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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

POR UM CESSAR-FOGO DEFINITIVO EM GAZA

POR UM CESSAR-FOGO DEFINITIVO EM GAZA


As décadas de esperanças frustradas ensinaram que, neste conflito, nenhuma paz é duradoura.

Pode haver maior alegria do que saber-se que a hipótese de morrer apanhado por uma bomba deixou de existir? Não pode. E esta é a boa nova do cessar-fogo que pôs fim a 467 dias de guerra, mesmo que a fúria das bombas continuasse a cair em Gaza e a matar pessoas até aos últimos momentos e na desproporção de sempre.

A alegria do cessar-fogo nunca pode deixar de ser uma esperança numa paz duradoura. Acabou o sofrimento de quem já não sabia onde se esconder, sem lugar seguro para existir. De quem enlouqueceu por andar de um lado para o outro a fugir das bombas, a tentar fintar o destino. Por ver tanta morte e destruição à sua volta e os cães a comer os corpos abandonados. Por ver a sua casa feita em pó e ferro torcido. Por ver tantas crianças ensanguentadas nos braços dos pais. Inocentes que nunca chegaram a conhecer o futuro. A alegria de se livrarem da morte pelas bombas, pela fome, pela sede, pelo frio e pela falta de hospitais e de remédios. A falta de humanidade levada ao extremo, ao ponto do Tribunal Penal Internacional ter emitido mandados de captura para o primeiro-ministro Netanyahu e para o seu ex-ministro da Defesa, Ioav Gallant.

Por mais que as Nações Unidas alertassem para o inferno humanitário, as forças israelitas mantinham a sua altiva indiferença, como se a humanidade não existisse em cada palestiniano. É preciso obrigar a que o cessar-fogo se concretize e que a trégua se estabeleça de forma definitiva. Que os reféns israelitas sejam todos libertados e os presos palestinianos também, e que este compromisso seja levado até ao fim. Mesmo que, nestas coisas do conflito israelo-árabe, também seja preciso estar preparado para a desilusão.

As décadas de esperanças frustradas ensinaram que, neste conflito, nenhuma paz é duradoura, que é tudo sempre muito precário enquanto não houver uma solução definitiva que ponha palestinianos e israelitas a viver em paz e segurança, lado a lado. Porque a cada centelha de esperança há sempre um radical de um lado ou do outro, de Israel ou da Palestina, que deita tudo a perder. E porque a terra dos palestinianos já quase não existe, porque foram quase 80 anos a perder terreno, como agora, mais uma vez, certamente acontecerá em Gaza e na Cisjordânia.

Que venha então o cessar-fogo definitivo, a paz e também a reconciliação. E, já agora, que seja também criado o Estado da Palestina, se é que ainda vamos a tempo e que, dos escombros, da morte e da memória de famílias inteiras que perderam tudo, renasça a esperança consumada na alegria do cessar-fogo.

Gaza está destruída e o povo palestiniano aniquilado por dentro, enquanto o mundo assistiu em silêncio ao inferno onde ardia a humanidade. Um silêncio imposto pela força dos mais fortes, para que não houvesse obstáculos ao impulso animal de destruição. Vale a pena citar Elie Wiesel, um judeu romeno Nobel da Paz em 1986, ele próprio sobrevivente dos campos de concentração nazis. Assistir impotente à destruição e não poder gritar é, dizia: “como o silêncio que age sobre a alma e enche-a de noite e de morte (...) invade o ser, domina-o e submete-o ao estado de escravatura. Quando se é escravo do silêncio, já não se é homem.”


Paulo Pisco
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
www.ps.parlamento.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Pesar que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta comunica o falecimento do Pe. Aníbal

Pesar que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta comunica o falecimento do Pe. Aníbal


𝗡𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗙𝗮𝗹𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼

É com grande pesar que a Irmandade de São Bento da Porta Aberta comunica o falecimento do Pe. Aníbal Ramoa dos Santos, colaborador do Santuário de São Bento da Porta Aberta, durante vários anos.

A celebração de exéquias decorrerá hoje, dia 30 de janeiro, às 15h, em Cabanelas, Vila Verde, de onde era natural, e será presidida pelo Sr. Arcebispo, D. José Cordeiro.

A Mesa Administrativa e todos os colaboradores da Irmandade de São Bento da Porta Aberta apresentam as mais sinceras condolências e solidariedade à família e amigos do amigo, antigo colaborador e devoto de São Bento.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Cobrança abusiva no parque do Glasi Bülach gera revolta entre utilizadores

Cobrança abusiva no parque do Glasi Bülach gera revolta entre utilizadores



A Revista Repórter X teve conhecimento de mais um caso de cobrança abusiva no parque de estacionamento do Glasi Bülach. Um cidadão estacionou o seu veículo e saiu do parque com o ticket regular. No entanto, ao tentar pagar, foi-lhe exigido o valor fixo de 50 francos suíços, quando a tarifa correspondente ao tempo de utilização rondaria os 5 francos. Sem alternativa, foi obrigado a efectuar o pagamento na caixa automática da garagem, pois de outra forma não conseguiria sair do parque.


Ao questionar a administração sobre a cobrança indevida, a resposta foi que o valor seria aplicado a tickets perdidos. No entanto, o cidadão nunca perdeu o seu ticket, tendo-o apresentado no momento do pagamento. O caso gerou indignação e levanta sérias dúvidas sobre a transparência e justiça das regras aplicadas neste estacionamento.

Além deste episódio, a Revista Repórter X identificou uma situação semelhante relatada no Glasi Chat, um grupo de WhatsApp com cerca de 300 utilizadores. Neste outro caso, um morador com aluguer no edifício perdeu de facto o ticket e foi também forçado a pagar os 50 francos. No entanto, a grande diferença entre as duas situações está no facto de que, no primeiro caso, o condutor tinha o ticket em mãos e, ainda assim, foi obrigado a pagar o mesmo valor, sem qualquer explicação convincente.

Estes relatos levantam suspeitas sobre uma possível prática abusiva e sistemática, onde os utilizadores do parque são coagidos a pagar montantes desproporcionais. A Revista Repórter X continuará a acompanhar o caso, dando voz aos cidadãos que se sintam lesados por este tipo de cobrança.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Alerta sobre fraudes no sistema de seguros na Suíça: como se proteger e evitar gastos desnecessários

Alerta sobre fraudes no sistema de seguros na Suíça: como se proteger e evitar gastos desnecessários


A revista Repórter X tem recebido inúmeros relatos de cidadãos que, por medo de cobranças indevidas e ameaças de empresas de cobrança, acabam sendo vítimas de fraudes no sistema de seguros da Suíça. Este fenômeno, que envolve práticas irregulares de seguradoras como a CSS-KRANKENKASSE e intermediárias como a Protekta, tem gerado grandes prejuízos aos consumidores.

Em muitos casos, segurados recebem notificações de valores de correções ou cobranças que não são devidas, muitas vezes associadas a uma “suposta” dívida para com a SUVA ou outras entidades. No entanto, o que poucos sabem é que muitas dessas cobranças são fruto de um sistema que se beneficia do medo e da ignorância dos cidadãos.

O que fazer em caso de cobrança indevida?

Caso você se veja envolvido em uma situação semelhante, é essencial que siga alguns passos fundamentais:

Proteger-se com o Seguro de Proteção Civil: Para lidar com irregularidades, é recomendado ser sócio de um seguro de proteção civil, que oferece suporte legal e financeiro. A adesão a este seguro requer o pagamento de uma pequena cota anual, mas, em caso de necessidade, oferece uma defesa eficaz contra cobranças indevidas.

Comunicar o caso ao Tribunal da Segurança Social: Caso o problema envolva cobrança de dívidas ou outras situações de conflito, é possível reportar o caso ao Tribunal da Segurança Social, sem a necessidade de um advogado. Isso ajuda a evitar custos adicionais e garante que sua posição seja legalmente defendida.

Nunca pagar quando se sentir lesado: Em qualquer situação onde você perceba irregularidades, o mais importante é não ceder às ameaças, seja de cobranças ou de processos de Betreibung (execução judicial). O cliente não deve pagar se não estiver convencido de que a cobrança é legítima. Caso contrário, está permitindo que um sistema injusto continue explorando as pessoas.

Fraudes sistemáticas e o papel das intermediárias

Muitas das queixas que recebemos envolvem o papel de intermediárias como a Protekta, que funcionam como ponte entre o segurado e a seguradora (neste caso, a CSS-KRANKENKASSE). As empresas muitas vezes pagam um valor em nome do cliente e, posteriormente, aguardam que o segurado pague de volta. Este jogo de pagamento e recebimento, que muitas vezes é vantajoso para as empresas, acaba prejudicando os consumidores, que se veem pressionados a pagar valores sem saber se são legítimos.

Repórter X: Uma ajuda eficaz para os cidadãos

A Repórter X tem se dedicado a apoiar cidadãos em suas reivindicações contra sistemas fraudulentos, com uma taxa de sucesso de 90% nos casos que recebemos. Isso demonstra que muitos casos são irregulares e que, ao seguir os passos corretos, os consumidores podem evitar prejuízos e até recuperar valores pagos indevidamente.

A verdade sobre o sistema de seguros na Suíça

Embora a Suíça seja vista como um modelo de eficiência, a realidade é que o sistema de seguros e saúde pode, muitas vezes, ser corrupto e manipulador, favorecendo as empresas em detrimento dos direitos dos cidadãos. No entanto, quando as vítimas se posicionam e os custos das irregularidades se tornam maiores do que os prejuízos das empresas, é possível conseguir uma reversão das cobranças.

Por fim, é fundamental manter a seriedade e compostura ao lidar com essas situações. Denunciar as fraudes e seguir os passos corretos não apenas protege os cidadãos, mas também contribui para um sistema mais justo e transparente para todos.

Repórter X - A voz dos cidadãos em busca de justiça e transparência.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial


Muitas reclamações sobre falha no serviço de Correios: Revistas e Cartas devolvidas de forma indevida

Muitas reclamações sobre falha no serviço de Correios: Revistas e Cartas devolvidas de forma indevida

São dezenas e dezenas de revistas e cartas devolvidas anualmente, o que levanta preocupações sobre a qualidade do serviço prestado pelos correios, especialmente no que diz respeito à correcta entrega das correspondências. Um incidente recente trouxe à tona falhas recorrentes no serviço, que já causaram prejuízos a várias empresas e cidadãos.


João, responsável pela Revista Repórter X, registou uma reclamação formal sobre um erro ocorrido nos serviços de correios do Posto de Bülach. A morada, que foi alterada há mais de um ano e correctamente registada, estava correcta, mas uma carta foi indevidamente devolvida. Quando tentou resolver a situação, o responsável pelo envio levou a correspondência de volta ao posto de correios. No entanto, de acordo com o relato de João, a funcionária que o atendeu não só insistiu que a morada estava errada, como também demonstrou mau humor durante o atendimento.


Apesar de confirmar que a morada estava correcta, a funcionária, segundo João, aceitou relutantemente a carta, mas acabou por devolvê-la à Revista Repórter X em vez de a encaminhar para a empresa Coiffeur Flor de Lis, localizada em Schlieren.


Este incidente faz parte de uma série de queixas que a Revista Repórter X já registou sobre falhas no serviço postal, que ocorrem frequentemente devido a problemas no sistema de leitura das moradas. Contudo, João destaca que a questão não pode ser simplesmente atribuída ao sistema, pois, em muitos casos, o erro é humano. A reclamação sublinha a necessidade de um controlo de qualidade mais rigoroso e uma maior responsabilidade pelo serviço prestado.


A insatisfação com os serviços postais é crescente, já que, com os custos elevados dos selos, os cidadãos não podem continuar a ser prejudicados por falhas no processo de entrega. João exige um tratamento mais respeitoso pelo trabalho das empresas e consumidores, e alerta para a necessidade de uma revisão urgente no serviço de correios. Caso não haja uma solução satisfatória, ele pretende levar o caso às entidades responsáveis pelos direitos do consumidor.


Para finalizar, o envelope devolvido, que foi reenviado ao correio com a carta em questão, também foi incluído na reclamação para garantir que a correspondência seja correctamente redirecionada à Coiffeur Flor de Lis.


João aguarda uma resposta urgente e a resolução do problema.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Neuer My Post 24-Automat im Glasi-Areal (Nova máquina My Post 24 na área de Glasi)

Neuer My Post 24-Automat im Glasi-Areal (Nova máquina My Post 24 na área de Glasi)



Senhoras e senhores

Temos o prazer de informar que os Correios Suíços decidiram instalar uma máquina My Post 24 na área de Glasi. Isso permite que você receba e envie correspondências a qualquer hora, mesmo fora do horário de funcionamento dos correios.

Os trabalhos preparatórios para a instalação da máquina começarão na segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025.

O único requisito para usar a máquina My Post 24 é que você seja um indivíduo residente na Suíça.

Para mais informações sobre como usar os serviços do My Post 24, consulte “My Post 24”.

Informaremos você separadamente no devido tempo sobre o lançamento e comissionamento da máquina.


Atenciosamente

Silvana Baggieri
Assistente de Gestão Imobiliária


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Práticas desonestas na Protekta: como a bola de neve financeira prejudica os clientes enquanto a empresa lucra à custa deles

Práticas desonestas na Protekta: como a bola de neve financeira prejudica os clientes enquanto a empresa lucra à custa deles

Nos bastidores do sistema de seguros na Suíça, muitas empresas, incluindo a Protekta, têm adotado práticas financeiras que mais parecem um jogo sujo, onde o consumidor, ao invés de ser protegido, é mantido preso em um ciclo de lucro para a empresa e prejuízo para ele mesmo. O conceito de uma verdadeira bola de neve financeira é o que está em jogo: uma espiral de pagamentos entre empresas, onde um paga a outro, mas no final o único a perder é o cliente.

A Bola de Neve Financeira: Um Pagamento que Não Resolve o Problema

A Protekta tem sido criticada por adotar uma abordagem que parece mais voltada para evitar gastos e compromissos com seus clientes do que para efetivamente ajudá-los. Quando um cliente se depara com valores questionáveis, como as “correções” de custo cobradas pela CSS Versicherung, a empresa propõe um pagamento simbólico – como os CHF 710,10 – como uma solução rápida. No entanto, o que parece uma ajuda imediata é, na verdade, uma solução temporária que não resolve a raiz do problema. Este pagamento, embora aparentemente resolva a questão por um curto período, é apenas uma manobra para livrar a Protekta de responsabilidades futuras.

Esse pagamento é uma tentativa de manter o cliente em um ciclo onde ele “paga” mas nunca é realmente assistido de forma justa. Na prática, um paga ao outro e volta a receber – uma troca que visa manter a máquina funcionando sem que o problema real seja resolvido. A Protekta, ao fazer esse pagamento rápido, evita assumir suas responsabilidades de forma completa, enquanto o cliente, muitas vezes sem saber, acaba aceitando uma solução que não aborda as falhas do sistema.

A Estratégia: O Cliente Não Pode Causar "Despesa"

O problema vai ainda mais fundo quando se percebe que a empresa tem uma estratégia de "limitação de custos", onde o cliente que pede ajuda acaba sendo visto como um "fardo". Em vez de trabalhar para realmente resolver os problemas financeiros e administrativos, a Protekta aposta em fazer um pagamento pontual e "fechar" o caso, fazendo com que o cliente aceite que não receberá mais apoio.

Quando o cliente decide não aceitar essa solução rápida, ele acaba sendo colocado em uma posição difícil. A empresa, que preferiria não lidar com o problema de forma mais profunda, acaba deixando claro que o cliente será deixado de lado, sem mais suporte. É uma lógica em que quem dá despesa, não recebe mais ajuda, e quem aceita o pagamento simbólico é dispensado de futuras responsabilidades. Como resultado, o segurado fica à mercê de um sistema que não tem interesse em resolver as suas questões, mas apenas em evitar custos.

O Lucro da Protekta: Um Ciclo de Receita sem Fim

Essa dinâmica é uma estratégia financeira inteligente para a empresa, mas devastadora para o consumidor. Enquanto a Protekta não se preocupa com as necessidades do cliente, ela consegue manter um fluxo de caixa saudável com milhares de clientes que pagam as suas cotas anuais, sem nunca verem soluções reais para seus problemas. O lucro vem do pagamento constante, do pagamento de cotas que, ao final, sustentam um sistema que não está verdadeiramente empenhado em proteger o consumidor, mas sim em maximizar seus ganhos à custa dele.

Este sistema parece ser uma "bola de neve", onde o cliente não consegue sair dessa espiral. Ele paga, mas nunca recebe o serviço e suporte que deveria. E mesmo quando solicita ajuda, a empresa usa mecanismos como o pagamento de valores simbólicos para evitar mais gastos, empurrando o problema para debaixo do tapete.

O Luxo de Gastar Milhões em Marketing Enquanto os Clientes Pagam a Conta

É ainda mais revoltante quando se percebe que a Protekta não só evita a responsabilidade, mas também gasta milhões de francos em marketing e ações publicitárias, como o envio de cartas de Natal para todos os lares da Suíça. Enquanto milhares de clientes pagam suas cotas e enfrentam dificuldades para resolver questões legítimas, a empresa se dá ao luxo de gastar grandes quantias em campanhas de marketing. Isso levanta a questão: como pode uma empresa que se diz “protetora” dos seus clientes gastar tanto dinheiro em ações publicitárias enquanto seus consumidores continuam sem resolução para problemas legítimos?

Este contraste entre o luxo publicitário e a negligência com os clientes expõe a verdadeira face da Protekta: uma empresa que prefere gastar milhões para reforçar sua imagem, mas não está disposta a investir no que realmente importa – a proteção e a justiça para o consumidor.

O Que Precisa Mudar: Exigir Responsabilidade e Transparência

É urgente que os consumidores tomem consciência do que realmente está em jogo. A Protekta, assim como outras empresas de seguros, deve ser responsabilizada por suas ações e pela forma como lida com seus clientes. O ciclo de "um paga ao outro e volta a receber" não pode continuar a ser a norma. O sistema de seguros deve ser mais transparente, mais justo, e mais comprometido com os direitos do cliente.

Se você está enfrentando uma situação semelhante ou se já foi prejudicado por essas práticas, é hora de agir. Denuncie à FINMA, envolva-se com associações de defesa do consumidor e pressione para que a Protekta assuma sua responsabilidade. O consumidor tem o direito de ser tratado com dignidade e respeito, e isso inclui ter direito a uma verdadeira assistência e solução para seus problemas.

Ao expor essas práticas, podemos começar a reverter essa lógica de lucro à custa do consumidor. É hora de exigir mais transparência, mais responsabilidade e, acima de tudo, mais justiça no sistema de seguros.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Aprovado por unanimidade voto de congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame

Aprovado por unanimidade voto de congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame


Junto em anexo o voto de congratulação hoje aprovado por unanimidade na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas sobre a participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame.
 
Na intervenção que fiz em defesa do voto, salientei, entre outras coisas que constam dos argumentos do texto explicativo, que a sua aprovação é o reconhecimento da influência crescente da comunidade portuguesa em França e uma forma de valorizar a sua presença no país, colocando assim em evidência a transformação da comunidade portuguesa e a forma como está integrada em todos os domínios da sociedade francesa. É, além disso, uma forma muito relevante de reconhecimento por parte de Portugal do mérito da comunidade portuguesa, que é sempre algo que os portugueses no estrangeiro procuram, e uma verdadeira forma de projetar o nome do nosso país além-fronteiras.

Melhores cumprimentos

Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Member of the National Parliament
Coordinator in the Foreign Affairs Committee
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt

Projeto de Voto n.o 521/ XVI

De congratulação pela participação de empresas, operários e artesãos portugueses na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris

A reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, uma obra de extraordinária complexidade técnica e exigência de rigor, envolveu mais de dois mil trabalhadores e cerca de 250 empresas, com uma importante participação portuguesa, que merece ser assinalada e reconhecida.

A catedral foi atingida por um incêndio de enormes proporções em 15 de abril de 2019, o que provocou o colapso da torre, perfurando a abóbada, e de uma parte da estrutura em madeira com séculos, que ficou carbonizada e fez derreter a estrutura de chumbo, ameaçando assim seriamente a estabilidade do icónico monumento.

O Vaticano considerou que a reconstrução da catedral, que reabriu no passado 8 de dezembro, foi uma aventura humana e tecnológica que envolveu muitas centenas de operários especializados e artesãos que replicaram as técnicas e materiais de construção original, cuja inauguração remonta ao ano de 1345. Por isso, é de assinalar a participação portuguesa de empresas, técnicos, artesãos e operários, que foi de enorme relevância.

Merece destaque o facto de na catedral reconstruída ninguém poder entrar sem pisar o chão que foi colocado pela empresa Centralpose, de que é presidente o franco-português Arthur Machado, natural de Leiria, que levou para os trabalhos algumas dezenas de operários, artesãos e técnicos portugueses, entre os quais 17 calceteiros. A sua empresa é uma das principais em França no assentamento de pavimentos e já realizou obras de grandes dimensões em lugares tão emblemáticas como a Place de la République ou nos Invalides.

Foi da sua responsabilidade todo o pavimento do adro que dá acesso à catedral, onde foram colocadas cerca de dez toneladas de lajes em 5 mil metros quadrados. Cada peça foi desenhada uma a uma, num projeto concebido ao longo de seis meses por uma equipa da empresa liderada por um engenheiro português do Fundão, Carlos dos Santos, e colocadas por calceteiros também eles portugueses, dirigidos por Firmino de Jesus, de Leiria, naturalmente partilhando todos o enorme orgulho por terem participado na recuperação de uma obra tão emblemática.

Referência também para a empresa Beetsteel, com sede em Braga, especializada na serralharia de produtos em inox, que foi a escolhida para a colocação dos passadiços corta-fogo.

A excelência do trabalho e dos técnicos, artesãos e operários que participaram na reconstrução da catedral foi reconhecida pelo presidente francês Emmanuel Macron, e pelas autoridades eclesiásticas francesas e pelo Vaticano. “Todas essas mãos precisas e habilidosas merecem respeito e admiração. O que eles fazem é sempre extraordinário. Trabalhar com tanta precisão, com tantas técnicas diferentes para encontrar o espírito do lugar”, disse o arcebispo de Paris Laurent Ulrich.

Por isso, também a Assembleia da República deve ter uma palavra de reconhecimento pela participação de empresas, artesãos, técnicos e operários portugueses na reconstrução de um dos mais emblemáticos monumentos do mundo, prestando-lhes assim a devida homenagem, tanto mais que a França é um país onde a presença portuguesa e de lusodescendentes é muito relevante e influente em todos os domínios da sociedade, como mais uma vez se comprova.

Assim, a Assembleia da República congratula-se pela participação portuguesa de empresas, artesãos, técnicos e operários na reconstrução da Catedral de Notre Dame de Paris, reconhecendo a sua importância para a valorização da comunidade portuguesa em França e para a projeção de Portugal.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2025

As Deputadas e os Deputados,
Paulo Pisco
João Paulo Rebelo
Edite Estrela
Eurico Brilhante Dias
José Luís Carneiro
Gilberto Anjos
André Rijo
Pedro Sousa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Justiça Feita: cliente recebe compensação após manipulação e pagamento à Seguradora

Justiça Feita: cliente recebe compensação após manipulação e pagamento à Seguradora


Foi feita justiça, mas só após um longo processo marcado pela manipulação do sistema. A situação que envolvia um cliente e a CSS Versicherung foi resolvida, mas não sem antes evidenciar as falhas de um sistema que, em muitos casos, funciona como uma bola de neve dos Alpes Suíços – um paga e o outro recebe, perpetuando um ciclo onde a justiça não se aplica correctamente, a não ser que alguém pague o preço.

O cliente, que estava a ser prejudicado por exigências de correcções injustificadas feitas pela SUVA, viu-se forçado a pagar à seguradora para resolver uma pendência financeira. Contudo, o pagamento realizado não implica na aceitação das acusações, mas sim numa tentativa de resolução dentro de um sistema que, muitas vezes, parece proteger os interesses de todos, menos do próprio cliente.

A CSS Versicherung, com as suas manobras, não dá o braço a torcer. Na verdade, é verídico que, depois, acaba por reembolsar a Protekta, para não ser rebaixada pelo cliente e, assim, ficar sempre por cima. No entanto, ninguém dorme tranquilo, pois se o cliente não tivesse razão, ninguém pagaria. A verdade acaba por se impor, e é essa a força do processo: a justiça, mesmo que seja feita de forma tortuosa, acaba por prevalecer.

Este episódio, que aparentemente foi encerrado com o pagamento, não faz com que o cliente aceite todas as irregularidades cometidas. Pelo contrário, a situação revela que, muitas vezes, é necessário pagar para que a justiça se faça, mas a verdadeira razão e os erros do sistema não desaparecem.

Este caso mostra que, em muitos aspectos, é preciso mais do que uma simples transacção financeira para corrigir injustiças sistémicas. O cliente, embora tenha resolvido a pendência financeira, continua a defender que há questões maiores a serem discutidas e corrigidas no sistema.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Resposta ao caso Jurídico de uma cliente entre a Protekta e a KPT

Resposta ao caso Jurídico de uma cliente

Em resposta ao caso jurídico envolvendo a rescisão do seguro de saúde da cliente, foi comunicado que, após pressão exercida junto à KPT Versicherung, a seguradora aceitou o cancelamento do contrato. A decisão foi comunicada por telefone pelos escritórios da KPT, que reconheceram a nova apólice da cliente na Assura Versicherung. Além disso, a KPT enviou as "7 Raten" para pagamento, conforme acordado, exceto o Kündigung.

A cliente aguarda agora a prova oficial da rescisão do contrato por parte da KPT. A pressão exercida incluiu a apresentação de uma queixa ao Tribunal da Segurança Social e à Protekta Seguro de Direitos, o que contribuiu para a decisão favorável da KPT, uma vez já ter novo contracto com a Assura Versicherung. A cliente solicita à Protekta que a queixa seja suspensa até que a prova da rescisão do contrato seja enviada pelo correio, ou que a queixa continue caso a prova não seja recebida.

Atenciosamente,


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