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segunda-feira, 18 de agosto de 2025
Meta e Facebook usam a sensura, cortando a verdade
domingo, 17 de agosto de 2025
Portugal, Autoridade Tributária — Resposta automática e desrespeito repetido
Portugal, Autoridade Tributária — Resposta automática e desrespeito repetido
Chegou à Revista Repórter X uma nova denúncia de um cidadão emigrante que, tal como tantos outros, se sente vítima da falta de profissionalismo da Autoridade Tributária.
O caso é simples, mas revelador: recebe-se uma mensagem electrónica dizendo que o pedido foi “resolvido” e que a resposta está disponível no portal. Contudo, ao consultar o site, encontra-se apenas uma resposta vaga ou inconclusiva, obrigando o contribuinte a novos contactos, sempre remetido para o mesmo canal sem fim.
Pior: as mensagens automáticas não aceitam resposta, cortando qualquer possibilidade de diálogo directo.
O cidadão decidiu tornar pública a carta que dirigiu à Autoridade Tributária, e que a seguir se transcreve na íntegra.
Exmos. Senhores, Autoridade Tributária e Aduaneira
Acuso receção da vossa mensagem automática, mais uma, onde me informam que o pedido registado no serviço e-balcão “já se encontra resolvido” e que a resposta está disponível no vosso portal.
Permitam-me denunciar, uma vez mais, o carácter enganoso e absurdo deste procedimento. Enviam mensagens automáticas para o meu e-mail, sem possibilidade de resposta, remetendo-me para o vosso portal, onde alegadamente se encontra uma resposta formal e definitiva — o que, na maioria das vezes, é falso.
As vossas respostas são vagas, pouco claras, inconclusivas e deixam os cidadãos num ciclo sem fim de consultas, onde ninguém assume responsabilidades nem oferece soluções.
Mais grave ainda é a vossa política de contacto: enviam mensagens para o meu correio electrónico, mas recusam qualquer resposta directa, remetendo-me sempre para o vosso site, como se isso fosse resolver o problema.
Lamento, mas isto não é serviço público digno nem tratamento respeitoso para com quem paga impostos.
Exijo clareza, respostas formais e contacto eficaz, sem subterfúgios nem mensagens automáticas sem valor jurídico.
Nota da Redacção: A Revista Repórter X acompanha este caso e outros semelhantes, exigindo que a Autoridade Tributária portuguesa deixe de tratar os cidadãos como números e respeite o direito à resposta clara e eficaz.
Com os melhores cumprimentos,
João Carlos Veloso Gonçalves
AUTÁRQUICAS 25: MÁSCARA DOS FINGIDOS
Viver na Póvoa, terra de promessas adiadas:
sábado, 16 de agosto de 2025
Ausgleichskasse Zürich e SVA Zürich sob escrutínio por contribuições em falta
Ausgleichskasse Zürich e SVA Zürich sob escrutínio por contribuições em falta
A Ausgleichskasse Zürich e a SVA Zürich são chamadas a intervir face à ausência de contribuições para o regime de pensões profissionais (BVG) em duas empresas de longa atuação: SHS Hotels Service e Anzler Cleaning and Service Company.
De acordo com informações fornecidas pela Stiftung Auffangeinrichtung BVG, ambas as empresas não descontaram nem declararam as contribuições devidas. Como consequência, anos inteiros de trabalho não foram contabilizados para a pensão das pessoas afetadas, penalizando directamente o cidadão que cumpre o seu dever laboral e vê os seus direitos à reforma comprometidos.
A situação levanta sérias questões sobre o controlo e a aplicação da lei na Suíça. Onde está a supervisão quando o trabalhador desconta corretamente e as empresas falham? Como se garante que os anos de trabalho sejam reconhecidos para a reforma se os descontos não são realizados?
A Ausgleichskasse Zürich é instada a verificar a situação das empresas mencionadas, regularizando as contribuições em falta e notificando a fundação de pensões responsável, assegurando que os períodos de trabalho sejam correctamente registados e que as empresas sejam responsabilizadas pelas omissões.
Este caso evidencia a necessidade urgente de transparência, de fiscalização rigorosa e de ética profissional, para que os trabalhadores não sejam penalizados por negligência alheia e os seus direitos sejam plenamente respeitados.
Prof. Ângela Tinoco
Directora, Revista Repórter X
Segurança Social; quando o cidadão tem de lutar pelo que já é seu
Segurança Social; quando o cidadão tem de lutar pelo que já é seu
Júlia Martins, viu-se forçada a intervir em nome de uma cidadã portuguesa, emigrante na Suíça, cuja situação junto da Segurança Social e do Centro Nacional de Pensões parece um enredo digno de tragédia burocrática.
Foram enviadas três cartas formais. A primeira, dirigida ao Centro Nacional de Pensões em Lisboa, exigia a alteração do pagamento da pensão para uma conta bancária em Portugal, pedindo ainda explicações sobre valores enviados por cheques do Citibank Zürich, cheques esses que não puderam sequer ser levantados. Uma situação absurda, tendo em conta que estamos a falar de direitos adquiridos e de um valor essencial para a sobrevivência da pensionista.
A segunda carta foi endereçada ao Novo Banco da Póvoa de Lanhoso, solicitando uma simples declaração comprovativa de conta bancária da cidadã portuguesa. Um pedido banal, mas que, no contexto português, arrisca transformar-se num calvário de espera ou de desculpas formais.
A terceira carta seguiu para a Segurança Social da Póvoa de Lanhoso, pedindo a localização, através de microfilmagem, de alguns dos anos de descontos que misteriosamente desapareceram do sistema. Descontos esses feitos em diversas entidades, confirmados por testemunhas, patrões e contabilistas, que tem que somar na totalidade ao longo de 23 anos.
O direito à pensão plena está em causa. Mas o que deveria ser um simples apuramento de dados tornou-se um tormento. Além de uma pensão atribuída miserável, fazem cálculos ao valor da pensão de 17 anos na Suíça e desta feita não dá direito a um subsídio extra de sobrevivência, nem de um lado e nem de outro. A máfia das Seguranças Sociais devido aos acordos bilaterais entre países…
Júlia ligou três vezes para o Centro Nacional de Pensões. Na primeira chamada, foi mal recebida por uma funcionária insolente de mal com a sua vida e quis descarregar na pessoa errada, mais preocupada em repreender do que em ouvir. A funcionária parecia desconhecer o dever básico de quem atende o público: ajudar. Nas duas chamadas seguintes, encontrou finalmente vozes amáveis e respeitadoras, prova de que a má vontade não é do sistema, mas de quem se senta atrás do telefone sem vocação para servir.
O pior? A constante remessa de responsabilidades entre Lisboa e os serviços locais, que não resolvem nada e ainda fecham portas a quem vive longe, como se o cidadão fosse um estorvo.
Este caso é apenas um entre tantos. Mas revela como em Portugal o cidadão precisa lutar, carta a carta, chamada a chamada, para fazer valer direitos que lhe pertencem por justiça e por lei.
autor: Quelhas
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
De França chegou à redação da Revista Repórter X uma reclamação que denuncia a desorganização e as contradições da Autoridade Tributária portuguesa
De França chegou à redação da Revista Repórter X uma reclamação que denuncia a desorganização e as contradições da Autoridade Tributária portuguesa
Um cidadão, avô de duas jovens contribuintes, relata ter efetuado, dentro do prazo legal, o pagamento das notas de cobrança emitidas em nome das netas. O pagamento, realizado em maio, foi feito de boa-fé e através da sua própria conta bancária, utilizando o número de contribuinte de uma delas, com o objetivo de liquidar o valor total em dívida pelas duas.
Porém, segundo a denúncia, a Autoridade Tributária recusou inicialmente essa forma de pagamento, obrigando o avô a efetuar um segundo pagamento em separado para a outra neta, a pedido expresso dos serviços fiscais. Agora, numa surpreendente mudança de posição, a mesma Autoridade Tributária reconhece o pagamento conjunto e anuncia a devolução do valor pago a mais.
O que mais indignação provoca, afirma o avô, é a referência feita pela Autoridade Tributária à existência de um “processo executivo” contra uma das netas, quando, conforme sempre foi informado e reclamado, o pagamento fora realizado dentro do prazo e em conhecimento dos serviços competentes.
Acresce ainda a crítica à prática habitual da Autoridade Tributária de enviar respostas automáticas, afirmando que o “pedido se encontra resolvido”, quando nem o reembolso foi efetuado, nem a situação se encontra verdadeiramente esclarecida.
O cidadão exige:
— A extinção formal e definitiva do processo executivo, sem qualquer menção a incumprimento;
— A devolução imediata do valor pago indevidamente;
— A correção e retificação dos registos fiscais correspondentes;
— E, sobretudo, um tratamento digno, responsável e profissional, em vez de respostas vagas e formulações confusas que só servem para desorientar o cidadão contribuinte.
A Revista Repórter X continuará a acompanhar este caso, vindo de França, que é bem o retrato das dificuldades que tantos cidadãos enfrentam no seu relacionamento com a Administração Fiscal portuguesa.
autor: quelhas
Póvoa de Lanhoso: a escolha entre continuidade e mudança nas próximas autárquicas
Nos últimos quatro anos, a vida política da Póvoa de Lanhoso foi marcada por um modelo de governação centrado em eventos, comemorações e iniciativas festivas, que, embora possam ter um papel social, levantam a questão sobre a prioridade dada a obras e serviços essenciais.
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Alexandra Cardoso, tudo o que quero é ser feliz a cantar o Fado
Alexandra Cardoso, tudo o que quero é ser feliz a cantar o Fado
"Alexandra Cardoso" cresceu no Bairro do Outeiro, na Cidade do Porto, na Freguesia de Paranhos. É assistente Técnica de Arquivo do Tribunal Judicial de Gondomar. Aos cinco anos nasceu o seu maior amor até hoje, a irmã "Patrícia", que veio ao mundo a "1 de Janeiro de 1982", tornando-se a melhor prenda de anos que podia receber. O seu bairro, como tantos outros, enfrentava os problemas sociais normais, e os pais sentiram sempre a necessidade de ocupar os tempos livres dos filhos.
Aos dez anos, integrou a equipa de Futebol Feminino do Grupo Desportivo Recreativo de Paranhos. Foi também nesse ano que nasceu o "Grupo Arte e Juventude", e Alexandra subiu pela primeira vez ao palco em "Dezembro de 1987". Foi amor à primeira vista: em palco, sentia-se plena e feliz.
Aos catorze anos, no aniversário da tia, o seu pai pediu à mãe para cantar o fado "Confesso". A mãe não teve coragem e encarregou Alexandra. Terrível, pois ela não gostava de fado e só sabia metade da canção, aprendida ouvindo a mãe em casa. Mesmo assim, cantou metade do fado e foi um sucesso. O Sr. Tony Gomes, que estava na viola, incentivou-a a aprender mais fados e a frequentar o "fado vadio". Seguiu o conselho, ouviu "Amália Rodrigues" nos discos dos avós e apaixonou-se pela música, sentindo, finalmente, que queria cantar fado para sempre.
Acompanhada pelo pai, começou a frequentar as casas de "fado vadio", absorvendo tudo o que podia. Aos quinze anos participou na sua primeira "Grande Noite de Fado" no Porto e conquistou o terceiro lugar. Era uma adolescente feliz a cantar fado, recebendo apenas um "Sumol de Ananás" e uma "sande mista" pelo seu talento, mas isso não lhe tirava a alegria.
Em 1995, entrou para a "Tuna Feminina da Universidade Fernando Pessoa", tornando-se solista e vivendo anos inesquecíveis, fazendo amizades para a vida. Em 1998, após cinco tentativas, venceu a "Grande Noite de Fado do Porto" no "Coliseu do Porto", concretizando um sonho. Mas rapidamente a realidade mostrou-se dura: entrevistas nas rádios, mais espetáculos, mas o pagamento continuava escasso. Confrontou a organização e ouviram-lhe que, para alcançar patamares maiores, teria de começar assim, mas nada aconteceu. O sonho de gravar um CD parecia distante, enquanto era convidada a cantar de graça.
O pai queria ajudá-la, mas era financeiramente impossível, pois a família vivia com o essencial. A mãe, sempre sua maior fã, dizia-lhe para não desistir e lutar. Alexandra lutou, mas em 2015 perdeu a mãe, a sua força e inspiração. Prometeram ir juntas ao "The Voice", mas a mãe não estava consigo quando participou nas provas cegas em 2016. A dor e a perda da força fizeram-na desistir do sonho de gravar um CD de fado.
Manteve-se ativa em palco com a "Tuna Musical de Santa Marinha" e no "Teatro de Revista", preservando a felicidade de cantar. Em 2022, uma amiga convidou-a para organizar uma noite de fado num restaurante, e este gesto levou à gravação do seu CD "O Meu Grito", realizando finalmente o sonho de uma família do Bairro do Outeiro. Participou na "Praça da Alegria" em Maio do ano passado, uma experiência linda, mas Alexandra sabe que nem tudo são rosas: a falsidade e a maldade rondam, e embora sofra, prefere não reagir na mesma moeda, apenas deixar ir.
Hoje, "Alexandra Cardoso" afirma que tudo o que deseja é ser feliz a cantar o fado.
("Texto baseado no depoimento de Alexandra Cardoso, adaptado por Quelhas")
Passerelle Bülach: Arbeiten tagsüber, aber auch nachts und an Wochenenden
Passerelle Bülach: Arbeiten tagsüber, aber auch nachts und an Wochenenden:
Die Bauarbeiten an der Passerelle in Bülach schreiten zügig voran, bringen jedoch Tage und Nächte voller Arbeit sowie laute Wochenenden mit sich, die die Geduld der Anwohner auf die Probe stellen werden. Die Informationen wurden der Revista Repórter X auf Grundlage der Mitteilungen der Stadt Bülach übermittelt. Das Projekt zielt darauf ab, die bestehenden Gleise zu verstärken und die Bereiche für Treppen und Aufzüge vorzubereiten, während die alten Perrons abgerissen werden.
Aus Sicherheitsgründen finden die Arbeiten auch in den Nachtstunden statt, jeweils ab 20 Uhr, sowie an mehreren Wochenenden bis Ende September. Zwischen dem 17. und 31. August und während des September werden die Nacht- und Wochenendarbeiten in vollem Gange sein, wobei der Lärm unvermeidlich sein wird.
Die Stadt Bülach erkennt die unangenehmen Folgen für die Anwohner an und versichert, dass alle Anstrengungen unternommen werden, um den Lärm zu begrenzen, auch wenn kleine Änderungen im Baukalender möglich sind.
Weitere Informationen über das Projekt sind unter www.buelach.ch/passerelle verfügbar.
Quelle: Stadt Bülach, übermittelt an die Revista Repórter X.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial








