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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Cliente do Novo Banco denuncia atendimento automatizado e comunicação impessoal

Cliente do Novo Banco denuncia atendimento automatizado e comunicação impessoal

Um cidadão português manifestou o seu desagrado quanto à forma como tem sido tratado pelo Novo Banco, em especial no que diz respeito à comunicação com o balcão da sua terra natal, a Braga.

Segundo o relato, as chamadas feitas por este cliente ao balcão local não são atendidas por funcionários, sendo desviadas para uma assistente virtual designada por “Mia”, que encaminha o contacto para Lisboa. O cidadão considera tal prática desumanizante e profundamente desajustada: “Quando ligo para a minha terra, quero falar com alguém da minha terra”, lamenta. O atendimento impessoal e mecânico é visto como um sinal da crescente desresponsabilização institucional.

O problema ganha contornos mais graves quando o cidadão refere que tenta devolver chamadas recebidas do balcão, sem sucesso. Ou seja, quando está indisponível e não atende de imediato, ainda assim retribui a chamada, mas não obtém resposta. “Pagam-me com a mesma moeda, e isso não é digno de um serviço que se diz próximo e personalizado.”

Além disso, o cliente denuncia o envio insistente de e-mails automáticos, com pedidos de retificação de dados já actualizados há mais de um ano. Acrescenta ainda que recebe diariamente dezenas de mensagens, muitas das quais acabam na pasta de spam por partirem de endereços electrónicos pouco claros, ou com aparência semelhante a tentativas de burla digital.

Por isso, tomou uma decisão clara: só responde a comunicações devidamente identificadas, feitas com nome e responsabilidade. Recusa, por razões de segurança e bom senso, seguir instruções oriundas de e-mails impessoais, automáticos ou que, à semelhança de tantos outros, tentam empurrar os clientes para procedimentos que nunca solicitaram.

A situação, segundo o próprio, ficou resolvida, mas deixa o alerta: a confiança entre cliente e banco constrói-se com presença humana, clareza e respeito — nunca com vozes artificiais nem com mensagens que confundem mais do que ajudam.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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