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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Propostas e reflexões para melhorar o Glasi-Areal – mobilidade, estacionamento e comércio local

Propostas e reflexões para melhorar o Glasi-Areal – mobilidade, estacionamento e comércio local

 


Caros lojistas, visitantes e representantes da Câmara Municipal de Bülach,

Com base no questionário enviado por Dominik Bucheli, do Fussverkehr Schweiz, e nas respostas fornecidas, destacam-se os seguintes pontos e propostas para discussão:

 

1. Estacionamento para clientes e visitantes

  • Necessidade urgente de mais estacionamentos gratuitos e limitados a 1 hora na zona comercial para incentivar o movimento de clientes.
  • Proposta de estacionamentos gratuitos para visitantes, familiares e amigos, junto aos apartamentos com limite de 4 horas durante o dia e uso prolongado durante a noite, mediante cartões de residentes para identificação.
  • Rejeição de parques pagos numa zona de bairro, uma vez que afastam clientes e prejudicam o comércio local.

 

2. Acesso e transporte interno

  • Sugestão para implementar um serviço de autocarro interno na Glasi para facilitar o acesso às lojas e dinamizar o movimento dentro da área.
  • Reconhecimento de que o comboio e o bus servem apenas quem já vive na Glasi, não sendo uma solução prática para atrair clientes externos, fica longe para compras.

 

3. Mobilidade segura e organização de espaços

  • Melhorias na sinalização e acessos para facilitar entregas e transporte de mercadorias.
  • Instalação de barreiras laterais para proteger crianças e ciclistas, especialmente em zonas de circulação de automóveis para evitar a coesão.
  • Mais criação de espaços dedicados ao estacionamento de bicicletas e motocicletas junto aos apartamentos. Mais espaços verdes e bancos de jardim e fontanários de àgua.

 

4. Apoio ao comércio local e dinamização

  • Incentivo à criação de parcerias entre os lojistas para dinamizar o comércio.
  • Propostas para eventos e publicidade entre todos através da Revista Repórter X, promovendo as lojas e atraindo visitantes.

 

Nota importante

Foi também apontada a necessidade de vedar o parque onde as crianças jogam à bola, situado junto a uma creche, para garantir maior segurança, quer para a bola ficar retida no recinto, quer para as crianças não atravessarem a estrada atrás da bola e poderem ser atropeladas.

 

Conclusão

Este documento visa sensibilizar os lojistas, visitantes e a Câmara Municipal para a importância de encontrar soluções eficazes que revitalizem o Glasi-Areal. É essencial ouvir as necessidades locais e implementar medidas concretas para melhorar a mobilidade, o estacionamento e a atratividade comercial desta área. Se nada for feito, as lojas correm o risco de fechar devido à falta de estacionamento, com os poucos lugares disponíveis a preços elevados. Além disso, não é justificável que a polícia continue a multar veículos junto aos supermercados, cafés e lojas, tornando quase impossível estacionar para fazer compras. Sem mudanças, ninguém virá de fora para comprar na Glasi. Para que as lojas prosperem, é necessário que haja transporte público dentro da Glasi, além de mais e melhores lugares de estacionamento.

 

Com os melhores cumprimentos,
Revista Repórter X

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Crítica: O Panteão Nacional – Homenagem ou Esquecimento Cultural?

Crítica: O Panteão Nacional – Homenagem ou Esquecimento Cultural?




A tradição de trasladar figuras públicas para o Panteão Nacional em Lisboa continua a suscitar debate e controvérsia. A questão que muitos colocam é se estas homenagens póstumas são verdadeiros tributos ou meras estratégias de autopromoção governamental.

Entre os nomes eternizados no Panteão estão Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eusébio, Humberto Delgado, Aquilino Ribeiro, João de Deus, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Sidónio Pais, Teófilo Braga, Óscar Carmona e Manuel de Arriaga.

Mas o porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão? Será que têm mais valor ou capacidade do que outros que, em vida, contribuíram de igual forma para a cultura e história do país?

A questão levanta-se também quanto ao impacto cultural e local dessas trasladações. Quando um corpo ou cinzas são removidos do local onde estavam sepultados, as terras de origem perdem a sua ligação histórica e cultural com essas figuras. Locais que antes atraíam visitantes e romeiros veem-se empobrecidos, enquanto Lisboa se torna o centro exclusivo dessas memórias.

Um exemplo citado é o de Eça de Queiroz, cujo nome é hoje símbolo cultural, mas cuja trasladação levanta dúvidas sobre o desejo pessoal do próprio autor ou o impacto sobre a comunidade de onde provinha.

Esta centralização das memórias no Panteão Nacional levanta ainda dúvidas sobre a verdadeira intenção por trás dessas cerimónias. Serão realmente homenagens, ou apenas estratégias políticas para associar governantes a figuras prestigiadas?

Para muitos, o reconhecimento deveria ser dado em vida, quando os artistas, escritores e figuras públicas podem usufruir do apoio e valorização que merecem. Em vez disso, o Estado parece preferir enaltecer estas personalidades apenas após a morte, com cerimónias grandiosas que pouco contribuem para a continuidade do legado deixado.

A crítica vai mais longe, sugerindo que essas homenagens podem mesmo contrariar os desejos das famílias ou dos próprios homenageados. Afinal, será que todos eles gostariam de ter sido levados para o Panteão?

Enquanto autor, escritor, crítico e político, deixo claro que não quero ser levado para o Panteão. Prefiro ser lembrado pelo impacto das minhas palavras e ações enquanto estou vivo, do que ser transformado numa peça simbólica de um espetáculo público após a morte.

E digo mais: não me levem para o Panteão, porque, se me levarem, eu voltarei cá para vos atemorizar a vida, porque eu serei apenas cinza.

Por que razão continuamos a insistir nesta tradição? Será o Panteão um verdadeiro tributo ou apenas uma forma de apagamento cultural das origens e raízes daqueles que lá repousam?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Eu não quero ir para o Panteão porque eu serei apenas cinza

Eu não quero ir para o Panteão porque eu serei apenas cinza


Eu não quero ir para o Panteão. Não me leveias. Que mania que os vivos têm de dar estátuas ou de fazer estátuas aos mortos quando, em vida, não lhes deram o seu devido valor.
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?
Será que aqueles que estão no Panteão merecem mais do que eu quando eu morrer?
Será que merecem mais do que eu ou mais do que outros que também gostariam de ir para lá em vida?
Pensam em ir para lá, e se calhar, alguns que morreram nem gostavam de ter ido.
Essas famílias também são controversas porque, muitas vezes, não querem os seus a ir para lá.
Porquê? Porque quando um cantor, um escritor, ou outro qualquer, vai para o Panteão, como o caso do Eça de Queiroz, por exemplo, torna-se uma autopromoção do governo.
Os representantes do governo fazem dessas trasladações uma forma de autopromoção.
Pegam em figuras famosas ou tornam-nas famosas para ficarem associados a esses nomes.
Mas, no fundo, será que essas pessoas, quando morreram, queriam mesmo ir para o Panteão? Ou será que as famílias foram obrigadas a aceitar essa decisão?
Quando há uma trasladação de um corpo ou de cinzas de um chamado famoso para o Panteão, os romeiros, as pessoas da terra, as de fora, ou até os estrangeiros, deixam de visitar o local onde eles estavam sepultados ou onde tinham uma capela com as suas cinzas.
Esses locais, que culturalmente enriquecem as terras de onde essas figuras são originárias, acabam por perder a sua importância.
E quando são transladados para Lisboa, deixam para trás a história e o valor cultural que mantinham nessas terras, concentrando tudo num único lugar e empobrecendo as tradições e a memória local.
A questão sobre a trasladação de figuras notáveis para o Panteão Nacional levanta um debate profundo sobre reconhecimento e memória. Muitos questionam se a homenagem póstuma em forma de estátua ou sepultura em local de destaque é, de facto, um verdadeiro tributo, especialmente quando, em vida, essas personalidades não receberam o devido reconhecimento, apoio ou valorização.
O desejo de perpetuar a memória de certas figuras no Panteão pode ser interpretado como um esforço coletivo para redimir falhas passadas, preservar a história ou inspirar futuras gerações. Contudo, também pode ser visto como um gesto tardio e simbólico, que pouco acrescenta ao impacto real que essas pessoas tiveram durante a sua existência.
No Panteão Nacional em Lisboa encontram-se sepultados: Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eusébio, Humberto Delgado, Aquilino Ribeiro, João de Deus, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Sidónio Pais, Teófilo Braga, Óscar Carmona e Manuel de Arriaga.
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
Será que têm mais capacidade?
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
Será que têm mais capacidade?
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?
Sou autor, escritor, crítico e político. E digo claramente que não quero ir para o Panteão.
Não quero ser parte de uma tradição que ignora a memória cultural e as raízes locais para alimentar autopromoções governamentais.
Prefiro ser lembrado pelo meu trabalho e pelo impacto que tive em vida, em vez de ser usado como símbolo numa homenagem tardia que nada mais é do que um espetáculo público.
E digo mais, não me levem para o Panteão, porque, se me levarem, eu voltarei cá para vos atesorar a vida, porque eu serei apenas cinza.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Ajuda para repatriação e funeral de Miguel Soares

Ajuda para repatriação e funeral de Miguel Soares


Até agora, foram arrecadados CHF 1.915, mas ainda são necessários, no mínimo, CHF 5.000 até o dia 9 de janeiro de 2025. A campanha já recebeu 28 doações.

Thaís Cruz, brasileira casada há 12 anos com Miguel de Almeida Soares, português, enfrenta um momento de grande dor. Miguel foi diagnosticado com câncer de pâncreas em estágio avançado e faleceu apenas sete meses após o diagnóstico.

Agora, Thaís luta para cumprir o último desejo do marido: 
ser sepultado em Portugal, no túmulo junto dos pais.

A família pede a ajuda de todos para cobrir as despesas de repatriação do corpo e o funeral em Portugal.

A campanha está a ser organizada por Thaís Alessandra Correia da Cruz na plataforma GoFundMe.

Quem desejar contribuir pode fazê-lo diretamente pelo link da campanha ou entrar em contacto para mais informações.

A sua ajuda será fundamental para apoiar Thaís a realizar este último desejo do Miguel. 
Obrigada; Thaís Alessandra Correia da Cruz


Mostre seu apoio a esta arrecadação do GoFundMe: 
para ajuda nas despesas de repatriação e funeral: 

Link para doações:


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Suíça, a 'torneira' da Europa Ocidental, está a deixar as vizinhas França e Itália enervados

Suíça, a 'torneira' da Europa Ocidental, está a deixar as vizinhas França e Itália enervados

Na margem oeste do Lago Genebra, onde se situa uma barragem estreita no poderoso rio Ródano, há uma inscrição que comemora o acordo de 1884 entre três cantões suíços para regular os níveis de água do lago. No entanto, este acordo não inclui a França, apesar de cerca de 40% do lago estar em território francês.

Segundo um administrador da barragem, a França não fazia parte do contrato original e, quando o acordo foi renovado um século depois, Paris ainda não estava interessada. Agora, o Governo francês lamenta profundamente essa decisão.

A discreta aparência da barragem, conhecida como Barragem Seujet, esconde a sua importância estratégica. É vista como a 'torneira' do Lago Genebra, controlando o fluxo do Ródano. Recentemente, França percebeu que não pode controlar essa 'torneira' enquanto enfrenta escassez de água, secas e calor intenso.

 

(A Revista Repórter X discorda, até porque nos últimos 16 anos os Invernos têm sido longos e os Verões curtos, com neve visível nas serras durante todo o ano, incluindo o Verão).

 

As autoridades suíças têm atendido aos pedidos franceses de mais água, mas o administrador é claro: “Não temos obrigação de reagir a estas exigências.” Bruxelas alertou para possíveis conflitos hídricos na Europa devido a estas tensões. No Verão passado, Paris conseguiu convencer Berna e os cantões a iniciar conversações sobre a gestão conjunta da água vital do Lago Genebra.

Segundo um presidente cantonal de Genebra, os franceses devem confiar que os suíços farão a coisa certa. No entanto, os franceses permanecem cépticos. Uma supervisora de recursos hídricos de Lyon expressou preocupação pela vulnerabilidade de depender dessa água.

 

(A Revista Repórter X não concorda, pois se o gelo derrete no Verão devido ao calor, também volta a acumular-se com a queda de neve, que ocorre frequentemente até mesmo num Verão curto).

 

O problema começa nos Alpes Suíços, onde o Ródano jorra de um glaciar antigo e desce até ao Lago Genebra. Os glaciares suíços, que funcionam como reservatório de água doce da Europa Ocidental, estão a derreter rapidamente. Nos últimos dois anos, perderam 10% do seu volume. Até ao final do século, entre 60 a 80% dos glaciares poderão desaparecer.

Apesar disso, o rio Ródano continuará a existir, alimentado pela neve e chuva dos Alpes. No entanto, a queda de neve está a diminuir e a precipitação é menos fiável do que o gelo glacial.

 

(A Revista Repórter X salienta que as catástrofes naturais, como secas e inundações, são frequentes em todo o mundo, e muitas vezes os alarmismos são infundados).

 

A procura por água do Ródano é intensa. O rio abastece milhões de pessoas, transporta mercadorias, arrefece reatores nucleares, produz energia hidroelétrica e sustenta a agricultura. No entanto, o fluxo de verão do rio tem diminuído nos últimos 60 anos e pode cair mais 20% até 2055.

França, preocupada com as secas severas e a necessidade de arrefecer reatores nucleares, quer ter influência sobre a gestão do Ródano. A central nuclear de Bugey, que depende do Ródano, está a impulsionar o interesse francês no rio, especialmente com planos para expandir a central.

Em Genebra, um presidente cantonal sente uma responsabilidade para com os franceses a jusante, mas não quer comprometer-se com volumes fixos de água devido à incerteza das reservas hídricas. Enquanto isso, a supervisora de recursos hídricos de Lyon expressa preocupação com a qualidade da água, que tem aquecido devido às alterações climáticas e à atividade das centrais nucleares.

A situação é preocupante para França, que enfrenta a escassez de água e secas severas. As tensões já existem e Paris quer ter uma palavra a dizer no futuro do Ródano.

Composição: Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A SUVA e a SVA ignoram direitos e deixam emigrantes sem sustento

A SUVA e a SVA ignoram direitos e deixam emigrantes sem sustento

 


Muitos emigrantes portugueses, residentes na Suíça, enfrentam situações desesperantes após a drástica redução das suas pensões de invalidez por parte da SUVA e da SVA. A SUVA, enquanto seguradora, e a SVA, responsável pela invalidez, têm sido acusadas de falharem no cumprimento das suas obrigações, deixando emigrantes sem os valores retroativos devidos e com montantes insuficientes para sobreviver.

 

Trabalhadores que contribuíram durante anos para o sistema previdenciário suíço vêm os seus montantes mensais reduzidos para valores que não permitem sequer cobrir despesas básicas.

 

O parágrafo a seguir vai fazer uma simulação para entendermos o sistema suíço na saúde: “Existem relatos de emigrantes que deixaram de receber cerca de 3.000,00 CHF mensais da seguradora SUVA há aproximadamente três anos, enquanto suspensos do trabalho por baixa-medica prolongada no qual deu lugar a uma invalidez de mais de 80%, para agora enfrentarem uma redução drástica para apenas 749,00 CHF por mês em 2024, totalizando 8.989,00 CHF anuais a receber por junto. Além disso, há casos onde os valores retroativos referentes aos anos de 2022 e 2023, calculados em cerca de 7.534,00 CHF, continuam por pagar. Na soma dos dois valores dá uma miserável quantia de 16.522,00 CHF.”

 

“A SUVA, como seguradora, e a SVA, enquanto entidade responsável pela invalidez, têm ignorado os pedidos de regularização dos valores pendentes, o que tem agravado a situação financeira e emocional dos afectados. Há fortes suspeitas de que os retroativos de 2022 e 2023, assim como os pagamentos previstos para 2024, representam valores que a SUVA deixou de pagar, contribuindo para a actual crise enfrentada pelos emigrantes.”

 

O impacto destas reduções é devastador. Muitos emigrantes não conseguem cobrir despesas como seguro de saúde, que ronda os 300,00 CHF, e rendas mensais que podem ultrapassar os 2.000,00 CHF. Esta situação tem levado famílias à fome, à pobreza extrema e, em casos mais graves, ao desespero emocional, levando alguns a viver na rua ou a considerar o suicídio como única saída.

 

As famílias afectadas também enfrentam o abandono por parte das autoridades e vivem na incerteza, sem saber se os valores retroativos serão pagos separadamente ou somados aos montantes futuros. Esta indefinição agrava a ansiedade e a indignação face ao tratamento desumano e injusto.

 

Estas situações evidenciam um sistema corrupto e falhado, moldado para prejudicar os emigrantes, apesar dos anos de contribuições e sacrifícios. A SUVA e a SVA estão agora sob forte crítica por parte das comunidades emigrantes, que exigem uma revisão urgente destes casos e o pagamento imediato dos valores devidos para restaurar a dignidade e a justiça.

 

Nota: hoje falamos de contribuintes que recebem uma miséria na invalidez e por outro lado temos feito muitas queixas através da primeira pessoa de que sobretudo acidentados lutam pelos seus direitos e não receberam nada ou recebem da SUVA e esta deixa de pagar e a SVA não dá a invalidez devida, permanente ou fixa!...

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Eu não quero ir para o Panteão porque eu serei apenas cinza

Eu não quero ir para o Panteão porque eu serei apenas cinza



Eu não quero ir para o Panteão. Não me leveias. Que mania que os vivos têm de dar estátuas ou de fazer estátuas aos mortos quando, em vida, não lhes deram o seu devido valor.

O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?

O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?

O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?

O porquê de os vivos inteligentes quererem levar pessoas para o Panteão Nacional?

Será que aqueles que estão no Panteão merecem mais do que eu quando eu morrer?

Será que merecem mais do que eu ou mais do que outros que também gostariam de ir para lá em vida?

Pensam em ir para lá, e se calhar, alguns que morreram nem gostavam de ter ido.

Essas famílias também são controversas porque, muitas vezes, não querem os seus a ir para lá.

Porquê? Porque quando um cantor, um escritor, ou outro qualquer, vai para o Panteão, como o caso do Eça de Queiroz, por exemplo, torna-se uma autopromoção do governo.

Os representantes do governo fazem dessas trasladações uma forma de autopromoção.

Pegam em figuras famosas ou tornam-nas famosas para ficarem associados a esses nomes.

Mas, no fundo, será que essas pessoas, quando morreram, queriam mesmo ir para o Panteão? Ou será que as famílias foram obrigadas a aceitar essa decisão?

Quando há uma trasladação de um corpo ou de cinzas de um chamado famoso para o Panteão, os romeiros, as pessoas da terra, as de fora, ou até os estrangeiros, deixam de visitar o local onde eles estavam sepultados ou onde tinham uma capela com as suas cinzas.

Esses locais, que culturalmente enriquecem as terras de onde essas figuras são originárias, acabam por perder a sua importância.

E quando são transladados para Lisboa, deixam para trás a história e o valor cultural que mantinham nessas terras, concentrando tudo num único lugar e empobrecendo as tradições e a memória local.

A questão sobre a trasladação de figuras notáveis para o Panteão Nacional levanta um debate profundo sobre reconhecimento e memória. Muitos questionam se a homenagem póstuma em forma de estátua ou sepultura em local de destaque é, de facto, um verdadeiro tributo, especialmente quando, em vida, essas personalidades não receberam o devido reconhecimento, apoio ou valorização.

O desejo de perpetuar a memória de certas figuras no Panteão pode ser interpretado como um esforço coletivo para redimir falhas passadas, preservar a história ou inspirar futuras gerações. Contudo, também pode ser visto como um gesto tardio e simbólico, que pouco acrescenta ao impacto real que essas pessoas tiveram durante a sua existência.

No Panteão Nacional em Lisboa encontram-se sepultados: Amália Rodrigues, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eusébio, Humberto Delgado, Aquilino Ribeiro, João de Deus, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Sidónio Pais, Teófilo Braga, Óscar Carmona e Manuel de Arriaga.

O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?

Será que têm mais capacidade?

O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?

Será que têm mais capacidade?

O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?

O porquê de todos estes autores, escritores e personagens públicas terem lugar no Panteão?

Sou autor, escritor, crítico e político. E digo claramente que não quero ir para o Panteão.

Não quero ser parte de uma tradição que ignora a memória cultural e as raízes locais para alimentar autopromoções governamentais.

Prefiro ser lembrado pelo meu trabalho e pelo impacto que tive em vida, em vez de ser usado como símbolo numa homenagem tardia que nada mais é do que um espetáculo público.

E digo mais, não me levem para o Panteão, porque, se me levarem, eu voltarei cá para vos atesorar a vida, porque eu serei apenas cinza.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Notícias da Suíça, um reflexo de ilusão e desinformação

Notícias da Suíça, um reflexo de ilusão e desinformação

A revista Repórter X vê nas notícias vindas da Suíça, mais precisamente através de sites, um reflexo de ilusão, desinformação ou mesmo asneiras que são apresentadas ao público para vender uma imagem distorcida da realidade. Há uma clara tendência para usar o nome da Suíça e dos Alpes para falar de temas como o degelo na Antárctida e dos próprios Alpes, quando, na verdade, o gelo não está a derreter como afirmam. Estas notícias, que envolvem alterações climáticas, servem apenas como um instrumento de manipulação para criar pânico e vender mais notícias.

 

Recentemente, a Suíça noticiou a morte de uma mulher assassinada pelo marido, um caso real que chocou a comunidade. No entanto, este tipo de tragédia raramente ganha destaque quando envolve cidadãos suíços. Por outro lado, quando as notícias são sobre estrangeiros ou emigrantes, há uma tendência clara para explorar o lado negativo da moeda, expondo os problemas dessas comunidades, enquanto omitem tudo o que possa manchar a imagem da Suíça ou dos seus cidadãos.

Relembramos a reunião com os G7, no qual a Suíça se mete onde não deve. A Cimeira da Paz, realizada na Suíça, perto dos Alpes Helvéticos, é um assunto que a todos diz respeito e pôe em causa a segurança do país e quem lá vive, sendo que Israel pode muito bem bombardear a Suíça por ela se meter onde não deve, mas para se mostrar vale tudo. No entanto, a Revista Repórter X criticou a Suíça e outros países europeus por apoiar a Ucrânia com armamentos, argumentando que isso incentiva a guerra. O escritor português radicado na Suíça, Quelhas, afirmou que "Portugal não tem por onde fugir, só se se atirarem ao mar", já a Suíça não tem mar, tem de mergulhar na àgua derretida do desgelo dos Alpes.

 

Além disso, foi também noticiada a utilização de um dispositivo controverso de suicídio assistido, a cápsula Sarco. Embora o suicídio assistido seja legal na Suíça, este novo dispositivo trouxe à tona um dilema jurídico e moral que tem dividido opiniões. Mas, mais uma vez, a forma como a mídia suíça aborda o tema é selectiva, omitindo informações importantes e centrando-se apenas nos aspetos que lhes convém.

 

Eu, Quelhas, escritor e responsável pela revista Repórter X e possível candidato à presidência da República Portuguesa, repudio esta abordagem distorcida da realidade. A Suíça escolhe noticiar apenas aquilo que favorece a sua imagem, ocultando as suas próprias falhas e erros. É inaceitável que a mídia manipule a opinião pública, mostrando apenas o lado negativo dos estrangeiros e escondendo as tragédias que envolvem os seus próprios cidadãos. Quanto à morte assistida desta forma, numa cápsula, não concordo, dá a impressão que são os mentores da cápsula que querem impor ou aludir quem sofre a ter uma morte desumana. Haverá outras formas na medicina estudadas por médicos com mais dignidade, no qual cada caso tem de ser bem pensado, se o utente quer e qual é o grau de sofrimento e o papel da família também é determinante, dês que o paciente esteja consciente.

 

Outro ponto de grande preocupação é o crescente impacto da Inteligência Artificial (IA), como o ChatGPT, na forma como nos relacionamos com a informação e a tecnologia. Somos agora forçados a aderir à IA até para atualizações simples de dispositivos, o que demonstra como estamos a perder o controlo sobre a nossa própria vida. Estas ferramentas estão a ser utilizadas para moldar a sociedade, incutindo um mundo surreal que nos distancia da realidade. É este sistema mafioso que está a mudar o mundo para a as tonteiras, impingindo-nos coisas SUB naturais, inimagináveis e obscuras… ajuda à notícia com muita ficção pelo mundo, como uma boa parte das notícias da Suíça.  

 

A distorção da verdade e a manipulação de notícias estão a tornar-se cada vez mais comuns na Suíça e no mundo. A população, especialmente os emigrantes, merece ser informada de maneira justa e transparente, sem que os fatos sejam encobertos ou alterados conforme os interesses de certos grupos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Ajuda para repatriação e funeral de Miguel Soares

Ajuda para repatriação e funeral de Miguel Soares


Até agora, foram arrecadados CHF 1.915, mas ainda são necessários, no mínimo, CHF 5.000 até o dia 9 de janeiro de 2025. A campanha já recebeu 28 doações.

Thaís Cruz, brasileira casada há 12 anos com Miguel de Almeida Soares, português, enfrenta um momento de grande dor. Miguel foi diagnosticado com câncer de pâncreas em estágio avançado e faleceu apenas sete meses após o diagnóstico.

Agora, Thaís luta para cumprir o último desejo do marido: 
ser sepultado em Portugal, no túmulo junto dos pais.

A família pede a ajuda de todos para cobrir as despesas de repatriação do corpo e o funeral em Portugal.

A campanha está a ser organizada por Thaís Alessandra Correia da Cruz na plataforma GoFundMe.

Quem desejar contribuir pode fazê-lo diretamente pelo link da campanha ou entrar em contacto para mais informações.

A sua ajuda será fundamental para apoiar Thaís a realizar este último desejo do Miguel. 
Obrigada; Thaís Alessandra Correia da Cruz


Mostre seu apoio a esta arrecadação do GoFundMe: 
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Pais portugueses denunciam abusos da Kesb na Suíça e Alemanha: Lizete venceu a Kesb

Pais portugueses denunciam abusos da KESB na Suíça e Alemanha: Luta pela devolução dos filhos

 


A Comissão de Protecção de Crianças e Adultos na Suíça e na Alemanha (KESB) está a ser alvo de graves acusações por parte de pais portugueses que alegam ter perdido os seus filhos de forma injusta. De acordo com os relatos recolhidos pela Revista Repórter X, a intervenção da KESB, frequentemente e maioritariamente baseada em denúncias falsas e infundadas, tem causado sofrimento psicológico e danos irreparáveis nas famílias afectadas. Estes casos ocorreram tanto na Suíça como na Alemanha, e os pais continuam a lutar pela devolução dos seus filhos.

 

No entanto, todas as testemunhas entrevistadas – Lizete, Sónia, Paula, Carla e Daniela – relataram exactamente a mesma experiência. Em um caso na Alemanha e quatro na Suíça, os factos são sempre os mesmos. E estes são apenas os casos mais recentes onde as testemunhas deram a cara; sabemos de muitos outros, mais antigos, já denunciados pela Revista Repórter X. Muitos pais têm medo de expor a situação, temendo nunca mais verem os filhos.

 

A KESB afirma que o seu trabalho visa apoiar pessoas em condições de vida precárias, mas as testemunhas entrevistadas contradizem essa alegação. Todas as mães ouvidas pela Revista Repórter X afirmam que, ao se pronunciarem sobre os abusos sofridos, foram ameaçadas de que, se falassem, nunca mais veriam os seus filhos, o que gerou um medo profundo e a sensação de impotência. Em todos os casos relatados, as crianças foram separadas das suas famílias, com o apoio das autoridades locais.

 

A KESB alega que, após uma denúncia, realiza uma investigação detalhada para garantir que as crianças e adultos em risco recebam o apoio necessário. No entanto, as mães relatam que este processo não foi transparente e que, em muitos casos, não houve uma investigação justa. As crianças foram retiradas das suas famílias sem explicações claras, sem provas suficientes e com pouca ou nenhuma oportunidade de defesa por parte dos pais. A solução mais prática era entregar as crianças aos avós enquanto investigavam!

 

Num caso, uma mãe conseguiu recuperar a custódia do seu filho na Alemanha após uma longa batalha judicial. Ela relatou ter enfrentado repetidas ameaças da KESB e do Ministério Público, especialmente depois de ter falado publicamente sobre o caso em entrevista. Apesar de ter conseguido a devolução do filho, a mãe continua a lutar pela reparação dos danos psicológicos causados pela situação.

 

Todas as mães querem recuperar os filhos para voltar a Portugal, mas pretende uma indemnização por problemas causados, como o psicológico, o stress e o sofrimento mútuo. Foram convidados pela Revista Repórter X e o grupo parlamentar do partido Chega / André Ventura a ir à Assembleia da República Portuguesa para contar o seu caso, que ocorreu na Alemanha e na Suíça.

 

A Revista Repórter X tem desempenhado um papel crucial na denúncia destes abusos, pressionando as autoridades suíças e alemãs, bem como os representantes diplomáticos portugueses, para que tomem as medidas necessárias para resolver a situação. As famílias afectadas continuam a exigir uma resposta das autoridades e a reparação dos danos causados.

 

Além disso, algumas mães afectadas realizaram uma petição individual, que foi entregue ao Governo Português, solicitando intervenção para garantir que os seus direitos sejam respeitados e que o sofrimento psicológico causado pela intervenção da KESB seja reparado. A petição visa pressionar o governo português a tomar medidas para assegurar que essas injustiças não se repitam.

 

Embora tenha ocorrido uma reunião com a Revista Repórter X e o Deputado do Chega e as mães das crianças ainda aguardam uma resposta concreta dos diplomatas portugueses. Os representantes que participaram num evento promovido pela revista na Suíça – incluindo a representarão do Cônsul-Geral de Portugal em Zurique e da Embaixada de Portugal em Berna e duas representantes do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, José Cesário – não deram qualquer resposta nem à revista nem aos pais afectados, mesmo depois de vários esforços para obter uma solução.

A situação foi também abordada numa live com a participação do Cônsul-Geral de Portugal em Zurique e o Deputado do Chega, que se comprometeram a ajudar a resolver a questão. A Revista Repórter X tem estado na linha da frente na divulgação dos casos e no apoio às mães que, com medo das represálias, se têm mostrado receosas de expor as suas histórias.

 

A luta continua para garantir que os direitos das famílias sejam respeitados e que os danos causados pela KESB sejam corrigidos. As mães afectadas esperam que, com a pressão contínua das autoridades e com o apoio da Revista Repórter X, os responsáveis pelas injustiças enfrentem as consequências dos seus actos e que as famílias possam, finalmente, ser reunidas.


Firma; Revista Repórter X,

Descrição da Firma

 

Handelsregister Kanton Zürich:

A revista nasceu em versão online, 01 de Abril de 2012 e foi registada em 2016 no registo comercial de Zurique em versão impressa em papel e online.

Revista Repórter X / Repórter Editora 'Organização Portuguesa na Suíça em Diálogo'

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