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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Justiça Social e Fado marcam encontro da Comunidade Portuguesa na Suíça: Mães perdem Filhos e Lesados não tem direitos!

Justiça Social e Fado marcam encontro da Comunidade Portuguesa na Suíça: Mães perdem Filhos e Lesados não tem direitos!



Cada caso um caso a estudar

A Comissão de Pais de Arbon acolheu um evento de grande interesse que colocou em destaque questões sociais urgentes que afectam a comunidade portuguesa na Suíça. Entre os temas abordados, destacaram-se as crianças retiradas aos pais pela Kesb e os lesados do sistema de saúde e laboral, em particular aqueles que enfrentam injustiças envolvendo a SUVA. Este momento de reflexão reuniu representantes diplomáticos, políticos e membros da sociedade civil, numa acção conjunta em prol da justiça e do bem-estar das famílias portuguesas. 

A nível político, o evento contou com a intervenção do deputado José Dias Fernandes, do Chega, que trouxe para o debate o papel da Assembleia da República Portuguesa na resolução destes casos, atendendo a um pedido da Revista Repórter X Editora Schweiz.
 
Estiveram também presentes a Dr.ª Sara Madruga da Costa e a Dr.ª Ana Ferreira, representando o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.

A Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, representou o Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, enquanto o Dr. João Castro, da área de Assistência Social, esteve presente em representação do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique.

A Revista Repórter X destacou a necessidade de levar estas questões à Assembleia da República Portuguesa, apelando aos deputados do Círculo da Europa, como José Dias Fernandes (Chega), que têm o dever de pressionar o Governo para soluções concretas.

Os testemunhos emocionantes das mães Carla, que representou as mães, Paula e Daniela, e dos lesados da SUVA, representados pelo Victor, Domício, Joel e Alice, deram voz à realidade enfrentada pelas famílias afectadas. No entanto, lamentou-se a ausência de outras famílias, como a de Lisete, entre muitas mães e lesados devido a limitações financeiras e de saúde.


Depois com outro registo veio o Fado 
A noite foi enriquecida por momentos culturais, gastronomia e o icónico fadista António Pinto Basto, acompanhado pelos músicos Dinis Lavos e Armando Silva, que encantaram o público com a essência do fado. A presença de Tom Sawyer, responsável pelo entretenimento, completou o evento, que foi aplaudido como uma celebração do talento português e da solidariedade comunitária.

Agradecimentos:
A Revista Repórter X expressa a sua profunda gratidão a todos os envolvidos no sucesso deste evento. Um agradecimento especial ao Fernando da Costa pelo convite para levar o grande ícone do fado à Comissão de Pais de Arbon. Ao António Pinto Basto e aos músicos Dinis Lavos e Armando Silva, que proporcionaram uma noite memorável de fado, e ao Tom Sawyer, pelo excelente entretenimento.

Agradecemos também ao Sr. João Paiva e à Sra. Maria da Conceição, pela exploração do restaurante e pelo apoio prestado, e à Firma Interkran, representada pela família Teixeira, pela oferta de transporte e pela disponibilização das guitarras de fado.

Somos gratos aos nossos diplomatas e políticos presentes ou representados; o deputado José Dias Fernandes, do Chega. Dra. Sara Madruga da Costa e a Dr.ª Ana Ferreira, representando o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, representou o Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, e o Dr. João Castro, da área de Assistência Social, em representação do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique.

Agradecemos à hospitalidade da minha luxuosa, mini cidade de Bülach, que acolheu os nossos elementos do Fado e que fez parte deste evento, e a todos os que de alguma forma contribuíram para a sua realização.

Apoio Social e Compromisso:
A Revista Repórter X continua a lutar pela justiça e pelos direitos das famílias afetadas, particularmente os lesados da SUVA e as mães que viram os seus filhos retirados pela Kesb. A nossa missão é manter o compromisso com causas sociais e apoiar as famílias que necessitam de uma voz. Continuaremos a trabalhar para que estas questões cheguem à Assembleia da República Portuguesa, onde os deputados do Círculo da Europa, nomeadamente José Dias Fernandes (Chega) deve continuar a pressionar o Governo para soluções justas e concretas.

A todos os presentes, um agradecimento sincero pela sua participação e apoio. Não podemos deixar de agradecer também a todas as mães e lesados que, por questões financeiras, de saúde ou psicológicas, não puderam estar presentes. A sua luta é igualmente nossa.

Vídeo

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Boas Festas PCRE - Programa Regressar

Boas Festas PCRE - Programa Regressar



Exmo.(a) Senhor(a), Revista Repórter X

O período do Natal costuma ser de bastante reflexão pelo ano que passou e pelas lições aprendidas. Para o Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante – Programa Regressar, é também um bom momento para estreitar os laços com todos os portugueses e agradecer-lhes a confiança em nós depositada, sendo esta uma missão nobre de apoiar o Regresso a Portugal de todos os portugueses que, em outros tempos, tiveram de emigrar à procura de melhores condições de vida.

Com gratidão nos nossos corações, a equipa do Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante - Programa Regressar, deseja-vos um Natal cheio de Amor, Esperança e Alegria.

Bem Haja pela sua confiança.

 

 

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Abraço Solidário

José Albano

Diretor Executivo


Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante
Programa Regressar

Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal

  

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Intervenção no Debate na especialidade sobre o OE2025 sobre a revogação da propina do EPE, que foi aprovada

INTERVENÇÃO OE 2025

Sobre a proposta do PS que revoga a propina no Ensino de Português no Estrangeiro

A proposta do PS para revogar a propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi aprovada no debate do Orçamento de Estado para 2025, com os votos a favor do PS, Chega, IL e PAN e os votos contra do PSD e do CDS. O Bloco de Esquerda, o PCP e o Livre abstiveram-se.


Estavam também em votação propostas de outros partidos para a revogação da propina no EPE, designadamente, do PCP, BE, Livre e Chega, mas foram todas rejeitadas. Assim, apenas a proposta do PS foi aprovada.


Segue em anexo a intervenção que fiz no plenário de hoje da Assembleia da República para pôr em destaque a importância da aprovação da proposta do PS, que revoga, passados 11 anos de ter sido introduzida pelo Governo do PSD-CDS, a propina no ensino de Português no Estrangeiro.

 

Melhores cumprimentos 

Foi com um governo do PSD-CDS que a propina no Ensino de Português no Estrangeiro foi introduzida e é com uma coligação igual que 11 anos depois propomos a sua revogação no Parlamento através de uma proposta do PS, já ontem aprovada parcialmente no essencial. A nossa proposta é coerente e razoável e vem normalizar uma relação com um forte simbolismo entre o país e as comunidades que durou 40 anos e só foi quebrada em 2013, quando a propina foi introduzida, causando sempre grande contestação.

A revogação da propina era um compromisso do PS com as nossas comunidades, que agora honramos com esta votação e que eu próprio sempre defendi, fosse na vigência de governos do PSD ou do PS.

A Língua de Camões deve ser encarada com a mesma ambição das línguas mais faladas, como o Inglês ou o castelhano, por ser uma língua global com um grande valor académico e profissional, que por isso mesmo deve ser promovida em todos os graus de ensino de português no estrangeiro, da básico às universidades, para que mais jovens a possam aprender.

Dada a relevância e dimensão da nossa diáspora, eliminar a propina é uma forma de promover e projetar a Língua e a cultura portuguesas no mundo e o seu valor económico, cultural, político e diplomático, além de criar melhores condições de futuro para os jovens portugueses e lusodescendentes e dar um importante contributo para reforçar a sua ligação afetiva ao país dos seus pais e avós.

Revogar a propina é ainda mais importante quando tem havido uma diminuição dos alunos nos cursos de português, não obstante desde 2015 ter havido um aumento no número de professores a lecionar. É, por isso, plausível pensar que a obrigação de pagar para a frequência dos cursos possa ter um efeito dissuasor em muitas famílias, como referem pais, professores e conselheiros do CCP.

Gostaríamos, pois, que o Parlamento fosse ao encontro das expetativas das nossas comunidades e fazer do Ensino do Português no Estrangeiro uma verdadeira prioridade e assim contribuir para a nossa projeção no mundo.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Livro: Sobradelo, na igreja matriz de Sobradelo da Goma

domingo, 1 de dezembro de 2024

Viagem ao Ticino

Viagem ao Ticino

 

O Cantão do Ticino em italiano tem o mesmo nome, Ticino, e em francês Tessin. É um cantão da Suíça, situado no sul do país, e inclui as cidades de Bellinzona, Locarno e Lugano. A sua língua oficial é o italiano. O Cantão do Ticino é o único Cantão da Suíça que está situado ao sul dos Alpes. O território desta região faz fronteira com a região italiana de Piemonte, com a região italiana da Lombardia e o Cantão de Valais, também com o Cantão Uri e por último o Cantão de Grisões. A região do Ticino fica a caminho para Milão, Itália. Também foi este caminho que me levou recentemente a França, zona da Riviera Francesa, também chamada de Costa Azul (em francês, Côte d'Azur). O Ticino é considerado com tendo bons terrenos produtivos encravado em montanhas. A floresta e os lagos; Verbano e Ceresio, representam uma área muito boa para a agricultura, pesca, caça e turismo. O rio Ticino é o principal rio do Cantão. A sua bacia hidrográfica ocupa grande parte do território, atravessando o Vale Bedretto e o vale Leventina até desaguar no lago Maggiore. O Reuss, rio pertencente à bacia hidrográfica do Reno, nasce no cantão a pouca distância do Passo de São Gotardo, túnel considerado quebra-cabeças para quem vai do Catão alemão para o Ticino ou Itália e França. Seguindo o raciocínio; na passagem para o Ticino, obrigatoriamente tivemos de passar no túnel do Gotardo. O Túnel rodoviário de São Gotardo, na Suíça, tem cerca de 16 km de comprimento. Há sempre muito trânsito no percurso entre o Cantão de Zurique e o Cantão do Ticino; é mesmo um túnel insuportável que nos faz adormecer.

Numa das últimas viagens não parei no Ticino, fomos em direcção à Itália, seguido de Nice, Cannes e Mônaco, daí demoramos horas a fia a chegar ao destino. Nessa mesma viagem encostamos a várias divisões, tal como cito a seguir.

 

Vale Leventina em áreas montanhosas do norte do Ticino:

No cantão situam-se as seguintes divisões e subdivisões alpinas; Alpes Luganeses (Pico Comasche e Pico Varesine) Alpes Lepontines (Picos Ticinense e Verbano, Monte Leone e São Gotardo e o Pico Adula). A montanha mais alta do cantão é o Pico Adula que tem a altura máxima de 3402 metros. Foi incrível subirmos quase ao Céu, visitamos também o Túnel de São Bernardo e deslumbramo-nos nas montanhas italianas e helvéticas entre encostas, vales e as cordilheiras, que juntam várias montanhas, que obrigaram o povo no passado a fazer estradas nas zonas mais direitas das encostas e colocando muitas pontes e, onde não havia essa vantagem, nasceram os Túneis, para entrar dentro das cordilheiras, que traçaram várias montanhas, nas mais variadas formas de  elevadas altitudes, pontos mais altos do planeta, com encostas íngremes, paisagens acidentadas com vales profundos, talvez localizadas em áreas de intensa actividade tectónica e vulcânica.

Depois de subir, subir e subir, chegamos ao Túnel de São Bernardo e depois foi só descer, descer e descer e fomos ter a Martigny. Nessa viagem de automóvel a caminho do Ticino, numa Primavera nunca vista nesse ano, que nunca existiu pelo tempo e pela natureza nessa época, com um período nevoso e chuvoso que nos tem assombrado e foi nesse clima que vimos as mais belas paisagens deslumbrantes e sem igual! (artisticamente naturais) Visualizamos; cascata, cachoeiras, rios, ribeiros e lagos, ponte e vales, serras, chuva e neve e até pinheirais cobertos de neve, num clima romântico que fazia lembrar o pinheiro de Natal nas nossas casas junto da lareira com neve artificial! um todo de recursos naturais a caminho do Ticino… Onde as pequenas casas se situavam no sopé das montanhas geladas entre árvores e colinas. A estrada passava mesmo ali ao lado, (apenas a 100 m) o que me fiz pensar! – Como irá aquela gente ali habitada para o trabalho em tempo de inverno, onde provavelmente a neve deve atingir mais de 1 m de altura na encosta!? Medite: Passava o Comboio entre as casas e paralelo às casas, que, provavelmente seria a solução daquela gente para irem trabalhar, quando a estrada e os principais acessos da povoação ficar isolada! Um dos locais que visitamos e passamos foi nas casas do Burgo de Bellinzona, na época do reinado naquele local. A cidade de Bellinzona é muito importante e por isso tem o nome inscrito na lista do Património Mundial. Os Três Castelos, as muralhas e as defesas do Burgo de Bellinzona são o conjunto fortificado de Bellinzona e um exemplar único de arquitectura europeia, erigida para defender as estruturas feudais, guardando estrategicamente um colo Alpino.

 

 

É o único exemplar do arco alpino de uma arquitectura militar medieval, composta por três castelos, Castelgrande, Montebello e Sasso Corbaro, e uma muralha que chegou a fechar o vale do Tessino isolando a população que habitava dentro dela. Os castelos de Bellinzona estão juntos e visualizam-se com o mesmo olhar na parte baixa da cidade. O Castelgrande, Montebello, Sasso Corbaro são os nomes dos três castelos inscritos, em 2000, pela Unesco, como património da humanidade. É um motivo de orgulho para Bellinzona, sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região. Os castelos de Bellinzona estão entre os mais admiráveis testemunhos de arquitectura fortificada medieval na Suíça.

Hoje eles são um elemento-chave de atracção turística na região. A configuração, que vemos, deve-se essencialmente à complexa atividade edificadora, promovida pelos duques de Milão no século 15. Franco Ruinelli, director de Bellinzona Turismo, não tem dúvidas que o reconhecimento da Unesco não trouxe apenas muita gente a Bellinzona, mas muito mais. “É como se, de repente, os habitantes do Ticino, incluídos os cidadãos de Bellinzona, tivessem descoberto os castelos”. A Unesco aproximou as pessoas dos castelos “e mudou radicalmente sua forma de vê-los. A inclusão na lista do património da humanidade foi a ocasião para promover de maneira diferente o território, suas riquezas e seus valores”, continua Ruinelli. Houve um renascimento dos três castelos – conhecidos desde então, em todo o mundo, graças aos novos meios de comunicação – também contribuiu, segundo Ruinelli, para a restauração dos três castelos, que adquiriram um novo esplendor. Outro local de visita é um dos mais modernos Shopping, no sul da Suíça, que contribuiu para impulsionar o turismo na região e fica na cidade de Mendrisio de seu nome; Foxtown Factory Stores e é uma atração, bons preços e é frequentado muito por emigrantes de outros Catões, mesmo ficando longe, pois o Ticino parece outro país pela separação de montanhas e lagos.

O Ticino também já foi escolhido para fazer uma gala da repórter X, numa sala de Cadempino em Lugano no qual juntou muitos artistas e eu fui duplamente condecorado. Ali há gente emigrada que são vistos como bons ícones para Portugal, refiro a empresa CreditFinanz dos irmãos Ferreira e ainda o artista luso, Alex Dorici, filho duma antiga colaboradora repórter X, Hermínia Rodrigues e ainda os Ranchos; Rancho Folclórico Saudades de Portugal  e o Rancho Folclórico Os Amigos de Locarno, este último foi Homenageado pela repórter X, tais como o artista em locais diferentes nas Galas de Glarus e Döttinguen.

Não posso esquecer o Caffé Pizzaria Glamour, que já se tornou num local de referência para muita gente desta zona, é muito conhecido em Pregassona pelos portugueses, bem próxima de Lugano, pois é dividido simplesmente por um rio, fica bem perto do estádio de futebol de Lugano, do pavilhão de desporto do Okei de Lugano, tal como de centros comerciais e outras infraestruturas. Ticino é uma terra que se fala o italiano, já perto de Milão e do Mosteiro Duomo, e também muito próximo de Locarno e do lago Maggiore, uma das zonas mais lindas e turísticas do norte da Itália, que inclui as famosas ilhas Borromee, Isola Bella, Isola Madre, e Isola dei Pescatori, que fazem parte de uma das zonas mais frequentadas de turistas de todo o mundo, e onde casou Beatrice Borromeo com Pierre Casiraghi, filho da princesa Carolina de Mónaco.

 

O Ticino é um paraíso perdido no nada, que se encontra com tudo e rodeado de tudo! O hóquei sobre o gelo é um desporto mais tradicional. O Ticino exporta mão de obra no têxtil para a moda italiana de passerelle. O Ticino também cultiva arroz há muitos anos. O Ticino também tem muitos terrenos em grandes vales e muitas e boas pastagens e criação de animais e fabrica derivados de leite. Para conseguir ver tudo como eu já vi, tem de se deslocar quatro vezes ao ano ao Ticino, em 4 estações diferentes. Por exemplo, tenho um vídeo no Youtube que mostra as cachoeiras, que num dia de sol, elas fluíam monte abaixo, depois de uns dias chuvosos e dificilmente poderei ver de novo essa deslumbrante vista de canais de água aos milhares e de todas as espessuras, algumas cachoeiras eram rios autênticos que se estendiam ao longo de mais de 2 horas de viagem!


 

Autor Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA - UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO

DESLOCAÇÃO AO PORTO

CONFERÊNCIA “A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA”

UNIVERSIDADE LUSÍADA

 

10H00 – Intervenho amanhã num seminário sobre a “A Diáspora como Fator Estratégico da Política Externa Portuguesa”, na Universidade Lusíada do Porto.

O Seminário é promovido pelo ex-secretário de Estado das Comunidades e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

Participam a deputada do PSD Paula Medeiros, as ex-secretárias de Estado das Comunidades Manuela Aguiar e Berta Nunes, os ex-deputados Carlos Gonçalves e Paulo Porto Fernandes, o Coordenador do Observatório da Emigração, Rui Pena Pires, representantes das comunidades como Manuel Soares, Carlos Vinhas Pereira e Paulo Pereira, o historiador Daniel Bastos, Raúl Reis e Carlos Pereira, das publicações Bom Dia e Lusojornal,  o conselheiro das Comunidades Fernando Campos e o investigador Paulo Gomes, entre outros.

 

 

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 30 de novembro de 2024

Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para Lesados e Famílias afectadas pelo roubo de crianças...

Corrupção no sistema Suíço: um apelo por justiça para 

Lesados e Famílias afectadas pelo roubo de crianças...


 

Autor: Quelhas, escritor e crítico


A corrupção no sistema suíço, nomeadamente na SUVA (Segurança de Acidentes) e na IV-Invalidez, continua a afectar profundamente muitas vidas. Casos de lesados, seja por acidente ou doença, que não recebem a pensão a que têm direito, ou enfrentam obstáculos para conseguir o tratamento médico necessário, são uma realidade de que sou testemunha. Ao longo de anos, acompanhei de perto uma série de casos que ilustram como este sistema falha na sua missão de proteger os mais vulneráveis.

 

Para muitos, a obtenção de uma pensão de invalidez na Suíça parece um direito garantido, mas a realidade é bem diferente. A SUVA, em particular, é frequentemente acusada de negligenciar os casos de lesados, forçando-os a trabalhar até à exaustão ou ignorando completamente os diagnósticos médicos. Médicos da SUVA e da IV-Invalidez contradizem, muitas vezes, os pareceres de médicos independentes e hospitais, deixando os pacientes sem apoio. Este tipo de atitude é intolerável, especialmente quando as pessoas se encontram em sofrimento físico e psicológico devido a acidentes ou doenças graves.

 

Pior ainda é o facto de, em alguns casos, famílias inteiras estarem a ser destruídas. Pais que perderam a custódia dos filhos, lesados que não têm direito a uma pensão vitalícia, e um sistema que continua a silenciar aqueles que lutam pelos seus direitos. Quando esses mesmos pais e lesados recorrem ao sistema judicial ou à política para obter apoio, a resposta costuma ser a mesma: uma porta fechada.

 

Tenho acompanhado de perto vários casos, incluindo um em particular que me envolveu pessoalmente durante três anos. Vi famílias desestruturadas, lesados sem assistência médica adequada e cidadãos que, depois de anos de contribuições, ficaram desamparados perante o sistema. A SUVA, longe de cumprir com os seus deveres, tem sido acusada de corrupção, com a promessa de pensões vitalícias a serem substituídas por compensações ridículas ou, em alguns casos, pela recusa em reconhecer as condições dos lesados.

 

Recentemente, um deputado europeu, após ouvir os relatos de vítimas como os pais que perderam filhos ou os lesados da SUVA, levou esses casos até à Assembleia da República Portuguesa. A sua intervenção incluiu o pedido de uma investigação sobre as práticas da SUVA e da IV-Invalidez, assim como o direito de acesso a advogados especializados para as vítimas.

 

O que mais me assusta nesta história toda é a impunidade com que as instituições continuam a operar. A SUVA e a IV-Invalidez parecem imunes a qualquer forma de escrutínio, manipulando o sistema a seu favor, desconsiderando as condições dos pacientes e recusando-se a honrar os compromissos assumidos com os seus segurados. Médicos, advogados e outros profissionais da área, que deveriam ser neutros, muitas vezes se veem envolvidos em esquemas que acabam por prejudicar os lesados e os mais fracos da sociedade.

 

No entanto, há esperança. Através da pressão política e social, conseguimos conquistar algumas vitórias, mas estas são raras e não chegam a todos. A luta por justiça continua e, para aqueles que se sentem abandonados pelo sistema, é essencial não desistir. Devemos continuar a exigir que as leis sejam cumpridas e que as instituições sejam responsabilizadas pelos seus erros e omissões.

 

A verdade é que muitas dessas vítimas ainda não tiveram a oportunidade de ver justiça feita. O que se passa na SUVA e na IV-Invalidez não é apenas uma questão de ineficiência administrativa; é uma questão de violação dos direitos humanos. Quando vemos que pais são despojados dos seus filhos ou que lesados são forçados a viver sem os recursos de que necessitam, é impossível ficar calado.

 

Apelo a todos que enfrentam essa realidade: não desistam. A luta por justiça exige persistência. É preciso continuar a pressionar as autoridades competentes, seja no tribunal, seja através da mobilização social. Quando um sistema se torna opressor, como é o caso da SUVA e da IV-Invalidez, a única forma de mudança é a acção colectiva e a denúncia pública.

 

Eu, pessoalmente, acompanharei este processo e continuarei a dar voz na Revista Repórter X a todos aqueles que são ignorados pelo sistema. Como vimos, a verdade pode ser abafada por um tempo, mas, no fim, ela sempre vem à tona. O sistema pode tentar ignorar os casos, mas quem sofreu e quem foi silenciado tem a obrigação de continuar a lutar pelos seus direitos.

 

Aos que continuam a ser afectados por esta corrupção institucionalizada, o meu conselho é simples: persista, denuncie, exija justiça. Não permita que o sistema continue a esmagá-lo. A sua história, o seu sofrimento, e os seus direitos devem ser ouvidos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Apresentação do evento da Comissão de Pais de Arbon pelo Quelhas com diplomatas e convidados onde se falou de socialização política

Boa tarde a todos,

É com grande satisfação que iniciamos este evento promovido pela Revista Repórter X, em parceria com a Comissão de Pais de Arbon, através do Sr. Fernando da Costa, e com o apoio do restaurante explorado pelo Sr. João Paiva e sua esposa Maria da Conceição entre todos os envolvidos.

 

Gostaria de agradecer a presença de todos aqui presentes, especialmente das nossas figuras políticas e diplomáticas. Um agradecimento especial ao Deputado José Dias Fernandes, que, após ouvir o fundador da Revista Repórter X, levou à Assembleia da República Portuguesa o grave problema das crianças retiradas aos pais pela Kesb e dos lesados da SUVA.

 

Agradecemos também ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, representado pela Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana Ferreira, e à representação do Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, através da Dra. Cristina Ribeiro da Adidas Social e do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, que estão aqui para ouvir e apoiar a nossa causa.

 

Este evento traz à tona um problema grave que afecta directamente os emigrantes portugueses na Suíça: as mães cujos filhos são arrancados a ferros frios do peito das mães e do abraço do pai pela instituição Kesb, e os Lesados da SUVA, que não vêem os seus direitos, indemnizações e pensões de invalidez, resolvidos, que são eles;

Lesados: Domício Gomes. Victor Fonseca. Alice Tavares. Joel Tavares.

Mães sem filhos: Paula Leal. Daniela Neto. Carla Silva.

 

 

 

 

 

A Revista Repórter X foi e continua a ser o único meio de comunicação social a retratar estes casos graves, sem qualquer apoio institucional e criticada por alguns que nunca sentiram na pele, pois a verdade é que paga o justo pelo pecador, no passado os acidentados subornavam os advogados, hoje são as instituições que o fazem.

 

Já no caso das crianças é um caso parecido ao conhecido caso de Inglaterra. Dois casos de extrema gravidade que assola as famílias portugueses, mas para isso estão aqui em pessoa, algumas dessas pessoas envolvidas irão contar algo; nomeamos a Carla Silva e o Victor Fonseca para serem representantes de todos.

 

Comunico que muitos não estão cá presentes por algumas razões, a primeira o medo a que foram submetidos pelas instituições envolvidas, o segundo, muitos estão incapacitados de viajar pelo estado de saúde e a terceira razão e é obvio, a falta de dinheiro para pagarem o jantar e viajarem até Arbon.

 

(depois há os fingidos, mas não estamos aqui para falar neles, sabemos que há também um grupo de lesados que foram também silenciados e deixaram de protestar e agora já trabalham!)

 

Levamos uma breve Manifestação junto à SUVA em Luzerna com um repórter da Repórter X em estudio e outro no local e também à SIC ao Programa do Hernâni de Carvalho, enviamos imensas comunicações a todos os canais e não quiseram saber.

 

Já enviámos inúmeros e-mails aos nossos representantes que, muitas vezes, não obtêm resposta. E quando os encaminhamos para diversos órgãos do governo, os mesmos retornam aos nossos representantes na Suíça e caem em saco roto.

 

Parece que este problema é uma bola de neve dos Alpes suíços que rola, mas volta sempre ao mesmo lugar. Claramente que já fomos recebidos pelos nossos diplomatas e Sindicatos e a resposta mais frequente é que não podem meter-se nos problemas da Suíça.

 

E eu pergunto: as instituições suíças podem fazer o que lhes apetece?

Talvez sim, porque a Lei suíça os protege.

A Lei na Suíça é feita para poupar a Suíça e desproteger os coitados que lhes tiram tudo a que têm direito, deixando-os sem dinheiro para defesa e psicologicamente afectados até à exaustão. E nós procuramos justiça.

 

Pedimos ao nosso governo apoio jurídico para todos os portugueses que necessitam e solicitamos um diálogo sério com as entidades responsáveis, como a Kesb e com a SUVA entre outros, bem como com o Embaixador da Suíça em Portugal, a oposição do governo suíço, o governo suíço, o Parlamento Europeu e as entidades de direitos humanos. Em primeiro lugar estes temas tem de ser debatidos na Assembleia da República portuguesa!

 

Nós não vamos parar de lutar. Precisamos ser ouvidos, e mais importante, precisamos que o nosso governo saiba agir de forma eficaz e justa.

 

A seguir ao discurso das mães e lesados em partes distintas, temos o jantar e logo a seguir o grande ícone do fado, António Pinto Basto, e o entertainer Tom Sawyer, que irá cantar, entre muitas musicalidades, algumas letras do Quelhas.

 

Agora dou a vez a todos os intervenientes que contarão num ápice algumas histórias e sentimentos. Começamos nos lesados e terminamos nas mães com intervenção política ao meio e ao fim de cada caso!

 

Muito obrigada a todos pela presença e pela participação.

 

Revista Repórter X, sempre no vosso coração. Preservem-na. Obrigado.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

João Carlos Quelhas Rumo à Presidência da República Portuguesa

João Carlos Quelhas Rumo 

à Presidência da República Portuguesa 


CLIQUE NO LINK E ENTRE PARA VER E LER TUDO SOBRE:

O meu Propósito:

Pedido de apoio de 7.500 assinaturas para a candidatura a Presidente da República Portuguesa

https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Proposta de Lei n.o 26/XVI/1.a (GOV) Aprova o Orçamento do Estado para 2025

Proposta de Lei n.o 26/XVI/1.a (GOV)
Aprova o Orçamento do Estado para 2025

PROPOSTA DE ADITAMENTO E ALTERAÇÃO


Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do
Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentam a seguinte Proposta de
Aditamento e Alteração à Proposta de Lei n.o 26/XVI/1.a (GOV):

Artigo 132.o-A

Ensino de Português no Estrangeiro

(Alteração ao Decreto-Lei n-o 165/2006, de 11 de agosto)

1 - O artigo 5.o do Decreto-Lei n.o 165/2006, de 11 de agosto, na sua redação atual,
que estabelece o regime jurídico do ensino português no estrangeiro, passa a ter a
seguinte redação:

«Artigo 5.o
[...]

1 – [...].
2 – [...].
3 – [...].
4 – [...].
5 – [Revogar].
6 – Os alunos que frequentam os cursos tutelados pelos Camões
I.P. que pretendam obter um diploma que certifique os níveis de
proficiência alcançados ficam sujeitos ao pagamento de um valor
a definir por portaria.
7 – As verbas referidas nos números anteriores são geridas pelo
Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (Camões,
I.P.)] e podem constituir-se como receita.

1.a Subst. 1977C-1

2

8 – [...].»

«Artigo 162.o
Disposições transitórias

1 - [Atual corpo do artigo].

2 - [Novo] O governo aprova a portaria referida no n.o 6 do artigo 5.o do Decreto-
Lei n.o 165/2006, de 11 de agosto, na redação dada pela presente lei, no prazo

de 60 dias após a entrada em vigor da presente lei, mantendo-se em vigor, até
à sua aprovação, as normas da Portaria n.o 102/2013, de 11 de março, relativas
às taxas devidas pela certificação.»

Nota justificativa:
O ensino da Língua e da cultura portuguesa no estrangeiro, através da rede paralela
gerida pelo Instituto Camões, constitui um elo fundamental da ligação das comunidades
portuguesas ao país, já há várias gerações, e um dos ativos da afirmação de Portugal
no mundo, a par do ensino na rede apoiada e nas universidades, através de protocolos
e leitorados.
Desde que foi instituído nos anos 70 do século XX, o Ensino de Português no
Estrangeiro sempre foi gratuito, em igualdade de circunstâncias com o acesso ao
ensino em Portugal. Porém, em 2013, no auge da crise económica e financeira, o
governo de então, liderado pelo PSD/CDS, introduziu uma taxa de frequência, vulgo
propina, o que criou uma perturbação na relação entre Portugal e as Comunidades
Portuguesas e pôs fim a uma dimensão simbólica associada à ligação afetiva ao país
através da Língua e da cultura que ela veicula.
A introdução da propina para os casos em que o Estado é responsável pelo ensino
ocorreu com o Decreto-Lei n.o 234/2012, de 30 de outubro, cujas modalidades de
aplicação foram fixadas com a Portaria no102/2013, de 11 de março, alterando assim o
Decreto-Lei n.o 165/2006, de 11 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.o 165-C/2009,
de 28 de julho.
O Partido Socialista sempre manteve a expetativa da abolição da propina e assumiu-o
agora no seu programa eleitoral, dando voz a uma reivindicação que sempre existiu
nas comunidades portuguesas desde a sua introdução.
Acresce que o Ensino de Português no Estrangeiro está marcado por uma grande
variedade modalidades em função das práticas escolares e administrativas dos
respetivos países, sendo que nuns casos é pago e noutros é gratuito, nuns sendo
1.a Subst. 1977C-1

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tutelados pelo Camões em regime paralelo, noutros sendo integrado nos currículos
escolares, noutros ainda existindo com ensino complementar e noutros como ensino
associativo. Desta forma, e tendo em conta que o Ensino Básico e Secundário em
Portugal é gratuito, criou-se assim uma dupla desigualdade relativamente aos restantes
cursos do EPE no ensino paralelo, que são pagos.
Embora não existam estudos que o comprovem, tem-se verificado nos últimos anos
uma diminuição da frequência dos cursos na rede paralela, sendo plausível que para
isso contribua a obrigatoriedade do pagamento de uma taxa de frequência.
O próximo ano letivo, a começar ainda em 2025, deve se iniciar com a propina no
Ensino de Português no Estrangeiro revogada, pelo que é necessário acautelar essa
mesma realidade no Orçamento do Estado para o próximo ano.
É, por isso, justificado que se proceda, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025,
à revogação da taxa de inscrição no Ensino de Português no Estrangeiro, vulgo propina,
nos cursos da rede tutelada pelo Camões, Instituto da Língua e da cultura.

Palácio de São Bento, 15 de novembro de 2024,

As Deputadas e os Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Pedro Nuno Santos

Alexandra Leitão

António Mendonça Mendes

Carlos Pereira

Marina Gonçalves

João Paulo Rebelo

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Paulo Pisco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial