Facebook / Instagram: O preço da liberdade nas redes sociais
Hoje, o mundo digital revela o seu verdadeiro rosto.
A Meta, dona do Facebook e do Instagram, decidiu pôr preço à nossa liberdade. Sob o pretexto do respeito pela lei, impõe aos utilizadores uma escolha forçada: ou aceitam ser vigiados, catalogados e vendidos aos anunciantes, ou pagam para não serem alvo dessa vigilância.
Chamam-lhe opção. Na verdade, é chantagem.
Querem fazer-nos acreditar que temos liberdade, quando na verdade compram a nossa atenção, a nossa intimidade, o nosso tempo. Tudo isto a troco de uns likes, de uns minutos de distração e da falsa promessa de “conexão”.
A realidade é dura, mas tem de ser dita.
Se aceitarmos em silêncio, seremos cúmplices.
Se cedermos, estaremos a abrir a porta a um mundo onde o direito à privacidade se compra — como se a dignidade humana fosse uma mercadoria.
Não basta um ou dois resistirem. Só uma voz colectiva, firme e consciente, pode fazer frente a este poder sem rosto.
Se o mundo inteiro abandonasse hoje as plataformas que violam a nossa liberdade, elas cairiam amanhã. Mas para isso é preciso coragem — e não apenas palavras.
Fica o apelo da Repórter X:
Que este seja o tempo de dizer basta.
Não aceites ser tratado como produto.
A liberdade não se aluga. Não se vende. Ou é plena — ou não é.
autor: quelhas
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