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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas, uma estratégia política, considerado seriamente como candidato presidencial ou o Chega está a utilizar uma figura de referência para fortalecer a sua posição política

André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas como alternativa para os emigrantes e uma estratégia política de futuro ou neste cenário, permanece a dúvida sobre até que ponto Quelhas está a ser considerado seriamente como candidato presidencial ou se o Chega o está a utilizar como uma figura de referência para fortalecer a sua posição política, sem um compromisso concreto com a sua candidatura.


André Ventura e a Candidatura Presidencial: Quelhas como Alternativa para os Emigrantes e uma Estratégia Política de Futuro

A candidatura de André Ventura à Presidência da República Portuguesa nas eleições de 2026 está longe de ser definitiva. Embora o líder do Chega tenha dado sinais de que deseja avançar para as presidenciais, este plano ainda não está concretizado. Recentemente, uma "toupeira" do Chega revelou à comunicação social que Ventura estava a considerar a candidatura à presidência, mas o próprio líder do partido não desmentiu, nem confirmou oficialmente a sua intenção, o que deixou a situação em suspenso.

Caso Ventura se decida recuar da corrida presidencial, focando-se nas eleições legislativas com o objectivo de alcançar o cargo de primeiro-ministro, o nome de João Carlos Veloso Gonçalves, mais conhecido como Quelhas, surge como uma alternativa potencial para o Chega. Quelhas, escritor, poeta e crítico, é também o fundador da revista Repórter X e da Repórter Editora. Natural de Portugal, mas actualmente residente na Suíça, Quelhas tem se destacado pela sua dedicação à causa dos emigrantes e pela defesa de uma maior representatividade dos portugueses no estrangeiro na política nacional.

O seu envolvimento nas movimentações do Chega tem sido notável, especialmente após a exclusão da candidatura de Gouveia e Melo e a recusa de Pedro Santana Lopes em entrar na corrida presidencial. Com essas opções descartadas, Quelhas tem sido considerado como uma última hipótese, caso André Ventura desista da presidência e se concentre nas autárquicas e nas legislativas. A estratégia de Ventura seria então focar-se em ser primeiro-ministro, enquanto Quelhas assumiria a candidatura presidencial, representando os interesses da diáspora e trazendo uma nova perspectiva à política nacional.

No entanto, Quelhas não tem poupado esforços em pressionar André Ventura a fazer cair o governo actual, com o intuito de permitir que o Chega possa chegar ao poder nas legislativas. A ideia seria que Ventura assumisse o cargo de primeiro-ministro e ele próprio, Quelhas, fosse eleito Presidente da República, criando uma nova dinâmica política em Portugal.

Neste cenário, permanece a dúvida sobre até que ponto Quelhas está a ser considerado seriamente como candidato presidencial ou se o Chega o está a utilizar como uma figura de referência para fortalecer a sua posição política, sem um compromisso concreto com a sua candidatura. Embora o foco de Quelhas tenha sido sempre o apoio à diáspora portuguesa, a sua possível candidatura presidencial poderá representar um ponto de viragem para os emigrantes, trazendo-lhes uma voz mais activa na política nacional.

A decisão final de quem será o candidato presidencial do Chega dependerá não só da estratégia política do partido, mas também do desempenho nas eleições autárquicas e nas legislativas. Caso André Ventura decida recuar da candidatura presidencial, Quelhas poderá surgir como a figura a representar os emigrantes e dar-lhes voz no mais alto cargo do Estado.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Crítica: o desrespeito da Diplomacia Portuguesa e o silêncio perante o sofrimento das famílias

Crítica: o desrespeito da Diplomacia Portuguesa e o silêncio perante o sofrimento das famílias

Foi enviada uma carta ao Governo da República Portuguesa, à Embaixada de Portugal em Berna, ao Consulado-Geral de Portugal em Zurique e aos responsáveis políticos, denunciando graves abusos e negligência em casos que afectam a comunidade portuguesa na Suíça. A problemática está longe de ser nova, mas continua a ser ignorada pelas autoridades competentes, cujas respostas vazias demonstram um desrespeito absoluto pelas vítimas e pela sua luta.

A denúncia em questão aborda dois casos flagrantes de violação dos direitos humanos: mães que perderam a guarda dos seus filhos para a instituição KESB e cidadãos portugueses lesados pela SUVA, a seguradora de acidentes suíça. O evento realizado em Arbon, onde a comunidade se reuniu para discutir esses temas, foi uma oportunidade de ouro para que as autoridades portuguesas dessem atenção ao sofrimento das famílias e tomassem medidas concretas. Contudo, em vez de actuar, os representantes portugueses parecem mais interessados em jogar o tradicional jogo de "rato e gato", ou, como bem refere João Gonçalves, responsável pela Revista Repórter X, numa "bola de neve suíça dos Alpes", que rola e rola, mas nunca chega a lugar nenhum.

É inaceitável que, em pleno século XXI, as autoridades portuguesas se recusem a enfrentar problemas reais e dramáticos que afectam cidadãos que, ao longo dos anos, contribuíram para o país. As vítimas, muitas delas mães desesperadas, continuam a ser ignoradas. Um exemplo alarmante foi a resposta dada por um diplomata português à mãe que procurava ajuda, quando o Sr. Embaixador em Berna lhe disse que ela "não escrevia" e "não telefonava à instituição KESB". Este comentário, lamentável e insensível, demonstra a falta de empatia e de acção por parte das autoridades portuguesas perante um problema que já dura há demasiado tempo.

O silêncio das instituições portuguesas é ensurdecedor. O Ministro dos Negócios Estrangeiros e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas têm a obrigação de proteger os seus cidadãos, sejam eles emigrantes ou não. Contudo, parece que preferem continuar a dar voltas à questão, trocando e-mails sem tomar decisões que realmente alterem a situação. Não se trata de uma "catástrofe natural" ou de "acontecimentos extraordinários" como os que o Gabinete de Emergência Consular frequentemente menciona. Trata-se de famílias a sofrer, de mães e filhos separados, de emigrantes portugueses a viver uma realidade de abandono e injustiça.

João Gonçalves, em sua carta, exigiu uma postura de respeito e acção por parte das autoridades, pedindo que os gabinetes com poder real para agir, como o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Presidência da República, sejam finalmente envolvidos na resolução desses casos. A resposta que obteve, contudo, foi mais uma transferência de responsabilidades e um afastamento do problema.

Não podemos continuar a assistir a este desprezo pela dignidade humana. As autoridades portuguesas precisam de responder com acções concretas e eficazes. Caso contrário, estarão, mais uma vez, a falhar com aqueles que mais precisam da sua protecção e da sua voz.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A Política do Pesar: quando a homenagem não se pode tornar uma disputa partidária

A Política do Pesar: quando a homenagem não se pode tornar uma disputa partidária

A revista Repórter X reparou que os partidos estão em disputa sobre quem fez primeiro um voto de pesar no parlamento, e isso não faz sentido nenhum, pois quem morre não quer disputas políticas. Já aconteceu com o Chega, o PS e agora com o PSD. A morte de alguém não deve ser transformada numa competição entre partidos, mas sim num momento de respeito e reflexão.

Transformar um voto de pesar num campo de batalha política é uma atitude completamente insensata. O que deveria ser uma manifestação sincera de pesar, um gesto de homenagem e respeito, torna-se numa disputa de protagonismo entre os partidos. O facto de terem sido apresentados dois votos de pesar, que depois foram fundidos para garantir que apenas um fosse aprovado, revela um foco errado: o objectivo não é prestar tributo, mas sim gerir a situação para não deixar espaço para divisões políticas.

Esta prática reflecte a degradação da política, que, em vez de se centrar no respeito pela memória dos que partiram, se deixa arrastar por interesses partidários. A ética política deveria, nestes momentos, ser mais forte que qualquer cálculo eleitoral ou jogada de protagonismo. O lamento pela morte de alguém não deve ser usado como moeda de troca nas disputas políticas, mas sim como uma oportunidade para mostrar humanidade e respeito.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O Regresso dos Emigrantes Portugueses: uma questão de justiça fiscal e oportunidade económica

O Regresso dos Emigrantes Portugueses: Uma Questão de Justiça Fiscal e Oportunidade Económica


Nas conversas familiares, nas redes sociais e nas associações portuguesas espalhadas pelo mundo, um tema ressurge com intensidade entre os emigrantes portugueses: o desejo de regressar a Portugal. Para muitos, trata-se de uma questão emocional; para outros, um desejo pragmático de envelhecer com dignidade na terra que os viu partir. Contudo, a realidade fiscal e económica tem-se revelado um obstáculo quase intransponível para esse retorno.

Apesar dos apelos constantes aos sucessivos governos, a política adotada desincentiva o regresso, criando uma dissonância evidente o discurso político e as dificuldades enfrentadas por quem deseja voltar.

O Desafio Fiscal: Entre a Saudade e a Realidade

Portugal necessita de população ativa e de investimento, mas impõe barreiras fiscais que desencorajam o regresso dos seus cidadãos reformados. A recente eliminação da taxa reduzida de 10% para pensionistas ao abrigo do Regime de Residente Não Habitual (RNH) foi um golpe duro para muitos emigrantes que haviam planeado o seu retorno contando com esse incentivo. Atualmente, confrontam-se com uma carga fiscal elevada, frequentemente superior à dos países onde residem, como na Suíça, onde vivem 260 mil portugueses e as tributações sobre pensões são mais brandas.

Em 2022, a Suíça foi o principal destino da emigração portuguesa, com cerca de 10.000 novas entradas, seguida por Espanha, Reino Unido, França e Alemanha. Estas comunidades, que auferem rendimentos médios superiores aos praticados e Portugal, enfrentam desafios específicos no seu regresso devido às disparidades na carga tributária. A Suíça lidera, igualmente, as candidaturas ao Programa Regressar e foi o maior emissor de remessas em 2023, enviando 1.085,5 milhões de euros, ultrapassando a França, de acordo com dados do Banco de Portugal.

Propostas para Facilitar um Regresso Sustentável

A adoção de políticas fiscais especificas pode viabilizar o regresso dos emigrantes pensionistas sem comprometer as finanças publicas. Entre as medidas já apresentadas ao Governo e aos partidos políticos, destacam-se:

1. Isenção fiscal temporária – Aplicação de uma isenção parcial ou total sobre pensões estrangeiras durante os primeiros cinco anos de residência em Portugal, proporcionando um período de adaptação e incentivando o regresso.
2. Limite de isenção para pensões modestas – Estabelecimento de um teto anual de rendimento até ao qual as pensões estrangeiras estariam isentas de IRS, protegendo os reformados com rendimentos mais baixos.
3. Incentivos à aquisição de habitação – Atribuição de benefícios fiscais a pensionistas emigrantes que invistam em habitação própria em Portugal, promovendo a fixação definitiva e dinamizando o mercado imobiliário.
4. Deduções fiscais com base em contribuições anteriores – Criação de uma dedução fixa para pensionistas que tenham um histórico contributivo para a Segurança Social portuguesa, reconhecendo o seu vínculo passado com o sistema.
5. Benefícios para a fixação em zonas do interior – introdução de incentivos fiscais adicionais para os que escolham viver em regiões de baixa densidade populacional, contribuindo para a coesão territorial e o combate ao despovoamento.

Oportunidade Económica e Social

Implementar estas medidas não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia económica inteligente. O regresso de emigrantes pensionistas impulsiona a economia local, estimula o setor imobiliário e promove o investimento em serviços de saúde e bem-estar. Além disso, estes cidadãos trazem consigo uma bagagem de experiências, redes de contatos internacionais e uma visão global que pode enriquecer significativamente o tecido económico nacional.

Portugal deve encarar os seus emigrantes não como um encargo fiscal, mas como um ativo estratégico. O Programa Regressar precisa de ser reforçado com incentivos fiscais sólidos e sustentáveis, garantindo que aqueles que desejam voltar possam fazê-lo sem receios financeiros.

Conclusão: O Momento de Agir é Agora

Apesar dos sucessivos apelos ao regresso, a falta de incentivos concretos perpetua uma contradição evidente entre o discurso político e a realidade fiscal. Portugal orgulha-se de ser um país de emigrantes, mas é chegada a hora de se afirmar como um país de regresso. Criar um quadro fiscal mais justo e competitivo não é apenas uma questão de equilíbrio económico – é uma obrigação moral para com aqueles que, apesar de terem partido, nunca deixaram de ser portugueses.




António Iria
antonio.iria.guerra62@gmail.com / 004178 619 73 26

João Figueiredo
figueiredojoao8@gmail.com / 004176 421 22 50

Conselheiros das Comunidades Portuguesas na Suíça, Itália e Áustria

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Brincar ao jogo das malas:

Brincar ao jogo das malas: 


Eu quero u'mamala, eu quero u'mamala, 
Eu quero u'mamala, eu quero u'mamala!
Por causa da mala, estou sem material,
Não entrevistei o Arruda, porque a mala foi roubada...

Trazia numa mala uma Câmara e microfone, 
E ainda um USB e dois computadores,  
Para entrevistar o Deputado do Chega,
Que voava desde o aeroporto dos Açores.

Eu quero a minha mala que estava no tapete,
Na compra do voo, tirei seguro, não foi à toa,
Mas com tanta máfia das companhias aéreas,
Será que recupero os danos no aeroporto de Lisboa?

Fiquei sem o material da revista Repórter X,
E já não pude entrevistar o Deputado,
Ele ajudou-me a procurar a mala,
Mas no final, não houve resultado.

"O meu entrevistado estava feliz porque tinha a sua mala grande... Será que a dele não desapareceu também?"

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente

Práticas questionáveis na Protekta: como a empresa de seguros evita responsabilidade e prejudica o cliente

Nos últimos tempos, têm surgido diversas reclamações sobre as práticas da Protekta, uma das principais empresas de seguros na Suíça. Muitos clientes têm relatado experiências em que, apesar de pagarem altas cotas anuais pela sua apólice, a Protekta não tem prestado o apoio necessário quando surgem problemas ou disputas com outras entidades, como a CSS Versicherung.

Uma das situações mais recorrentes envolve valores cobrados pela CSS, conhecidos como "correções" ou "ajustes", que, de acordo com os relatos, muitas vezes não são justificados de maneira clara. Em vez de resolverem esses problemas de forma transparente e justa, a Protekta oferece aos seus clientes um pagamento rápido, mas sem realmente solucionar a questão em sua totalidade. Este pagamento, embora pareça uma ajuda, na prática, é uma tentativa de "encerrar" o caso sem a devida investigação ou resolução dos erros cometidos.

O mais preocupante é que, ao aceitar esse pagamento, o cliente acaba abrindo mão de mais qualquer ajuda da Protekta para resolver o problema no futuro. A empresa se retira do caso, deixando o consumidor sem as garantias que deveria ter, enquanto a Protekta "se livra" de uma responsabilidade que deveria assumir.

A Manipulação do Sistema e os Prejuízos para o Cliente

Este comportamento da Protekta parece parte de uma estratégia para minimizar custos e evitar se envolver em questões mais complicadas. O pagamento rápido de valores como os CHF 710,10 serve como uma "solução temporária", mas não resolve o problema de fundo. Muitos clientes se vêem forçados a aceitar a proposta, pensando que resolverão a situação, mas acabam por ser prejudicados em longo prazo.

Essas correções de valores, muitas vezes referentes a acertos com a SUVA (Seguros de Acidente), são difíceis de justificar e entender. E, em vez de trabalhar para garantir que o cliente pague apenas o que é justo e devido, a Protekta parece mais interessada em encerrar rapidamente o caso, evitando assumir responsabilidades.

Como Combater essas Práticas Desonestas?

  1. Denunciar à Autoridade Supervisora: Se você se sentiu lesado pela Protekta, o primeiro passo é fazer uma denúncia à autoridade reguladora do setor de seguros na Suíça. A FINMA (Autoridade Suíça de Supervisão de Mercados Financeiros) tem a responsabilidade de supervisionar as empresas de seguros e garantir que operem de forma transparente e justa.

  2. Reclamações e Ações Coletivas: Se outros clientes estiverem enfrentando situações semelhantes, uma ação coletiva pode ser uma forma eficaz de pressionar a Protekta a adotar uma postura mais responsável. As associações de consumidores também podem oferecer suporte e orientar sobre como tomar as medidas legais adequadas.

  3. Exigir Transparência e Justificação: Todos os clientes têm o direito de saber como e por que são cobrados. Não deve ser aceitável que uma empresa de seguros pague uma quantia e depois retire-se do caso sem oferecer uma explicação clara. A Protekta precisa ser pressionada a fornecer uma justificativa completa e transparente para qualquer cobrança ou "correção" que envolva o cliente.

O Papel do Consumidor: Unidos Pela Justiça

O consumidor tem um papel fundamental em expor essas práticas e exigir mudanças. O sistema de seguros, especialmente em um país como a Suíça, deve ser justo e transparente, garantindo que as empresas cumpram suas obrigações com os clientes. Se mais pessoas se unirem e denunciarem essas práticas, será possível pressionar as autoridades e as empresas a adotar uma postura mais ética e responsável.

Se você já passou por uma situação semelhante com a Protekta, é hora de agir. Não permita que seus direitos sejam negligenciados. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que as empresas de seguros cumpram seu dever de proteger os consumidores, não apenas seus próprios lucros.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a de pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro

Voto de pesar por Daniel Ribeiro aprovado por unanimidade

Foi aprovado esta sexta-feira em reunião plenária da Assembleia da República o voto de pesar pelo falecimento de Daniel Ribeiro. "O voto foi apresentado inicialmente pelo Grupo Parlamentar do PS, de que eu fui o primeiro subscritor, e também pelo Grupo Parlamentar do PSD." Por haver dois votos de pesar, desceram à Comissão de Cultura, Juventude e Desporto, onde são discutidas as questões de Comunicação Social, para poder ser aprovado apenas um voto resultante da fusão dos dois, que foi apresentado ao plenário e aprovado por unanimidade. É um justo reconhecimento para uma personalidade tão marcante como era Daniel Ribeiro, um grande jornalista.

Melhores cumprimentos

Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Assembleia da República
Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
http://www.ps.parlamento.pt


Assembleia da República; 

Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto

Projeto de voto n.o 526/XVI/1.a

De pesar pelo falecimento do jornalista Daniel Ribeiro

Morreu, no passado dia 10 de janeiro, em Lisboa, o jornalista Daniel Ribeiro, aos 71 anos, natural de Carregal do Sal, onde nasceu a 20 de dezembro de 1953, tendo vivido perto de quatro décadas em Paris, onde acompanhava de perto a vida política francesa.

Daniel Ribeiro era um jornalista amplamente reconhecido e respeitado, tendo chegado a Paris nos anos 80. Trabalhou durante cerca de uma década na secção portuguesa da Rádio France Internacional (RFI), e depois como correspondente de O Jornal, Expresso e Antena 1. Foi também diretor de antena da Rádio Alfa, uma referência para a comunidade portuguesa na região parisiense e noutras partes de França, sendo, recentemente, o correspondente da estação em Lisboa.

Ao longo da sua carreira, destacou-se pela forma como acompanhou a política francesa, realizando grandes reportagens sobre figuras como François Mitterrand e Emmanuel Macron, além de cobrir acontecimentos marcantes como os atentados à redação do Charlie Hebdo e a crise dos coletes amarelos. Daniel Ribeiro também teve um olhar atento e genuíno sobre a vida e evolução da comunidade portuguesa em França, tornando-se uma figura determinante e implicando-se nas suas causas mais importantes.

A sua atividade jornalística foi interrompida em 1999, quando desempenhou funções como porta-voz da missão diplomática portuguesa em Dili, durante o referendo à independência de Timor-Leste, promovido pelas Nações Unidas.

Daniel Ribeiro era um homem singular, amante da liberdade, que vivia a vida com intensidade, partilhada com a sua companheira, a soprano japonesa Mieko Kamiya. Profissionalmente, escrevia com profundidade, tendo plena consciência do poder transformador do jornalismo e do seu impacto social e político.

Assim, reunida em sessão plenária, a Assembleia da República lamenta a morte deste grande profissional, transmitindo à sua família e amigos os mais sentidos pêsames.

Palácio de São Bento, 23 de janeiro de 2025

Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto

As(Os) Deputadas(os) da 12.ª Comissão


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 26 de janeiro de 2025

Carta: ao Governo e ao Presidente da República Portuguesa sobre assuntos graves de portugueses na Suíça


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Atenção: E-mail falso de reembolso da Swisscom é fraude!

Atenção: 
E-mail falso de reembolso da Swisscom é fraude!


Agradecemos por nos alertar sobre o e-mail suspeito que recebeu. A mensagem em questão, aparentemente enviada pela Swisscom, parece ser uma tentativa de fraude, onde o remetente tenta enganar os usuários com informações falsas sobre um reembolso.

Este tipo de e-mail pode ser uma forma de phishing, um golpe onde os fraudadores tentam obter informações pessoais ou bancárias dos destinatários. Recomendamos que não clique em nenhum link ou forneça qualquer dado pessoal. Caso tenha recebido esse e-mail, é importante não interagir com ele e apagá-lo imediatamente.

A revista Repórter X, que foi alertada sobre este golpe, reforça que a Swisscom, ou qualquer outra empresa legítima, nunca pedirá informações confidenciais por e-mail dessa forma.

Fique atento e sempre verifique a autenticidade de e-mails suspeitos. Em caso de dúvida, entre diretamente em contato com a empresa envolvida, utilizando canais oficiais de comunicação.

Se possível, compartilhe este alerta com seus amigos e familiares para evitar que mais pessoas sejam vítimas dessa fraude.

Atenciosamente,
Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Pobreza no Luxemburgo: quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades financeiras

Pobreza no Luxemburgo: quase metade dos portugueses enfrenta dificuldades financeiras

 


A situação económica dos portugueses no Luxemburgo já não é a mesma de há duas décadas. Atualmente, 42% da comunidade portuguesa admite ter dificuldade em pagar as contas no final do mês, um aumento de 3.750 pessoas em relação ao ano anterior.

 

Por, Tomás Guerreiro

 

“A Revista Repórter X sabe que o Luxemburgo é o país mais rico da Europa, davam subsídios chorudos a mães que tivessem filhos para a comunidade crescer, de repente o país dá uma reviravolta, vamos lá saber porquê. Sabemos que o Luxemburgo oferece transportes públicos e, com esta crise, talvez o melhor do Luxemburgo venha a mudar para pior.”

 

Uma Comunidade em Dificuldade

Conforme o último relatório do Instituto de Estatística do Luxemburgo (STATEC), os portugueses são a comunidade emigrante que mais enfrenta carências económicas. Enquanto 42% dos portugueses reportam dificuldades financeiras, apenas 24% dos franceses afirmam o mesmo.

 

Alexandra Oxacelay, diretora da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, observa que muitos portugueses trabalham em setores como a construção civil, limpeza e restauração. Essas áreas, embora empreguem muitos, são caracterizadas por trabalho a tempo parcial e contratos precários, dificultando o acesso à habitação e ao crédito, além de estarem associadas a baixas remunerações.

 

Crescimento da Pobreza

O relatório revela que 8,2% das famílias portuguesas no Grão-Ducado vivem abaixo do limiar de pobreza, enfrentando grandes dificuldades financeiras. O mercado de trabalho no Luxemburgo também não tem a mesma capacidade de absorção de mão de obra, levando Oxacelay a afirmar que “muitos portugueses esperam emigrar para o Luxemburgo, mas não encontram empregos. O sonho de uma vida melhor tornou-se distópico, já não é como há 20 anos, quando era mais fácil estabelecer-se.”

 

A Realidade do Custo de Vida

Apesar dos altos salários, o custo de vida no Luxemburgo, especialmente em relação à habitação, é elevado. O estudo do STATEC aponta que as famílias residentes são cada vez mais propensas a relatar dificuldades financeiras, com a percentagem a subir de 20% para 22% em comparação com o ano anterior.

 

Os indicadores não monetários, como a capacidade de gozar férias anuais ou evitar pagamentos em atraso, também corroboram esta tendência. Os trabalhadores portugueses são os que apresentam os salários mais baixos entre as nacionalidades com maior representação no país, com apenas 58% a considerar que são adequadamente compensados pelo seu trabalho.

 

Despesas com Habitação

As despesas com habitação representam um peso significativo no orçamento das famílias. Segundo Bruno Pires, encarregado de obra em Luxemburgo, “o custo elevado da habitação, incluindo amortizações de empréstimos e rendas, torna a situação financeira muito complicada, especialmente para quem vive do salário mínimo.”

 

Dependência da Segurança Social

A pobreza afeta não só a comunidade portuguesa, mas também outras comunidades, como a francófona e até mesmo os luxemburgueses nativos. Entre os utilizadores da cantina social “Stëmm vun der Strooss”, 15% são portugueses, tornando-os o grupo mais representado, seguido pelos luxemburgueses (13%).

 

“A pobreza no Luxemburgo reflete a desigualdade da sociedade que construímos. Com uma grande comunidade portuguesa, é natural que muitos enfrentem dificuldades económicas”, conclui Alexandra Oxacelay.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial