crédito neste único mundo que temos para viver.

Não adianta falarmos; temos que gritar, fazer barulho, partir tudo, já não basta falar.
Não podemos ter países, instituições e pessoas a falar sobre reciclagem e, todos os dias, vestirem e calçarem roupa nova, usando tecnologia do mais recente, enquanto a outra é descartada para uma gaveta ou para o lixo.

Não podemos ter Portugal como o segundo maior exportador de carne de tubarão do mundo e nada fazermos para mudar (ver informação na net).

O planeta foi um empréstimo que o mundo animal nos concedeu e nós estamos a hipotecar o futuro da humanidade.
Somos a única espécie viva que consegue ser cruel, ao ponto de se matar a si mesma.

Temos que mudar hábitos que começam em nós mesmos e abdicar de comodidades.
O plástico não é um mal, mas sim o último gesto que, mais uma vez, o Homem faz com ele.

PARE, PENSE e PRATIQUE.

Obras Expostas:

  • MISTA – Tampas de plástico, placa eletrónica, fios elétricos – 30x15x10 cm – Sapatilha I (1)

  • ESCULTURA-MISTA – Açúcar, madeira, resina – 27x30x30 cm – Doce-Amor – 2021

  • TELA ACRÍLICA MISTA – 116x89 cm – Maior Idade ou Pessoa – 2008


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Entre Caceteiros e Urnas: defender os direitos antes das eleições

Entre Caceteiros e Urnas: defender os direitos antes das eleições


Às portas das eleições autárquicas de 2025, coloca-se uma verdade que antecede qualquer urna ou boletim de voto: em Portugal não basta falar de democracia, é preciso vivê-la.

Nós queremos eleições e queremos sufrágio universal, mas queremos, antes de tudo, restabelecer as liberdades em todo o território nacional. Há regiões, vastas regiões do país, onde não se pode afirmar, de modo algum, que existam as liberdades democráticas.

Na Póvoa de Lanhoso, por exemplo, persistem bandos fascistas, um poder local intocável na sua raiz autoritária, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice. Muitos vestem pele de cordeiro, escondendo-se sob as siglas do partido socialista e do partido social-democrata, mas perseguem quem ousa pensar livremente, quem defende a expressão sem censura, quem se atreve a ler jornais independentes. Tentam, com compadrios e favores comprados, silenciar a Revista Repórter X.

Queremos, antes de falar de democracia, assegurar o exercício verdadeiro das liberdades e dos direitos dos cidadãos. Só depois poderemos dizer que há eleições livres em Portugal.

Prof. Ângela Tinoco, directora

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 23 de agosto de 2025

Uma mulher sozinha contra o sistema: Quando a justiça Suíça vira as costas aos mais frágeis

Uma mulher sozinha contra o sistema: Quando a justiça Suíça vira as costas aos mais frágeis


Na Suíça, onde o rigor dos relógios é símbolo da ordem e da confiança institucional, há histórias que não cabem no mostrador do tempo nem nos registos das seguradoras. Histórias que se tentam esconder nos corredores labirínticos da burocracia, mas que a Revista Repórter X vem trazer à luz com a seriedade que o silêncio impõe.

Uma, cidadã italiana residente há mais de duas décadas na Confederação, vive hoje num limbo jurídico e clínico que parece ter sido desenhado para a fazer desistir. Transplantada renal, doente crónica, viu-se subitamente privada de apoio pelas seguradoras, que recusaram cobrir exames e terapias indispensáveis à sua sobrevivência, alegando razões que desafiam a compaixão e a legalidade.

Recorreu então aos tribunais, esperando que a Justiça, último reduto dos que já perderam tudo, viesse em seu auxílio. Mas os tribunais da Segurança Social e o próprio Tribunal Federal recusaram-se a corrigir o que à vista desarmada parece um erro grotesco, uma afronta aos mais elementares direitos humanos.

Mais do que um processo administrativo, este é um retrato da indiferença com que o sistema trata quem não se dobra nem se cala. Ela não pede favores, exige apenas o que lhe pertence por direito: cuidados médicos, respeito pela dignidade, protecção de um Estado que se diz exemplar.

Num país onde se acumulam excedentes orçamentais nas mãos das seguradoras, uma doente transplantada vê-se obrigada a mendigar por justiça. Que sinal é este para os que aqui vivem, trabalham, contribuem? Que confiança pode ter o cidadão num sistema que lhe fecha as portas quando mais precisa?

A história desta cidadã é a história de muitos. Invisíveis, esmagados por formulários, esquecidos por quem devia protegê-los. Cabe-nos, como imprensa livre e responsável, dar-lhes voz. E exigir respostas.

Porque onde termina a solidariedade, começa o abismo.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega; Póvoa de Lanhoso em entrevista - autárquicas 2025

Eleições Autárquicas 2025 – Póvoa de Lanhoso Partido: CHEGA Candidato à Câmara Municipal: José Diego Gonçalves Idade: 59 anos Profissão: Comercial Funções Políticas: Presidente da Mesa da Assembleia do Conselho de Braga Conselheiro Nacional Candidato à Junta de Freguesia de São Vicente nas Autárquicas de 2021 Presidente da Concelhia da Póvoa de Lanhoso Candidato a Deputado pelo Círculo Eleitoral de Braga nas Legislativas de 2024 e 2025 Mandatário pelo Círculo Eleitoral de Braga do Dr. André Ventura Vice-Presidente do Conselho de Jurisdição da Distrital de Braga Candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso Candidatos à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso: José Manuel de Freitas Diego Gonçalves Mariana Clarisse Tavares Gomes João Luciano Pinto da Conceição Donária Isabel Alves Correia Luís Carlos Fernandes Pereira Sónia Manuela Loureiro da Silva Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva Candidatos à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso: Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva Sónia Manuela Loureiro da Silva Mariana Clarisse Tavares Gomes João Luciano Pinto da Conceição José Carlos da Silva Oliveira Gouveia Donária Isabel Alves Correia Luís Carlos Fernandes Pereira Bruno Daniel Freitas Pontes Ana Sofia Oliveira Barros Gonçalo Sena Carneiro Rocha dos Santos Propostas para a Póvoa de Lanhoso: Prevenção de Segurança: mais patrulhamento, menos criminalidade Apoio às famílias: berçários e infantários públicos para quem trabalha Mais emprego: atrair empresas e pôr a Póvoa a crescer Estradas sem vergonha: requalificação total das vias do concelho Saneamento para todos: nem mais uma freguesia esquecida Saúde com dignidade: serviços de qualidade, médicos presentes Baixar o IMI: menos impostos, mais justiça para os povoenses Rever o PDM: acabar com bloqueios absurdos ao desenvolvimento Respeito pelos idosos: apoio real a quem construiu a nossa terra Luz nas ruas: segurança para todos Habitação jovem: facilitar o acesso à casa para quem quer ficar na Póvoa Agricultura com futuro: apoio ao agricultor povoense, menos burocracia e mais produção nacional Proteção Civil reforçada: combate sério aos incêndios e apoio imediato às populações Cuidar dos animais: punir quem os abandona Criação de Carrinha de Apoio ao Cidadão Enviado por: Mariana Tavares Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

RAV; os obstaculos depende do seu consultor

RAV; os obstaculos depende do seu consultor


Um emigrante na Suíça envia, através de e-mail, uma das cartas corrigidas, retirando qualquer referência à RAV. Esclarece que não enviará a carta duas vezes e que esta representa apenas uma amostra do formato que usará para contactar as empresas. Caso a comunicação seja dirigida exclusivamente a este tipo de empresas, seguirá este modelo; caso contrário, fará um novo texto para outro tipo de emprego, e não admite ser contrariado quanto ao que pretende transmitir às firmas.

Não retirou nenhum Inserat, tendo obtido os contactos directamente pelo Google. Afirma que, em muitos anos, nenhum responsável de empresa o colocou a trabalhar com pedido de Arbeitsbemühungen por carta ou e-mail, considerando esse procedimento uma formalidade inútil. Todos os empregos que teve até hoje foram obtidos por solicitação verbal, método que continua a usar. Apenas raramente regista os trabalhos solicitados oralmente, porque a RAV é complicada ao ponto de questionar a veracidade desses pedidos, embora sejam verdadeiros. Foi assim que conseguiu todos os seus empregos.

Sabe o que deve escrever às firmas. Afirmar que está inscrito na RAV não é mentira, pois encontra-se inscrito e a trabalhar como temporário. Caso não mencione no e-mail, já o comunicou várias vezes por telefone. Explica que, quando a empresa onde trabalha tem muito trabalho e surge um Termin na RAV, é necessário adiar ou outro trabalhador ocupar o seu lugar, ponto assente entre ambas as partes. O novo Termin deve ser marcado em concordância com ambos. Quer ter clareza sobre se deve priorizar o Termine na RAV ou o trabalho, mesmo sendo temporário.

Os seus e-mails podem parecer agressivos, mas atribui a distorções de tradução, embora sempre expresse as suas ideias com educação. Quanto ao alemão, prenuncia-se mal, mas compreende muito melhor; pede que lhe falem devagar e que reformulem caso não entenda. A sua forma de falar é alta, sempre foi assim; para ele, é falar normal. Realiza também discursos públicos, mantendo a voz elevada.

Sobre o direito ao Fundo-Desemprego, já respondeu diversas vezes à UNIA, RAV e Amt Für Arbeiten. A decisão de suspender ou não o Fundo-Desemprego não cabe à RAV; cabe-lhe a si decidir. Procura cumprir o seu dever, e considera que o funcionário da RAV tem obrigação de cooperar com a situação de trabalhador temporário. Caso estivesse em casa, a intervenção poderia ser maior, mas como temporário, deve haver harmonia entre as partes.

Raramente atende telefonemas de números não registados, devido a spam, e quando trabalha é proibido atender chamadas. Portanto, a RAV deve sempre escrever por e-mail, sem telefonar, assim como os empregadores devem responder por e-mail. Ele cumpre a obrigação de enviar e-mails, enquanto outros evitam responder.

Em termos de saúde, sempre trabalhou, mas possui limitações físicas: peso, altura, sensibilidade a temperaturas, cheiros fortes, calor, humidade, entre outros entraves. A língua e a saúde são os maiores obstáculos. Se falasse melhor alemão, poderia trabalhar num escritório, num supermercado ou em chefia, mas, tal como está, encontra-se condenado, sem possibilidade de buscar trabalho mais adaptado. A saúde define a sua capacidade de manter alguma vida.

Confessa ter sido maltratado ao longo da carreira, não pessoalmente, mas em termos de empregabilidade: abusos no trabalho, falta de segurança, manipulação de cargas pesadas com o seu problema de saúde, subir e descer escadas com aspirador às costas, tarefas de limpeza em ambientes de pó, mudanças de temperaturas entre o frio e o calor e mudanças constantes de turnos, horários de refeição e sono que afectam a imunidade. Queixa-se de empresas que abusam dos trabalhadores e ignoram os limites de cada um; recusa abandonar postos de trabalho voluntariamente, embora o pensasse fazer.

O maior problema é a falta de segurança: trabalhadores cumprem o dobro do que outros não fazem, sem que os chefes intervenham. Observou colegas a serem maltratados, verbal e fisicamente, até com objectos atirados. Felizmente, nunca foi alvo de abuso intelectual ou psicológico, mas testemunhou comportamentos graves contra jovens.

Ama o seu trabalho, embora com mudança constante de turno que o afectam corporalmente. Só considera mudar se surgir uma posição adaptável, fixa e com salário maior; caso contrário, permanece onde está. Prefere trabalhar oito, nove ou dez meses por ano do que perder esta empresa para sempre ao aceitar outro emprego temporário. Considera melhor garantir o que tem do que arriscar perder, reconhecendo que, de momento, sem direito à RAV, embora lutando pelo prolongamento do Fundo-Desemprego, deve decidir o que é melhor para si.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:


No próximo dia 5 de Setembro de 2025, a vila da Póvoa de Lanhoso será novamente palco de um momento de união e reconhecimento: a celebração do aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Uma data que não é apenas um marco no calendário, mas antes um tributo à coragem, ao espírito de serviço e à entrega de homens e mulheres que fazem da sua vida um acto contínuo de dedicação ao próximo.

A iniciativa conta com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, reforçando a importância da solidariedade e da partilha entre instituições que, lado a lado, dão rosto à identidade comunitária.

Entre os pontos altos do programa, destaca-se o tradicional desfile das viaturas da corporação, este ano agendado para as 19h00, um momento carregado de simbolismo que enche as ruas de sirenes, luzes e aplausos, lembrando a cada povoense que, por trás do uniforme, existe um coração voluntário sempre pronto a socorrer.

Mais do que festa, esta celebração é encontro, é memória e é futuro. É agradecer o passado, honrar o presente e renovar a esperança de que o voluntariado e a humanidade nunca se apagam na terra povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial