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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
Justiça Social e Fado marcam encontro da Comunidade Portuguesa na Suíça: Mães perdem Filhos e Lesados não tem direitos!
Boas Festas PCRE - Programa Regressar
Boas Festas PCRE - Programa Regressar
Exmo.(a) Senhor(a), Revista Repórter X
O período do Natal costuma ser de bastante reflexão pelo ano que passou e pelas lições aprendidas. Para o Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante – Programa Regressar, é também um bom momento para estreitar os laços com todos os portugueses e agradecer-lhes a confiança em nós depositada, sendo esta uma missão nobre de apoiar o Regresso a Portugal de todos os portugueses que, em outros tempos, tiveram de emigrar à procura de melhores condições de vida.
Com gratidão nos nossos corações, a equipa do Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante - Programa Regressar, deseja-vos um Natal cheio de Amor, Esperança e Alegria.
Bem Haja pela sua confiança.
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Abraço Solidário
José Albano
Diretor Executivo
Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante
Programa Regressar
Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal
Intervenção no Debate na especialidade sobre o OE2025 sobre a revogação da propina do EPE, que foi aprovada
Sobre a proposta do PS que revoga a
propina no Ensino de Português no Estrangeiro
A proposta do PS para revogar a propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi aprovada no debate do Orçamento de Estado para 2025, com os votos a favor do PS, Chega, IL e PAN e os votos contra do PSD e do CDS. O Bloco de Esquerda, o PCP e o Livre abstiveram-se.
Estavam também em votação propostas de outros partidos para a revogação da propina no EPE, designadamente, do PCP, BE, Livre e Chega, mas foram todas rejeitadas. Assim, apenas a proposta do PS foi aprovada.
Segue em anexo a intervenção que fiz no plenário de hoje da Assembleia da República para pôr em destaque a importância da aprovação da proposta do PS, que revoga, passados 11 anos de ter sido introduzida pelo Governo do PSD-CDS, a propina no ensino de Português no Estrangeiro.
Melhores cumprimentos
Foi com um governo do PSD-CDS que a
propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi introduzida e é com uma
coligação igual que 11 anos depois propomos a sua revogação no Parlamento através
de uma proposta do PS, já ontem aprovada parcialmente no essencial. A nossa
proposta é coerente e razoável e vem normalizar uma relação com um forte
simbolismo entre o país e as comunidades que durou 40 anos e só foi quebrada em
2013, quando a propina foi introduzida, causando sempre grande contestação.
A revogação da propina era um
compromisso do PS com as nossas comunidades, que agora honramos com esta
votação e que eu próprio sempre defendi, fosse na vigência de governos do PSD
ou do PS.
A Língua de Camões deve ser encarada
com a mesma ambição das línguas mais faladas, como o Inglês ou o castelhano,
por ser uma língua global com um grande valor académico e profissional, que por
isso mesmo deve ser promovida em todos os graus de ensino de português no
estrangeiro, da básico às universidades, para que mais jovens a possam
aprender.
Dada a relevância e dimensão da nossa
diáspora, eliminar a propina é uma forma de promover e projetar a Língua e a
cultura portuguesas no mundo e o seu valor económico, cultural, político e
diplomático, além de criar melhores condições de futuro para os jovens
portugueses e lusodescendentes e dar um importante contributo para reforçar a
sua ligação afetiva ao país dos seus pais e avós.
Revogar a propina é ainda mais
importante quando tem havido uma diminuição dos alunos nos cursos de português,
não obstante desde 2015 ter havido um aumento no número de professores a
lecionar. É, por isso, plausível pensar que a obrigação de pagar para a
frequência dos cursos possa ter um efeito dissuasor em muitas famílias, como
referem pais, professores e conselheiros do CCP.
Livro: Sobradelo, na igreja matriz de Sobradelo da Goma
Livro: Sobradelo, na igreja matriz de Sobradelo da Goma
domingo, 1 de dezembro de 2024
Viagem ao Ticino
Viagem ao Ticino
O Cantão do Ticino em italiano tem o mesmo nome, Ticino, e em francês
Tessin. É um cantão da Suíça, situado no sul do país, e inclui as cidades de
Bellinzona, Locarno e Lugano. A sua língua oficial é o italiano. O Cantão do
Ticino é o único Cantão da Suíça que está situado ao sul dos Alpes. O
território desta região faz fronteira com a região italiana de Piemonte, com a
região italiana da Lombardia e o Cantão de Valais, também com o Cantão Uri e
por último o Cantão de Grisões. A região do Ticino fica a caminho para Milão,
Itália. Também foi este caminho que me levou recentemente a França, zona da
Riviera Francesa, também chamada de Costa Azul (em francês, Côte d'Azur). O
Ticino é considerado com tendo bons terrenos produtivos encravado em montanhas.
A floresta e os lagos; Verbano e Ceresio, representam uma área muito boa para a
agricultura, pesca, caça e turismo. O rio Ticino é o principal rio do Cantão. A
sua bacia hidrográfica ocupa grande parte do território, atravessando o Vale
Bedretto e o vale Leventina até desaguar no lago Maggiore. O Reuss, rio
pertencente à bacia hidrográfica do Reno, nasce no cantão a pouca distância do
Passo de São Gotardo, túnel considerado quebra-cabeças para quem vai do Catão
alemão para o Ticino ou Itália e França. Seguindo o raciocínio; na passagem
para o Ticino, obrigatoriamente tivemos de passar no túnel do Gotardo. O Túnel
rodoviário de São Gotardo, na Suíça, tem cerca de 16 km de comprimento. Há
sempre muito trânsito no percurso entre o Cantão de Zurique e o Cantão do Ticino;
é mesmo um túnel insuportável que nos faz adormecer.
Numa das últimas viagens não parei no Ticino, fomos em direcção à Itália,
seguido de Nice, Cannes e Mônaco, daí demoramos horas a fia a chegar ao
destino. Nessa mesma viagem encostamos a várias divisões, tal como cito a
seguir.
Vale Leventina em áreas montanhosas do norte do Ticino:
No cantão situam-se as seguintes divisões e subdivisões alpinas; Alpes
Luganeses (Pico Comasche e Pico Varesine) Alpes Lepontines (Picos Ticinense e
Verbano, Monte Leone e São Gotardo e o Pico Adula). A montanha mais alta do
cantão é o Pico Adula que tem a altura máxima de 3402 metros. Foi incrível
subirmos quase ao Céu, visitamos também o Túnel de São Bernardo e
deslumbramo-nos nas montanhas italianas e helvéticas entre encostas, vales e as
cordilheiras, que juntam várias montanhas, que obrigaram o povo no passado a
fazer estradas nas zonas mais direitas das encostas e colocando muitas pontes
e, onde não havia essa vantagem, nasceram os Túneis, para entrar dentro das
cordilheiras, que traçaram várias montanhas, nas mais variadas formas de elevadas altitudes, pontos mais altos do
planeta, com encostas íngremes, paisagens acidentadas com vales profundos,
talvez localizadas em áreas de intensa actividade tectónica e vulcânica.
Depois de subir, subir e subir, chegamos ao Túnel de São Bernardo e depois
foi só descer, descer e descer e fomos ter a Martigny. Nessa viagem de
automóvel a caminho do Ticino, numa Primavera nunca vista nesse ano, que nunca
existiu pelo tempo e pela natureza nessa época, com um período nevoso e chuvoso
que nos tem assombrado e foi nesse clima que vimos as mais belas paisagens
deslumbrantes e sem igual! (artisticamente naturais) Visualizamos; cascata,
cachoeiras, rios, ribeiros e lagos, ponte e vales, serras, chuva e neve e até
pinheirais cobertos de neve, num clima romântico que fazia lembrar o pinheiro
de Natal nas nossas casas junto da lareira com neve artificial! um todo de
recursos naturais a caminho do Ticino… Onde as pequenas casas se situavam no sopé
das montanhas geladas entre árvores e colinas. A estrada passava mesmo ali ao
lado, (apenas a 100 m) o que me fiz pensar! – Como irá aquela gente ali
habitada para o trabalho em tempo de inverno, onde provavelmente a neve deve
atingir mais de 1 m de altura na encosta!? Medite: Passava o Comboio entre as
casas e paralelo às casas, que, provavelmente seria a solução daquela gente
para irem trabalhar, quando a estrada e os principais acessos da povoação ficar
isolada! Um dos locais que visitamos e passamos foi nas casas do Burgo de
Bellinzona, na época do reinado naquele local. A cidade de Bellinzona é muito
importante e por isso tem o nome inscrito na lista do Património Mundial. Os
Três Castelos, as muralhas e as defesas do Burgo de Bellinzona são o conjunto
fortificado de Bellinzona e um exemplar único de arquitectura europeia, erigida
para defender as estruturas feudais, guardando estrategicamente um colo Alpino.
É o único exemplar do arco alpino de uma arquitectura militar medieval,
composta por três castelos, Castelgrande, Montebello e Sasso Corbaro, e uma
muralha que chegou a fechar o vale do Tessino isolando a população que habitava
dentro dela. Os castelos de Bellinzona estão juntos e visualizam-se com o mesmo
olhar na parte baixa da cidade. O Castelgrande, Montebello, Sasso Corbaro são
os nomes dos três castelos inscritos, em 2000, pela Unesco, como património da
humanidade. É um motivo de orgulho para Bellinzona, sul da Suíça, que
contribuiu para impulsionar o turismo na região. Os castelos de Bellinzona
estão entre os mais admiráveis testemunhos de arquitectura fortificada medieval
na Suíça.
Hoje eles são um elemento-chave de atracção turística na região. A
configuração, que vemos, deve-se essencialmente à complexa atividade
edificadora, promovida pelos duques de Milão no século 15. Franco Ruinelli,
director de Bellinzona Turismo, não tem dúvidas que o reconhecimento da Unesco
não trouxe apenas muita gente a Bellinzona, mas muito mais. “É como se, de
repente, os habitantes do Ticino, incluídos os cidadãos de Bellinzona, tivessem
descoberto os castelos”. A Unesco aproximou as pessoas dos castelos “e mudou
radicalmente sua forma de vê-los. A inclusão na lista do património da
humanidade foi a ocasião para promover de maneira diferente o território, suas
riquezas e seus valores”, continua Ruinelli. Houve um renascimento dos três
castelos – conhecidos desde então, em todo o mundo, graças aos novos meios de
comunicação – também contribuiu, segundo Ruinelli, para a restauração dos três
castelos, que adquiriram um novo esplendor. Outro local de visita é um dos mais
modernos Shopping, no sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo
na região e fica na cidade de Mendrisio de seu nome; Foxtown Factory Stores e é
uma atração, bons preços e é frequentado muito por emigrantes de outros Catões,
mesmo ficando longe, pois o Ticino parece outro país pela separação de
montanhas e lagos.
O Ticino também já foi escolhido para fazer uma gala da repórter X, numa
sala de Cadempino em Lugano no qual juntou muitos artistas e eu fui duplamente
condecorado. Ali há gente emigrada que são vistos como bons ícones para
Portugal, refiro a empresa CreditFinanz dos irmãos Ferreira e ainda o artista
luso, Alex Dorici, filho duma antiga colaboradora repórter X, Hermínia
Rodrigues e ainda os Ranchos; Rancho Folclórico Saudades de Portugal e o Rancho Folclórico Os Amigos de Locarno,
este último foi Homenageado pela repórter X, tais como o artista em locais
diferentes nas Galas de Glarus e Döttinguen.
Não posso esquecer o Caffé Pizzaria Glamour, que já se tornou num local de
referência para muita gente desta zona, é muito conhecido em Pregassona pelos
portugueses, bem próxima de Lugano, pois é dividido simplesmente por um rio,
fica bem perto do estádio de futebol de Lugano, do pavilhão de desporto do Okei
de Lugano, tal como de centros comerciais e outras infraestruturas. Ticino é
uma terra que se fala o italiano, já perto de Milão e do Mosteiro Duomo, e
também muito próximo de Locarno e do lago Maggiore, uma das zonas mais lindas e
turísticas do norte da Itália, que inclui as famosas ilhas Borromee, Isola
Bella, Isola Madre, e Isola dei Pescatori, que fazem parte de uma das zonas
mais frequentadas de turistas de todo o mundo, e onde casou Beatrice Borromeo
com Pierre Casiraghi, filho da princesa Carolina de Mónaco.
O Ticino é um paraíso perdido no nada, que se encontra com tudo e rodeado
de tudo! O hóquei sobre o gelo é um desporto mais tradicional. O Ticino exporta
mão de obra no têxtil para a moda italiana de passerelle. O Ticino também
cultiva arroz há muitos anos. O Ticino também tem muitos terrenos em grandes
vales e muitas e boas pastagens e criação de animais e fabrica derivados de
leite. Para conseguir ver tudo como eu já vi, tem de se deslocar quatro vezes
ao ano ao Ticino, em 4 estações diferentes. Por exemplo, tenho um vídeo no
Youtube que mostra as cachoeiras, que num dia de sol, elas fluíam monte abaixo,
depois de uns dias chuvosos e dificilmente poderei ver de novo essa
deslumbrante vista de canais de água aos milhares e de todas as espessuras,
algumas cachoeiras eram rios autênticos que se estendiam ao longo de mais de 2
horas de viagem!
Autor Quelhas
A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA - UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO
DESLOCAÇÃO AO PORTO
CONFERÊNCIA “A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA”
UNIVERSIDADE LUSÍADA
10H00 – Intervenho amanhã num seminário sobre a “A Diáspora como Fator Estratégico da Política Externa Portuguesa”, na Universidade Lusíada do Porto.
O Seminário é promovido pelo ex-secretário de Estado das Comunidades e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Participam a deputada do PSD Paula Medeiros, as ex-secretárias de Estado das Comunidades Manuela Aguiar e Berta Nunes, os ex-deputados Carlos Gonçalves e Paulo Porto Fernandes, o Coordenador do Observatório da Emigração, Rui Pena Pires, representantes das comunidades como Manuel Soares, Carlos Vinhas Pereira e Paulo Pereira, o historiador Daniel Bastos, Raúl Reis e Carlos Pereira, das publicações Bom Dia e Lusojornal, o conselheiro das Comunidades Fernando Campos e o investigador Paulo Gomes, entre outros.
Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Member of the National Parliament
Coordinator in the Foreign Affairs Committee
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
sábado, 30 de novembro de 2024
Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para Lesados e Famílias afectadas pelo roubo de crianças...
Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para
Lesados e Famílias afectadas pelo roubo de crianças...
A corrupção no sistema suíço, nomeadamente na SUVA (Segurança de Acidentes) e na IV-Invalidez, continua a afectar profundamente muitas vidas. Casos de lesados, seja por acidente ou doença, que não recebem a pensão a que têm direito, ou enfrentam obstáculos para conseguir o tratamento médico necessário, são uma realidade de que sou testemunha. Ao longo de anos, acompanhei de perto uma série de casos que ilustram como este sistema falha na sua missão de proteger os mais vulneráveis.
Para muitos, a obtenção de uma pensão de invalidez na Suíça parece um direito garantido, mas a realidade é bem diferente. A SUVA, em particular, é frequentemente acusada de negligenciar os casos de lesados, forçando-os a trabalhar até à exaustão ou ignorando completamente os diagnósticos médicos. Médicos da SUVA e da IV-Invalidez contradizem, muitas vezes, os pareceres de médicos independentes e hospitais, deixando os pacientes sem apoio. Este tipo de atitude é intolerável, especialmente quando as pessoas se encontram em sofrimento físico e psicológico devido a acidentes ou doenças graves.
Pior ainda é o facto de, em alguns casos, famílias inteiras estarem a ser destruídas. Pais que perderam a custódia dos filhos, lesados que não têm direito a uma pensão vitalícia, e um sistema que continua a silenciar aqueles que lutam pelos seus direitos. Quando esses mesmos pais e lesados recorrem ao sistema judicial ou à política para obter apoio, a resposta costuma ser a mesma: uma porta fechada.
Tenho acompanhado de perto vários casos, incluindo um em particular que me envolveu pessoalmente durante três anos. Vi famílias desestruturadas, lesados sem assistência médica adequada e cidadãos que, depois de anos de contribuições, ficaram desamparados perante o sistema. A SUVA, longe de cumprir com os seus deveres, tem sido acusada de corrupção, com a promessa de pensões vitalícias a serem substituídas por compensações ridículas ou, em alguns casos, pela recusa em reconhecer as condições dos lesados.
Recentemente, um deputado europeu, após ouvir os relatos de vítimas como os pais que perderam filhos ou os lesados da SUVA, levou esses casos até à Assembleia da República Portuguesa. A sua intervenção incluiu o pedido de uma investigação sobre as práticas da SUVA e da IV-Invalidez, assim como o direito de acesso a advogados especializados para as vítimas.
O que mais me assusta nesta história toda é a impunidade com que as instituições continuam a operar. A SUVA e a IV-Invalidez parecem imunes a qualquer forma de escrutínio, manipulando o sistema a seu favor, desconsiderando as condições dos pacientes e recusando-se a honrar os compromissos assumidos com os seus segurados. Médicos, advogados e outros profissionais da área, que deveriam ser neutros, muitas vezes se veem envolvidos em esquemas que acabam por prejudicar os lesados e os mais fracos da sociedade.
No entanto, há esperança. Através da pressão política e social, conseguimos conquistar algumas vitórias, mas estas são raras e não chegam a todos. A luta por justiça continua e, para aqueles que se sentem abandonados pelo sistema, é essencial não desistir. Devemos continuar a exigir que as leis sejam cumpridas e que as instituições sejam responsabilizadas pelos seus erros e omissões.
A verdade é que muitas dessas vítimas ainda não tiveram a oportunidade de ver justiça feita. O que se passa na SUVA e na IV-Invalidez não é apenas uma questão de ineficiência administrativa; é uma questão de violação dos direitos humanos. Quando vemos que pais são despojados dos seus filhos ou que lesados são forçados a viver sem os recursos de que necessitam, é impossível ficar calado.
Apelo a todos que enfrentam essa realidade: não desistam. A luta por justiça exige persistência. É preciso continuar a pressionar as autoridades competentes, seja no tribunal, seja através da mobilização social. Quando um sistema se torna opressor, como é o caso da SUVA e da IV-Invalidez, a única forma de mudança é a acção colectiva e a denúncia pública.
Eu, pessoalmente, acompanharei este processo e continuarei a dar voz na Revista Repórter X a todos aqueles que são ignorados pelo sistema. Como vimos, a verdade pode ser abafada por um tempo, mas, no fim, ela sempre vem à tona. O sistema pode tentar ignorar os casos, mas quem sofreu e quem foi silenciado tem a obrigação de continuar a lutar pelos seus direitos.
Aos que continuam a ser afectados por esta corrupção institucionalizada, o meu conselho é simples: persista, denuncie, exija justiça. Não permita que o sistema continue a esmagá-lo. A sua história, o seu sofrimento, e os seus direitos devem ser ouvidos.
Apresentação do evento da Comissão de Pais de Arbon pelo Quelhas com diplomatas e convidados onde se falou de socialização política
Boa tarde a todos,
É
com grande satisfação que iniciamos este evento promovido pela Revista
Repórter X, em parceria com a Comissão de Pais de Arbon, através do Sr.
Fernando da Costa, e com o apoio do restaurante explorado pelo Sr. João
Paiva e sua esposa Maria da Conceição entre todos os envolvidos.
Gostaria
de agradecer a presença de todos aqui presentes, especialmente das nossas
figuras políticas e diplomáticas. Um agradecimento especial ao Deputado José
Dias Fernandes, que, após ouvir o fundador da Revista Repórter X,
levou à Assembleia da República Portuguesa o grave problema das crianças
retiradas aos pais pela Kesb e dos lesados da SUVA.
Agradecemos
também ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José
Cesário, representado pela Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana
Ferreira, e à representação do Embaixador de Portugal em Berna, Dr.
Júlio Vilela, através da Dra. Cristina Ribeiro da Adidas Social e do
Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, que estão aqui
para ouvir e apoiar a nossa causa.
Este
evento traz à tona um problema grave que afecta directamente os emigrantes
portugueses na Suíça: as mães cujos filhos são arrancados a ferros frios do
peito das mães e do abraço do pai pela instituição Kesb, e os Lesados da
SUVA, que não vêem os seus direitos, indemnizações e pensões de invalidez,
resolvidos, que são eles;
Lesados:
Domício Gomes. Victor Fonseca. Alice Tavares. Joel Tavares.
Mães
sem filhos: Paula Leal. Daniela Neto. Carla Silva.
A Revista
Repórter X foi e continua a ser o único meio de comunicação social a
retratar estes casos graves, sem qualquer apoio institucional e criticada por
alguns que nunca sentiram na pele, pois a verdade é que paga o justo pelo
pecador, no passado os acidentados subornavam os advogados, hoje são as
instituições que o fazem.
Já
no caso das crianças é um caso parecido ao conhecido caso de Inglaterra. Dois
casos de extrema gravidade que assola as famílias portugueses, mas para isso
estão aqui em pessoa, algumas dessas pessoas envolvidas irão contar algo; nomeamos
a Carla Silva e o Victor Fonseca para serem representantes de todos.
Comunico
que muitos não estão cá presentes por algumas razões, a primeira o medo a que
foram submetidos pelas instituições envolvidas, o segundo, muitos estão
incapacitados de viajar pelo estado de saúde e a terceira razão e é obvio, a
falta de dinheiro para pagarem o jantar e viajarem até Arbon.
(depois
há os fingidos, mas não estamos aqui para falar neles, sabemos que há também um
grupo de lesados que foram também silenciados e deixaram de protestar e agora
já trabalham!)
Levamos
uma breve Manifestação junto à SUVA em Luzerna com um repórter da
Repórter X em estudio e outro no local e também à SIC ao Programa do Hernâni de
Carvalho, enviamos imensas comunicações a todos os canais e não quiseram saber.
Já
enviámos inúmeros e-mails aos nossos representantes que, muitas vezes, não
obtêm resposta. E quando os encaminhamos para diversos órgãos do governo, os
mesmos retornam aos nossos representantes na Suíça e caem em saco roto.
Parece
que este problema é uma bola de neve dos Alpes suíços que rola, mas volta
sempre ao mesmo lugar. Claramente que já fomos recebidos pelos nossos
diplomatas e Sindicatos e a resposta mais frequente é que não podem meter-se
nos problemas da Suíça.
E eu
pergunto: as instituições suíças podem fazer o que lhes apetece?
Talvez
sim, porque a Lei suíça os protege.
A
Lei na Suíça é feita para poupar a Suíça e desproteger os coitados que lhes
tiram tudo a que têm direito, deixando-os sem dinheiro para defesa e
psicologicamente afectados até à exaustão. E nós procuramos justiça.
Pedimos
ao nosso governo apoio jurídico para todos os portugueses que necessitam e
solicitamos um diálogo sério com as entidades responsáveis, como a Kesb e com a
SUVA entre outros, bem como com o Embaixador da Suíça em Portugal, a oposição
do governo suíço, o governo suíço, o Parlamento Europeu e as entidades de
direitos humanos. Em primeiro lugar estes temas tem de ser debatidos na
Assembleia da República portuguesa!
Nós
não vamos parar de lutar. Precisamos ser ouvidos, e mais importante, precisamos
que o nosso governo saiba agir de forma eficaz e justa.
A
seguir ao discurso das mães e lesados em partes distintas, temos o jantar e
logo a seguir o grande ícone do fado, António Pinto Basto, e o entertainer Tom
Sawyer, que irá cantar, entre muitas musicalidades, algumas letras do Quelhas.
Agora
dou a vez a todos os intervenientes que contarão num ápice algumas histórias e
sentimentos. Começamos nos lesados e terminamos nas mães com intervenção
política ao meio e ao fim de cada caso!
Muito
obrigada a todos pela presença e pela participação.
Revista
Repórter X, sempre no vosso coração. Preservem-na. Obrigado.
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
João Carlos Quelhas Rumo à Presidência da República Portuguesa
João Carlos Quelhas Rumo
à Presidência da República Portuguesa