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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Deputado José Dias Fernandes aborda problemas sociais e fiscais dos emigrantes na Suíça

Deputado José Dias Fernandes aborda problemas sociais e fiscais dos emigrantes na Suíça


Como é sabido, a Revista Repórter X tem realizado entrevistas pessoais e lives, além de publicar artigos sobre assuntos de relevo na Suíça. Entre estes temas, destacam-se os pais e mães que ficaram sem os seus filhos retirados pela KESB e os lesados da SUVA por doença ou acidente. O deputado José Dias Fernandes já tinha anteriormente levado estes assuntos ao discurso na Assembleia da República Portuguesa.

Hoje, numa reunião com André Ventura e o Secretário de Estado, manifestou-se o empenho em dinamizar estes casos, assim como a questão do RNH (Regime de Residentes Não Habituais), que prevê o pagamento de uma taxa até 40% para quem regressar a Portugal com a sua reforma, e ainda a questão do duplo imposto. Estes quatro temas têm afligido muitos portugueses envolvidos, sendo que grande parte da sociedade, ou faixas etárias específicas, desconhece os transtornos que estas situações provocam.

Quelhas, fundador da revista, tem debatido estes problemas e conta com a colaboração do Conselho das Comunidades, do deputado José Dias Fernandes e do Governo. Este encontro surge na sequência de uma reunião anterior, onde estiveram presentes o deputado José Dias Fernandes, dois representantes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Embaixada de Portugal em Berna, o Consulado Geral de Portugal em Zurique, pais e lesados, num discurso organizado pela Revista Repórter X.

Sobre a reunião de hoje, o deputado José Dias Fernandes referiu: “Hoje, com o nosso Secretário de Estado, José Cesário, abordei todos os assuntos relacionados com as comunidades, sobretudo os da Suíça, incluindo o problema da KESB, SUVA e RNH, sem esquecer os restantes problemas que afectam todas as comunidades, nomeadamente a descentralização dos consulados. Se o Secretário de Estado cumprir com o que pensa e diz, teremos um homem à altura para resolver 20% dos nossos problemas num espaço de tempo adequado. Nesse sentido, pode contar com o meu apoio e disponibilidade para trabalharmos em conjunto.”

Para já, o diálogo permanece enquanto decorrem as negociações. No entanto, apelamos a que nos ouçam num plenário específico na Assembleia da República Portuguesa, com a cobertura televisiva necessária para dar visibilidade à causa. Sabemos que esta semana a Presidente da Suíça, Viola Amherd, esteve em Portugal com Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e Luís Montenegro, Primeiro-Ministro, sendo possível que este encontro possa ter influências positivas para ajustar o que está mal em ambos os países, em prol dos emigrantes.

Atenciosamente,
Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Multa Injusta da SBB: atraso de 5 segundos na Internet resulta em penalização indevida e suspeita de comissões

Multa Injusta da SBB: atraso de 5 segundos na Internet resulta em penalização indevida e suspeita de comissões:

Um cidadão expressou o seu desagrado com a SBB após ser multado injustamente devido a um atraso de apenas 5 segundos causado por falhas na internet. A multa, inicialmente de 90 francos e depois de uma reclamação reduzida para 30 francos, foi aplicada apesar de o bilhete ter sido comprado online. O atraso na validação foi provocado pela lentidão da conexão à internet no telemóvel, algo que, segundo o reclamante, está completamente fora do seu controlo.

 

O passageiro argumenta que, sendo o bilhete comprado online, deveria haver uma margem de tolerância, especialmente quando se tratam de atrasos tão insignificantes.

No entanto, a SBB não mostrou flexibilidade, multando-o por um atraso de apenas 5 segundos.

 

Além disso, o cidadão suspeita que a multa tenha sido emitida por um funcionário estagiário, o que levanta questões sobre a sua competência para julgar casos que requerem mais sensibilidade. Há também a suspeita de que os fiscais da SBB recebem comissões por cada multa que aplicam, o que poderia motivá-los a penalizar os passageiros de forma injusta para aumentarem os seus rendimentos, como se verifica em alguns sectores policiais.

 

Para o reclamante, o pagamento dos 30 francos foi uma tentativa da SBB de encobrir uma prática que ele considera abusiva.

 

Alega que a multa é mais uma questão de lucro do que de justiça, e que os fiscais estão a "queimar" passageiros que se encontram em situações vulneráveis ou não, apenas para receberem comissões.

 

Este caso será reportado na próxima edição da Revista Repórter X Editora Schweiz, com o intuito de expor práticas de fiscalização que, se forem confirmadas, poderão minar a confiança no sistema de transportes públicos suíços.

 

Conclusão: Um atraso de 5 segundos causado pela internet levou à aplicação de uma multa injusta pela SBB, levantando questões sobre a flexibilidade do sistema e a possível existência de comissões por multas aplicadas. Se tal prática for verificada, trata-se de um abuso de poder que deve ser investigado com urgência.

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Acidente na Faixa de Pedestres em Turbenthal Deixa Dois Jovens Feridos

Acidente na Faixa de Pedestres em Turbenthal Deixa Dois Jovens Feridos


Na manhã de terça-feira, 17 de Dezembro de 2024, dois jovens ficaram feridos num acidente de trânsito em Turbenthal, no Cantão de Zurique. O acidente ocorreu por volta das 9h30, na Tösstalstrasse, próximo à Grundstrasse, quando os jovens atravessavam a rua na faixa de pedestres.

Um rapaz de 15 anos foi atingido de frente por um veículo e arremessado vários metros, sofrendo ferimentos graves. Foi transportado para o hospital por uma ambulância. A jovem de 17 anos que o acompanhava sofreu apenas ferimentos ligeiros, tendo sido assistida no local pelos serviços de emergência. O condutor do automóvel, um homem de 54 anos, saiu ileso.

A Polícia Cantonal de Zurique e o Ministério Público estão a investigar as causas do acidente, considerando, entre outros factores, a posição baixa do sol à hora do incidente. Especialistas da polícia garantiram os vestígios no local. A Tösstalstrasse esteve encerrada ao trânsito até cerca das 13h, com o Corpo de Bombeiros a montar um desvio alternativo.

No local, estiveram envolvidos o Ministério Público de Winterthur/Unterland, duas equipas de resgate de Winterthur, o Corpo de Bombeiros de Turbenthal-Wila-Wildberg e a Polícia Cantonal de Zurique.

Adaptação: Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Letra, versão Fado - Rumo à Presidência da República

Poema:

 

Rumo à Presidência; o meu PREPÓSITO, mudar mentalidades...

 

Para a Presidência eu me lanço,

Defender o povo é meu impulso,

7.500 assinaturas João Carlos Quelhas a sonhar,

Para um futuro justo, vamos assinar!

 

Contra a corrupção e a discriminação,

Emigrantes e residentes têm minha conexão,

Pela pobreza e pela guerra, vou lutar,

Por um Portugal de justiça, vou trabalhar.

 

Direitos humanos, liberdade e respeito,

São pilares que defendo com um grande afecto,

Cada assinatura é um passo para a mudança,

Por um país melhor, com mais esperança.

 

Do coração da Suíça para a nossa nação,

Prometo trabalhar com toda a dedicação,

Por um futuro mais digno e mais claro,

Com coragem e verdade, faremos o que é raro.

 

Com sua ajuda, vamos transformar,

A política e a vida para melhorar,

Assine e apoie esta luta, esta voz,

Por um Portugal onde todos somos nós.

 

autor: Quelhas




Paulo Pisco: Adidos sociais. Instituto Camões

Deixo duas intervenções que fiz na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, na audição regimental ao ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel

 



1ª intervenção, em que peço ao Governo para assumir o compromisso de resolver o problema pendente dos funcionários consulares no que toca à atualização salarial das chefias intermédias, sobre a proteção dos cidadãos portugueses e de origem portuguesa na Venezuela e para saber quantos detidos há e ainda um pedido de explicações sobre os custos dos cursos de formação para dirigentes associativos das comunidades, sobretudo tendo em conta que o Governo acabou com os encontros de Investidores da Diáspora, que era suportados a expensas próprias.



 

2ª intervenção, sobre a estratégia do Governo sobre a colocação de adidos sociais, que agora está a retirar da Europa, e sobre a possibilidade do Instituto Camões vir a fazer as provas de certificação para os jovens no estrangeiro acederem aos cursos superiores em Portugal, eximindo-os de as fazerem em Portugal.

Link Youtube: https://www.youtube.com/embed/Vxn74JAJxWk
Link para o ficheiro: https://www.transfernow.net/dl/20241218akkLyO1U


 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Marcelo ignora Lesados da SUVA e Famílias eparadas pela KESB nas relações Portugal-Suíça

Marcelo ignora Lesados da SUVA e Famílias separadas pela KESB nas relações Portugal-Suíça


Enquanto o Presidente da República Portuguesa canta de galo ao afirmar que há boas relações bilaterais entre Portugal e a Suíça, ignora completamente os dois pontos negros relatados pela Revista Repórter X e seus intervenientes, levados à Assembleia da República Portuguesa pelo deputado José Dias Fernandes, do Chega: os lesados da SUVA na doença e acidente, que não recebem os seus direitos, e os pais e mães que ficaram sem os seus filhos, retirados pela KESB.
É triste querer agradar aos suíços quando, nos dois encontros entre Suíça e Portugal, existiram duas boas oportunidades para debater estes assuntos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Montenegro ignora Lesados da SUVA e Famílias separadas pela KESB nas relações Portugal-Suíça

Montenegro ignora Lesados da SUVA e Famílias separadas pela KESB nas relações Portugal-Suíça
Enquanto o primeiro-ministro canta de galo ao afirmar que há boas relações bilaterais entre Portugal e a Suíça, ignora completamente os dois pontos negros relatados pela Revista Repórter X e seus intervenientes, levados à Assembleia da República Portuguesa pelo deputado José Dias Fernandes, do Chega: os lesados da SUVA na doença e acidente, que não recebem os seus direitos, e os pais e mães que ficaram sem os seus filhos, retirados pela KESB.
É triste querer agradar aos suíços quando, nos dois encontros entre Suíça e Portugal, existiram duas boas oportunidades para debater estes assuntos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Terrenos e Obras: O Povo Espera Respostas do Presidente

Terrenos e Obras: O Povo Espera Respostas do Presidente


Sr. Presidente, há quem o apoie e quem não apoie, se fez boas coisas pelo concelho é a sua obrigação e também devemos agradecer, mas uma coisa é certa, não fez obra de certas promessas eleitorais que fez.
Pergunto, vai fazer a variante ou não?
Porque não dialoga com todos os povoenses e não responde ás questões, principalmente sobre o terreno na Rua da Veiga que a Câmara se apoderou para passagem para um estacionamento, quando o terreno pertence ao Prédio, sendo logradouro do mesmo!?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

A realidade oculta da KESB na Suíça: crianças portuguesas retiradas injustamente aos pais

A realidade oculta da KESB na Suíça: crianças portuguesas retiradas injustamente aos pais

 


Na Suíça, um dos países mais desenvolvidos do mundo, as instituições sociais como a KESB (Autoridade de Proteção de Menores e Adultos) têm sido alvo de críticas severas. Famílias portuguesas a residir neste país enfrentam um problema crescente e preocupante: a retirada forçada dos filhos, alegadamente para “proteger os menores”, mas que, em muitos casos, esconde práticas abusivas e interesses questionáveis.

 

Intervenção sem critérios claros

As decisões da KESB têm como base supostas denúncias feitas por familiares, vizinhos ou escolas. Estas denúncias, frequentemente feitas com intenções maliciosas ou por simples conflitos pessoais, são aceites sem uma investigação profunda e imparcial. O resultado é devastador: crianças são retiradas dos pais biológicos e colocadas sob a guarda do Estado ou de famílias adotivas, mesmo quando há familiares próximos capazes e dispostos a assumir a responsabilidade.

 

Segundo relatos recolhidos pela Repórter X Editora Schweiz, várias mães e pais portugueses acusam a KESB de manipular as avaliações psicológicas e sociais para justificar as suas decisões. Em vez de atuarem para o bem-estar da criança, estas autoridades favorecem soluções rápidas e extremas, ignorando completamente os laços afetivos e culturais.

 

O sistema que ignora a família

Nos casos de violência doméstica ou negligência grave, a intervenção social é justificável e necessária. Contudo, muitos casos envolvendo famílias portuguesas revelam situações completamente distintas. Em vez de procurarem soluções dentro da própria família alargada – como avós, tios ou o progenitor mais estável – a KESB opta por afastar as crianças, entregando-as a outras entidades ou famílias.

 

Esta prática levanta questões sérias:

  • Porque é que não são consideradas as famílias biológicas mais próximas e capazes?
  • Porque é que os relatórios psicológicos e sociais são manipulados para descredibilizar os pais?
  • Quem beneficia realmente destas decisões?

 

A retirada forçada de crianças sem provas sólidas de negligência ou perigo coloca em causa não só os direitos das famílias, mas também o próprio sistema de proteção infantil.

 

Denúncias de manipulação e negligência

Mães portuguesas entrevistadas relatam episódios chocantes. Algumas descrevem visitas “vigiadas” aos filhos, onde são obrigadas a interagir sob a presença constante de assistentes sociais, com tempos limitados e condições humilhantes. Outras denunciam que as crianças são colocadas em lares onde sofrem maus-tratos físicos e psicológicos.

 

Uma mãe relatou:

“O meu filho foi retirado sem aviso prévio. Alegaram que eu não era emocionalmente estável, mas nem sequer investigaram a minha situação familiar. Tenho os meus pais e irmãos dispostos a ajudar. Porque é que não nos deram essa oportunidade?”

 

A confidencialidade invocada pela KESB para proteger os menores apenas serve, em muitos casos, para esconder práticas questionáveis. Pais e familiares sentem-se impotentes perante um sistema que age como juiz e carrasco, sem possibilidade de defesa justa.

 

Um sistema que favorece interesses económicos?

Há também suspeitas sérias de que a retirada de crianças é parte de um sistema lucrativo. O acolhimento de menores em instituições ou famílias de acolhimento gera subsídios financeiros significativos, criando incentivos perversos para a intervenção desnecessária da KESB.

 

Os relatos das famílias apontam que, em vez de apoiar os pais com medidas reais de apoio social, financeiro ou psicológico, a solução imediata é a retirada dos menores. A rapidez e a falta de transparência com que estas decisões são tomadas só aumentam as suspeitas de que o bem-estar da criança não é o verdadeiro objetivo.

 

O impacto nas crianças e nas famílias

O impacto destas decisões é irreparável. As crianças retiradas são sujeitas a traumas psicológicos profundos, ao serem afastadas bruscamente do seu ambiente familiar e cultural. Muitas vezes, perdem contacto com os irmãos, avós e outros familiares, crescendo num sistema que as trata como números e não como seres humanos.

 

As famílias, por sua vez, vivem anos de angústia e luta judicial, muitas vezes sem sucesso. Sentem-se discriminadas, desrespeitadas e ignoradas pelas autoridades suíças.

 

Perguntas sem resposta

  1. Porque é que o Estado suíço não investe em medidas de apoio à família em vez de optar pela retirada das crianças?
  2. Que mecanismos existem para garantir a imparcialidade das decisões da KESB?
  3. Qual é o destino final das crianças retiradas?
  4. Quem fiscaliza as instituições e as famílias de acolhimento?
  5.  

Um apelo à justiça e à transparência

A KESB deve ser responsabilizada pelas suas decisões e práticas. É urgente uma reforma profunda que assegure:

  • Investigações justas e imparciais antes de qualquer intervenção;
  • Priorização dos familiares biológicos no processo de guarda;
  • Transparência total nas decisões tomadas e nos critérios utilizados;
  • Monitorização independente das instituições e das famílias de acolhimento.

As famílias portuguesas que residem na Suíça merecem respeito, justiça e um sistema verdadeiramente focado no bem-estar das crianças. Não se pode permitir que estas práticas continuem a destruir lares e a comprometer o futuro dos mais pequenos.


Entre o ser e o querer, português de Portugal e o brasileiro do Brasil: A culpa do novo acordo ortográfico é do governo português com interesses econômicos e financeiros entre os dois países

Entre o ser e o querer, português de Portugal e o brasileiro do Brasil: A culpa do novo acordo ortográfico é do governo português com interesses econômicos e financeiros entre os dois países

 


Já podia ter sido há mais de um século que o Brasil seguisse o seu caminho linguístico, mas não. A história é outra. Portugal, que nunca necessitou do Novo Acordo Ortográfico para se nivelar com o Brasil e o seu dialecto, acabou por trair a sua própria cultura e história ao permitir essa desfiguração linguística.

 

O culpado?

 

O governo português, que, por meros interesses económicos e financeiros, abandonou as suas raízes culturais e permitiu que o idioma de Luís Vaz de Camões fosse deixado por terra. Ora, o Brasil que siga o seu caminho linguístico e, se quiser, que adopte o “brasileiro” como idioma oficial. A sua identidade é um direito próprio. Portugal, porém, deve defender a sua velha grafia, a grafia de Camões, que nunca precisou de falsos acordos ou mutilações para se afirmar.

 

O texto recentemente publicado por Alisson Ficher – “O fim da língua portuguesa! O Brasil deixará de usar o português para adoptar um novo idioma” – é sintomático desta transformação. Linguistas brasileiros, como Fernando Venâncio, já defendem que a distância linguística entre Portugal e o Brasil é tão grande que o surgimento do “brasileiro” como um novo idioma é inevitável. Esta evolução é natural em línguas vivas, defendem eles.

 

No entanto, a grande questão é: por que Portugal deve seguir este rumo e abdicar do que lhe pertence por direito há mais de oitocentos anos?

 

Porque haveremos de adaptar a nossa identidade às necessidades de outros?

 

O governo português, cedendo à pressão económica e aos interesses externos, deu luz verde à confusão e à destruição da nossa língua original. O Novo Acordo Ortográfico, uma tentativa falhada de unificar o inúnificável, apenas retira valor à cultura portuguesa.

 

“É inadmissível que o idioma de Camões seja deturpado para agradar a um mercado ou a uma comunidade linguística que, legitimamente, tem a sua própria evolução histórica e que uns anos mais tarde vem revelar aquilo que ninguém esperava, como se diz em brasileiro, “fazendo coco nos portugueses que aceitaram o Novo Acordo Ortográfico e é bem feito!”

 

Que o Brasil siga o seu caminho e que dê o nome à sua própria língua – o "brasileiro” –, mas Portugal precisa, com urgência, de recuperar a sua grafia clássica, a grafia de Camões, a grafia que nos distingue e que nos enche de orgulho.

 

“O autor Quelhas, reafirma a sua posição na Revista Repórter X: os portugueses devem usar a língua original, a língua de Camões. Este princípio é um dever histórico e cultural. Na nossa revista, não há lugar para o Novo Acordo Ortográfico; há, sim, um compromisso firme em respeitar a diversidade linguística de todos os países lusófonos, valorizando as suas diferenças e particularidades. A direcção da revista informa os seus colaboradores, que queiram expressar-se conforme a sua própria cultura, que o façam mediante a grafia de cada país, de onde são naturais. Quem for português terá de expressar-se na língua de Camões, enquanto os naturais dos outros países lusófonos expressar-se-ão no seu próprio dialecto, apesar de a nossa linha editorial não se pautar pelo Novo Acordo Ortográfico, fazendo a devida correcção escrita. Estamos a fazer esforços para unir as várias raças humanas a falarem português na emigração. A paginação da Revista está a cargo do Fundador, Quelhas, Suíça. Director/Chefe de Administração, Prof. Ângela Tinoco, Suíça. Contabilidade, Bárbara de Matos, Suíça. Revisor e conselheiro, Dr. José Macedo de Barros, Sociólogo político. Os colaboradores passam a escrever periodicamente na revista impressa e online. Os textos da revista passaram a ter a responsabilidade cada AUTOR na revisão editorial, embora que sejam revistos pela revista Repórter X, para ver se devem ser publicados, a correcção ortográfica é sempre da responsabilidade do seu autor! O teor dos artigos será da inteira responsabilidade dos seus autores e redactores / colaboradores independentes da Revista Repórter X. Assim, somos a revista do povo que retracta a cultura popular e desejamos que o povo se expresse na revista que não é minha, mas sim de todos.”

 

É tempo de Portugal recuperar a sua dignidade linguística e deixar de ser cópia dos outros. É tempo de os intelectuais e governantes abrirem os olhos e perceberem que a verdadeira identidade de um país também reside na forma como escreve e fala. Afinal, a nossa língua é património, história e cultura. E dela não se abdica.

 

O Novo Acordo Ortográfico: um desafio à língua de Camões

O Novo Acordo Ortográfico tem gerado controvérsias, especialmente em Portugal, onde muitos escritores contemporâneos e cidadãos consideram que o país traiu a língua de Camões ao adotar este novo sistema. Se Luís Vaz de Camões estivesse vivo, provavelmente ficaria indignado ao ver a língua portuguesa sendo modificada dessa forma. Como podem os políticos invocar o nome de Camões como o renovador da língua portuguesa quando, na prática, negligenciam a sua preservação?

 

O acordo impôs mudanças no sistema ortográfico que afetam a todos, não apenas em Portugal, mas também nos países lusófonos em África, América, Oceânia e Ásia.

 

A principal questão levantada é: Por que imitar os do outro lado do Atlântico, especialmente o Brasil?

 

Muitos consideram isso um crime contra a cultura portuguesa, perpetuado por intelectuais que ignoram a riqueza das várias variantes do português falado nos diferentes países lusófonos. A nova ortografia gerou confusão, e muitos cidadãos não sabem mais escrever corretamente. Esse é um facto que nos deixa perplexos.

 

A Revista Repórter X, por exemplo, adopta uma postura firme em relação à expressão cultural e linguística. Ela incentiva seus colaboradores a expressarem-se conforme a cultura de seus países de origem. Os portugueses devem usar a língua de Camões, enquanto naturais de outros países lusófonos podem usar seus próprios dialetos. A revista não segue o Novo Acordo Ortográfico, mas realiza correções ortográficas quando necessário. Isso visa unir as diversas comunidades através da língua portuguesa na emigração, preservando as particularidades de cada região.

 

É importante refletirmos sobre a diversidade linguística e a valorização das identidades culturais. O Acordo Ortográfico foi assinado apenas por Portugal e Brasil, não envolvendo outros países lusófonos como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe, que não aderiram à mudança. Essa tentativa de uniformização da língua portuguesa, em vez de aproximar os países lusófonos, compromete a riqueza e a diversidade da língua, tornando-a mais homogénea e menos autêntica, como se as particularidades regionais fossem um obstáculo ao progresso.

 

Exemplos de mudanças ortográficas

As alterações feitas pelo Novo Acordo Ortográfico são evidentes em diversos exemplos de palavras que mudaram a grafia em diferentes países lusófonos.

 

Alguns desses exemplos incluem:

  • Actor (Portugal) vs. Ator (Brasil)
  • Factor (Portugal) vs. Fator (Brasil)
  • Tacto (Portugal) vs. Tato (Brasil)
  • Reactor (Portugal) vs. Reator (Brasil)
  • Sector (Portugal) vs. Setor (Brasil)
  • Protector (Portugal) vs. Protetor (Brasil)
  • Excepção (Portugal) vs. Exceção (Brasil)

 

Essas diferenças geram confusão, especialmente entre os falantes de português de diferentes países. Muitos dos brasileiros têm dificuldade em entender algumas expressões do português europeu, enquanto os portugueses, devido ao seu contacto com a cultura brasileira, conseguem compreender com mais facilidade o português do Brasil.

 

Uma reflexão final

O actual debate sobre a língua portuguesa está longe de ser uma simples questão de ortografia. Trata-se de uma luta pela preservação da identidade cultural e linguística de cada nação que fala português. O Brasil, por exemplo, deveria ter a sua própria língua, o "brasileiro", se não houver uma colaboração eficaz entre os dois países para um acordo ortográfico mais adequado que leve em conta as especificidades de cada variante da língua.

 

As palavras que não cabem na grafia proposta pelo acordo são muitas: estou dizendo vs. estou a dizer, ação vs. acção, fato vs. facto, me chama vs. chama-me, me ama vs. ama-me. Em muitos casos, as diferenças entre o português de Portugal e o português do Brasil estão a diluir a nossa identidade linguística.

 

Finalmente, como bem disse o actual primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, devemos repor o português de Camões, preservando a nossa língua e identidade cultural. O Brasil pode ter a sua própria versão, mas devemos garantir que o português de Portugal continue a ser respeitado e mantido na sua forma original.

 

O caso de Portugal e o Novo Acordo

Os países de língua e expressão portuguesa estão em desacordo sobre a implementação do Novo Acordo Ortográfico. Portugal foi o país que, em conjunto com o Brasil, adoptou o novo acordo, mas muitos outros países, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste, mantiveram as suas variantes ortográficas. O Brasil, ao contrário do que muitos afirmam, não foi o único a adoptar o novo acordo; foi Portugal que, de forma voluntária, se comprometeu a seguir as novas regras, enquanto outras nações preservaram as suas tradições linguísticas.

 

De forma geral, o Novo Acordo Ortográfico é visto por muitos como uma tentativa de uniformização da língua portuguesa, mas essa uniformização não leva em consideração as especificidades e as idiossincrasias de cada país. Em Portugal, a língua portuguesa possui uma rica tradição e história, que é reflectida na sua ortografia antiga, que não necessita de alterações impostas por acordos internacionais.

 

Embora o Brasil tenha adoptado o acordo, é legítimo que o Brasil siga o seu caminho linguístico, dado o seu tamanho e a sua importância cultural. No entanto, Portugal, como berço da língua portuguesa, deve voltar à velha ortografia, preservando a sua identidade linguística. O Novo Acordo Ortográfico não foi uma necessidade para Portugal, e muitos consideram que o país perdeu uma parte da sua riqueza cultural e histórica ao aderir a ele. A língua portuguesa não deve ser tratada como uma língua única, sem considerar as características de cada nação que a fala.

 

Portanto, é importante que Portugal reexamine a sua adesão ao Novo Acordo e reponha a ortografia tradicional, como um acto de respeito à sua história e à riqueza da língua portuguesa. A língua é um reflexo da cultura e da identidade de um povo, e é fundamental que as nações lusófonas, incluindo Portugal, preservem a sua autonomia linguística.




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