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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Deputado José Dias Fernandes contesta e esclarece sobre a verdade dos factos e crítica às manobras do Deputado Paulo Pisco

Esclarecimento sobre a verdade dos factos e crítica às manobras do deputado Paulo Pisco

 




É lamentável que a verdade seja distorcida em situações tão sensíveis como a homenagem a uma figura ilustre da nossa comunidade emigrante.

 

O Projecto de Voto de Pesar do CHEGA, apresentado pelos Deputados José Dias Fernandes e Pedro Pinto, deu entrada no Palácio de São Bento no dia 28 de Novembro de 2024, conforme registo oficial. Este projecto foi elaborado em tempo útil e com a devida antecedência para garantir que uma justa e merecida homenagem fosse prestada ao saudoso António Fernandes, ex-presidente da Academia do Bacalhau de Paris e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, uma figura de renome e respeito entre os portugueses em França.

 

Por outro lado, o Projecto de Voto apresentado pelo Deputado Paulo Pisco, do PS, deu entrada apenas no dia 3 de Dezembro de 2024, cinco dias depois. Este atraso reflecte não só falta de diligência, mas também uma tentativa oportunista de disputar a autoria de um gesto que deveria estar isento de disputas políticas. Acrescente-se que, segundo as normas regimentais, apenas um projecto será lido na Assembleia da República, sendo este, naturalmente, o do CHEGA, apresentado primeiro e em conformidade com os prazos e procedimentos legislativos.

 

A Revista Repórter X publicou o Projecto de Voto n.º 476/XVI/1.ª, enviado por email pelo Sr. Deputado Paulo Pisco, de pesar pelo falecimento de António Fernandes. Após a publicação, o Deputado José Dias Fernandes tomou conhecimento do conteúdo e expressou a sua indignação através de uma nota, anexando também as cartas relacionadas ao Projecto de Voto n.º 460/XVI/1.ª, apresentado pelo Grupo Parlamentar do CHEGA no prazo devido. Este projecto, que será lido na Assembleia da República, destaca a ligação de José Dias Fernandes a António Fernandes, tendo sido vice-presidente da Academia do Bacalhau de Paris durante 4 anos.

 

Criticamos veementemente a atitude do Deputado Paulo Pisco, que continua a perpetuar práticas que comprometem a credibilidade da política e da representação dos emigrantes. Não é a primeira vez que observamos estas manobras que visam confundir e desinformar a nossa diáspora, criando falsas narrativas em benefício próprio.

 

O projecto do PS, assinado por Paulo Pisco e por outros colegas do grupo parlamentar, chegou tarde e revela uma atitude de secundarização das necessidades e direitos da nossa comunidade emigrante, substituindo-os por jogos de bastidores que apenas desacreditam a política.

 

Por fim, apelamos à comunicação social para que investigue e reporte a verdade, assegurando que práticas de oportunismo político sejam expostas e desmotivadas. O respeito pela memória de António Fernandes e pelo trabalho de quem serve verdadeiramente a nossa diáspora exige transparência, ética e compromisso com a verdade.

 

Deputado José Dias Fernandes

Grupo Parlamentar do CHEGA

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Para o emigrante, pré-candidato João Carlos `Quelhas´, o Almirante Gouveia e Melo será influenciado tanto pelo PS quanto pelo PSD, sendo o Chega a sua terceira escolha a Presidente da República Portuguesa, que não se concretizará a menos que ninguém mais lhe faça propostas.

Para o emigrante, pré-candidato João Carlos `Quelhas´, o Almirante Gouveia e Melo será influenciado tanto pelo PS quanto pelo PSD, sendo o Chega a sua terceira escolha a Presidente da República Portuguesa, que não se concretizará a menos que ninguém mais lhe faça propostas.



Emigrante, João Carlos Veloso Gonçalves, Pré-Candidato a Presidente da República Portuguesa defende valores e famílias. Ainda este fim de semana reuniu com mães que lhes retiraram as suas crianças pela Kesb e os Lesados da SUVA no sistema de saúde e laboral, doença e acidente e cinco Diplomatas: deputado José Dias Fernandes, do Chega, que trouxe para o debate o papel da Assembleia da República Portuguesa na resolução destes casos, atendendo a um pedido da Revista Repórter X Editora Schweiz.
 
Estiveram também presentes a Dr.ª Sara Madruga da Costa e a Dr.ª Ana Ferreira, representando o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.

A Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, representou o Embaixador de Portugal em Berna, Dr. Júlio Vilela, enquanto o Dr. João Castro, da área de Assistência Social, esteve presente em representação do Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique.


João Carlos Veloso Gonçalves, também conhecido como Quelhas, seria o melhor candidato à presidência da República Portuguesa, apoiado pelo Chega! O Almirante é, sem dúvida, o indivíduo mais improvável de sempre. Ele faz parte do grupo de pessoas que contribuíram para a morte de milhares durante a pandemia de Covid-19, devido à má administração das vacinas e ao poder absoluto nas regras exigidas, que levaram muitos ao foro psicológico irreversível.

Quelhas, escritor, marido, pai e avô, fundador da Revista Repórter X, dedicada à defesa dos direitos dos emigrantes e dos mais desfavorecidos, defende os direitos humanos, as mães que ficaram sem os seus filhos devido a instituições, e os lesados na doença e na Saúde, especialmente na Suíça. Com uma visão ampla das questões sociais e políticas, tem desenvolvido um trabalho constante para dar voz aos que mais necessitam. Ao longo da sua trajetória, defendeu incansavelmente os valores da justiça, igualdade e transparência, sempre com a convicção de que é possível um futuro melhor. Tem uma visão geral das questões, dos problemas e dos sentimentos das pessoas, enquanto o Almirante, provavelmente, só tem a visão das metralhadoras, sendo chefe das Forças Armadas.

Gouveia e Melo foi contactado por André Ventura, presidente do Chega, há cerca de um ano, para encabeçar a candidatura à presidência da República Portuguesa, apoiado pelo Chega. No entanto, o Almirante Gouveia e Melo não sabe qual caminho seguir. Para o pré-candidato João Carlos Veloso Gonçalves, ele será influenciado tanto pelo PS quanto pelo PSD, sendo o Chega a sua terceira escolha, que não se concretizará a menos que ninguém mais lhe faça propostas.

O truque que André Ventura tem na manga é ser ele próprio candidato à presidência da República. Contudo, sabe-se que, nas últimas eleições presidenciais, André não obteve um grande apoio, e, caso volte a tentar o mesmo, o Chega poderá fragilizar-se. A terceira e mais acertada hipótese seria escolher o pré-candidato independente que defende os emigrantes e os direitos humanos e quer mudar mentalidades políticas: Quelhas, fundador da Revista Repórter X Editora Schweiz.

Quelhas poderá influenciar a votação em massa na emigração e defende que, durante um ano, o governo permita o voto electrónico, assim como a possibilidade de os pré-candidatos conseguirem as 7.500 assinaturas através de um formulário electrónico. Deve-se modernizar e fazer uma experiência na emigração com o voto electrónico para as presidenciais de 2026.

Um Presidente da República deve ser do povo e estar com o povo, acudir aos mais frágeis, porque os endinheirados não precisam de apoios nem de conselhos. São os pobres e os que enfrentam vários problemas na vida que precisam de mais atenção e de um presidente capaz de ouvir e dialogar com o governo. Por isso, ele seria o candidato certo: tem a voz, o ouvido e a determinação para mudar mentalidades políticas.


Agora os factos principais do Propósito: 

• Defensor de direitos humanos e como activista, defendo os “lesados” da Suíça que lutam contra hospitais, médicos, advogados e instituições do estado que, por doença ou acidente, não veem os seus direitos aprovados em caso de invalidez permanente ou absoluta.

• Outro caso, e muito mais grave, é a retirada de "crianças" por instituições suíças aos pais desfavorecidos ou vulneráveis, principalmente mães solteiras ou divorciadas, ou que pedem ajuda à Segurança Social, ou estão no Fundo de Desemprego há muito tempo, ou pais que deixam os filhos com familiares para saírem sozinhos, etc.

 

• Também a dupla tributação em dois países, na qual cobram dois tributos sobre o mesmo rendimento, ou seja, quando a pessoa que vai morar no exterior tem que pagar imposto no seu país e no país de acolhimento. Reforço que matematicamente há um terceiro imposto, visto que acima da riqueza de 200.000 € possuída entre o país de origem e o país de acolhimento, tem de se pagar mais impostos, e neste caso refiro-me à Suíça.

 

• A tributação dos Residentes Não Habituais (RNH) aplica-se a portugueses recém-chegados à sua terra natal, que viveram fora do país por mais de 5 anos e que têm de pagar todos os impostos tal como os residentes comuns.

 

• Ser um Presidente da República mais activo, dialogando com outros governantes e revendo Leis e Acordos que afectam os emigrantes. Um presidente, não tendo toda a capacidade burocrática e competência política de um país, tem a voz e o ouvido e pode incentivar ao diálogo entre políticos nacionais e estrangeiros para combater problemas dos residentes e dos emigrantes.

 

• Informar os emigrantes sobre os planos do governo para os futuros reformados e resolver problemas fiscais.

 

• Aumentar de quatro Deputados para um Deputado por cada país com mais emigrantes.

 

• Defender mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões, com mais autonomia e perto das comunidades e ter regalias como os Deputados para deslocações de trabalho na comunidade.

 

• Criar um ou mais órgãos dentro ou fora dos Consulados centralizados para ajudar em questões jurídicas e proteger os emigrantes contra corrupções.

 

• Fazer dos Conselheiros, Embaixada e Consulados uma proximidade bem formada com os emigrantes.

 

• Valorizar a autoestima profissional dos funcionários Consulares e Embaixadas, especialmente em termos salariais, para que eles tenham melhor e mais abertura com os cidadãos.

• Apoiar e acompanhar os chefes dos postos consulares na sua gestão e ajudá-los a melhorar.

• Simplificar a plataforma de agendamento online para actos consulares, camarários e finanças.

• Acabar com os privilégios e mordomias dos Deputados Europeus e dividi-los pelos Conselheiros.

Defendo: Fim da imunidade política. Quem não cumprir a lei e causar danos enquanto membro do Governo deve ser penalizado pelo Ministério Público, mesmo enquanto estiver em funções.

• Não ao aborto; sim à eutanásia, ambos com regras rigorosas e acompanhamento profissional.

• Defender a igualdade de tratamento para todos os imigrantes das ex-colónias em Portugal da mesma forma que nós, emigrantes, queremos ser tratados.

• Reduzir horas de espera nas consultas de urgência e centros médicos, aumentar o número de cuidadores e Lares da Terceira Idade.

• Colocar professores mais perto da área de residência dos emigrantes e residentes e melhorar salários.

• Aumentar o acesso à habitação e ajudar aqueles que não podem pagar rendas caras.

• Aumentar a segurança com mais policiamento nas ruas.

• Acabar com o imposto automóvel IUC de automóveis parados e de colecção, com os alugueres dos contadores de água, luz e gás e com o IMI.

• Implementar medidas fiscais para facilitar o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal.

• Exigir a criação de um salário mínimo europeu de 1.300 até 2.000 euros para Portugal e Ilhas.

• Os desempregados no Fundo de Desemprego e as pessoas inscritas na Segurança Social, principalmente os do Rendimento Mínimo, devem trabalhar horas extraordinárias na limpeza de estradas e caminhos e em associações humanitárias.

• Dar pensões a quem tem direito por invalidez e retirar aos do rendimento mínimo, dando-lhes um trabalho adaptado e não empurrando as pessoas para a pobreza extrema.

• Por fim aos fogos, usando leis aplicáveis a quem tiver culpa, quem manda fazer e quem faz os incêndios.

 

• Quero acabar com o novo acordo ortográfico e não seguir os interesses políticos do Brasil. Não é Portugal que tem de se adaptar ao Brasil, Timor-Lorosae e países africanos de língua e expressão portuguesa, são eles que têm de se adaptar a nós. A língua de Camões é um marco na nossa história, e se alguém tem de mudar, não somos nós.

 

• Defendo que todo e qualquer cidadão português ou emigrante seja recenseado automaticamente na Comissão Nacional de Eleições e possa votar presencialmente em qualquer mesa de voto ou electronicamente em Portugal ou no mundo.

 

• Apoiar a comunicação social certificada na diáspora com verbas governamentais.

 

• Acabar com a guerra na Ucrânia e no Hamas, não dando ajudas para incentivo ao ódio e à guerra com dinheiros para comprar armamentos.

 

• Um Presidente da República tem de pôr fim à doação de armas com incentivo à guerra. Sem armas, não há guerra. Quem fornece armamento a países em guerra também é criminoso.


Prof. Ângela Tinoco 
Directora revista Repórter X



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PAULO PISCO – DEPUTADO PELO CÍRCULO DA EUROPA: participa na Gala Anual da Academia do Bacalhau de Paris

Estarei em Paris, no dia 5 de dezembro, para participar na Gala Anual da Academia do Bacalhau de Paris, atualmente presidida por Francisco Nunes.

A Gala realiza-se na sede da SMA, 10 rue Louis Armand.

 

Assembleia da República, 4 de dezembro de 2024

 

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Intervenções na audição à presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba. Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Intervenções na audição à presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba. Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas


Para Revista Repórter X 


Junto em anexo os links das três intervenções que fiz na audição à presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, relacionadas com vários aspetos do Ensino de Português no Estrangeiro (primeira Intervenção), com a crise nos leitorados e centros de Língua portuguesa nas universidades em várias partes do mundo (segunda intervenção) e sobre necessidade de ser revisto o acordo entre Portugal e a França, que data de 1970, no domínio do Ensino, Língua e Cultura (terceira intervenção).

As intervenções decorreram na audição à presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, a requerimento do PS, na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, que pretendeu obter esclarecimento sobre a internacionalização da Língua e Cultura portuguesas, dadas as dificuldades que existentes nestes domínios e pelo facto de, pela primeira vez, a Nota Explicativa do Orçamento de Estado para 2025 não ter quase nenhumas informações sobre esta temática central para as comunidades portuguesas e para a política externa portuguesa.

 

1ª intervenção - Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas:

Link Youtube: 
https://www.youtube.com/embed/JkCB1m1wiJc
Link para o ficheiro: 
https://we.tl/t-8z3PAjfwrp

 

2ª intervenção - Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas:

Link Youtube: 
https://www.youtube.com/embed/gPzCuJmS-bM
Link para o ficheiro: 
https://we.tl/t-uMRhoW5sEe

3ª intervenção - Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas:

Link Youtube: https://www.youtube.com/embed/JqKtUBheTf8
Link para o ficheiro: https://we.tl/t-BfsGp5Jkrf


 

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Projetos de Voto que deram entrada: Voto de pesar pelo falecimento de António Fernandes

Junto em anexo o projeto de voto de pesar, de que sou o primeiro subscritor, pelo falecimento de António Fernandes, um membro ilustre da comunidade portuguesa em França, antigo presidente da Academia do Bacalhau de Paris e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, uma personalidade respeitada e querida de todos. O voto foi também assinado posteriormente por muitos colegas do Grupo Parlamentar do PS.

 



Projeto de Voto n.º 476/XVI/1.ª

De pesar pelo falecimento de António Fernandes 


António Fernandes faleceu em Paris, aos 69 anos de idade, deixando um grande vazio e consternação entre a comunidade portuguesa. Era apreciado por todos pela sua generosidade, cordialidade e solidariedade, mas também pela sua frontalidade.


Nascido na freguesia de Argozelo, no concelho de Bragança, em 1955 e tendo emigrado para França ainda jovem, é também na sua terra natal que ficará em repouso eterno, o que atesta a sua profunda ligação às origens.


Teve um percurso de trabalho duro, como muitos portugueses que deixaram o país em busca de uma vida melhor, tendo vencido na vida, tornando-se um empresário de sucesso no setor da limpeza, com sentido de justiça para os seus empregados e para com todos os que o rodeavam. A simplicidade no relacionamento com os outros era uma das marcas da sua personalidade, bem como a procura de consensos entre os membros da comunidade. Procurava sempre a união e a concórdia entre os concidadãos e era por isso também muito apreciado. Prova disso foi a imensa multidão de compatriotas que se reuniu na igreja de Saint-Honoré d’Eylau para lhe prestar homenagem e no funeral na sua terra natal.


O seu espírito solidário e generoso e de dedicação à comunidade levou-o a ser presidente da Academia do Bacalhau de Paris, sendo-lhe atribuído o título de presidente honorário, aprovado por todas as academias do mundo. Posteriormente, foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, sempre com o mesmo espírito generoso e altruísta, sempre com grande dedicação à comunidade.


Assim, reunida em plenário, a Assembleia da República lamenta o falecimento de António Fernandes e manifesta-lhe o seu reconhecimento e gratidão pela sua dedicação à comunidade portuguesa em França e envia aos seus familiares e amigos as mais sentidas condolências.


Palácio de São Bento, 3 de dezembro de 2024


As Deputadas e os Deputados,


Paulo Pisco

Assunto: Projetos de Voto que deram entrada

Para: DAPLEN Correio <DAPLEN.Correio@ar.parlamento.pt>
Cc: Chefes de Gabinete GPs <ChefesdeGabineteGPs@ar.parlamento.pt>

Deu entrada na Assembleia da República o Projeto de Voto n.º 476/ XVI/1.ª De Pesar (PS, PAULO PISCO (PS)) De pesar pelo falecimento de António Fernandes .

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Noite de fado e solidariedade na comunidade portuguesa na Suíça; Gândara e Arbon

Noite de fado e solidariedade na comunidade portuguesa na Suíça

A comunidade portuguesa na Suíça reuniu-se em duas noites inesquecíveis, celebrando o fado e a solidariedade com talento, dedicação e união.

 

Fado no Clube Amigos da Gândara e na Comissão de Pais de Arbon

 

O consagrado fadista António Pinto Basto, acompanhado pelos músicos Dinis Lavos e Armando Silva, trouxe a magia do fado a ambos os eventos, tocando os corações de todos os presentes. O animador Tom Sawyer desempenhou um papel especial nas duas noites, não só assegurando o som e a luz, mas também brilhando com a sua performance musical.

 

O Quelhas deixa um agradecimento especial pela aceitação do fado nas duas instituições, na Gândara ao Sr. Mário Loureiro e colaboradores e em Arbon ao Sr. Fernando da Costa.

João Paiva e Maria da Conceição, com o apoio de uma equipa de colaboradores, prepararam e serviram o jantar, garantindo um ambiente acolhedor e familiar entre convidados, músicos e diplomatas. A dedicação deste casal, que explora a Comissão de Pais de Arbon, é vital para evitar o encerramento desta associação, um destino que muitas outras organizações enfrentaram na Suíça nos últimos dois anos.

 

 

 

Nota sobre Política

Os eventos contaram com a presença de importantes representantes políticos e diplomáticos:

  • Representação do Governo: Dr.ª Sara Madruga da Costa e Dr.ª Ana Ferreira, em representação do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
  • Deputado: José Dias Fernandes, do Chega.
  • Embaixada de Portugal em Berna: Dra. Cristina Ribeiro, Adida da Segurança Social, em representação do Embaixador Dr. Júlio Vilela.
  • Consulado de Portugal em Zurique: Dr. João Castro, da área de Assistência Social, em representação do Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, Dr. Gonçalo Motta.

 

 

 

Agradecimento Final

A Revista Repórter X agradece ao fadista, aos músicos, ao entertainer pela sua multifacetada contribuição, aos exploradores da Comissão de Pais e seus colaboradores pela hospitalidade, aos representantes diplomáticos e políticos, às mães que estão sem os seus filhos devido à intervenção de instituições e que aproveitaram para alertar os governantes sobre a necessidade de um tratamento digno para todos os portugueses, bem como aos lesados da Suíça – doentes e acidentados – que continuam a reivindicar os seus direitos e a exigir dignidade. Um especial agradecimento a todos os participantes que tornaram estas noites memoráveis para a comunidade portuguesa na Suíça.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Batatas fritas

Batatas fritas


Você sabia que o aperitivo mais popular do mundo, a batata frita, nasceu da frustração? O conto começa em 1853 em Saratoga Springs, Nova Iorque, na Moon's Lake House, onde George Crum, um brilhante chef de ascendência afro-americana e nativa americana, estava fazendo um nome com suas habilidades culinárias.

Um dia fatídico, um cliente particularmente exigente reclamou que as batatas fritas do Crum eram muito grossas e encharcadas. Decidido a ensinar uma lição a este convidado, Crum cortou as batatas finas com papel, fritou-as em uma batata frita e salgou-as fortemente. Para surpresa deles, o cliente adorou, e em breve, todos queriam experimentar as batatas fritas Saratoga da Crum. "

O que muitos não sabem é que George Crum nunca patenteou sua criação, nem fez uma fortuna com ela. Em vez disso, a batata frita tornou-se uma sensação local, que se estendeu além de Nova York, e evoluiu para o aperitivo que conhecemos hoje. Apesar disso, Crum continuou trabalhando na Moon's Lake House, eventualmente abrindo seu próprio restaurante, onde ricos e famosos viriam desfrutar de suas batatas fritas.

A contribuição de Crum para a história culinária é um lembrete de que mesmo nossos pequenos atos podem ter um impacto duradouro. Da próxima vez que você ranger em uma batata frita, lembre-se do engenhoso chef que transformou uma reclamação em uma criação icônica que ainda é amada em todo o mundo, mais de 170 anos depois. O legado de George Crum vive em cada pedaço.

Retrato de George Crum (com sua esposa), o inventor da batata chip em 1853.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Heidihaus Maienfeld

Heidihaus Maienfeld

 

Des que cheguei à Suíça, andei sempre a adiar ir à terra da Heidi, volvidos 15 anos resolvi e lá fui eu, embalei de Büchs, depois de ter-me deslumbrado com a natureza branca da neve e o contraste do Céu azul e de ter usado os divertimentos de Toggenburg, a caminho lá foi ter a Maienfeld! A cidade de Maienfeld fica no Cantão de Graubünden, inteiramente no território dos Alpes. As línguas oficiais dos de Graubünden ou Grisões são o alemão , o romanche e o italiano. Graubünden faz parte da região do Sudeste da Suíça e da região da Grande Suíça Oriental. A maior e principal cidade é Chur. A Heidi é uma personagem fictícia no qual se escreveu um livro infantil, que tem como autora, a escritora suíça Johanna Spyri, o livro foi lançado em 1880 que deu lugar à imaginação. A obra é sobre a vida de uma menina órfã da Suíça, eu lembro ainda no tempo da TV a preto e branco em Portugal, que não havia ninguém que não conhecesse a história, ela adquiriu tamanho sucesso, que o desenho animado da Heidi foi vendido em cassetes. A história já rendeu filmes e desenhos animados de sucesso ao longo dos anos. Quando entrei na velha casa da Heidi, tudo reconstruído, tirei fotos aos livros inéditos da Heidi ali expostos. Ah, eu fui fotografado dentro da casa museu da Heidi juntamente com o seu amigo Pedro e fiz de AVÔ, eu tinha a barba grande e branca similar ao velhote do filme, pois só estavam os dois sentados na mesa da sala e eu completei! Realizei o meu sonho, embora que tivesse a percepção de outra realidade do local e da forma que tudo é retractado, similar aos três Pastorinhos, muito comercial e superficial, pois lembro que está escrito que foi na pequena aldeia de Aljustrel, situada a cerca de 2 kms do santuário de Fátima que nasceram os três videntes de Fátima – Lúcia e os seus primos Francisco e Jacinta que com ela partilhavam as tarefas de pastoreio. Para mim a Heidi e todo o negócio envolvente e outros mais, são Copi’s uns dos outros com diferentes histórias, à parte se acreditam ou não na história ou na lenda, religião ou politiquice de cada região, etc… Numa das outras casas museu, porque haviam várias casas, ou um agrupamento de casas formando uma aldeia pequena, uma delas tinha uma escola, uma sala de teatro, outras tinham adornos agrícolas, coches antigos, mil e uma coisa de utensílios agrícolas e de animais. Para ser sincero, o mais bonito são as serras bem elevadas no qual a aldeia antiga está encostada e tem uma vista agradável virada para a população com casas em terreno mais baixo e agrícola. Contudo é sempre agradável conhecer sítios inimagináveis como a terra da Heidi, história mais conhecida que os tremoços, mas mal conhecido o conteúdo, porque muita gente pensa que a Heidi existiu e ela é ficção.  Existe ainda mais cinco livros da Heidi, não escritos pela autora Spyri original, mas foram adaptados de seus outros trabalhos de seu tradutor francês, Charles Tritten na década de 1930, muitos anos depois de sua morte. Portanto diz o ditado popular que cada dedo se aumenta um braço e a história da Heidi tornou-se ano após ano mais e mais comercial. Cultura é a produção e a criação artística e entre o que existe ou existiu, ficam dúvidas como as mesmas que temos sobre a Pirâmides do Egipto, no qual construíram dezenas de Pirâmides em pedra nos desertos onde não há pedra e não havia máquinas para transportar…! A Heidi é uma história encantadora, ela ficou registada no celebro das pessoas nos anos 60, 70 e 80 até então, mas mais encantador é a forma da reconstrução das casas e o agrupamento nas terras em declínio no sopé da montanha elevadíssima. A caraterística das casas, foram reinventadas das casas velhas existentes, de um andar alto, fizeram dois andares com repartições pequenos, fazendo-se subir por escadas em madeira e tudo caracterizado ao antigo ao pormenor, incluído os moveis e os candeeiros e utensílios de cozinha e de lavoura, tais como roupas de cama e de vestir e calçado. A ficção e a cultura de braços dados, uma vez cultura passa também por reinventar para além das tradições populares vividas no passado. Eu e a minha assistente, fizemos uma viagem por terras maravilhosas que retratamos em fotografia e vídeo para a revista Repórter X e que partilhamos com os nossos leitores e com os leitores do BOM DIA.

João Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Intervenção sobre "A importância estratégica da diáspora para a política externa"

Junto em anexo a minha intervenção no seminário organizado pela Universidade Lusíada e pelo ex-secretário de Estado das Comunidades e ministro da administração Interna, José Luís Carneiro.

Participaram ex-secretárias de Estado, atuais deputados e ex-deputados, empresários das comunidades, o presidente do Observatório da Emigração, o historiador Daniel Bastos, conselheiros das comunidades, diretores de órgãos de imprensa das comunidades, entre outros.

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

 



CONFERÊNCIA “A DIÁSPORA COMO FATOR ESTRATÉGICO DA POLÍTICA EXTERNA PORTUGUESA”

UNIVERSIDADE LUSÍADA – PORTO

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO PAULO PISCO

2 de dezembro de 2024

 

A diáspora, ou diásporas, são um universo vastíssimo e fascinante, ainda com muitas vertentes por explorar.

Irei sobretudo abordar esta questão na ótica da importância estratégica da diáspora para a política externa e não tanto no impacto das diásporas para os países de acolhimento e de origem, também universos vastíssimos que ainda têm muito para explorar.

Irei falar essencialmente sobre a necessidade de haver uma mudança de paradigma na forma como as comunidades são abordadas, que acima de tudo se veja a diáspora como presença no mundo, considerando não apenas os portugueses no tempo presente em todas as geografias, mas também o legado humano e cultural ao longo de várias gerações.

A emigração é, de facto, um fator muito relevante da nossa política externa. É assim proclamado e deveria ser com base nessa evidência que as orientações da nossa política externa deveriam ser mais robustas, para que todo esse potencial pudesse ser aproveitado.

Mas para isso deveria ser considerada antes como presença portuguesa no mundo e não tanto como emigração, que tem a si colada a marca do estigma e do preconceito. Considerar o fenómeno migratório português à luz daquilo que sempre foi o padrão de abordagem ao longo de décadas, é limitar a capacidade de alcance e de intervenção para que este fenómeno seja efetivamente um benefício mútuo para o Estado português e para portugueses e lusodescendentes reforçarem a sua ligação a Portugal.

A diáspora é efetivamente um trunfo para a diplomacia portuguesa porque ao longo de gerações os portugueses no mundo foram deixando um importante legado humano e cultural que hoje serve para fazer pontes, para diálogos de igual para igual, sem preconceitos em função do país, do continente, dos credos religiosos ou raciais.

Portugal é uma Nação que tem a sua marca nos cinco continentes fruto de uma tendência irreprimível para a dispersão e de uma extraordinária capacidade de integração e adaptação, tanto nas regiões de mais difícil acesso como nas culturalmente mais fechadas. A pujança da Língua portuguesa no mundo, a quinta mais falada e em expansão é uma das maiores evidências desta realidade.

Não é por acaso que apesar da dimensão do país, há e houve portugueses a ocupar lugares de destaque internacional em organizações como as Nações Unidas, Organização Internacional das Migrações, presidência da Comissão Europeia ou do Conselho Europeu.

Mas é este legado que faz com que países tão diferentes como a China, o Japão, a Indonésia, a Malásia, Uruguai, o Bangladesh, os Estados Unidos ou inúmeros países africanos ou árabes mantenham sempre uma porta aberta para Portugal. E isto do ponto de vista diplomático tem um enorme valor, ainda para mais no mundo tumultuoso em que hoje vivemos.

Os portugueses foram ao longo da sua história construtores ativos do mundo. Foram aquilo a que Eça de Queiroz chamava com muito acerto uma força transformadora da civilização. Não nos podemos esquecer que a origem de muitos países em várias geografias, como os Estados Unidos, o Canadá ou a Austrália, foram construídos com a força de tralho, energia e criatividade dos europeus. Não podemos esquecer que países como a França foram reconstruídos a seguir à Segunda Guerra Mundial com a força de trabalho de centenas de milhar de portugueses, que hoje são no país uma força incontornável para Portugal, quer pelo impacto e influência que têm no país de acolhimento, de que são um exemplo maior os empresários que hoje aqui temos connosco, o Manuel Soares, o Paulo Pereira e o Carlos Vinhas Pereira. O que se reflete em muitos milhões de investimento ou, noutro domínio, em iniciativas culturais de grande dimensão, como a “Saison Croisée Portugal-França”, em 2022, ou agora com o festival de cinema português “Olá Paris”, organizado por franco-portugueses, que projeta e abre portas a atores e realizadores portugueses.

Aliás, países como a França ou o Luxemburgo são um excelente exemplo, cada um com as suas características, da capacidade transformadora dos portugueses. Atualmente, existem em França cerca de 7 mil eleitos portugueses ou de origem portuguesa a nível local, que têm tido um papel enorme no estreitamento dos laços entre os dois países, nos fluxos turísticos, na canalização de investimento, na celebração de geminações, na forma como somos vistos e nos projetos conjuntos em diversos domínios e agora também, com um fluxo migratório de sentido contrário de franceses, muitos franco-portugueses, que se instalam em Portugal e investem em inúmeros setores de atividade económica.

O Luxemburgo é igualmente um dos países onde a presença portuguesa determina as relações bilaterais, agora com uma procura muito mais ativa de cooperação em setores que vão do aeroespacial à tecnologia financeira. A presença portuguesa no Luxemburgo, que é o país mais rico do mundo, precisa de uma grande proximidade por parte das instituições portuguesas para acompanhar, precisamente a comunidade portuguesa e aprofundar a cooperação.

Para ilustrar a importância da diáspora para Portugal, um dos episódios mais expressivos foi o que ocorreu durante a campanha para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, para o biénio 2011-2012, em que a chegada do então secretário de Estado da Cooperação João Gomes Cravinho a São Vicente e Grenadinas, nas Caraíbas Ocidentais, foi saudada de braços abertos pelo primeiro-ministro Ralph Gonzalves, precisamente por ter origens portuguesas, da Madeira, e ter bem presente esse sentimento  em relação à sua origem. O resultado foi uma mobilização desses outros países, pequenas ilhas para votarem em Portugal e que acabaria por ditar a nossa eleição por poucos votos, deixando despeitado o Canadá, por ter perdido para um país pequeno e com recursos muito mais limitados como Portugal.

Por isso, quando falamos na força da diáspora portuguesa, temos de levar em consideração não apenas a presença portuguesa no mundo atual, mas integrá-la num desígnio nacional que contemple igualmente todo o vasto e riquíssimo legado cultural e humano dos portugueses, porque é destes elementos que se constrói a nossa identidade e valores tão importantes pelo quais devemos sempre lutar, como o humanismo e o universalismo, de Camões, de Pessoa, dos nossos navegadores, mas acima de tudo de milhões de cidadãos anónimos, que fazem da pátria portuguesa muito mais do que ela contém na estreiteza das suas fronteiras e um trunfo incontornável para a política externa portuguesa.

 

Paulo Pisco

Deputado do PS eleito pelo Círculo da Europa



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