Temperatura
Ando a ver a neve
Não sinto o frio
Tenho o coração
quente
Mas é aleatório.
E ficou o momento…
Autor: Quelhas
Temperatura
Ando a ver a neve
Não sinto o frio
Tenho o coração
quente
Mas é aleatório.
E ficou o momento…
Autor: Quelhas
O tempo para mudar é agora. Devemos regressar a Portugal, onde o nosso doce lar nos espera para sermos felizes
Pai,
Aqui, no estrangeiro, a vida é tão diferente do que era em Portugal. Lembro-me de como éramos felizes na nossa infância, rodeados de carinho e momentos simples, sem a tecnologia que agora nos invade. Os netos sentem essa falta, e é triste ver como estão sempre ligados aos telemóveis, sem valorizar o que realmente importa.
Em Portugal, não havia telas a distrair-nos durante os almoços e jantares. Recordo com saudade as tardes de chuva em que assávamos bacalhau na lareira, comíamos pizza celeste e alugávamos filmes. Era um tempo de união, em que jogávamos às cartas e íamos ao café todos os dias.
Havia espaço para brincar no parque infantil, ir à escola, passear pela vila e visitar a praia, as nossas montanhas, rios e barragens, e até os castelos e a vizinha Espanha. Os netos não conhecem esses momentos e o carinho que todos partilhávamos.
O tempo para mudar é agora. Devemos regressar a Portugal, onde o nosso doce lar nos espera. Se não formos rápidos, podemos nunca usufruir da vida que tanto amávamos. Ainda há tempo para mudar e aproveitar mais momentos juntos, especialmente com os netos. Eles merecem conhecer a verdadeira felicidade que nós tivemos.
Museu Nacional do Azulejo em Lisboa
Paixão pela azulejaria portuguesa...Sabe qual é a origem da palavra
azulejo?
Muita gente relaciona a palavra azulejo com a cor AZUL, muito
característica nos azulejos portugueses.
Mas AZULEJO não vem da palavra AZUL! A palavra azulejo é de origem
árabe, al-zuleij, que significa pequena pedra polida. Foram também os árabes
que introduziram os azulejos na Península Ibérica.
Em Portugal, o azulejo ganhou uma dimensão única e a produção nacional
de azulejos tem mais de 500 anos de história.
Em Lisboa, não deixe de visitar o Museu Nacional do Azulejo.
Um despertar a
cantarolar
Bom dia, bom dia
Canta o melro
negro
E canta a cotovia
Escondidos no
cedro.
E no buraco da
parede
A poupa caga para
fora
E o papa-figo
verde
Depressa ignora.
O gavião no ar voa
A andorinha pausa
no beiral
Enquanto trovoa
O peto come
minhocas no quintal.
O carriço enfia-se
na toca
O pardal começa a
dançar
E o chincharavelho
choca
O canário na
gaiola a cantar.
E eu aqui a
admirar…
Autor: Quelhas
Póvoa de Lanhoso presente no seminário Euroguidance Croos Border
O Município da Póvoa de Lanhoso esteve presente no Euroguidance Croos Border Seminar 2024, que decorreu em Belgrado no final do passado mês de Setembro.
Esta participação incluiu a dinamização de um workshop sobre o tema “Empowering Futures: Exploring Careers with Cooperative Solutions”, que esteve a cargo da psicóloga coordenadora da Zona Norte da Rede de Psicólogos da CIM do Ave, Sílvia Oliveira e da psicóloga do Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso, Ana Martins.
Estas técnicas tiveram oportunidade de partilhar o trabalho desenvolvido pela Rede do Psicólogos da CIM do Ave, que foi tido como uma boa prática nacional, no domínio da Orientação de Carreira, junto dos/das alunos/as dos Agrupamentos de Escolas que fazem parte desta CIM.
O desafio, lançado pela da Euroguidance Portugal integrou o primeiro dia do programa do Euroguidance Croos Border Seminar 2024, e destinou-se a técnicos/as de 13 países europeus.
Este seminário anual é uma organização conjunta de várias entidades que dinamizam a rede europeia e tem como objetivo fomentar a partilha de práticas de referência entre os vários Centros Nacionais Euroguidance e os/as técnicos/as que desenvolvem a sua atuação na área da Orientação e Aconselhamento de Carreira.
Em Portugal, o Centro Euroguidance é coordenado pela Direção-Geral da Educação e participa regularmente neste evento com a partilha de práticas nacionais. Durante o seminário foram dinamizados workshops sobre temas atuais na área do aconselhamento vocacional e de carreira em contexto europeu, metodologias e exemplos de boas práticas nos diferentes países.
No evento participam mais de 80 especialistas de toda a Europa e a participação da Póvoa de Lanhoso, inserida na CIM do Ave, é motivo de orgulho no valioso trabalho que os/as psicólogos/as têm vindo a fazer juntos dos/das alunos, ao nível vocacional. Este trabalho visa proporcionar aos/às jovens ferramentas que os ajudam a tomar decisões que se transformem em futuras saídas profissionais de sucesso.
Acrescenta-se ainda a referência à reunião da Rede de Psicólogos Escolares da CIM do AVE que decorreu na Póvoa de Lanhoso no final do passado ano letivo, na qual a Vereadora da Educação, Fátima Moreira, enfatizou “o trabalho concertado que estes/as técnicos/as desenvolvem junto da comunidade escolar, contribuindo para a construção dos projetos de vida formativa, pessoas e profissional dos/das mais jovens”.
Melhores cumprimentos,
Cláudia Oliveira da Silva
PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA
Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa
Reunião da Comissão das Migrações, Refugiados e Pessoas Deslocadas
Liubliana, 17 e 18 de outubro
Participo hoje e amanhã numa reunião da Comissão das Migrações, Refugiados e Pessoas Deslocadas da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em Liubliana, no Parlamento da Eslovénia, onde terei a primeira troca de impressões com peritos no contexto da elaboração do meu relatório “Salvar vidas de migrantes e proteger os seus direitos humanos”.
Os peritos são Omer Schatz, diretor da organização Front Lex e catedrático da Universidade da Europa Central e outras organizações relacionadas com a democracia e o Estado de direito.
A outra perita é Anna di Bari, membro da administração da organização Sea-Eye, de busca e salvamento de migrantes no mar.
Durante os dois dias de trabalho será também apresentado o relatório da missão de recolha de factos à Sicília, a Lampedusa e Catânia.
Haverá ainda discussões sobre o relatório “Uma abordagem partilhada para combater o tráfico de migrantes”.
Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Member of the National Parliament
Coordinator in the Foreign Affairs Committee
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
Portugal de Antigamente - O amolador
Figura característica que ia de terra em terra. Por aqui passavam
alguns que se faziam anunciar com o som que, diziam "os antigos" era
anunciador de chuva.
O amolador é um comerciante ambulante que oferece serviços de amolar.
Os primeiros a operar em Portugal vieram da Galiza mais concretamente de
Ourense perto do Rio Minho.
O amolador inicialmente deslocava se a pé com uma roda montada numa
estrutura de madeira com pedal, depois mais tarde modificaram bicicletas para
lhes servirem de meio de transporte e ao mesmo tempo de oficina.
Sempre se fizeram anunciar tocando uma gaita flauta de PAN que as
populações logo associavam à sua chegada e vá-se lá saber porquê o povo ao
ouvir o toque da gaita dizia que estava a chamar chuva.
Afiavam todos os objetos cortantes, mas, inicialmente, também
concertavam varetas de chapéus de chuva, panelas e tachos aos quais aplicavam
rebites, e até objetos de barro com um remendo chamado «gato».
Era uma altura em que tudo se consertava e aproveitava em contraste com
os tempos de hoje em que tudo se deita fora e compra novo.
O amolador fazia-se anunciar ao som da sua flauta, correndo a escala
musical, do grave para o agudo e vice-versa, com uns floreados pelo meio. Era a
publicidade da época. Porque além de amolar facas, «tisoiras» e consertar
panelas, ele também arranjava guarda-chuvas. O povo da aldeia, quando ouvia ao
longe o som da sua Flauta de Pã, dizia… «Vai chover!»
O amolador
"Afio facas navalhas e tesouras
Olhem que chegou o amolador
Atenção cavalheiros e senhoras
Tragam as vossas peças por favor!"
Ao fundo da minha rua / Capela Arraiana
Partilhado Siglas Poveiras PVZ 9/10/2024
Valores morais
Há coisas poucas na
vida
E uma razão de o ser
Rascunhei a letra
vivida
E tenho o teu
reconhecer
E isso nunca irei
esquecer.
Também tu não vais
perder…
Autor: Quelhas