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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Passerelle de Bülach: trabalhos durante todo o dia, mas também à noite e fins de semana

Passerelle de Bülach: trabalhos durante todo o dia, mas também à noite e fins de semana:

Foto: Quelhas

As obras da Passerelle em Bülach avançam a bom ritmo, mas trazem consigo dias e noites de trabalho e fins de semana ruidosos que irão testar a paciência dos moradores. As informações foram enviadas à Revista Repórter X com base nos comunicados da Stadt Bülach. O projecto visa reforçar os trilhos existentes e preparar as áreas para escadas e elevadores, enquanto os antigos perrons são demolidos.

As actividades, por motivos de segurança, decorrem também em horários nocturnos, começando sempre às 20h, e ao longo de diversos fins de semana até ao final de Setembro. Entre os dias 17 e 31 de Agosto e durante Setembro, os trabalhos nocturnos e de fim de semana estarão em pleno vigor, com o ruído a tornar-se inevitável.

A cidade de Bülach reconhece as incómodas consequências para os residentes e garante que todos os esforços estão a ser feitos para limitar o barulho, embora pequenas alterações no calendário das obras possam ocorrer.

Mais informações sobre o projecto estão disponíveis em www.buelach.ch/passerelle.

Fonte: Stadt Bülach, enviada à Revista Repórter X.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O labirinto das prestações complementares na Suíça

O labirinto das prestações complementares na Suíça


Na Suíça, onde tanto se apregoa a justiça social e a protecção dos mais frágeis, esconde-se um sistema de apoios complementares que mais parece um campo minado.

Tomemos o exemplo de uma cidadã residente em Genebra, a quem chamaremos Susana. Depois de lhe ser atribuída uma pensão manifestamente insuficiente para sobreviver, viu-se obrigada a solicitar as chamadas prestações complementares junto da AVS/AI da cidade de Genebra.

O que se seguiu foi um verdadeiro percurso de obstáculos: formulários repetidos, assinaturas em duplicado, prazos apertados e ameaças veladas de caducidade do direito. A mensagem é clara — ou se tem forças para suportar este calvário burocrático ou simplesmente desiste-se.

Muitos desistem. E quem ganha com isso? O sistema. As instituições que deveriam zelar pelos cidadãos acabam por beneficiar com a desistência dos mais frágeis.

Em grande parte, os que se reformam ou são pensionados por invalidez acabam por regressar a Portugal, convencidos de que não vale a pena lutar ou sequer pedir ajuda suplementar. Outros partem sem sequer saber que podiam reclamar. Se setecentos e setenta francos na Suíça não chega, pensam, em Portugal chegará — fazem as malas e partem, perdendo direitos que lhes pertencem. A Suíça, essa, lá vai ficando mais rica com este sistema amaldiçoado, feito para que as pessoas desistam antes de receberem o que é seu.

Será este o retrato da famosa neutralidade suíça?

Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 12 de agosto de 2025

A tragédia silenciada dos emigrantes: uma denúncia necessária: prestações complementares e pensões transforma a esperança em desespero

A tragédia silenciada dos emigrantes: uma denúncia necessária: prestações complementares e pensões transforma a esperança em desespero


A Revista Repórter X ergue a sua voz em defesa dos emigrantes que, por décadas, construíram com o suor do corpo e da alma o progresso da Suíça e de Portugal. Estes homens e mulheres, que trabalharam durante, cinco, dez, vinte ou quarenta anos ou mais, enfrentam hoje uma injustiça profunda, perpetrada por um sistema que, ao invés de honrar o seu esforço, lhes rouba a dignidade e o direito a uma vida justa.

A exigência desumana de documentos infinitos para o acesso às prestações complementares e pensões transforma a esperança em desespero. Pedem-se papéis que muitas vezes são impossíveis de reunir, numa burocracia implacável que desgasta o espírito. Se disserem a verdade sobre o seu património, enfrentam a ameaça de exclusão e expulsão. Obriga-se o emigrante a ocultar bens, a omitir dinheiro, sob pena de serem tratados como inimigos do sistema.

Mais cruel ainda é a chantagem imposta pela obrigação de vender a casa própria — o último tecto seguro que resta para muitos. Mandam vender para que o valor da venda seja apropriado, como se fosse um roubo consentido, para pagar com o suor do emigrante o que lhes é devido em migalhas. Vender a casa significa ficar sem abrigo, sem raízes, sem segurança — reféns do sistema que os expulsa e ignora.

Para agravar a situação, proliferam os divórcios forçados. Cônjuges separados não por desamor, mas pela necessidade de maximizar benefícios, forçando famílias a dilacerar-se para sobreviver. É um mal que corrói a alma e destrói laços sagrados em nome de cálculos frios e desumanos.

Este pacto sombrio entre Suíça e Portugal é uma cumplicidade de abandono. Um jogo que transforma quem contribuiu durante décadas em meros números, descartáveis e invisíveis. Aumenta-se o sofrimento, amplia-se o isolamento, separa-se famílias, reduz-se o emigrante à pobreza e ao silêncio.

A consequência mais terrível deste abandono é a dor invisível que corrói o coração. Muitos vivem na miséria, outros entregam-se à desesperança extrema e chegam ao suicídio. São vidas partidas, histórias silenciadas, lágrimas invisíveis que a sociedade prefere não ver.

Os emigrantes não escolheram adoecer, nem desejaram abandonar os seus lares. Foram pilares do crescimento, alicerces do progresso. Mas hoje veem-se tratados como lixo, ameaçados por um sistema que exige omissão da verdade, que utiliza o medo da expulsão para silenciar a voz daqueles que mais precisam de ser ouvidos.

A Revista Repórter X denuncia esta realidade com a coragem que a verdade impõe. Exige uma pensão digna, justa e condigna, que acompanhe a inflação e permita uma vida livre e segura após décadas de trabalho árduo.

Não se pode aceitar que quem ajudou a enriquecer estes dois países seja agora condenado a uma existência de privações, ameaças e humilhações. É uma luta pela dignidade, pela justiça, pela humanidade que não pode cessar.

A voz dos emigrantes, tantas vezes calada, encontra aqui um eco firme e lírico, um grito que reclama justiça e respeito. Porque negar estes direitos é negar a própria história, é trair a memória dos que construíram o futuro.

A Revista Repórter X compromete-se a manter esta denúncia viva, a dar voz a quem não tem voz, a resistir contra o silêncio e a exigir a verdadeira justiça social.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Reagrupamento familiar em Portugal: o sonho que se revela desafio para as famílias migrantes

Reagrupamento familiar em Portugal: o sonho que se revela desafio para as famílias migrantes:


Em terras lusas, o desejo de reunir a família sob um mesmo teto é um fio de esperança que muitos trabalhadores estrangeiros carregam no coração. Porém, a lei dos estrangeiros, rigorosa e implacável, impõe condições que não são fáceis de cumprir, especialmente para quem ganha o salário mínimo ou trabalha precariamente.

O reagrupamento familiar permite que um cidadão estrangeiro, residente legalmente e com contrato de trabalho, traga para Portugal o seu cônjuge e os filhos menores, mesmo que estes ainda não tenham emprego. Basta comprovar casa e rendimentos suficientes para sustentar a família, uma exigência que vai muito além do salário mínimo nacional.

Para um casal com dois ou três filhos, a soma dos rendimentos deve ultrapassar os valores mínimos estabelecidos pela lei, calculados segundo o Indexante dos Apoios Sociais (IAS). Em 2025, isto significa cerca de mil e quinhentos euros por mês, valor que muitos trabalhadores não atingem, forçando-os a buscar soluções alternativas, como segundas fontes de rendimento ou apoio familiar.

Quando o reagrupamento ocorre em fases, a lei também permite que o cônjuge chegue primeiro, estabeleça-se no trabalho e só depois solicite a vinda dos filhos. Este caminho, embora mais lento, traz consigo a segurança de garantir meios para toda a família.

A verdade, nua e crua, é que esta legislação, que se diz justa, acaba por ser um muro que separa famílias, deixando muitos a lutar sozinhos por direitos que, no fundo, deveriam ser universais.

Na serenidade da tradição e com os olhos postos no futuro, urge repensar as regras para que o sonho do reencontro não seja apenas um poema distante, mas uma realidade possível para quem escolhe Portugal como nova pátria.

Prof. Ângela Tinoco


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

JUSTIÇA NA SUÍÇA: PRAZOS CURTOS, CARTAS SEM REGISTO E CIDADÃOS À MARGEM

JUSTIÇA NA SUÍÇA: PRAZOS CURTOS, CARTAS SEM REGISTO E CIDADÃOS À MARGEM

Que confiança pode ter um cidadão num tribunal que lhe envia decisões importantes sem registo e com datas que não batem certo?

Foi o que aconteceu a José Manuel, cidadão residente na Suíça, que recebeu, apenas sete dias após a data oficial, uma carta do Tribunal Cantonal de Seguros Sociais de Zurique. A decisão, longe de trazer clareza, limitava-se a informar que documentos seriam enviados à parte contrária e que prazos estavam a contar — sem mencionar a que pedido se referia, qual o objectivo ou qual a base legal.

José Manuel, perplexo, pergunta: “Como pode o tribunal fixar prazos de trinta dias sem garantir que o destinatário teve conhecimento atempado? E se a pessoa estiver ausente por razões familiares ou profissionais? Isto não é justo nem democrático, parece feito para afastar quem procura justiça.”

Mais do que um incidente isolado, o caso levanta questões sérias sobre a forma como certos tribunais tratam os cidadãos. Práticas formais que parecem servir mais para intimidar ou cansar os que reclamam do que para garantir a verdade e a justiça.

A Revista Repórter X seguirá a par deste caso, reafirmando o seu compromisso com todos os que recusam ser tratados como meros números em processos frios e desumanos.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Doze quilómetros de engarrafamento no túnel do Gotthard marcam o regresso das férias de Verão

Doze quilómetros de engarrafamento no túnel do Gotthard marcam o regresso das férias de Verão:



No Domingo à tarde, entre Giornico e Airolo, o sul da Suíça ficou preso numa fila de doze quilómetros que paralisou o acesso ao túnel rodoviário do Gotthard. A espera chegava a duas horas, um cenário repetido ao fim das férias, quando milhares regressam ao norte do país.

A alternativa sugerida pelo Touring Club Suisse, a travessia pelo túnel de San Bernardino, também não escapou à sobrecarga. Ali, o trânsito arrastava-se e somava atrasos de até vinte minutos. Mesmo a norte, no portal do Gotthard, três quilómetros de viaturas obrigavam a mais meia hora de paciência.

No Sábado, a situação já se tinha revelado difícil, com filas de onze quilómetros e quase duas horas de atraso para os que viajavam rumo ao norte. As previsões do TCS alertam para novos congestionamentos nos próximos fins-de-semana de Agosto, sobretudo até 23 e 24, coincidindo com o regresso às aulas em vários cantões.

A Revista Repórter X faz, todos os anos, quatro ou cinco vezes este trajecto pelo Gotthard, em direcção ao cantão do Ticino ou à Itália. As rotas já levaram a nossa equipa a cidades como Milão, Veneza, a lendária Verona – terra do amor de Romeu e Julieta – entre outras, e a muitos outros destinos.

Mas não só, pois as viagens da Repórter X passam também pelo caminho para França, quando a equipa se dirige a Mónaco, Nice, ou a Cannes – terra dos Óscares e do Festival de Cinema –, entre outros lugares encantadores.

A experiência diz-nos que, passada uma boa tarde, este cenário é frequente: filas intermináveis, o ritmo quebrado, a paciência testada pela estrada e pela espera.

O Gotthard, espinha dorsal da ligação entre norte e sul da Europa, volta assim a provar que a estrada nem sempre é caminho, mas por vezes prisão sobre rodas, onde o tempo se mede não em quilómetros, mas em minutos perdidos no alcatrão quente do Verão.

autor: Quelhas 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 10 de agosto de 2025

Atletismo amador, anos 80 - Sobradelo da Goma - Quem identificam?

 Atletismo amador, anos 80 - Sobradelo da Goma
Quem identificam?
(Ganhamos a taça do 1° lugar por equipa!)


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

St. Gallen – Entre o encanto de ontem e a tragédia de hoje, com Zurique em festa:

St. Gallen – Entre o encanto de ontem e a tragédia de hoje, com Zurique em festa:



Um dia antes da tragédia, a Revista Repórter X passara por St. Gallen em busca de boas novas. A ocasião fora luminosa, falámos de gastronomia na Casa Dão Lafões em Schmerikon, num cenário pintado pelo reflexo do lago e pela harmonia dos transportes públicos. Havia no ar um perfume de celebração, de encontro e de pertença.

Mas a noite seguinte trouxe um corte abrupto nessa narrativa. Na madrugada de sábado, a Langgasse tornou-se palco de sangue. Um homem de cinquenta e quatro anos, natural do Sri Lanka e residente no cantão, tombou mortalmente ferido, apesar dos esforços de reanimação da polícia e do serviço de emergência. Ao seu lado, um cidadão italiano de quarenta anos, também residente em St. Gallen, jazia gravemente ferido. Levado ao hospital, acabou detido. As autoridades investigam o que terá levado a este confronto letal.

St. Gallen, que horas antes nos mostrara o seu rosto mais belo, acordou neste dia com a sombra da violência. A mesma cidade que guarda um lago espelhado e ruas ordenadas lembra-nos que a paz é frágil e que a vida, por vezes, muda de cor entre o pôr-do-sol e o amanhecer.

E, enquanto em St. Gallen a madrugada tingia de vermelho as pedras da rua, Zurique enchia-se de sons e cores. No calor intenso de agosto, a Street Parade 2025 trouxe liberdade, excessos e personagens de todo o género: corpos pintados, homens em cuecas, mulheres fantasiadas de noivas ou diabos, máscaras e brilhos, música que ecoava sobre a bacia do lago. Comboios abarrotados chegavam de todos os cantos, despejando multidões para a maior festa techno do mundo.

Cerca de oitocentas mil pessoas dançaram entre Bellevue e o porto de Enge, ao ritmo de vinte e nove “móbiles do amor”. Apesar do calor sufocante, muitos encontraram refúgio nas águas do lago ou sob jatos refrescantes de irrigação, enquanto a polícia e a Zurich Protection & Rescue atendiam centenas de casos – desde cortes e escoriações a intoxicações por álcool e drogas, passando por problemas circulatórios e quedas perigosas. Houve cinquenta e quatro hospitalizações, uma delas em estado crítico.

Houve também prisões, sobretudo por furtos e tráfico, e até um alarme provocado por um homem que atravessou a Ponte Quai com o que se pensou ser uma arma, afinal apenas um spray de pimenta.

Assim se escreveram, no mesmo dia, duas histórias distintas: em St. Gallen, a madrugada da violência; em Zurique, a tarde da euforia. Entre ambas, o mesmo país, a mesma data, e o contraste eterno entre a sombra e a luz.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X – Agosto em alta: grandes reportagens, sabor à portuguesa e números que falam por si

Revista Repórter X – Agosto em alta: grandes reportagens, sabor à portuguesa e números que falam por si

Notícia:

O mês de agosto chega com sabor, força e impacto na Revista Repórter X Editora Schweiz. Mais do que uma publicação, é já um palco de grandes entrevistas, reportagens e campanhas publicitárias de peso, com João Carlos Quelhas como rosto e figura pública de referência.

Os números no YouTube confirmam o alcance: 3.524 visualizações e 10.971 minutos vistos no último mês, consolidando a presença digital e reforçando o prestígio de um trabalho que não é apenas jornalismo — é também comunicação estratégica e marketing inteligente.

Entre os destaques, brilha a cobertura especial da Área da "Casa Dão Lafões em Schmerikon, St. Gallen — onde o leitão no forno e o frango assado" e "Dr. Rui Rebelo fala nos 100 anos do S. C. Maria da Fonte na entrevista ao 'Quelhas'." conquistam não só o paladar, mas também o imaginário de quem procura a essência da gastronomia portuguesa na Suíça. Um convite irresistível para vir de carro, comboio ou até de barco, sempre com a certeza de encontrar tradição e qualidade.

Combinando investigação jornalística rigorosa, presença pública forte e uma linha editorial que dá voz a quem precisa, a Revista Repórter X continua a ser o espelho de um mês intenso e marcante. Agosto prova que estamos perante um projeto que não pára, que se reinventa e que sabe transformar cada reportagem num acontecimento.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 9 de agosto de 2025

Subsídio Familiar; Suíça mantém injustiça contra trabalhadores estrangeiros sem acordos bilaterais

Subsídio Familiar; Suíça mantém injustiça contra trabalhadores estrangeiros sem acordos bilaterais:


Na Suíça, país que se orgulha da sua neutralidade e da sua igualdade de oportunidades, há uma desigualdade que corrói silenciosamente a justiça social. Um trabalhador que venha de Portugal, de Espanha, da Itália ou da União Europeia tem direito ao subsídio familiar para os filhos que ficaram no seu país de origem. Mas um trabalhador que venha, por exemplo, da República Dominicana, do Brasil, de Angola, de Moçambique, de Timor-Leste, das Filipinas, da Austrália ou da Nova Zelândia, ainda que viva e trabalhe legalmente na Suíça, pagando todos os impostos e contribuições, não tem esse direito se os seus filhos permanecerem no país de origem.

O esforço é o mesmo, o suor é igual, o sacrifício é partilhado. No entanto, a lei suíça ergue uma barreira de papel, o chamado “acordo bilateral” que decide o destino do direito de cada um. A diferença não está no amor que o pai ou a mãe têm pelos filhos, nem no peso do trabalho que carregam, mas sim na existência ou ausência de um tratado entre dois governos.

A consequência é cruel: filhos de trabalhadores de países sem acordo são invisíveis aos olhos da política suíça, privados de um apoio que poderia aliviar a distância e a dificuldade. E tudo isto numa terra que, em nome da justiça, deveria tratar de forma igual quem contribui de forma igual.

Não basta dizer que “a lei é assim”. A lei também é feita de escolhas políticas, e estas escolhas revelam, com clareza desconfortável, quais são as vidas que se consideram merecedoras de proteção e quais se deixam cair no esquecimento. A igualdade que se proclama nas praças e nos discursos não pode ser só para quem nasceu no lugar certo ou tem a nacionalidade certa.

A Suíça, que se ergue entre montanhas como símbolo de estabilidade e imparcialidade, deveria recordar-se que a justiça verdadeira não conhece fronteiras, nem precisa de acordos para reconhecer o valor do trabalho humano. Literalmente a este caso de injustiça, chama-se discriminação social, laborsl e racismos...

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial