Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Suíça: Trabalhador temporário de 63 anos denuncia exclusão injustificada do direito ao subsídio de desemprego

Suíça: Trabalhador temporário de 64 anos denuncia exclusão injustificada de direito ao subsídio de desemprego

Fonte: Redacção da Revista Repórter X

Um trabalhador residente na Suíça, actualmente em funções como temporário numa gráfica, apresentou uma queixa formal contra várias entidades federais, incluindo o Amt für Wirtschaft und Arbeit, a Unia Arbeitslosenkasse, a RAV e o SECO, denunciando graves falhas na reavaliação do seu direito ao subsídio de desemprego e ao prolongamento legal do prazo de apoio, apesar dos descontos efectivos realizados.

Com 64 anos de idade e largos anos de contribuições, o cidadão alega ter trabalhado e descontado durante mais de 28 meses nos últimos anos, incluindo nove meses no decurso de 2024 e quatro meses já em 2025. Actualmente, mantém vínculo profissional com uma empresa de impressão e tem regresso marcado ao trabalho em finais de Agosto, sempre que é chamado, em regime contratual legalmente reconhecido.

Apesar desta situação activa, a Unia Arbeitslosenkasse terá desconsiderado estes períodos de trabalho no cálculo do direito ao subsídio, contando apenas os meses até Dezembro de 2023. Como consequência, foi emitida uma decisão de cessação do apoio financeiro, ignorando o que está claramente previsto na legislação suíça (AVIG, Artigos 13.º e 27.º), que garante até 520 dias de subsídio de desemprego a pessoas com mais de 55 anos com carreira contributiva suficiente.

O que torna o caso ainda mais alarmante é o comportamento relatado por parte da conselheira da RAV, que marcou um encontro obrigatório (Termin) para o dia 4 de Agosto de 2025, sabendo que o trabalhador estará a exercer funções nessa data. A recusa em faltar ao trabalho, o que implicaria ser substituído e perder o posto, foi comunicada atempadamente. Ainda assim, segundo a denúncia, a conselheira insistiu na obrigatoriedade da presença e terá mesmo sugerido que, em caso de ausência, o trabalhador poderia ser excluído do sistema da RAV.

O denunciante exige agora, de forma fundamentada, a correcção imediata dos meses contributivos contabilizados, o reconhecimento do seu direito ao prolongamento ou renovação até ao máximo legal, a anulação de qualquer penalização relacionada com a sua ausência justificada ao Termin, e garantias de que a sua situação de trabalho temporário será integrada de forma justa e legal na análise dos seus direitos.

Este caso põe em causa a articulação entre trabalho temporário e direitos sociais na Suíça, levantando sérias dúvidas sobre a forma como trabalhadores mais velhos e ainda activos são tratados pelo sistema. A tentativa de exclusão administrativa, num quadro em que o cidadão cumpre os critérios legais e continua a trabalhar, revela uma possível falha estrutural na aplicação da lei e no respeito pela dignidade laboral.

A Revista Repórter X continuará a acompanhar este processo e a dar voz a quem, contribuindo activamente para a sociedade, se vê ameaçado por mecanismos burocráticos cegos e injustos.

autor: Quelhas.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

HOJE VIVEMOS UMA PIDE MODERNA

HOJE VIVEMOS UMA PIDE MODERNA:


Dizes que o regime de Salazar era mau, e tens razão, pois era um regime fechado, de censura e de medo, um tempo em que a palavra não era livre e a sombra da polícia política rondava cada esquina. Não era liberdade, era silêncio forçado.

Mas olha bem, hoje que te dizem que és livre, pergunta-te: és mesmo?

És livre quando o Estado te leva três quartos do suor que ganhas?
És livre quando vês a corrupção instalada como hábito e a incompetência a subir a escada do poder?
És livre quando a criminalidade cresce e o medo se tornou vizinho?
És livre quando os professores, outrora respeitados, são agora insultados e agredidos?
És livre quando as aldeias vão morrendo sem escola, sem posto de correio, sem GNR, abandonadas ao esquecimento?
És livre quando vês o parlamento transformado em palco de insultos, e não em casa de debate elevado?
És livre quando os de fora são postos antes dos de dentro?
És livre quando a imprensa se vende a interesses e fabrica a realidade?
És livre quando a política é feira de vaidades e não serviço à nação?

Dizem-te que a democracia venceu, mas se não podes falar sem medo de ser censurado, se não podes questionar sem ser rotulado, se não podes afirmar a tua cultura sem ser acusado, então que liberdade é esta?

Sim, o salazarismo não era solução, pois a prisão da alma não é caminho. Mas a mentira de hoje também não é liberdade. Liberdade não é escolher entre dois senhores, nem viver sob a tirania dos interesses. Liberdade é ser-se dono de si, é servir o país antes de servir partidos, é dar voz ao povo antes de dar palco ao poder.

A verdadeira liberdade ainda está por nascer.

A liberdade de um povo hoje termina quando aqueles que pomos no poder assim quiserem.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:

Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso:


No próximo dia 5 de Setembro de 2025, a vila da Póvoa de Lanhoso será novamente palco de um momento de união e reconhecimento: a celebração do aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Uma data que não é apenas um marco no calendário, mas antes um tributo à coragem, ao espírito de serviço e à entrega de homens e mulheres que fazem da sua vida um acto contínuo de dedicação ao próximo.

A iniciativa conta com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, reforçando a importância da solidariedade e da partilha entre instituições que, lado a lado, dão rosto à identidade comunitária.

Entre os pontos altos do programa, destaca-se o tradicional desfile das viaturas da corporação, este ano agendado para as 19h00, um momento carregado de simbolismo que enche as ruas de sirenes, luzes e aplausos, lembrando a cada povoense que, por trás do uniforme, existe um coração voluntário sempre pronto a socorrer.

Mais do que festa, esta celebração é encontro, é memória e é futuro. É agradecer o passado, honrar o presente e renovar a esperança de que o voluntariado e a humanidade nunca se apagam na terra povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave ou Romaria dos Bifes e dos Melões – Sempre no Primeiro Domingo de Setembro

Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave ou Romaria dos Bifes e dos Melões, sempre no Primeiro Domingo de Setembro:


É no primeiro Domingo de Setembro que a freguesia de Taíde, no concelho da Póvoa de Lanhoso, se enche de fé, cores e aromas, celebrando a Romaria de Nossa Senhora de Porto D'Ave, conhecida por muitos como a Romaria dos Bifes e dos Melões. Um encontro que não é apenas religioso, mas antes uma manifestação viva da cultura e da tradição popular, onde se cruzam devoção, gastronomia e memória coletiva.

O Santuário de Nossa Senhora do Porto de Ave, construído originalmente em 1730 por Francisco Magalhães Machado, tornou-se ao longo dos séculos um local de referência para os peregrinos. A imagem da Virgem, conhecida como “Senhora dos Milagres”, conquistou fama pela multiplicidade de relatos de graças alcançadas, atraindo fiéis de toda a região. Em 1874, o templo recebeu a elevação à categoria de Santuário Real, testemunho da importância da devoção mariana na história local.

A igreja do santuário apresenta uma arquitectura barroca, com nave central adornada por azulejos joaninos do século XVIII e uma capela-mor de talha dourada rococó. A Via Sacra, que sobe o monte adjacente, convida os peregrinos a momentos de reflexão, culminando numa fonte ornamentada com figuras simbólicas que evocam a vida e os ensinamentos de Cristo e da Virgem Maria.

Anexo ao santuário, o Museu de Arte Sacra Popular guarda ex-votos dos séculos XVIII e XIX, testemunhos de fé e gratidão que narram a história de milhares de devotos. Desde 1853, a Real Confraria de Nossa Senhora do Porto de Ave organiza os eventos e preserva o património, mantendo viva a tradição secular.

A romaria combina a espiritualidade com o convívio e a gastronomia. Entre missas, procissões e cânticos, os visitantes partilham bifes e melões, alimentos que se tornaram símbolos da festa, lembrando que a devoção pode também celebrar a alegria da mesa e da comunidade. É um momento de encontro, memória e futuro, onde a fé se entrelaça com a identidade e a cultura povoense.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Na Póvoa de Lanhoso persistem bandos fascistas, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice

Na Póvoa de Lanhoso persistem bandos fascistas, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice:


Às portas das eleições autárquicas de 2025, coloca-se uma verdade que antecede qualquer urna ou boletim de voto: em Portugal não basta falar de democracia, é preciso vivê-la.

Nós queremos eleições e queremos sufrágio universal, mas queremos, antes de tudo, restabelecer as liberdades em todo o território nacional. Há regiões, vastas regiões do país, onde não se pode afirmar, de modo algum, que existam as liberdades democráticas.

Na Póvoa de Lanhoso, por exemplo, persistem bandos fascistas, um poder local intocável na sua raiz autoritária, milícias de caceteiros que se movem sob o silêncio cúmplice. Muitos vestem pele de cordeiro, escondendo-se sob as siglas do partido socialista e do partido social-democrata, mas perseguem quem ousa pensar livremente, quem defende a expressão sem censura, quem se atreve a ler jornais independentes. Tentam, com compadrios e favores comprados, silenciar a Revista Repórter X.

Queremos, antes de falar de democracia, assegurar o exercício verdadeiro das liberdades e dos direitos dos cidadãos. Só depois poderemos dizer que há eleições livres em Portugal.

Prof. Ângela Tinoco, directora

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O CAFÉ STARBUCKS ESTÁ A TIRAR O SONO A MUITA GENTE: UMA BEBIDA QUE MERECE DESCONFIANÇA

O CAFÉ STARBUCKS ESTÁ A TIRAR O SONO A MUITA GENTE: UMA BEBIDA QUE MERECE DESCONFIANÇA:


Na aparência, o Starbucks é um café moderno. Vende imagem, estilo e conforto. Mas por trás do marketing bem montado, existe uma realidade que não deve ser ignorada: o café servido em chávena pequena, o chamado curto ou médio, tem causado desconforto e efeitos pouco comuns em milhares de pessoas.

É uma experiência repetida: basta uma chávena ao fim do dia — por volta das 22h — para que o sono desapareça por completo. Pessoas acordam até às 3 ou 4 da manhã, sem conseguir adormecer, mesmo cansadas e num ambiente tranquilo. Para muitos, a única forma de forçar o descanso é levantar-se, comer, beber algo, e tentar enganar o sistema nervoso.

Não é um caso isolado. Conversas com amigos e relatos de diferentes faixas etárias, rotinas e condições revelam um padrão semelhante: o café da Starbucks parece interferir no sistema nervoso de forma intensa e prolongada.

O que causa surpresa é o sabor do café, que não é forte. Comparado com o café Delta, o expresso tradicional português ou o Nespresso, o Starbucks parece mais leve, mais aguado, sem a espuma ou aroma intenso dos outros. Mas o efeito que provoca é mais marcado.

Aqui nasce a legítima desconfiança.

Se o sabor é suave, por que razão o efeito é tão agressivo? Diz-se que a torra escura e a moagem fina libertam mais cafeína. Mas esta explicação não satisfaz todos. Entre consumidores começa a surgir uma suspeita: será que este café contém outras substâncias além da cafeína? Compostos com efeito medicinal? Substâncias que actuam no cérebro e sistema nervoso, como já ocorreu no passado com derivados de venenos naturais — por exemplo, da jararaca — usados em medicamentos como o captopril?

A experiência indica que o Starbucks não causa só insónia. Aumenta a tensão arterial, provoca agitação, dificulta o raciocínio, mantém o corpo num estado de alerta que persiste horas depois do consumo. Não é um simples café. O comportamento físico e mental aponta para algo mais na composição.

Na Suíça, a situação é ainda mais delicada. As cápsulas vendidas no país, fabricadas ou embaladas localmente, podem apresentar composição diferente das originais. A Suíça detém controlo sobre o que se processa dentro das suas fronteiras e pode alterar produtos, desde que cumpram as regras comerciais. Mas isso não significa que o consumidor tenha conhecimento exato do que está a consumir.

O Nespresso, o café Delta e outros não produzem estas reacções. O Starbucks, sim. E em larga escala. Não é uma mera opinião: são experiências repetidas, sinais visíveis no corpo, noites de sono perdidas sem explicação clara.

Estamos diante de um produto vendido como leve e saboroso, mas que na prática é forte, invasivo e perturbador. Um produto que provoca insónia, afeta a saúde e levanta dúvidas sérias sobre a sua composição.

É preciso dizer sem hesitar: este café agrada ao paladar, mas pode ser nocivo para o corpo. E o pior é que está amplamente disponível, como se fosse uma opção segura.

Chegou o momento de exigir transparência. Chegou o momento de levantar suspeitas. Quando algo tão pequeno provoca efeitos tão grandes, o problema não está em quem o consome — está em quem o fabrica.

autor: quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Exposição: O Planeta está morrendo. E você?

Exposição: O Planeta está morrendo. 

E você?


Autor: Manuel Ribeiro

Contacto: mribeiro2311@gmail.com

Convite:
A inauguração terá lugar no Porto, Alameda Shopping, em 4 de Setembro de 2025, às 18h30. A exposição estará disponível durante todo o mês de Setembro. O autor terá todo o gosto em receber visitantes interessados.


Sim, o planeta, faz parte do único local onde o Homem pode viver, é a sua Terra e morada,
Terra e gente de um planeta sem plano B; antes e depois.

Nosso planeta clama por mudanças. O Planeta Está Morrendo. E Você?
É um grito artístico em defesa do meio ambiente e do planeta. As obras aqui expostas,
confeccionadas com materiais reciclados, confrontam-nos com a realidade do descarte desenfreado e inspiram-nos a adotar práticas mais sustentáveis.
Através da arte, podemos transformar o lixo em tesouro e construir um futuro mais verde.

Há mais de 30 anos produzo música e arte utilizando e reciclando dezenas de materiais.
O Homem já está a viver a crédito neste único mundo que temos para viver.

Não adianta falarmos; temos que gritar, fazer barulho, partir tudo, já não basta falar.
Não podemos ter países, instituições e pessoas a falar sobre reciclagem e, todos os dias, vestirem e calçarem roupa nova, usando tecnologia do mais recente, enquanto a outra é descartada para uma gaveta ou para o lixo.

Não podemos ter Portugal como o segundo maior exportador de carne de tubarão do mundo e nada fazermos para mudar (ver informação na net).

O planeta foi um empréstimo que o mundo animal nos concedeu e nós estamos a hipotecar o futuro da humanidade.
Somos a única espécie viva que consegue ser cruel, ao ponto de se matar a si mesma.

Temos que mudar hábitos que começam em nós mesmos e abdicar de comodidades.
O plástico não é um mal, mas sim o último gesto que, mais uma vez, o Homem faz com ele.

PARE, PENSE e PRATIQUE.

Obras Expostas:

  • MISTA – Tampas de plástico, placa eletrónica, fios elétricos – 30x15x10 cm – Sapatilha I (1)

  • ESCULTURA-MISTA – Açúcar, madeira, resina – 27x30x30 cm – Doce-Amor – 2021

  • TELA ACRÍLICA MISTA – 116x89 cm – Maior Idade ou Pessoa – 2008


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Eleições Autárquicas 2025 – Póvoa de Lanhoso - Partido: CHEGA

Eleições Autárquicas 2025 – Póvoa de Lanhoso
Partido: CHEGA



Candidato à Câmara Municipal:
José Diego Gonçalves

  • Idade: 59 anos

  • Profissão: Comercial

Funções Políticas:

  1. Presidente da Mesa da Assembleia do Conselho de Braga

  2. Conselheiro Nacional

  3. Candidato à Junta de Freguesia de São Vicente nas Autárquicas de 2021

  4. Presidente da Concelhia da Póvoa de Lanhoso

  5. Candidato a Deputado pelo Círculo Eleitoral de Braga nas Legislativas de 2024 e 2025

  6. Mandatário pelo Círculo Eleitoral de Braga do Dr. André Ventura

  7. Vice-Presidente do Conselho de Jurisdição da Distrital de Braga

  8. Candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso


Candidatos à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso:

  1. José Manuel de Freitas Diego Gonçalves

  2. Mariana Clarisse Tavares Gomes

  3. João Luciano Pinto da Conceição

  4. Donária Isabel Alves Correia

  5. Luís Carlos Fernandes Pereira

  6. Sónia Manuela Loureiro da Silva

  7. Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva


Candidatos à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso:

  1. Hilario Rui de Carvalho Cerqueira Lima da Silva

  2. Sónia Manuela Loureiro da Silva

  3. Mariana Clarisse Tavares Gomes

  4. João Luciano Pinto da Conceição

  5. José Carlos da Silva Oliveira Gouveia

  6. Donária Isabel Alves Correia

  7. Luís Carlos Fernandes Pereira

  8. Bruno Daniel Freitas Pontes

  9. Ana Sofia Oliveira Barros

  10. Gonçalo Sena Carneiro Rocha dos Santos


Propostas para a Póvoa de Lanhoso:

  • Prevenção de Segurança: mais patrulhamento, menos criminalidade

  • Apoio às famílias: berçários e infantários públicos para quem trabalha

  • Mais emprego: atrair empresas e pôr a Póvoa a crescer

  • Estradas sem vergonha: requalificação total das vias do concelho

  • Saneamento para todos: nem mais uma freguesia esquecida

  • Saúde com dignidade: serviços de qualidade, médicos presentes

  • Baixar o IMI: menos impostos, mais justiça para os povoenses

  • Rever o PDM: acabar com bloqueios absurdos ao desenvolvimento

  • Respeito pelos idosos: apoio real a quem construiu a nossa terra

  • Luz nas ruas: segurança para todos

  • Habitação jovem: facilitar o acesso à casa para quem quer ficar na Póvoa

  • Agricultura com futuro: apoio ao agricultor povoense, menos burocracia e mais produção nacional

  • Proteção Civil reforçada: combate sério aos incêndios e apoio imediato às populações

  • Cuidar dos animais: punir quem os abandona

  • Criação de Carrinha de Apoio ao Cidadão



Enviado por: Mariana Tavares

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

O estudante é que é o bicho porco

O estudante é que é o bicho porco:


Diz o ditado popular que o trolha é bicho porco. Mas quem já entrou nas residências estudantis e nas salas da ETH Zürich sabe que a verdade é outra. O trabalhador das obras, coberto de pó e cimento, guarda mais dignidade no trato do espaço que pisa do que muitos dos futuros engenheiros e académicos que se sentam nos bancos da universidade.

Eu sei do que falo. Trabalhei lá, muito tempo. Entrei nos corredores, nas salas de aula, nos quartos e nas salas de estar. Fui chamado a limpar, a pôr ordem onde o desmazelo reinava. O que encontrei não parecia ambiente de estudo, nem casa de juventude. Era um cenário de desordem total, como se ninguém habitasse ali com respeito ou consciência do espaço partilhado.

As salas de aula, que deviam ser templos do saber, estavam cobertas de garrafas e papeis e chicletes espalhadas pelo chão, restos de comida, lixo abandonado em cada canto. Não se tratava de uma noite de copos nem de uma exceção festiva. Era o quotidiano. Durante o dia, enquanto estudavam, bebiam, descansavam nos sofás, tratavam o espaço como extensão privada dos seus quartos, como se fosse a sua casa, mas sem qualquer cuidado. Quando partiam, ficava atrás deles o caos, sempre com a certeza de que alguém viria limpar.

As salas de estar e de estudo não eram melhores. Sofás tombados, manchados, rotos, usados sem respeito. Corredores desarrumados, pilhas de objetos e resíduos. Uma atmosfera pesada, de clausura, que não lembrava uma residência académica, mas sim um espaço de confinamento. Pior do que prisão, porque até numa cadeia existe disciplina. Ali, a liberdade era confundida com abandono.

E a pergunta impõe-se: que imagem se constrói do estudante, esse símbolo de futuro e inteligência, quando se olha de perto o espaço que habita? 
É fácil falar da excelência da ETH, das descobertas científicas, dos prémios nobel. Mas quem viu por dentro sabe: entre quatro paredes, o retrato é outro. É desmazelo, é sujidade, é desrespeito pelo espaço comum e pelos trabalhadores invisíveis que o mantêm limpo. 

Esses trabalhadores, como eu fui, chegam de manhã ou ao fim do dia, entram em silêncio, saco de plástico, balde e esfregão na mão, e recolhem não apenas o lixo, mas também a vergonha que os outros deixam. O cheiro insuportável, garrafas vazias, restos de álcool, papeis rasgados, sofás desfeitos. Tudo apanhado e ensacado, carregado em silêncio, para que no dia seguinte a fachada volte a parecer imaculada.

A catástrofe não está apenas no lixo. Está no hábito. Na rotina instalada de viver como se o espaço público não fosse de ninguém. De estudar, dormir, beber e voltar a estudar deixando sempre a marca de destruição atrás. Como se a inteligência académica dispensasse a disciplina e o respeito.

E, no entanto, o ditado repete-se lá fora: o trolha é que é bicho porco. Injustiça maior não pode haver. Porque aquele que trabalha na obra respeita o chão onde põe os pés, e aquele que limpa carrega todos os dias a sujidade alheia com mais honra do que os que se dizem herdeiros da ciência. A verdade, nua e crua, é esta: muitas vezes, o verdadeiro bicho porco é o estudante.

Anonimato 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A cultura ucraniana ergue-se em zurique através dos símbolos

A cultura ucraniana ergue-se em zurique através dos símbolos:


Neste agosto, em pleno coração da suíça, a voz da ucrânia fará ecoar a sua memória e a sua esperança. No dia 20 de agosto, véspera da independência ucraniana, a associação ucraniana de estudantes e académicos em zurique, em colaboração com a iniciativa internacional symbols of identity, abre as portas da prestigiosa eth zürich a uma celebração que é mais do que um evento cultural: é um gesto de resistência, de pertença e de futuro.

Às 18h30, o auditório da eth receberá a projeção de sombras dos antepassados esquecidos, obra-prima de serhiy paradzhanov, um filme poético mergulhado nos rituais, no folclore e nas imagens simbólicas da cultura hutsul. Um cinema onde cada cena é rito, cada silêncio é herança e cada gesto é memória.

Às 20h30, no edifício hib, segue-se a oficina rushnyk da unidade. Ali, através da antiga técnica de estampagem ucraniana vybyika, cada participante inscreverá no tecido um símbolo, uma marca de presença e de ligação. Mais do que artesanato, o pano que nasce deste gesto será comunhão, um testemunho coletivo de solidariedade e de identidade partilhada.

A entrada é livre, e o convite estende-se a todos: à comunidade ucraniana na suíça e a quantos reconhecem na cultura um território de identidade, de memória e de experiência comum.

Serão recolhidas fotografias, mas também impressões invisíveis, aquelas que se guardam no espírito.

Este encontro, que se ergue sob o teto da eth zürich, onde já trabalhei e onde a ciência dialoga com a cultura, mostra que a universidade não é apenas templo do saber, mas também espaço de encontro entre povos, memórias e símbolos.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial