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quarta-feira, 16 de julho de 2025

FACEBOOK META VOLTA A CALAR OS ARTISTAS: UM SISTEMA QUE PERSEGUE QUEM LHE DÁ VIDA



FACEBOOK META VOLTA A CALAR OS ARTISTAS: UM SISTEMA QUE PERSEGUE QUEM LHE DÁ VIDA:


Hoje, pelas 16h15, a Meta (Facebook) voltou a agir contra quem deveria proteger: os artistas e criadores de conteúdo. O vídeo de João Ouelhas, publicado hoje, foi alvo de restrições automáticas alegando motivos de direitos de autor.

O caso torna-se ainda mais grave quando se sabe que a música em questão pertence ao próprio artista entrevistado no vídeo, (João Seabra) o que revela o absurdo do sistema automático da Meta, que censura sem verificar a legitimidade dos conteúdos.

Para os criadores portugueses e lusófonos, este tipo de actuação é um atentado à liberdade de expressão e à cultura. Mesmo que certas músicas não possam ser reproduzidas em todos os países, interessa que o som chegue pelo menos à Europa e ao mundo lusófono, onde vive a maior parte da nossa diáspora.

Estamos perante um sistema que pune os que lhe dão vida, cortando-lhes a voz e empurrando-os para o silêncio. Um gesto triste e inaceitável.

autor: quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 15 de julho de 2025

Recusa de introdução de dados adicionais e exigência de acesso imediato à conta bancária

Recusa de introdução de dados adicionais e exigência de acesso imediato à conta bancária


Um cliente do Novo Banco viu-se obrigado a apresentar uma reclamação formal perante a inoperância do serviço bancário face à sua impossibilidade de aceder à sua própria conta bancária online.

Na sua reclamação, denuncia a demora indefinida na resolução de um problema que considera simples e urgente: o acesso à sua conta, necessário para consultas, pagamentos e recebimentos. Critica o facto do balcão local não atender o telefone, remetendo as chamadas para a Linha Directa, que, por sua vez, não consegue resolver o problema nem por telefone nem por e-mail.

Reafirma a recusa em fornecer quaisquer dados adicionais para além daqueles já registados e actualizados presencialmente há cerca de um ano no balcão, considerando que o pedido excede o razoável e viola a privacidade, especialmente ao exigir informações sobre a vida no estrangeiro, que entende não serem da conta do banco.

Aponta ainda que os emails enviados pelo banco, exigindo confirmação ou actualização de dados, vão parar à caixa de spam, suspeitando de tentativa de phishing, e recusa proceder a qualquer actualização que não seja fundamentada e justificada.

Por fim, deixa claro que, caso lhe seja impedido o acesso ao serviço online, consulta de saldos, movimentos e realização de transferências, cessará imediatamente a sua relação com o Novo Banco.

O cliente exige o restabelecimento imediato do acesso à conta online, apelando à resolução urgente de uma situação que considera injusta e injustificada.

Como último recurso, já foi apresentada queixa formal junto do Banco de Portugal, na esperança de que esta situação seja devidamente esclarecida e resolvida em nome de todos os usuários nos portais dos bancos.

Esta situação expõe um problema crescente na relação entre clientes e bancos, onde o equilíbrio entre segurança, privacidade e acesso eficaz aos serviços financeiros parece estar perdido, obrigando clientes a recorrerem a denúncias públicas para fazer valer os seus direitos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PARAGEM DE BUS: O ABRIGO QUE NÃO CHEGOU AO POVO:

PARAGEM DE BUS: O ABRIGO QUE NÃO CHEGOU AO POVO:


Não se trata de um detalhe, nem de um capricho. Uma paragem sem abrigo é um convite à humilhação do usuário que paga impostos e tira bilhetes de transportes públicos. Na estrada que liga Glasi a Bachenbülach, a revista Repórter X viu mais uma dessas vergonhas públicas. No sentido Glasi para Bachenbülach, a paragem é apenas um poste plantado no passeio, sem telhado, sem protecção, como se quem ali espera não tivesse direito a dignidade. (as pessoas apanham mais frio, mais sol, mais chuva, mais vento e mais neve.)

No sentido oposto, de Glasi para a Banhnof Bülach um abrigo com telhado e envidraçado acolhe os passageiros, porque uns parecem merecer respeito e outros não. (embora os passageiros possam ser os mesmos). Esta diferença ou esta visão, revela o retracto de uma política míope e insensível ou de um arquitecto com olhos vendados, que serve uns e despreza os outros que usam a via para o outro lado, por exemplo para irem trabalhar todos os dias...!

A pergunta impõe-se: até quando aceitar esta falta de cuidado para com quem trabalha, estuda ou apenas quer seguir viagem? O povo não é capacho, é gente.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 14 de julho de 2025

AI; Nova aplicação com inteligência artificial promete lucros fáceis, mas pode esconder fraude digital

AI; Nova aplicação com inteligência artificial promete lucros fáceis, mas pode esconder fraude digital


Zurique, Julho de 2025 – Circula por correio electrónico um texto publicitário disfarçado de notícia, redigido em alemão, que anuncia uma aplicação digital intitulada “SmartTradingAI”. Alega-se que esta plataforma, baseada em inteligência artificial, permite a qualquer pessoa gerar lucros significativos em poucos dias, sem esforço, experiência prévia ou conhecimento dos mercados financeiros. À superfície, o anúncio seduz com números e promessas. Mas, na substância, tudo aponta para um esquema fraudulento.

A estrutura da mensagem segue o velho modelo dos engodos financeiros: testemunhos anónimos de lucros elevados, linguagem alarmista para incitar ao registo imediato, um alegado gestor pessoal que entra em contacto por telefone, e a pressão subtil para efectuar um depósito inicial. Em momento algum se apresentam termos legais claros, identidade jurídica da empresa ou garantias de protecção ao consumidor.

A aplicação afirma negociar automaticamente moedas, acções e obrigações com recurso a um “algoritmo inteligente”, prometendo lucros diários. No entanto, após investigação conduzida pela equipa da Revista Repórter X, confirma-se o que os sinais já indicavam: não está, nem há, nenhuma firma na Suíça registada com o nome “SmartTradingAI”. A entidade não consta dos registos da FINMA, a autoridade de supervisão do mercado financeiro suíço, nem possui qualquer sede física ou presença oficial em bases de dados comerciais reconhecidas.

O chamado lucro gerado pela aplicação é fictício. As movimentações exibidas na plataforma são simulações gráficas, sem correspondência com operações reais nos mercados. O dinheiro depositado pelos utilizadores não é investido, mas sim absorvido como receita directa por quem explora o esquema. Quando o utilizador tenta levantar os supostos lucros, surgem entraves burocráticos, novas exigências ou simplesmente o silêncio.

A fraude, neste modelo, reside na ilusão. Quem cria a plataforma lucra com o engano. Quem deposita, perde o que tem. A plataforma explora a ingenuidade de muitos, o desespero de outros e a esperança de todos.

Este tipo de publicidade, disfarçada de artigo jornalístico, deve ser imediatamente reportado às autoridades policiais e financeiras. Aconselha-se vivamente a não clicar em ligações, não fornecer dados pessoais e nunca transferir fundos sem garantir a legitimidade da entidade.

A Revista Repórter X deixa o alerta com voz firme: nenhum lucro fácil é seguro quando não há transparência, rosto nem registo. A inteligência artificial, sem ética, não é ciência, é ilusão digital posta ao serviço do roubo moderno. O futuro exige vigilância, memória e verdade.

autor: quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Zernez: Montanhista caiu

Zernez: Montanhista caiu
13.07.2025


Na tarde de Sábado, no cume do Chilbiritzenspitz, no território da Comuna de Zernez, um homem caiu. Sofreu ferimentos mortais.

O homem, de sessenta e cinco anos, fazia parte de um grupo de sete pessoas que subia o Chilbiritzenspitz pela aresta nordeste. Seguia na dianteira, integrado numa cordada de dois, quando, após as catorze horas, segundo os primeiros indícios, um bloco de pedra de grandes dimensões se soltou e o arrastou cerca de cinquenta metros por terreno rochoso abaixo. O grupo alertou imediatamente os serviços de socorro. Com o apoio de um especialista em resgate, uma equipa da Rega recuperou o corpo do homem, que sucumbira aos ferimentos no local do acidente.

Em colaboração com o Ministério Público, a Polícia Alpina da Polícia Cantonal dos Grisões investiga as circunstâncias exactas do acidente.

Este relato foi enviado à Revista Repórter X, que há muito chama a atenção para o risco destas caminhadas em solos imprevistos. Tantos ou mais acidentes se registam na montanha como na estrada, seja por deslizamentos de terras, quedas de rochas, avalanches de neve, refluxo das águas das cascatas, pisos escorregadios ou arenosos, mudanças bruscas de temperatura, frio ou calor extremos, ou simplesmente por falta de cuidado. As montanhas não perdoam a menor distracção.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Hirzel: Cinco Feridos em Colisão

Hirzel: Cinco Feridos em Colisão
Comunicado de Imprensa:


Numa colisão entre dois automóveis de passageiros em Hirzel, na tarde de domingo, 13 de Julho de 2025, todas as cinco pessoas que seguiam nos veículos ficaram feridas.

Os dois veículos envolvidos na colisão, imobilizados num prado.
Fonte: Polícia Cantonal de Zurique — Informação enviada à Revista Repórter X

Pelas 14 horas e 45 minutos, um homem de 47 anos descia a Zugerstrasse em direcção a Sihlbrugg. No carro seguia também o seu filho de 6 anos. Por motivos ainda desconhecidos, o veículo do homem entrou na faixa contrária ao sair da chamada curva de Jubor. Aí, colidiu lateralmente de frente com um automóvel que vinha em sentido contrário, no qual viajavam o condutor, de 40 anos, a sua esposa, de 36, e o filho do casal, de 4 anos.

Com a força do embate, ambos os automóveis foram projectados para fora da estrada, atravessaram o passeio, caíram por um talude de vários metros de altura e imobilizaram-se num prado.

Os cinco ocupantes sofreram ferimentos neste acidente. Duas das vítimas foram transportadas de helicóptero para o hospital, enquanto as outras três foram levadas em ambulância para diferentes unidades hospitalares. Os primeiros indícios apontam para ferimentos ligeiros a moderados em todos os envolvidos.

Para recolher os líquidos derramados dos veículos acidentados sobre o prado, foi utilizada uma escavadora de sucção. Não há perigo para as pessoas nem para o ambiente.

As causas exactas do acidente ainda não estão esclarecidas e serão investigadas pela Polícia Cantonal de Zurique em colaboração com o Ministério Público.

Devido ao acidente, a Zugerstrasse, entre o cruzamento de Morgental em Hirzel e a rotunda de Sihlbrugg, teve de ser encerrada ao trânsito em ambos os sentidos até às 19 horas e 30 minutos. Os bombeiros estabeleceram um desvio.

Além da Polícia Cantonal de Zurique, estiveram no local a Polícia de Zug, um helicóptero de salvamento da Rega, ambulâncias do Hospital do Lago de Horgen e do Hospital Cantonal de Zug, um médico de emergência do Hospital Cantonal de Zug, os Bombeiros de Horgen com equipa de pequeno alarme e grupo de trânsito, a procuradora responsável, uma empresa privada com escavadora de sucção e uma empresa de reboques.

Pessoa de Contacto para a Imprensa
Ralph Hirt
Polícia Cantonal de Zurique — Porta-voz


info@kapo.zh.ch
+41 58 648 11 11

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fehraltorf: Aeródromo De Speck Encerrado Após Incêndio

Fehraltorf: Aeródromo De Speck Encerrado Após Incêndio:



Na madrugada de domingo, 13 de Julho de 2025, um violento incêndio deflagrou no aeródromo de Speck, em Fehraltorf, causando prejuízos avaliados em várias centenas de milhares de francos. O comunicado oficial da Polícia Cantonal de Zurique, enviado à redacção da Revista Repórter X, confirma que não há registo de feridos.

Segundo o relato policial, pouco antes das três horas da manhã, transeuntes deram o alerta ao verificarem uma intensa nuvem de fumo a sair de um dos edifícios do aeródromo. À chegada das equipas de socorro, grande parte do restaurante já se encontrava consumida pelas chamas.

Graças a uma operação de grande envergadura, que mobilizou mais de cem efectivos, o hangar e a oficina sofreram apenas danos ligeiros. Os aviões estacionados foram retirados para o exterior pelos próprios bombeiros, numa acção preventiva.

A causa do incêndio continua desconhecida e está a ser investigada pela Brigada de Investigação de Incêndios da Polícia Cantonal de Zurique em colaboração com o Ministério Público.

Na sequência do sinistro, todas as operações de voo foram suspensas e o aeródromo de Speck permanece encerrado, tal como os serviços auxiliares a ele ligados.

Participaram na operação as corporações de bombeiros de Uster, Fehraltorf, Volketswil, Hinwil e Pfäffikon, a equipa de drones da Protecção e Salvamento de Zurique, um veículo de emergência do Hospital de Uster, um inspector do Seguro Cantonal de Edifícios, um representante do Departamento Cantonal para Resíduos, Água, Energia e Ar, o procurador responsável e o responsável pela segurança da comuna de Fehraltorf.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 13 de julho de 2025

Governo português vai ter que ainda indemnizar José Sócrates

Isto vai-se virar o feitiço contra o feiticeiro, a isto quero dizer que, o governo português vai ter que ainda indemnizar José Sócrates. Vergonha!


Publico esta carta aberta do Paulo Ribeiro com a devida vénia ao autor. 
Nela está o pensamento de milhões de portugueses que lutam pela justiça social e igualdade de tratamento e oportunidades.

Carta aberta à Senhora Juíza e ao Ministério Público no caso José Sócrates
Ex.ma Senhora Juíza,
Ex.mo Ministério Público,
Escrevo-vos como um simples cidadão português. Sou um homem do povo, com pouca escolaridade, mas com muito amor por este país e um profundo respeito pelas instituições da justiça. Não sou letrado, mas não sou ignorante. Como muitos portugueses, informo-me, penso, vejo e escuto com atenção. E é com o coração apertado que vos escrevo estas palavras.
O que temos assistido ao longo destes anos, neste processo que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, é um verdadeiro murro no estômago para quem acredita num Portugal justo, limpo e digno. A forma como este homem tem falado, como se dirigiu a vós — à Senhora Juíza, aos Procuradores, à Comunicação Social, e por consequência, a todos nós — é de uma arrogância sem limites. É ofensivo, é provocador, é desrespeitoso para com a Justiça e para com todos os portugueses de bem.
Ele não vos vê como magistrados. Fala como quem olha para colegas de escola que pode gozar ou calar. Ri-se em conferências de imprensa, gesticula, insulta com ironia, desvaloriza provas, escutas, documentos. Já mandou calar procuradores, já tratou juízes como se fossem funcionários dele. Isto não é só desrespeito: é uma forma de humilhar a Justiça, é uma provocação continuada e deliberada ao Estado de Direito. E é, acima de tudo, um atentado à dignidade dos portugueses que trabalham, pagam impostos e cumprem as leis.
Sinto-me, como muitos, envergonhado por ver um homem que ocupou o mais alto cargo do Governo português comportar-se assim. Não só nos tribunais, mas também à porta deles, onde transforma a justiça num circo mediático, onde todos os dias tenta pintar-se como vítima de uma cabala, como se todos os outros estivessem errados e ele, inocente de tudo.
Não. Isto não é apenas um julgamento. É um teste à nossa democracia. É um teste à força e coragem da Justiça portuguesa. E, Senhora Juíza, Senhores Procuradores, acredito verdadeiramente que este país está convosco. Mesmo que às vezes não se ouça tanto a voz do povo, ela está cá. Está no silêncio indignado de quem trabalha 10 horas ou mais por dia e paga o que deve. Está na revolta de quem olha para os filhos e quer deixar-lhes um país mais justo. Está nas lágrimas de quem acreditava nas instituições e vê agora o riso sarcástico de quem nunca foi responsabilizado.
O povo português precisa de sentir que ainda há justiça. Que a justiça não se curva. Que ninguém está acima da lei — nem banqueiros, nem políticos, nem ex-primeiros-ministros. Porque se não houver justiça, o que nos resta? Um país onde quem rouba milhões passeia impune enquanto quem rouba um pão vai preso?
Peço, humildemente, que sejam firmes. Que sejam implacáveis com quem há muito tempo envergonha Portugal. Que não deixem que este caso acabe como tantos outros: num arquivo, numa prescrição, num "não se conseguiu provar".
Nós, o povo, estamos atentos. Confiamos em vós. E precisamos que este processo seja um marco. Um virar de página. Um sinal claro de que em Portugal, quem erra — por muito poder que tenha tido — responde perante a lei como qualquer cidadão.
Com todo o respeito, e com a esperança de quem ainda acredita num Portugal decente,
Um cidadão português, um homem do povo, mas com a lucidez de quem já viu demais."
Bem hajam. 
Paulo Pinheiro 🇵🇹

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Trabalhar só com carimbo de inválido - Nenhuma escuta, nenhuma ponte concreta

Trabalhar só com carimbo de inválido


Na terra dos relógios perfeitos, o tempo de quem adoece parece não ter valor. Um simples pedido de apoio para trabalhar, feito por uma mulher de saúde frágil que ainda resiste à ideia de depender da assistência social ou de se declarar inválida, foi recebido com a frieza calculada da burocracia suíça.

A carta foi enviada com humildade e clareza: a cidadã — com limitações físicas causadas por uma doença prolongada — pediu ajuda para aceder a uma actividade protegida e adaptada, numa instituição reconhecida. Em vez de acolhimento ou orientação humana, recebeu uma resposta protocolar da profissional, "Fachspezialistin Stab IV", funcionária do Bundesamt für Sozialversicherungen (BSV).

A resposta? Um redireccionamento para brochuras da SVA Zürich, links de internet e a sugestão genérica de contactar a IV para iniciar um processo. Nenhuma escuta, nenhuma ponte concreta. Apenas portas fechadas sob a forma de parágrafos bem formatados.

O actual sistema exige o absurdo: para se poder trabalhar de forma adaptada, é preciso primeiro ser declarado inválido. Só quem já recebe ou está em processo de obtenção da IV pode candidatar-se a essas funções. Quem quer prevenir a queda, evitar a miséria, continuar a ser útil dentro das suas capacidades, é ignorado.

É esta a Suíça que não aparece nos postais. Um país onde a pessoa só vale se encaixar nos códigos da máquina. Onde o sistema não se adapta ao ser humano, mas exige que o ser humano se desfigure para caber nas suas molduras administrativas. Onde se fala de reabilitação, mas se pratica exclusão.

A doente em questão mostrou motivação, apresentou competências, pediu apenas uma oportunidade compatível com a sua condição. O que recebeu foi um empurrão para o fundo: ou IV, ou assistência social. Trabalhar? Só com o rótulo de inválido.

Denunciamos este caso como exemplo claro de um sistema que falha onde devia cuidar, que controla onde devia servir, e que impõe silêncio onde devia ouvir. Porque quando até trabalhar se torna um privilégio reservado a quem está "administrativamente doente", a sociedade deixou de ser justa para ser apenas funcional.

E os seres humanos não são funções.

Quelhas.


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Youtube: João Carlos Quelhas — Rumo à Presidência - Boletim Informativo · Julho

João Carlos Quelhas — Rumo à Presidência
Boletim Informativo · Julho


Chegou Julho, e com ele a coragem renovada.

O canal de YouTube da nossa candidatura avançou com vídeos de consciência e confronto, ecoando denúncias, desmascarando silêncios e dando rosto ao país real — aquele que vive, sofre, trabalha e espera justiça.

Fomos vistos, ouvidos e partilhados.
20 vídeos novos carregados.
3.227 visualizações.
Mais de 4.000 minutos de atenção activa.
16 novos subscritores que se juntam à caminhada.

Nada disto é apenas estatística.
É sinal de que Portugal está a escutar.
É sinal de que os esquecidos ainda não se renderam.
É sinal de que há futuro, quando o verbo é dito com verdade.

No vídeo mais visto — “De repente desabou uma tempestade de vento e chuva Nr.° 2” — não foi só o céu que caiu, mas também a máscara de um sistema que prefere silêncio à verdade.

📌 Segue, comenta, partilha, participa.
📺 Canal YouTube: [link João Carlos Quelhas Rumo à Presidência - YouTube]

🌍 Site oficial: https://joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt
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Enquanto houver injustiça, continuaremos.
Enquanto houver silêncio, gritaremos.
Enquanto houver povo, haverá luta.

Vamos em frente. O tempo é agora.

autor: quelhas
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa


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