Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Meta e Facebook usam a sensura, cortando a verdade

Meta e Facebook usam a sensura, cortando a verdade:


Estes palhaços da META e do FACEBOOK não me deixam colocar esta verdade directamente do site, sobre a Autoridade Tributária

Da página oficial da Revista Repórter X partilhei, em dez páginas distintas, a denúncia sobre a Autoridade Tributária portuguesa. Em poucos minutos todas as publicações foram apagadas pela META e pelo FACEBOOK.

O que estava em causa é simples: cidadãos recebem mensagens automáticas no e-mail da Autoridade Tributária a dizer que o pedido está “resolvido”, mas ao entrar no portal só encontram respostas vagas, inconclusivas, que nada resolvem e cortam qualquer possibilidade de diálogo directo.

Denunciar isto não é ofensa, é um direito e um dever. Ainda assim, META e FACEBOOK decidiram apagar a verdade, censurando uma denúncia legítima e de interesse público.

A Revista Repórter X reafirma: podem apagar publicações, mas não apagam a verdade.

João Carlos Veloso Gonçalves
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 17 de agosto de 2025

Portugal, Autoridade Tributária — Resposta automática e desrespeito repetido

Portugal, Autoridade Tributária — Resposta automática e desrespeito repetido

Chegou à Revista Repórter X uma nova denúncia de um cidadão emigrante que, tal como tantos outros, se sente vítima da falta de profissionalismo da Autoridade Tributária.

O caso é simples, mas revelador: recebe-se uma mensagem electrónica dizendo que o pedido foi “resolvido” e que a resposta está disponível no portal. Contudo, ao consultar o site, encontra-se apenas uma resposta vaga ou inconclusiva, obrigando o contribuinte a novos contactos, sempre remetido para o mesmo canal sem fim.

Pior: as mensagens automáticas não aceitam resposta, cortando qualquer possibilidade de diálogo directo.

O cidadão decidiu tornar pública a carta que dirigiu à Autoridade Tributária, e que a seguir se transcreve na íntegra.


Exmos. Senhores, Autoridade Tributária e Aduaneira

Acuso receção da vossa mensagem automática, mais uma, onde me informam que o pedido registado no serviço e-balcão “já se encontra resolvido” e que a resposta está disponível no vosso portal.

Permitam-me denunciar, uma vez mais, o carácter enganoso e absurdo deste procedimento. Enviam mensagens automáticas para o meu e-mail, sem possibilidade de resposta, remetendo-me para o vosso portal, onde alegadamente se encontra uma resposta formal e definitiva — o que, na maioria das vezes, é falso.

As vossas respostas são vagas, pouco claras, inconclusivas e deixam os cidadãos num ciclo sem fim de consultas, onde ninguém assume responsabilidades nem oferece soluções.

Mais grave ainda é a vossa política de contacto: enviam mensagens para o meu correio electrónico, mas recusam qualquer resposta directa, remetendo-me sempre para o vosso site, como se isso fosse resolver o problema.

Lamento, mas isto não é serviço público digno nem tratamento respeitoso para com quem paga impostos.

Exijo clareza, respostas formais e contacto eficaz, sem subterfúgios nem mensagens automáticas sem valor jurídico.


Nota da Redacção: A Revista Repórter X acompanha este caso e outros semelhantes, exigindo que a Autoridade Tributária portuguesa deixe de tratar os cidadãos como números e respeite o direito à resposta clara e eficaz.

Com os melhores cumprimentos,

João Carlos Veloso Gonçalves


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

AUTÁRQUICAS 25: MÁSCARA DOS FINGIDOS

AUTÁRQUICAS 25: MÁSCARA DOS FINGIDOS

por autor: Quelhas


Na minha terra não vejo um candidato forte, pelo menos quero a mudança para não ser mais do mesmo. "Chega!" Chega de mais do mesmo! E quando falo da minha terra, falo também de todas as terras de Portugal que em breve irão escolher os seus representantes nas autárquicas. Na Póvoa de Lanhoso, como em tantos concelhos, o dilema é o mesmo: continuar a repetir rostos e vícios já gastos, ou ter a coragem de abrir caminho a uma nova esperança.

Num tempo em que os discursos se tornaram ocos e os cargos públicos um trampolim para vaidades pessoais, eu como povoense assino este grito de alma contra a hipocrisia dos que fingem servir o povo. Uma denúncia clara, sem véus nem alianças, escrita com a coragem de quem não teme dizer a verdade. Publicamos este texto por respeito ao povo que trabalha, vota e é traído.

Os políticos vendem-se ao diabo. Cada cabeça sua sentença, é certo, mas neste mundo moderno parece que há uma só sentença: o proveito próprio. Vemos homens e mulheres que não se movem por ideais, mas por dividendos. Encostam-se onde cheira que há imposto, taxa, rendimento fácil. Tanto nas empresas como na política local, em tudo que os cerca, a bússola aponta sempre para o lucro pessoal, nunca para o bem comum.

A política tornou-se escada para ambições mesquinhas, não tribuna de serviço público. São pessoas interesseiras, cuja vocação é sugar do erário, fingindo servir. Apropriam-se de cargos pagos com o suor do povo, não para erguer a pátria ou a freguesia, mas para alimentar o próprio banquete. E quando largam o poder, depois de o exercerem sem honra, não merecem sequer a memória da autoridade que lhes foi conferida.

Perderam o sentido de missão. Já não há vergonha, nem nobreza. Apenas cálculo, tráfico de influências, alianças por conveniência. E o povo, desiludido, aprende a desconfiar de tudo e de todos. Mas a esperança não morre. O futuro há-de exigir contas. E há-de erguer-se uma geração que sirva, e não se sirva.

Há pessoas e pessoas que vieram da pobreza, dos tempos da censura e da repressão, dos dias da PIDE, onde até o pensamento era vigiado. Hoje vivemos em liberdade, e que liberdade! Uma liberdade moderna, ruidosa, cheia de opinião e rede social. Mas o que fizemos com ela? Usamo-la como bandeira, mas poucos a honram.

Muitos que outrora eram oprimidos, logo que se viram livres, trataram de oprimir. Da PIDE, passaram para o CDS, e dali saltaram para onde houvesse rendimento, visibilidade, um lugar ao sol. Quando não encontraram “taxa” de proveito, mudaram de trincheira. Uns para o PS, outros para o PSD, outros ainda para o Chega ou para o PCP, conforme o vento, conforme o palanque, conforme a ocasião.

São troca-tintas. Sem escrúpulos, sem raízes, sem convicções. Cambiam de cor como o camaleão muda de pele. Vão onde cheira a tacho, onde podem colher sem semear. E o fazem sempre à custa do povo, do contribuinte que paga, que trabalha, que aguenta. São profissionais da sobrevivência política, transformando o serviço público em palco de vaidades e armazém de interesses.

O mesmo se diga dos que nasceram no seio comunista e hoje vestem o fato do liberal, ou do social-democrata, ou do populista. Vice-versa, e vice-versa, e vice-versa. Já não são ideias que os movem, é a conveniência. E quando um povo é conduzido por quem não crê em nada senão em si próprio, esse povo está em perigo. Mas o tempo há-de separá-los. Porque a verdade, ainda que demore, acaba sempre por chegar.

Todos aqueles que não eram nada e que cresceram, porque tiveram a habilidade de crescer, e disso ninguém lhes pode tirar o mérito, cresceram à boleia de um sistema que lhes abriu portas. Foram-lhes dadas oportunidades. E toda a gente, sim, merece uma oportunidade. Mas o que se faz com ela é que define o carácter.

Houve os que, com essa chance, arregaçaram as mangas, suaram, construíram, deram algo de si ao país e à terra. Mas houve também os outros. Os que usaram essa porta como entrada para a ambição pessoal. Trabalharam, sim, mas apenas para o seu bolso esquerdo. E ainda por cima vestem-se de arrogância. Não falam com o povo. Não têm diálogo. São eleitos pelo voto dos humildes, mas mal alcançam o cargo, esquecem-se do cheiro da terra.

Não respondem a perguntas, não atendem e-mails, não devolvem chamadas. Passam nas ruas como se fossem feitos de outra matéria, nariz empinado, olhar distante. E no entanto, quando chega a hora da conveniência, dos comícios, das televisões, dos aplausos comprados, aí estão eles, aos beijos e aos abraços, a prometer mundos e fundos com um sorriso colado à cara. Falsos. Iguais ou idênticos ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mestre do teatro cordial, da palavra leve, da presença vazia.

Diante disto, só me ocorre uma frase antiga, crua, mas honesta: "vai tomar no culo", porque, ao acreditar em tantos deles, fui ingénuo. Mas não mais. Que venha o tempo da clareza, que caia a máscara dos fingidos, e que o povo acorde da ilusão. Porque já "Chega" de sermos servos de quem só se quer servir.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Viver na Póvoa, terra de promessas adiadas:

🌾 Viver na Póvoa, terra de promessas adiadas:


Falam de progresso, de futuro, de grandes obras, mas as ruas continuam esburacadas, a água não chega a todos os lares e muitos jovens partem porque aqui não encontram nada.

Temos três candidatos, três discursos, três estilos, mas a verdade é uma só: o povo continua à espera da promessa.

O actual presidente, Frederico Castro, encheu o mandato de festas e retratos, mas deixou por fazer a via circular que tanto apregoa. No português bem dito, não é mentiroso, porque quando promete, é promessa. Só que promessa, quando nunca sai do papel, é a velha banha da cobra. Palavras meigas ou palavras vãs, para nós é igual, é igual ao litro. Não valem nada.

A candidata da direita, Fátima Alves, fala em mudança e em resolver problemas reais, mas não conhece a Póvoa de Lanhoso em profundidade, nem tem uma equipa madura para enfrentar a dureza da realidade. Quer governar uma terra que não sente por dentro. Dizer que vai fazer melhor soa bonito, mas sem conhecer o terreno e sem gente preparada, tudo não passa de discurso vazio.

Já Diego Gonçalves não sabe aceitar críticas e, por ter vivido na Póvoa, sente-se da Póvoa, mas da Póvoa pouco sabe e foi mesmo viver para Braga. Surge como novidade, mas não mostra preparação nem clareza, e se não aceita ouvir o povo, como poderá governar para ele? Fica-se pelo fogo-de-artifício, sem chama verdadeira.

E assim, o povo da Póvoa fica entre caras e partidos, mas sem respostas para os problemas que lhe pesam todos os dias:

💧 Água canalizada que não chega a todos.
🚜 Estradas que se desfazem ao passar de um camião.
🚽 Saneamento que é promessa desde sempre.
💸 IMI e água ao preço da morte.
🎒 Filhos que partem porque a terra não lhes dá futuro.

Eu digo sem rodeios: se a Maria da Fonte e Dona Teresa cá estivessem, diziam como eu, venha o diabo escolha.

Mas uma coisa é certa: PS e PSD já nos enganaram até ao osso. É sempre a mesma cantiga. Cada um mete lá os seus amigos, a família inteira a mamar, discriminam todos os outros fora das autárquicas e, quando chega a campanha, andam a lamber o cu a todos e a bufar balõezinhos como se fossem santos. É mais do mesmo.

Se não há mais candidatos, ao menos que venha o Chega, porque pior do que a dupla que se revezou décadas inteiras já não pode ser.

O que precisávamos era de um rosto da terra, bem conhecido de todos, alguém que já tivesse mostrado obra feita e amor verdadeiro à Póvoa. Não desses que nunca fizeram nada e aparecem agora com promessas ocas, julgando que podem valer a terra da Maria da Fonte.

Enquanto não houver seriedade e coragem política, trocar de rosto será apenas mudar o retrato na parede e o cartaz nas ruas. O problema continuará no mesmo sítio: na vida dura de quem cá fica.

Esperamos que o vencedor nos mostre que eu estarei errado daqui para a frente, porque, até agora, os que lá estiveram pouco mais fizeram que festas e festinhas para angariar votos.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 16 de agosto de 2025

Ausgleichskasse Zürich e SVA Zürich sob escrutínio por contribuições em falta

Ausgleichskasse Zürich e SVA Zürich sob escrutínio por contribuições em falta



A Ausgleichskasse Zürich e a SVA Zürich são chamadas a intervir face à ausência de contribuições para o regime de pensões profissionais (BVG) em duas empresas de longa atuação: SHS Hotels Service e Anzler Cleaning and Service Company.

De acordo com informações fornecidas pela Stiftung Auffangeinrichtung BVG, ambas as empresas não descontaram nem declararam as contribuições devidas. Como consequência, anos inteiros de trabalho não foram contabilizados para a pensão das pessoas afetadas, penalizando directamente o cidadão que cumpre o seu dever laboral e vê os seus direitos à reforma comprometidos.

A situação levanta sérias questões sobre o controlo e a aplicação da lei na Suíça. Onde está a supervisão quando o trabalhador desconta corretamente e as empresas falham? Como se garante que os anos de trabalho sejam reconhecidos para a reforma se os descontos não são realizados?

A Ausgleichskasse Zürich é instada a verificar a situação das empresas mencionadas, regularizando as contribuições em falta e notificando a fundação de pensões responsável, assegurando que os períodos de trabalho sejam correctamente registados e que as empresas sejam responsabilizadas pelas omissões.

Este caso evidencia a necessidade urgente de transparência, de fiscalização rigorosa e de ética profissional, para que os trabalhadores não sejam penalizados por negligência alheia e os seus direitos sejam plenamente respeitados.

Prof. Ângela Tinoco
Directora, Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Segurança Social; quando o cidadão tem de lutar pelo que já é seu

Segurança Social; quando o cidadão tem de lutar pelo que já é seu


Júlia Martins, viu-se forçada a intervir em nome de uma cidadã portuguesa, emigrante na Suíça, cuja situação junto da Segurança Social e do Centro Nacional de Pensões parece um enredo digno de tragédia burocrática.

Foram enviadas três cartas formais. A primeira, dirigida ao Centro Nacional de Pensões em Lisboa, exigia a alteração do pagamento da pensão para uma conta bancária em Portugal, pedindo ainda explicações sobre valores enviados por cheques do Citibank Zürich, cheques esses que não puderam sequer ser levantados. Uma situação absurda, tendo em conta que estamos a falar de direitos adquiridos e de um valor essencial para a sobrevivência da pensionista.

A segunda carta foi endereçada ao Novo Banco da Póvoa de Lanhoso, solicitando uma simples declaração comprovativa de conta bancária da cidadã portuguesa. Um pedido banal, mas que, no contexto português, arrisca transformar-se num calvário de espera ou de desculpas formais.

A terceira carta seguiu para a Segurança Social da Póvoa de Lanhoso, pedindo a localização, através de microfilmagem, de alguns dos anos de descontos que misteriosamente desapareceram do sistema. Descontos esses feitos em diversas entidades, confirmados por testemunhas, patrões e contabilistas, que tem que somar na totalidade ao longo de 23 anos.

O direito à pensão plena está em causa. Mas o que deveria ser um simples apuramento de dados tornou-se um tormento. Além de uma pensão atribuída miserável, fazem cálculos ao valor da pensão de 17 anos na Suíça e desta feita não dá direito a um subsídio extra de sobrevivência, nem de um lado e nem de outro. A máfia das Seguranças Sociais devido aos acordos bilaterais entre países…  

Júlia ligou três vezes para o Centro Nacional de Pensões. Na primeira chamada, foi mal recebida por uma funcionária insolente de mal com a sua vida e quis descarregar na pessoa errada, mais preocupada em repreender do que em ouvir. A funcionária parecia desconhecer o dever básico de quem atende o público: ajudar. Nas duas chamadas seguintes, encontrou finalmente vozes amáveis e respeitadoras, prova de que a má vontade não é do sistema, mas de quem se senta atrás do telefone sem vocação para servir.

O pior? A constante remessa de responsabilidades entre Lisboa e os serviços locais, que não resolvem nada e ainda fecham portas a quem vive longe, como se o cidadão fosse um estorvo.

Este caso é apenas um entre tantos. Mas revela como em Portugal o cidadão precisa lutar, carta a carta, chamada a chamada, para fazer valer direitos que lhe pertencem por justiça e por lei.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

De França chegou à redação da Revista Repórter X uma reclamação que denuncia a desorganização e as contradições da Autoridade Tributária portuguesa

De França chegou à redação da Revista Repórter X uma reclamação que denuncia a desorganização e as contradições da Autoridade Tributária portuguesa

Um cidadão, avô de duas jovens contribuintes, relata ter efetuado, dentro do prazo legal, o pagamento das notas de cobrança emitidas em nome das netas. O pagamento, realizado em maio, foi feito de boa-fé e através da sua própria conta bancária, utilizando o número de contribuinte de uma delas, com o objetivo de liquidar o valor total em dívida pelas duas.

Porém, segundo a denúncia, a Autoridade Tributária recusou inicialmente essa forma de pagamento, obrigando o avô a efetuar um segundo pagamento em separado para a outra neta, a pedido expresso dos serviços fiscais. Agora, numa surpreendente mudança de posição, a mesma Autoridade Tributária reconhece o pagamento conjunto e anuncia a devolução do valor pago a mais.

O que mais indignação provoca, afirma o avô, é a referência feita pela Autoridade Tributária à existência de um “processo executivo” contra uma das netas, quando, conforme sempre foi informado e reclamado, o pagamento fora realizado dentro do prazo e em conhecimento dos serviços competentes.

Acresce ainda a crítica à prática habitual da Autoridade Tributária de enviar respostas automáticas, afirmando que o “pedido se encontra resolvido”, quando nem o reembolso foi efetuado, nem a situação se encontra verdadeiramente esclarecida.

O cidadão exige:
— A extinção formal e definitiva do processo executivo, sem qualquer menção a incumprimento;
— A devolução imediata do valor pago indevidamente;
— A correção e retificação dos registos fiscais correspondentes;
— E, sobretudo, um tratamento digno, responsável e profissional, em vez de respostas vagas e formulações confusas que só servem para desorientar o cidadão contribuinte.

A Revista Repórter X continuará a acompanhar este caso, vindo de França, que é bem o retrato das dificuldades que tantos cidadãos enfrentam no seu relacionamento com a Administração Fiscal portuguesa.

autor: quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Póvoa de Lanhoso: a escolha entre continuidade e mudança nas próximas autárquicas

Póvoa de Lanhoso: a escolha entre continuidade e mudança nas próximas autárquicas:


Nos últimos quatro anos, a vida política da Póvoa de Lanhoso foi marcada por um modelo de governação centrado em eventos, comemorações e iniciativas festivas, que, embora possam ter um papel social, levantam a questão sobre a prioridade dada a obras e serviços essenciais.

O actual presidente, Frederico, destacou-se como promotor de convívios, festas e actividades públicas. No entanto, áreas estruturais como creches, lares, ensino superior, redes de abastecimento de água e saneamento básico continuam sem resposta. Promessas feitas desde 2021, como a expansão do saneamento em várias freguesias, permanecem por concretizar.

As intervenções no espaço público têm sido pontuais, como a remodelação de uma fonte ou a instalação de jardins em rotundas, contrastando com a ausência de investimentos de maior envergadura nas infra-estruturas locais. Acresce a contratação significativa de pessoal a recibos verdes para a Câmara Municipal, prática que levanta dúvidas sobre critérios e sustentabilidade, assim como um número elevado de assessores que reforça a imagem de uma máquina política pesada.

Do ponto de vista urbanístico, subsistem preocupações quanto a alegadas negociações pouco transparentes relacionadas com terrenos, bem como ao arrastamento de obras públicas prometidas, incluindo o anunciado complexo desportivo. A gestão política tem sido caracterizada por uma forte componente mediática e relacional, mas com fraca concretização material no campo das necessidades básicas da população.

A oposição, agora com a candidatura de Fátima Alves, apresenta um discurso que apela à “verdade” e à mudança, embora ainda não tenha detalhado um plano de acção concreto para o concelho. A disputa eleitoral coloca assim o eleitorado perante uma escolha: manter a actual gestão, apostada na proximidade social através de eventos e iniciativas culturais, ou optar por uma nova liderança que se comprometa com uma estratégia mais orientada para as infra-estruturas e serviços essenciais.

Quanto a outras forças políticas, e falando politicamente, surge mais uma vez uma equipa vinda de Braga, quando o povo local não se entendeu. A terra da Maria da Fonte poderá perder por isso. Um candidato da Póvoa faria toda a diferença. Um não avançou por medo de perder o tacho que guarda noutro partido. Outro nunca foi verdadeiramente aceite na Póvoa para alcançar o tacho. Ainda outro, expulso de um partido, continua a sonhar com o tacho. Outro foi excluído noutro partido, onde nada fez nem deixou fazer, e assim não consegue tacho. Alguns, indecisos, diziam querer preparar as pessoas para vencer a Câmara. Não criaram um novo partido, nem formaram uma equipa do Chega, mesmo quando o partido abriu as portas aos da Póvoa. Assim, foi preciso que, mais uma vez, viessem de Braga, porque os da terra não souberam, ou não quiseram, agarrar a oportunidade.

Em Outubro, os munícipes decidirão se o rumo dos últimos quatro anos deve continuar ou se é tempo de alterar prioridades, focando a política local nas carências reais do concelho e não apenas na calendarização festiva.

autor: Quelhas 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Alexandra Cardoso, tudo o que quero é ser feliz a cantar o Fado


Alexandra Cardoso, tudo o que quero é ser feliz a cantar o Fado


"Alexandra Cardoso" cresceu no Bairro do Outeiro, na Cidade do Porto, na Freguesia de Paranhos. É assistente Técnica de Arquivo do Tribunal Judicial de Gondomar. Aos cinco anos nasceu o seu maior amor até hoje, a irmã "Patrícia", que veio ao mundo a "1 de Janeiro de 1982", tornando-se a melhor prenda de anos que podia receber. O seu bairro, como tantos outros, enfrentava os problemas sociais normais, e os pais sentiram sempre a necessidade de ocupar os tempos livres dos filhos.

Aos dez anos, integrou a equipa de Futebol Feminino do Grupo Desportivo Recreativo de Paranhos. Foi também nesse ano que nasceu o "Grupo Arte e Juventude", e Alexandra subiu pela primeira vez ao palco em "Dezembro de 1987". Foi amor à primeira vista: em palco, sentia-se plena e feliz.

Aos catorze anos, no aniversário da tia, o seu pai pediu à mãe para cantar o fado "Confesso". A mãe não teve coragem e encarregou Alexandra. Terrível, pois ela não gostava de fado e só sabia metade da canção, aprendida ouvindo a mãe em casa. Mesmo assim, cantou metade do fado e foi um sucesso. O Sr. Tony Gomes, que estava na viola, incentivou-a a aprender mais fados e a frequentar o "fado vadio". Seguiu o conselho, ouviu "Amália Rodrigues" nos discos dos avós e apaixonou-se pela música, sentindo, finalmente, que queria cantar fado para sempre.

Acompanhada pelo pai, começou a frequentar as casas de "fado vadio", absorvendo tudo o que podia. Aos quinze anos participou na sua primeira "Grande Noite de Fado" no Porto e conquistou o terceiro lugar. Era uma adolescente feliz a cantar fado, recebendo apenas um "Sumol de Ananás" e uma "sande mista" pelo seu talento, mas isso não lhe tirava a alegria.

Em 1995, entrou para a "Tuna Feminina da Universidade Fernando Pessoa", tornando-se solista e vivendo anos inesquecíveis, fazendo amizades para a vida. Em 1998, após cinco tentativas, venceu a "Grande Noite de Fado do Porto" no "Coliseu do Porto", concretizando um sonho. Mas rapidamente a realidade mostrou-se dura: entrevistas nas rádios, mais espetáculos, mas o pagamento continuava escasso. Confrontou a organização e ouviram-lhe que, para alcançar patamares maiores, teria de começar assim, mas nada aconteceu. O sonho de gravar um CD parecia distante, enquanto era convidada a cantar de graça.

O pai queria ajudá-la, mas era financeiramente impossível, pois a família vivia com o essencial. A mãe, sempre sua maior fã, dizia-lhe para não desistir e lutar. Alexandra lutou, mas em 2015 perdeu a mãe, a sua força e inspiração. Prometeram ir juntas ao "The Voice", mas a mãe não estava consigo quando participou nas provas cegas em 2016. A dor e a perda da força fizeram-na desistir do sonho de gravar um CD de fado.

Manteve-se ativa em palco com a "Tuna Musical de Santa Marinha" e no "Teatro de Revista", preservando a felicidade de cantar. Em 2022, uma amiga convidou-a para organizar uma noite de fado num restaurante, e este gesto levou à gravação do seu CD "O Meu Grito", realizando finalmente o sonho de uma família do Bairro do Outeiro. Participou na "Praça da Alegria" em Maio do ano passado, uma experiência linda, mas Alexandra sabe que nem tudo são rosas: a falsidade e a maldade rondam, e embora sofra, prefere não reagir na mesma moeda, apenas deixar ir.

Hoje, "Alexandra Cardoso" afirma que tudo o que deseja é ser feliz a cantar o fado.

("Texto baseado no depoimento de Alexandra Cardoso, adaptado por Quelhas")


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Passerelle Bülach: Arbeiten tagsüber, aber auch nachts und an Wochenenden

Passerelle Bülach: Arbeiten tagsüber, aber auch nachts und an Wochenenden:

Foto: Quelhas

Die Bauarbeiten an der Passerelle in Bülach schreiten zügig voran, bringen jedoch Tage und Nächte voller Arbeit sowie laute Wochenenden mit sich, die die Geduld der Anwohner auf die Probe stellen werden. Die Informationen wurden der Revista Repórter X auf Grundlage der Mitteilungen der Stadt Bülach übermittelt. Das Projekt zielt darauf ab, die bestehenden Gleise zu verstärken und die Bereiche für Treppen und Aufzüge vorzubereiten, während die alten Perrons abgerissen werden.

Aus Sicherheitsgründen finden die Arbeiten auch in den Nachtstunden statt, jeweils ab 20 Uhr, sowie an mehreren Wochenenden bis Ende September. Zwischen dem 17. und 31. August und während des September werden die Nacht- und Wochenendarbeiten in vollem Gange sein, wobei der Lärm unvermeidlich sein wird.

Die Stadt Bülach erkennt die unangenehmen Folgen für die Anwohner an und versichert, dass alle Anstrengungen unternommen werden, um den Lärm zu begrenzen, auch wenn kleine Änderungen im Baukalender möglich sind.

Weitere Informationen über das Projekt sind unter www.buelach.ch/passerelle verfügbar.

Quelle: Stadt Bülach, übermittelt an die Revista Repórter X.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial