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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
Deputado José Dias Fernandes aborda problemas sociais e fiscais dos emigrantes na Suíça
Multa Injusta da SBB: atraso de 5 segundos na Internet resulta em penalização indevida e suspeita de comissões
Um cidadão expressou o seu desagrado com a SBB após ser multado injustamente devido a um atraso de apenas 5 segundos causado por falhas na internet. A multa, inicialmente de 90 francos e depois de uma reclamação reduzida para 30 francos, foi aplicada apesar de o bilhete ter sido comprado online. O atraso na validação foi provocado pela lentidão da conexão à internet no telemóvel, algo que, segundo o reclamante, está completamente fora do seu controlo.
O passageiro argumenta que, sendo o bilhete comprado online, deveria haver uma margem de tolerância, especialmente quando se tratam de atrasos tão insignificantes.
No entanto, a SBB não mostrou flexibilidade, multando-o por um atraso de apenas 5 segundos.
Além disso, o cidadão suspeita que a multa tenha sido emitida por um funcionário estagiário, o que levanta questões sobre a sua competência para julgar casos que requerem mais sensibilidade. Há também a suspeita de que os fiscais da SBB recebem comissões por cada multa que aplicam, o que poderia motivá-los a penalizar os passageiros de forma injusta para aumentarem os seus rendimentos, como se verifica em alguns sectores policiais.
Para o reclamante, o pagamento dos 30 francos foi uma tentativa da SBB de encobrir uma prática que ele considera abusiva.
Alega que a multa é mais uma questão de lucro do que de justiça, e que os fiscais estão a "queimar" passageiros que se encontram em situações vulneráveis ou não, apenas para receberem comissões.
Este caso será reportado na próxima edição da Revista Repórter X Editora Schweiz, com o intuito de expor práticas de fiscalização que, se forem confirmadas, poderão minar a confiança no sistema de transportes públicos suíços.
Conclusão: Um atraso de 5 segundos causado pela internet levou à aplicação de uma multa injusta pela SBB, levantando questões sobre a flexibilidade do sistema e a possível existência de comissões por multas aplicadas. Se tal prática for verificada, trata-se de um abuso de poder que deve ser investigado com urgência.
Acidente na Faixa de Pedestres em Turbenthal Deixa Dois Jovens Feridos
Letra, versão Fado - Rumo à Presidência da República
Poema:
Rumo
à Presidência; o meu PREPÓSITO, mudar mentalidades...
Para a Presidência eu
me lanço,
Defender o povo é meu
impulso,
7.500 assinaturas
João Carlos Quelhas a sonhar,
Para um futuro justo,
vamos assinar!
Contra a corrupção e
a discriminação,
Emigrantes e
residentes têm minha conexão,
Pela pobreza e pela
guerra, vou lutar,
Por um Portugal de
justiça, vou trabalhar.
Direitos humanos,
liberdade e respeito,
São pilares que
defendo com um grande afecto,
Cada assinatura é um
passo para a mudança,
Por um país melhor,
com mais esperança.
Do coração da Suíça
para a nossa nação,
Prometo trabalhar com
toda a dedicação,
Por um futuro mais
digno e mais claro,
Com coragem e
verdade, faremos o que é raro.
Com sua ajuda, vamos
transformar,
A política e a vida
para melhorar,
Assine e apoie esta
luta, esta voz,
Por um Portugal onde
todos somos nós.
autor: Quelhas
Paulo Pisco: Adidos sociais. Instituto Camões
Deixo duas intervenções que fiz na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, na audição regimental ao ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel
Link para o ficheiro: https://www.transfernow.net/
Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Member of the National Parliament
Coordinator in the Foreign Affairs Committee
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
Marcelo ignora Lesados da SUVA e Famílias eparadas pela KESB nas relações Portugal-Suíça
Montenegro ignora Lesados da SUVA e Famílias separadas pela KESB nas relações Portugal-Suíça
Terrenos e Obras: O Povo Espera Respostas do Presidente
Sr. Presidente, há quem o apoie e quem não apoie, se fez boas coisas pelo concelho é a sua obrigação e também devemos agradecer, mas uma coisa é certa, não fez obra de certas promessas eleitorais que fez.
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
A realidade oculta da KESB na Suíça: crianças portuguesas retiradas injustamente aos pais
A realidade oculta da KESB na Suíça: crianças portuguesas retiradas injustamente aos pais
Na Suíça, um dos países mais desenvolvidos do mundo, as instituições
sociais como a KESB (Autoridade de Proteção de Menores e Adultos) têm
sido alvo de críticas severas. Famílias portuguesas a residir neste país
enfrentam um problema crescente e preocupante: a retirada forçada dos filhos,
alegadamente para “proteger os menores”, mas que, em muitos casos, esconde
práticas abusivas e interesses questionáveis.
Intervenção sem critérios claros
As decisões da KESB têm como base supostas denúncias feitas por
familiares, vizinhos ou escolas. Estas denúncias, frequentemente feitas com
intenções maliciosas ou por simples conflitos pessoais, são aceites sem uma
investigação profunda e imparcial. O resultado é devastador: crianças são
retiradas dos pais biológicos e colocadas sob a guarda do Estado ou de famílias
adotivas, mesmo quando há familiares próximos capazes e dispostos a assumir a
responsabilidade.
Segundo relatos recolhidos pela Repórter X Editora Schweiz, várias
mães e pais portugueses acusam a KESB de manipular as avaliações
psicológicas e sociais para justificar as suas decisões. Em vez de atuarem para
o bem-estar da criança, estas autoridades favorecem soluções rápidas e
extremas, ignorando completamente os laços afetivos e culturais.
O sistema que ignora a família
Nos casos de violência doméstica ou negligência grave, a intervenção social
é justificável e necessária. Contudo, muitos casos envolvendo famílias
portuguesas revelam situações completamente distintas. Em vez de procurarem
soluções dentro da própria família alargada – como avós, tios ou o progenitor
mais estável – a KESB opta por afastar as crianças, entregando-as a
outras entidades ou famílias.
Esta prática levanta questões sérias:
- Porque é
que não são consideradas as famílias biológicas mais próximas e capazes?
- Porque é
que os relatórios psicológicos e sociais são manipulados para
descredibilizar os pais?
- Quem
beneficia realmente destas decisões?
A retirada forçada de crianças sem provas sólidas de negligência ou perigo
coloca em causa não só os direitos das famílias, mas também o próprio sistema
de proteção infantil.
Denúncias de manipulação e negligência
Mães portuguesas entrevistadas relatam episódios chocantes. Algumas
descrevem visitas “vigiadas” aos filhos, onde são obrigadas a interagir sob a
presença constante de assistentes sociais, com tempos limitados e condições
humilhantes. Outras denunciam que as crianças são colocadas em lares onde
sofrem maus-tratos físicos e psicológicos.
Uma mãe relatou:
“O meu filho foi retirado sem aviso prévio. Alegaram que eu não era
emocionalmente estável, mas nem sequer investigaram a minha situação familiar.
Tenho os meus pais e irmãos dispostos a ajudar. Porque é que não nos deram essa
oportunidade?”
A confidencialidade invocada pela KESB para proteger os menores
apenas serve, em muitos casos, para esconder práticas questionáveis. Pais e
familiares sentem-se impotentes perante um sistema que age como juiz e
carrasco, sem possibilidade de defesa justa.
Um sistema que favorece interesses económicos?
Há também suspeitas sérias de que a retirada de crianças é parte de um
sistema lucrativo. O acolhimento de menores em instituições ou famílias de
acolhimento gera subsídios financeiros significativos, criando incentivos
perversos para a intervenção desnecessária da KESB.
Os relatos das famílias apontam que, em vez de apoiar os pais com medidas
reais de apoio social, financeiro ou psicológico, a solução imediata é a
retirada dos menores. A rapidez e a falta de transparência com que estas
decisões são tomadas só aumentam as suspeitas de que o bem-estar da criança não
é o verdadeiro objetivo.
O impacto nas crianças e nas famílias
O impacto destas decisões é irreparável. As crianças retiradas são sujeitas
a traumas psicológicos profundos, ao serem afastadas bruscamente do seu
ambiente familiar e cultural. Muitas vezes, perdem contacto com os irmãos, avós
e outros familiares, crescendo num sistema que as trata como números e não como
seres humanos.
As famílias, por sua vez, vivem anos de angústia e luta judicial, muitas
vezes sem sucesso. Sentem-se discriminadas, desrespeitadas e ignoradas pelas
autoridades suíças.
Perguntas sem resposta
- Porque é
que o Estado suíço não investe em medidas de apoio à família em vez de
optar pela retirada das crianças?
- Que
mecanismos existem para garantir a imparcialidade das decisões da KESB?
- Qual é o
destino final das crianças retiradas?
- Quem
fiscaliza as instituições e as famílias de acolhimento?
Um apelo à justiça e à transparência
A KESB deve ser responsabilizada pelas suas decisões e práticas. É
urgente uma reforma profunda que assegure:
- Investigações
justas e imparciais antes de qualquer intervenção;
- Priorização
dos familiares biológicos no processo de guarda;
- Transparência
total nas decisões tomadas e nos critérios utilizados;
- Monitorização independente das instituições e das famílias de acolhimento.
As famílias portuguesas que residem na Suíça merecem respeito, justiça e um
sistema verdadeiramente focado no bem-estar das crianças. Não se pode permitir
que estas práticas continuem a destruir lares e a comprometer o futuro dos mais
pequenos.
Entre o ser e o querer, português de Portugal e o brasileiro do Brasil: A culpa do novo acordo ortográfico é do governo português com interesses econômicos e financeiros entre os dois países
Entre o ser e o querer, português de Portugal e o brasileiro do Brasil: A culpa do novo acordo ortográfico é do governo português com interesses econômicos e financeiros entre os dois países
Já podia ter sido há mais de um século que o Brasil seguisse o seu caminho linguístico, mas não. A história é outra. Portugal, que nunca necessitou do Novo Acordo Ortográfico para se nivelar com o Brasil e o seu dialecto, acabou por trair a sua própria cultura e história ao permitir essa desfiguração linguística.
O culpado?
O governo português, que, por meros interesses económicos e financeiros, abandonou as suas raízes culturais e permitiu que o idioma de Luís Vaz de Camões fosse deixado por terra. Ora, o Brasil que siga o seu caminho linguístico e, se quiser, que adopte o “brasileiro” como idioma oficial. A sua identidade é um direito próprio. Portugal, porém, deve defender a sua velha grafia, a grafia de Camões, que nunca precisou de falsos acordos ou mutilações para se afirmar.
O texto recentemente publicado por Alisson Ficher – “O fim da língua portuguesa! O Brasil deixará de usar o português para adoptar um novo idioma” – é sintomático desta transformação. Linguistas brasileiros, como Fernando Venâncio, já defendem que a distância linguística entre Portugal e o Brasil é tão grande que o surgimento do “brasileiro” como um novo idioma é inevitável. Esta evolução é natural em línguas vivas, defendem eles.
No entanto, a grande questão é: por que Portugal deve seguir este rumo e abdicar do que lhe pertence por direito há mais de oitocentos anos?
Porque haveremos de adaptar a nossa identidade às necessidades de outros?
O governo português, cedendo à pressão económica e aos interesses externos, deu luz verde à confusão e à destruição da nossa língua original. O Novo Acordo Ortográfico, uma tentativa falhada de unificar o inúnificável, apenas retira valor à cultura portuguesa.
“É inadmissível que o idioma de Camões seja deturpado para agradar a um mercado ou a uma comunidade linguística que, legitimamente, tem a sua própria evolução histórica e que uns anos mais tarde vem revelar aquilo que ninguém esperava, como se diz em brasileiro, “fazendo coco nos portugueses que aceitaram o Novo Acordo Ortográfico e é bem feito!”
Que o Brasil siga o seu caminho e que dê o nome à sua própria língua – o "brasileiro” –, mas Portugal precisa, com urgência, de recuperar a sua grafia clássica, a grafia de Camões, a grafia que nos distingue e que nos enche de orgulho.
“O autor Quelhas, reafirma a sua posição na Revista Repórter X: os portugueses devem usar a língua original, a língua de Camões. Este princípio é um dever histórico e cultural. Na nossa revista, não há lugar para o Novo Acordo Ortográfico; há, sim, um compromisso firme em respeitar a diversidade linguística de todos os países lusófonos, valorizando as suas diferenças e particularidades. A direcção da revista informa os seus colaboradores, que queiram expressar-se conforme a sua própria cultura, que o façam mediante a grafia de cada país, de onde são naturais. Quem for português terá de expressar-se na língua de Camões, enquanto os naturais dos outros países lusófonos expressar-se-ão no seu próprio dialecto, apesar de a nossa linha editorial não se pautar pelo Novo Acordo Ortográfico, fazendo a devida correcção escrita. Estamos a fazer esforços para unir as várias raças humanas a falarem português na emigração. A paginação da Revista está a cargo do Fundador, Quelhas, Suíça. Director/Chefe de Administração, Prof. Ângela Tinoco, Suíça. Contabilidade, Bárbara de Matos, Suíça. Revisor e conselheiro, Dr. José Macedo de Barros, Sociólogo político. Os colaboradores passam a escrever periodicamente na revista impressa e online. Os textos da revista passaram a ter a responsabilidade cada AUTOR na revisão editorial, embora que sejam revistos pela revista Repórter X, para ver se devem ser publicados, a correcção ortográfica é sempre da responsabilidade do seu autor! O teor dos artigos será da inteira responsabilidade dos seus autores e redactores / colaboradores independentes da Revista Repórter X. Assim, somos a revista do povo que retracta a cultura popular e desejamos que o povo se expresse na revista que não é minha, mas sim de todos.”
É tempo de Portugal recuperar a sua dignidade linguística e deixar de ser cópia dos outros. É tempo de os intelectuais e governantes abrirem os olhos e perceberem que a verdadeira identidade de um país também reside na forma como escreve e fala. Afinal, a nossa língua é património, história e cultura. E dela não se abdica.
O Novo Acordo Ortográfico: um desafio à língua de Camões
O Novo Acordo Ortográfico tem gerado controvérsias, especialmente em Portugal, onde muitos escritores contemporâneos e cidadãos consideram que o país traiu a língua de Camões ao adotar este novo sistema. Se Luís Vaz de Camões estivesse vivo, provavelmente ficaria indignado ao ver a língua portuguesa sendo modificada dessa forma. Como podem os políticos invocar o nome de Camões como o renovador da língua portuguesa quando, na prática, negligenciam a sua preservação?
O acordo impôs mudanças no sistema ortográfico que afetam a todos, não apenas em Portugal, mas também nos países lusófonos em África, América, Oceânia e Ásia.
A principal questão levantada é: Por que imitar os do outro lado do Atlântico, especialmente o Brasil?
Muitos consideram isso um crime contra a cultura portuguesa, perpetuado por intelectuais que ignoram a riqueza das várias variantes do português falado nos diferentes países lusófonos. A nova ortografia gerou confusão, e muitos cidadãos não sabem mais escrever corretamente. Esse é um facto que nos deixa perplexos.
A Revista Repórter X, por exemplo, adopta uma postura firme em relação à expressão cultural e linguística. Ela incentiva seus colaboradores a expressarem-se conforme a cultura de seus países de origem. Os portugueses devem usar a língua de Camões, enquanto naturais de outros países lusófonos podem usar seus próprios dialetos. A revista não segue o Novo Acordo Ortográfico, mas realiza correções ortográficas quando necessário. Isso visa unir as diversas comunidades através da língua portuguesa na emigração, preservando as particularidades de cada região.
É importante refletirmos sobre a diversidade linguística e a valorização das identidades culturais. O Acordo Ortográfico foi assinado apenas por Portugal e Brasil, não envolvendo outros países lusófonos como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe, que não aderiram à mudança. Essa tentativa de uniformização da língua portuguesa, em vez de aproximar os países lusófonos, compromete a riqueza e a diversidade da língua, tornando-a mais homogénea e menos autêntica, como se as particularidades regionais fossem um obstáculo ao progresso.
Exemplos de mudanças ortográficas
As alterações feitas pelo Novo Acordo Ortográfico são evidentes em diversos exemplos de palavras que mudaram a grafia em diferentes países lusófonos.
Alguns desses exemplos incluem:
- Actor (Portugal) vs. Ator (Brasil)
- Factor (Portugal) vs. Fator (Brasil)
- Tacto (Portugal) vs. Tato (Brasil)
- Reactor (Portugal) vs. Reator (Brasil)
- Sector (Portugal) vs. Setor (Brasil)
- Protector (Portugal) vs. Protetor (Brasil)
- Excepção (Portugal) vs. Exceção (Brasil)
Essas diferenças geram confusão, especialmente entre os falantes de português de diferentes países. Muitos dos brasileiros têm dificuldade em entender algumas expressões do português europeu, enquanto os portugueses, devido ao seu contacto com a cultura brasileira, conseguem compreender com mais facilidade o português do Brasil.
Uma reflexão final
O actual debate sobre a língua portuguesa está longe de ser uma simples questão de ortografia. Trata-se de uma luta pela preservação da identidade cultural e linguística de cada nação que fala português. O Brasil, por exemplo, deveria ter a sua própria língua, o "brasileiro", se não houver uma colaboração eficaz entre os dois países para um acordo ortográfico mais adequado que leve em conta as especificidades de cada variante da língua.
As palavras que não cabem na grafia proposta pelo acordo são muitas: estou dizendo vs. estou a dizer, ação vs. acção, fato vs. facto, me chama vs. chama-me, me ama vs. ama-me. Em muitos casos, as diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil estão a diluir a nossa identidade linguística.
Finalmente, como bem disse o actual primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, devemos repor o português de Camões, preservando a nossa língua e identidade cultural. O Brasil pode ter a sua própria versão, mas devemos garantir que o português de Portugal continue a ser respeitado e mantido na sua forma original.
O caso de Portugal e o Novo Acordo
Os países de língua e expressão portuguesa estão em desacordo sobre a implementação do Novo Acordo Ortográfico. Portugal foi o país que, em conjunto com o Brasil, adoptou o novo acordo, mas muitos outros países, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste, mantiveram as suas variantes ortográficas. O Brasil, ao contrário do que muitos afirmam, não foi o único a adoptar o novo acordo; foi Portugal que, de forma voluntária, se comprometeu a seguir as novas regras, enquanto outras nações preservaram as suas tradições linguísticas.
De forma geral, o Novo Acordo Ortográfico é visto por muitos como uma tentativa de uniformização da língua portuguesa, mas essa uniformização não leva em consideração as especificidades e as idiossincrasias de cada país. Em Portugal, a língua portuguesa possui uma rica tradição e história, que é reflectida na sua ortografia antiga, que não necessita de alterações impostas por acordos internacionais.
Embora o Brasil tenha adoptado o acordo, é legítimo que o Brasil siga o seu caminho linguístico, dado o seu tamanho e a sua importância cultural. No entanto, Portugal, como berço da língua portuguesa, deve voltar à velha ortografia, preservando a sua identidade linguística. O Novo Acordo Ortográfico não foi uma necessidade para Portugal, e muitos consideram que o país perdeu uma parte da sua riqueza cultural e histórica ao aderir a ele. A língua portuguesa não deve ser tratada como uma língua única, sem considerar as características de cada nação que a fala.
Portanto, é importante que Portugal reexamine a sua adesão ao Novo Acordo e reponha a ortografia tradicional, como um acto de respeito à sua história e à riqueza da língua portuguesa. A língua é um reflexo da cultura e da identidade de um povo, e é fundamental que as nações lusófonas, incluindo Portugal, preservem a sua autonomia linguística.