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sábado, 9 de agosto de 2025

O MÉDICO DE FAMÍLIA NA SUÍÇA — QUANDO A OBRIGAÇÃO SE TORNA UM FARDO

O MÉDICO DE FAMÍLIA NA SUÍÇA — QUANDO A OBRIGAÇÃO SE TORNA UM FARDO


Na Suíça, todos os residentes são obrigados a ter um seguro de saúde. E, com ele, a estarem vinculados a um médico de família, seja a título permanente ou provisório. Esta regra, imposta pelas Krankenkassen, parece à primeira vista uma medida sensata, destinada a garantir o acompanhamento contínuo e próximo de cada cidadão.

No entanto, a realidade mostra-nos outra face deste sistema.

Quando um médico de família falha com o seu doente, seja pela perda de confiança, seja por atitudes negligentes ou mesmo por práticas de conivência com um sistema que nega baixas médicas a quem delas precisa — o paciente fica encurralado. Perde-se a confiança, rompe-se o vínculo e... começa o calvário de procurar um novo médico.

A liberdade de escolha torna-se uma miragem. As clínicas fecham as portas ou respondem com listas de espera eternas. Quando, em desespero, alguém tenta encontrar um médico que fale uma das línguas nacionais, como o italiano, para evitar a humilhação de ter de ser acompanhado por um tradutor, recebe respostas frias e descartáveis: "Procurem outra clínica."

Na Suíça, um país com quatro línguas oficiais, procurar um médico que fale italiano deveria ser tão legítimo como procurar um médico que fale alemão. Mas na prática, o sistema mostra-se cego à diversidade linguística e às necessidades humanas.

E assim, a obrigação legal de ter um médico de família transforma-se, para muitos, numa cruz pesada, que não assegura nem proximidade, nem compreensão, nem sequer humanidade.

Uma obrigação que, afinal, não serve quem deveria servir: o doente.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Dão Lafões - Leitão no forno e Frango assado



Dão Lafões - Leitão no forno e Frango assado
Schmerikon St.Galen
(pode vir de carro, comboio ou barco).

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Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Férias e encontros além do mar e gastronomia

Férias e encontros além do mar e gastronomia 


A cidade de Bülach está deserta, as ruas ecoam passos raros e o vento quente varre o pó que o verão levanta. Enquanto muitos procuram horizontes de mar ou montanha, há quem, como eu, permaneça, guardando o ritmo diário que não conhece férias. Mas mesmo àqueles que partiram, deixo um recado que o sol pede e a prudência aconselha.

As férias não são apenas descanso, são também reencontros e celebrações. Há quem aproveite para baptizar um filho, casar-se, ou participar noutras cerimónias religiosas que unem famílias e amigos. É tempo de abraçar os que vivem longe, de ir às festas da aldeia e aos arraiais onde a música popular aquece a noite e as luzes se misturam com o cheiro a sardinha assada. É também oportunidade para visitar os melhores restaurantes da região, matar saudades das iguarias tradicionais, ou sentar-se em bares e tascas onde se bebe um bom whisky ou um vinho regional digno de memória.

Na praia, usem protector solar, evitem o sol entre as onze e as quinze horas, e deixem que o mar vos alimente com peixe fresco, marisco e até as tradicionais bolas de Berlim que adoçam a alma. Entre mergulhos e passeios, há quem prefira o cinema ou as discotecas, prolongando a festa noite dentro.

As montanhas chamam ao ar puro, aos piqueniques à sombra das árvores, ao campo onde as colheitas pintam a paisagem e onde um gole de água cristalina de um fontanário sabe a vida simples. Outras tradições permanecem vivas: jogar cartas na esplanada, ouvir histórias dos mais velhos, participar nas procissões ou simplesmente caminhar por caminhos antigos.

Eu, por exemplo, tiro férias de oito dias, quatro vezes por ano, e tenho dividido o meu tempo entre Algarve — Albufeira, Quarteira e Faro — Póvoa de Lanhoso, Braga e Porto. Já estive em Itália, entre Forte dei Marmi, Marina di Massa e Pisa; e em França, passando por Cannes, Nice e Mónaco, além das viagens por várias cidades suíças e arredores.

Aconselho viajar num carro familiar, pois é mais económico do que ir em dois: as portagens são mais baratas, gasta-se menos gasolina e todos chegam juntos, sem receio de se perderem pelo caminho. É também uma forma de partilhar conversas, gargalhadas e até o silêncio. Comer várias gastronomias, próprias de cada país, é um prazer maior do que passar um mês inteiro no mesmo lugar. As férias, afinal, não são apenas destino, são caminho, encontro e memória.

Com estes desencontros de férias, enquanto eu trabalho na gráfica, a maior parte das entrevistas ficaram por fazer sobre a pré-visão do que vai acontecer nos eventos onde se junta principalmente arte e artistas. Quero referir dois exemplos: o encontro de cantores na Praça da Póvoa de Lanhoso, na festa da rádio Terras De Lanhoso de Abílio Novais Terrasdelanhoso e da locutora Susana Pinho, e o evento no Hotel Onix, em Viseu, na festa da rádio Total Fronteiras TO Ferreira Offcial Cantor, cantor e radialista. Um especial abraço a todos, especialmente ao José Dos Santos, Ana Parrinha, Isabel Batista, Tody Moreira, Mariazinha Paris, Paula Da Silva Pires entre outros.

autor: Quelhas.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

João Carlos Quelhas Rumo à Presidência: Agosto chega com novas vitórias e mais voz para o povo

João Carlos Quelhas Rumo à Presidência: Agosto chega com novas vitórias e mais voz para o povo:


Notícia:
Em pleno mês de agosto, João Carlos Quelhas, pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, anuncia o novo Boletim Informativo, trazendo consigo uma mensagem clara: a caminhada continua firme, o povo está a ouvir e a responder.

No YouTube, a voz de Quelhas ecoa cada vez mais longe. Foram 10 novos vídeos publicados, 98 novos inscritos, 15.083 visualizações acumuladas e milhares de minutos assistidos. Entre os conteúdos mais vistos, destaca-se a simplicidade com sabor de raízes: “A neta mistura outros alimentos ao feijão e batatas colhidos no jardim para uma sopa” e "Cantor João Seabra", um retrato vivo da ligação à terra e aos valores que moldam a visão de futuro do candidato.

O crescimento é constante e sustentado, mostrando que a mensagem encontra terreno fértil nos corações de quem procura verdade, clareza e coragem. A cada novo seguidor, não é apenas um número que aumenta, mas sim mais um cidadão a juntar-se ao movimento de mudança.

“Não é apenas sobre ganhar eleições, é sobre devolver dignidade, voz e respeito a quem o sistema esqueceu”, afirma Quelhas. E agosto prova que a chama está acesa, iluminando o caminho até 2026.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Raízes que a Câmara ignora: a injustiça contra os artistas da terra

Raízes que a Câmara ignora: a injustiça contra os artistas da terra



A Póvoa de Lanhoso vive um momento que revela muito do que se passa quando o poder se distancia do que verdadeiramente importa. Dois espetáculos, marcados para a mesma hora e no mesmo local, expõem uma realidade amarga: o brilho que chega dos artistas de fora é exaltado, enquanto o talento que nasce aqui é deixado à sombra, esquecido pelas luzes oficiais.

O concerto da Cuca Roseta tem sido amplamente divulgado pelos canais do Município, inundando redes sociais e espaços públicos com o seu nome. Por outro lado, o espetáculo do Diogo Marinho, filho desta terra e representante vivo da nossa cultura, é relegado ao silêncio institucional, divulgado apenas por ele e pelos amigos do Grupo Cénico Povoense. Porquê este silêncio? Será por ser povoense? Por ser mais modesto? Ou simplesmente porque, para este executivo, o que é nosso não merece atenção?

Este executivo penaliza claramente os autores da terra, vendo-os com desconfiança e favorecendo uns enquanto ignora outros. A uns oferece apoios generosos, a outros deixa quase sem nada. Esta desigualdade não é fruto do acaso, mas de uma escolha consciente que prefere o brilho fácil ao calor autêntico da comunidade.

Quem hoje dirige a Câmara desconhece o valor que tem o que nasce do nosso chão. Para eles, a cultura é uma linha do orçamento, um custo a administrar, um ordenado garantido pelo dinheiro dos contribuintes povoenses, do Estado e do IMI. Esquecem-se, porém, que a cultura é o que mantém viva a memória, que dá sentido e esperança a um povo.

Não faz sentido gastar fortunas em artistas que vêm de fora, enquanto se fecha a porta aos nossos próprios talentos. Investir no que é nosso não é despesa, é riqueza que permanece, é preservar a identidade que nos distingue.

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso falha no seu dever fundamental: proteger e valorizar a cultura que é a base da nossa comunidade. Com esta postura, afasta-se do povo e cria um clima de desânimo e afastamento. Haveria espaço e obrigação para apoiar todos, mas escolhe-se quem deve brilhar e quem deve ser esquecido.

Neste cenário de silêncio e favorecimentos, há também uma voz que tentaram calar: a da Repórter X. Penalizada por recusar submeter-se às regras de quem pretende calar as críticas, a Repórter X escolheu a liberdade de dizer a verdade, mesmo que isso significasse perder apoios. Os artigos que denunciavam falhas do poder foram proibidos porque incomodavam, mas a voz resistiu, porque a verdade não se dobra.


Este é o retrato de uma cultura fragmentada, sufocada por um executivo que não quer reconhecer a força dos que são daqui. A Póvoa merece mais: justiça, apoio igualitário, respeito e uma Câmara que veja a sua verdadeira alma. Sem isso, seremos apenas espectadores de um espectáculo vazio e sem futuro.

autor: Quelhas

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

A obrigação do médico de família na Suíça e as sombras que lança sobre as famílias

A obrigação do médico de família na Suíça e as sombras que lança sobre as famílias


No recente contacto telefónico com uma seguradora de saúde suíça, foi reiterada uma norma que afecta todos os residentes no país: a obrigatoriedade de ter um médico de família. Esta figura, no papel, deveria ser o porto seguro do doente, o profissional que não só passa receitas, mas também escuta, aconselha, encaminha e ampara nos momentos de fragilidade, sendo também responsável por reconhecer quando uma baixa médica se justifica.

Mas, na realidade, muitos doentes vivem um conflito profundo com esta obrigação. Em certas famílias, cada elemento está inscrito em seguros de saúde distintos, com regras próprias e KrakenKasses diferentes, o que implica múltiplos médicos de família para uma mesma unidade familiar.

Neste caso, um dos membros da família perdeu completamente a confiança no seu médico de família, o Dr. Reys, após uma ruptura que não foi apenas pessoal, mas carregada de consequências graves, sobretudo quando um pedido de baixa médica legítima foi recusado, vítima de um sistema que muitos denunciantes apontam como corrupto e pouco sensível à verdadeira necessidade do doente.

Por outro lado, existe um número significativo de pessoas que, por questões de saúde, já são acompanhadas directamente por especialistas. Para estas, o médico de família é uma formalidade pouco útil, uma obrigação legal que, na prática, pouco serve, e que pode transformar-se numa barreira quando os cuidados médicos deviam ser, acima de tudo, um acto de humanidade.

A obrigação imposta, apesar de justificada pela ideia de coordenação dos cuidados e contenção de custos, acaba por desvirtuar o verdadeiro papel do médico de família e fragilizar a relação de confiança essencial entre paciente e profissional de saúde.

Este fenómeno não é uma simples questão administrativa, mas uma ferida aberta no tecido social e familiar, que a Revista Repórter X continuará a desvendar, dando voz aos que enfrentam diariamente as contradições de um sistema que deveria cuidar, mas que por vezes divide e condiciona.

Autor: Quelhas


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Dão Lafões - Leitão no forno e Frango assado Schmerikon St.Galen

Dão Lafões - Leitão no forno e Frango assado
Schmerikon St.Galen
(pode vir de carro, comboio ou barco)



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Resposta aos leitores, sobre o texto “A Suíça diz que é um país soberano…”

Resposta aos leitores, sobre o texto “A Suíça diz que é um país soberano…”


A todos os que comentaram, com raiva, com memória, com gratidão ou com comparação, aqui fica a resposta de quem escreveu com a coragem de dizer o que muitos calam.

Primeiro, aos que insultam:
Responder com palavrões a um texto crítico é sinal de que a ferida existe, mesmo que neguem que dói. Chamarem “azeiteiro” ou “bandalho” a quem escreve é tentar matar o mensageiro para que a mensagem não pese. Mas não mata. Porque a verdade tem raízes que não se arrancam com insultos.

Depois, aos que viveram o passado e nele ficaram:
Sim, os anos 80 foram diferentes. Sim, a Suíça deu oportunidades. Mas o que se denuncia hoje não é um ataque ao que foi. É um alerta para o que é agora. O texto não é contra a Suíça, é contra o que a Suíça se tornou em certos corredores do poder: fria, tecnocrática, distante, por vezes injusta. Quem vive do passado corre o risco de ser cúmplice do presente.

Aos que comparam com Portugal:
A crítica a um país não é automaticamente um elogio ao outro. Há quem não queira voltar a Portugal, como há quem não queira mais estar na Suíça. Mas comparar misérias não cura nenhuma. Não é por Portugal estar mal que devemos aceitar tudo na Suíça de olhos fechados. A exigência deve ser proporcional àquilo que a Suíça promete ser. E a promessa foi grande.

Aos que venceram cá e se sentem realizados:
Aplaudimos. A vossa história é verdadeira. Mas também é verdadeira a história dos que perderam tudo, dos que foram mal tratados em hospitais, humilhados por instituições, silenciados em tribunais, excluídos de apoios por uma vírgula mal preenchida. Há mais de uma Suíça. E o texto deu voz àquela que raramente aparece nos postais.

Este não é um manifesto de ódio. É um grito de justiça.
Não nega que há ordem, progresso, qualidade, até dignidade em muitos aspectos da vida aqui. Mas há também um sistema cínico e duro, com rosto de neutralidade e coração de pedra, onde o cidadão comum não é ouvido, apenas processado. Onde quem protesta é acusado, isolado ou declarado “inadequado”.
Não é o povo que decide. É uma aristocracia moderna, vestida de democracia.

Por fim, aos que ainda sabem ouvir:
Este texto não é contra a Suíça. É por uma Suíça melhor, mais honesta, mais humana. Não queremos regressar ao passado, queremos que o futuro esteja à altura das promessas escritas na bandeira.
Liberdade, sim. Mas verdadeira. Unidade, sim. Mas com justiça. Soberania, sim. Mas com o povo a decidir de verdade.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A minha primeira-Comunhão!

A minha primeira-Comunhão!
 

João Carlos Veloso Gonçalves
Autor: Quelhas

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Dão Lafões - Leitão no forno e Frango assado Schmerikon St.Galen

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